“Saga NYMPHOX - Parte 1: Onde tudo começou. Onde ninguém está seguro. Onde ser desejado é uma sentença de morte.”
“ A porta está rachando. O tempo está acabando. E Bruno precisa decidir: pula pela janela do 18º andar… ou enfrenta o que está do outro lado? Bem-vindo ao apocalipse onde as mulheres estão no comando. E elas estão com fome.”
>> Pessoal, deixei algumas notas ao fim da primeira parte, espero que seja uma leitura… agradável e prazerosa, rs. Tentei manter um nível inicial mais intenso e… insano.
Aqui começa o fim do mundo!
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A porra do mundo tinha acabado, mas ninguém desligou as luzes do escritório. As lâmpadas fluorescentes do 18º andar ainda zumbiam, indiferentes, iluminando a carnificina silenciosa de uma civilização que tinha desmoronado em câmera lenta. Do lado de fora da janela suja de respingos secos (sangue? gozo? Bruno não queria saber), São Paulo era um cadáver cinzento ainda de pé—prédios intactos, ruas vazias exceto por carros abandonados formando um engarrafamento eterno, helicópteros militares caídos nos telhados como brinquedos quebrados de um deus entediado.
Bruno estava encolhido no canto da sala de TI, as costas pressionadas contra uma torre de servidores que ainda roncava baixinho, processando dados de transações financeiras para um mercado que não existia mais. Três dias trancado ali dentro. Setenta e duas horas respirando o próprio medo, comendo migalhas de biscoito Globo que tinha encontrado no fundo de uma gaveta esquecida, bebendo água morna do filtro que ainda funcionava por pura inércia mecânica. Ele tinha parado de contar as horas quando o relógio na parede parou, a bateria morta, os ponteiros congelados às 14h23 de uma terça-feira que parecia ter acontecido em outra vida.
O cheiro dentro da sala era opressivo. Suor rançoso acumulado de três dias sem banho, o odor ácido de plástico aquecido dos computadores que nunca desligavam, o hálito azedo de quem tinha escovado os dentes pela última vez na segunda-feira. Mas era infinitamente melhor que o cheiro lá fora. Lá fora cheirava a sexo de uma semana. Sexo velho, sexo fresco, sexo desesperado e compulsivo deixando rastros em cada superfície do escritório.
Cheirava a perfume caro—Chanel Nº 5, Dior J'adore, marcas que mulheres executivas usavam—misturado com fluidos corporais fermentando em mesas de reunião. Cheirava a calcinha encharcada deixada no chão de banheiros. Cheirava a gozo seco em teclados de computador, a suor de folhas de ponto abandonadas, a desespero feminino concentrado e destilado numa fragrância que fazia o estômago dele revirar e, pior ainda, fazia seu pau dar sinais de vida involuntária. O corpo dele não entendia o perigo. O corpo dele só sabia que tinha buceta disponível a três metros de distância.
PHV-9. Vírus de Hiper-libido Pandêmico, Variante 9. Os cientistas da OMS tinham dado esse nome clínico antes de todos os laboratórios fecharem, antes das pesquisadoras começarem a foder os seguranças nos corredores esterilizados dos centros de pesquisa, antes da diretora da CDC ser filmada mamando o vice-presidente dos Estados Unidos ao vivo numa coletiva de imprensa enquanto lágrimas de desespero escorriam pelo rosto dela. "Febre da Buceta" era como a internet tinha batizado, nos últimos dias antes dos servidores começarem a cair um por um, quando ainda dava para rir de memes enquanto o mundo pegava fogo.
Tinha começado seis semanas atrás. Um surto simultâneo em dezessete cidades diferentes ao redor do mundo. Wuhan, Lagos, Berlim, São Paulo, Nova York, Mumbai, Tóquio. Uma coordenação que os epidemiologistas disseram ser impossível—sugerindo arma biológica deliberada antes de suas próprias colegas atacarem eles com unhas e dentes e bocetas famintas. Uma gripe que só infectava mulheres pós-púberes e pré-menopausa. Altamente contagiosa. Transmissão aérea. Taxa de infecção: 87%. Taxa de mortalidade da doença: 0%. Taxa de reversão: 0%.
A progressão era sempre a mesma, documentada em milhares de relatos antes da internet colapsar. Incubação de 24 a 48 horas após exposição. Depois, febre alta—40, 41, às vezes 42 graus Celsius. Delírios violentos. Suores noturnos que encharcavam lençóis inteiros. Convulsões ocasionais. As mulheres berravam durante a febre, pedindo água, pedindo ajuda, mas principalmente pedindo para alguém tocar nelas, *por favor*, só tocar um pouco, só aliviar o formigamento insuportável que estava crescendo entre as pernas como fogo subindo pela medula espinhal. Essa fase durava exatamente sete dias.
E quando a febre baixava, quando elas acordavam no oitavo dia com os olhos claros e a temperatura estabilizada em 37,5 graus (meio grau acima do normal, permanentemente), não eram mais elas. Não completamente. A personalidade original ficava lá dentro, Bruno tinha lido nos fóruns antes da blackout total. Amordaçada. Gritando silenciosamente enquanto assistia seu próprio corpo fazer coisas que nunca faria. Mas o controle? O controle tinha sido devorado por uma fome que transformava tudo mais—comida, água, sono, amor maternal, lealdade conjugal, ambição profissional—em ruído de fundo distante e irrelevante.
Elas precisavam foder. Precisavam de pau. Precisavam de gozo enchendo elas, escorrendo delas, marcando elas por dentro e por fora. E não parava. Nunca parava. Um orgasmo não resolvia nada. Dez não resolviam. Cinquenta só pioravam a fome. Era um buraco negro de necessidade que tinha engolido três bilhões e meio de mulheres no planeta e transformado três bilhões e meio de homens em presas aterrorizadas.
Bruno lembrava do último noticiário que tinha conseguido assistir. BBC World News, seis dias após o Evento Zero global. A âncora—uma mulher britânica de 52 anos, séria, respeitada, vinte anos de carreira impecável—tinha começado a suar no meio da leitura das manchetes. Tinha parado. Olhado diretamente para a câmera com olhos arregalados, aterrorizados. Tinha sussurrado "eu sinto muito" com lágrimas escorrendo, borrando a maquiagem cara. E começado a desabotoar a blusa ao vivo, a voz quebrando enquanto implorava para alguém da produção vir foder ela, *por favor*, ela estava queimando por dentro, conseguia sentir a personalidade dela sendo comida viva, *alguém por favor me ajuda antes que eu—*
Corte para os comerciais. Que nunca voltaram. Foi a última transmissão da BBC que o mundo viu.
Três dias depois, Bruno tinha ouvido no rádio—antes das baterias morrerem—fragmentos de uma transmissão militar de emergência. Voz masculina, coronel ou general, não importava mais. Dizia que as Forças Armadas tinham perdido 43% do efetivo quando todas as soldadas, enfermeiras militares e pilotas desertaram ou atacaram companheiros de farda. Que as "zonas seguras" estabelecidas em estádios de futebol tinham caído em questão de horas quando as infectadas aprenderam a trabalhar em grupo, cercando as defesas, usando inteligência tática que não deveria existir em "criaturas dominadas por instinto". Que a própria presidente da República—
Transmissão cortada no meio da frase. Só estática depois disso.
No escritório da Faria Lima, o Evento Zero local tinha começado doze dias após o surto global. Jéssica da recepção. 28 anos, bonita, sempre simpática, oferecia balas de hortelã para quem passava pelo lobby. Ela tinha faltado uma semana inteira. Quando voltou, naquela segunda-feira amaldiçoada, estava diferente. Usava a mesma roupa—saia social cinza, blusa branca—mas a saia estava mais curta, puxada para cima na cintura. Sem meia-calça. Sem calcinha. Bruno tinha visto quando ela cruzou as pernas na cadeira da recepção, a buceta depilada e brilhando de umidade exposta sem vergonha nenhuma, oferecida para quem quisesse olhar.
Os olhos dela tinham um brilho estranho. Febril. Faminto. Ela sorria o tempo todo, mas era um sorriso errado, esticado demais, mostrando dentes demais. Quando Bruno passou por ela naquela manhã, ela tinha inalado fundo, os olhos fechando em algo que parecia êxtase, e sussurrado "você cheira tão gostoso hoje, Bruno". Ele tinha acelerado o passo, o coração disparando, suor frio escorrendo pela nuca.
Duas horas depois, Jéssica estava fodendo o Paulo do financeiro em cima da mesa da sala de reunião 3, na frente de quinze pessoas paralisadas assistindo. Paulo tinha 40 anos, casado há doze, dois filhos em escola particular. Ele tentava empurrar Jéssica, dizendo que era casado, que não podia fazer isso, que ela estava doente e precisava de ajuda. Ela tinha rasgado a camisa social dele com os dentes—literalmente rasgado com a boca, como um animal—e montado nele com uma força que não deveria existir naquele corpo magro de 53 quilos.
Tinha cavalgado ele ali mesmo, as mãos pressionando os ombros dele contra a mesa envernizada, os quadris subindo e descendo num ritmo frenético e desesperado enquanto Paulo chorava e gemia ao mesmo tempo, o corpo dele respondendo mesmo enquanto a mente gritava. Ela tinha gozado três vezes em quinze minutos. Depois que Paulo gozou dentro dela—gritando, implorando perdão para uma esposa que não estava ali—Jéssica tinha saído dele com um *pop* obsceno, a porra escorrendo pelas coxas, e procurado o próximo pau disponível. O segurança do prédio. Depois o estagiário de 19 anos. Depois o Rodrigo da TI, que Bruno nunca mais viu vivo.
Em uma semana, metade das mulheres do escritório estavam infectadas. A progressão era implacável. Fernanda do RH tinha vindo trabalhar com sintomas na terça, febril e suada, tinha desmaiado na copa na quarta. Na quinta ela estava em casa, o marido cuidando dela. Na sexta, quando a febre baixou, ela tinha acordado e fodido o marido com tanta violência que quebrou três costelas dele. Depois saiu de casa nua e nunca mais voltou. Os filhos de sete e cinco anos ficaram trancados no apartamento, chorando, esperando uma mãe que não existia mais.
Cláudia, a diretora financeira. 45 anos. MBA em Harvard. Três décadas de carreira impecável. Tinha sido infectada em casa, provavelmente pela empregada doméstica. Voltou ao escritório no décimo dia, cambaleando, os olhos vidrados, a roupa amarrotada. Trancou-se na própria sala por seis horas. Os gritos que saíam de lá eram animalescos—gemidos, súplicas, o som de algo sendo socado repetidamente. Quando a porta finalmente se abriu, Cláudia emergiu nua da cintura para baixo, a buceta vermelha e inchada de tanto se masturbar, os dedos sangrando levemente das unhas quebradas. Tinha atacado o primeiro homem que viu—o consultor da McKinsey que estava apresentando um relatório. Fodeu ele no corredor, violenta e rápida, enquanto outros fugiam.
As mulheres que não estavam infectadas ainda fugiram do prédio. As secretárias, as estagiárias jovens que ainda não tinham apresentado sintomas, as executivas que tinham visto o que estava acontecendo e correram antes que a febre pegasse elas também. Mas para onde? A cidade inteira estava caindo. O país inteiro. O mundo inteiro.
Os homens? Alguns fugiram também, trancando-se em casa, em porões, em sítios no interior achando que distância resolveria quando o vírus já estava no ar, em todo lugar, esperando apenas por mais mulheres para infectar. Outros, como Paulo, tinham sido usados até a exaustão—fodidos até a desidratação severa, até a falência renal, até o coração simplesmente parar de bater enquanto elas continuavam cavalgando o cadáver por mais alguns minutos antes de perceberem que não tinha mais ereção para usar.
Bruno tinha se trancado na sala de TI quando viu a Carla voltar. Sua chefe direta. Carla Mendonça, 40 anos, executiva sênior, casada há quinze anos, mãe de dois filhos—Guilherme de 12 e Sofia de 9. Uma mulher que falava de planilhas e projeções trimestrais com a seriedade de um general planejando invasão. Fria. Implacável. Inteligente o suficiente para ser temida e respeitada em partes iguais.
Ela tinha faltado dez dias. Quando voltou, Bruno estava no corredor indo para a copa. Viu ela saindo do elevador. Reconheceu na hora. Os olhos. Aquele brilho. Aquela fome.
Carla ainda usava roupa de trabalho—blazer azul marinho, saia reta, salto alto—mas estava toda errada. A blusa estava desabotoada até o início dos seios. A saia tinha uma rasgo na lateral. O cabelo loiro, sempre preso num coque profissional impecável, estava solto e sujo. E ela cheirava. Porra, como ela cheirava. Sexo e desespero concentrados, perfume Chanel misturado com fluidos corporais, algo acre e doce ao mesmo tempo que fez o pau de Bruno endurecer involuntariamente dentro da calça social.
Os olhos deles se encontraram no corredor. Ela sorriu devagar. Bruno correu.
Trancou-se na sala de TI, empurrou móveis contra a porta, desligou as luzes. Ficou quieto. Esperando. Três dias atrás. E ela estava lá fora desde então. Esperando também. Caçando.
Porque essa era a parte mais aterrorizante que Bruno tinha aprendido: elas não perdiam inteligência. Não completamente. Não eram zumbis burros tropeçando em círculos. Elas mantinham memórias, capacidade de planejamento, uso de ferramentas. Ficavam mais fortes—adrenalina e cortisol constantes, como se estivessem em "modo luta" permanente. Ficavam mais resistentes—precisavam menos comida, menos água, menos sono. A febre que queimava nelas acelerava o metabolismo de forma impossível, queimando gordura e músculo devagar como uma cobra em jejum prolongado, fazendo um corpo humano durar semanas com nutrição mínima.
Mas a inteligência? Permanecia. Distorcida, focada inteiramente na caça e na satisfação sexual, mas funcional. Carla sabia onde Bruno trabalhava. Sabia que ele estava ali dentro. E tinha paciência. Tinha ficado do outro lado da porta por três dias, saindo apenas para buscar água ou masturbar-se furiosa em algum canto antes de voltar, porque ele era a presa *dela*. Ela tinha escolhido. Tinha marcado. E não ia desistir.
Agora, no terceiro dia, Bruno a ouvia do outro lado da porta. Primeiro tinha sido sussurros. Promessas suaves, tentando convencê-lo a abrir. Depois ameaças. Depois súplicas. A Carla antiga lutando por controle tempo suficiente para implorar que ele fugisse, que a deixasse morrer, que salvasse os filhos dela. Mas a Febre sempre retomava controle em minutos, e a voz mudava de volta para aquele ronrom grave e carnal.
"Bruuunooo..." A voz dela agora era puro veneno doce. "Abre essa merda, meu amor. Você deve estar com tanta fome. Tanta sede. Eu posso ajudar. Tem comida no 12º andar. Água. A gente pode ir juntos. Só abre a porta."
Mentira. Ela não queria ajudar. Ela queria sentar na cara dele até ele sufocar, queria ordenhar cada gota de porra que ele tinha até os testículos secarem, queria usar o corpo dele até ele virar um trapo inútil jogado no chão enquanto ela procurava o próximo. Bruno sabia disso. Todos os homens vivos sabiam disso agora.
"Carla, por favor," ele sussurrou de volta, sabendo que era inútil. "Você tem filhos. Guilherme e Sofia. Lembra deles? Eles precisam de você."
Silêncio. Por cinco segundos eternos. Bruno sentiu uma fagulha de esperança idiota. Talvez a mãe ainda estivesse lá dentro. Talvez o amor pelos filhos fosse forte o suficiente para—
Ela riu. Uma gargalhada baixa, molhada, obscena que fez cada pelo do corpo dele se arrepiar.
"Meus filhos?" A voz de Carla arrastava as palavras, saboreando-as como doce azedo. "Ah, Bruno. Meus bebês estão na casa da minha mãe em Santana. E minha mãe—aquela velha evangélica chata que passava o dia inteiro lendo a Bíblia—sabe o que ela tá fazendo agora? Tá fodendo o pastor Josué no altar da igreja. Recebi vídeo antes do WhatsApp cair. Ela tem 68 anos, Bruno. E tava cavalgando aquele pau de 25 anos com uma energia que eu nunca tinha visto. Quer que eu descreva? Quer saber como a buceta murcha da minha mãe engoliaaquel—"
"Para!" Bruno gritou, tapando os ouvidos. Mas a voz dela continuava, abafada, ainda audível.
"E meu marido? Meu Ricardo fiel, meu amor de faculdade? Ele foi estuprado pela nossa vizinha do 71. A Dona Francisca, aquela senhora de 70 anos que fazia bolo de cenoeira para o prédio todo domingo. Ela invadiu o nosso apartamento três dias depois que eu saí. Quebrou a porta. Encontrou o Ricardo protegendo as crianças no quarto. Arrastou ele para a sala. Montou nele ali mesmo, no sofá onde a gente assistia Netflix em família. Cavalgou com tanta força que quebrou o quadril dela—eu ouvi o estalo do osso até na rua. Mas não parou, Bruno. Ela não parou. Fodeu meu marido até o coração dela explodir. Morreu com o pau dele dentro, sorrindo, gozando pela última vez enquanto o peito dela parava."
*Deus*, a voz minúscula da Carla antiga chorava lá dentro da própria mente. *Deus, para, para de falar, isso não sou eu, EU AMO MEU MARIDO, EU AMO MEUS FILHOS—*
*Amava*, a Febre corrigiu, fria. *Passado. Eles não importam mais. Só importa o pau. O pau do Bruno. Quente. Duro. Assustado. Delicioso.*
"E sabe de uma coisa?" Carla continuou, a voz agora um sussurro íntimo, obsceno. "Quando eu vi pela janela, quando eu vi o corpo da Francisca caído no nosso sofá e o Ricardo chorando debaixo do cadáver dela... eu gozei, Bruno. Gozei tanto que molhou minha calcinha inteira. A imagem daquilo, daquela velha morrendo de tanto foder... me deixou tão molhada que eu tive que sentar na piroca de três seguranças do prédio só para conseguir pensar direito de novo."
Do lado de dentro da sala, Bruno fechou os olhos com força. Não queria imaginar. Não queria visualizar Carla—sua chefe, a mulher que tinha lhe dado feedback em avaliações de desempenho, que tinha aprovado suas férias, que tinha mostrado fotos do aniversário de 9 anos da Sofia com um bolo de unicórnio—fodendo desconhecidos em escadarias, em estacionamentos, onde quer que encontrasse pau disponível.
Mas conseguia imaginar. Porra, conseguia imaginar muito bem. E o pau dele estava duro. Traiçoeiramente duro. Esse era outro sintoma que tinham documentado antes da internet cair: homens ficavam em ereção quase constante perto delas. Feromônios, talvez. Ou algum efeito psicológico profundo, o cérebro reptiliano reagindo à disponibilidade sexual extrema mesmo quando o córtex pré-frontal gritava perigo. O corpo não entendia que sexo com elas era sentença de morte. O corpo só queria foder.
*Baque.*
O som foi alto, sólido, fazendo a porta inteira tremer na moldura. Bruno pulou, o coração disparando.
*Baque.*
De novo. Mais forte. Algo pesado batendo na madeira ao nível da fechadura.
Ele arrastou-se até ficar de joelhos, espiando pela fresta embaixo da porta. Conseguiu ver. Um extintor de incêndio vermelho, segurado por duas mãos femininas de unhas pintadas de vermelho escuro (tinha sido vermelho—agora estava lascado e sujo, com o esmalte descascando). Carla estava usando o cilindro pesado de metal como aríete, batendo sistematicamente na altura da tranca, testando o ponto fraco da estrutura.
*Baque.*
Uma lasca de madeira se soltou, caindo no chão do lado dele. Bruno viu a luz do corredor penetrando por uma rachadura minúscula.
"Quase lá, Bruno," Carla cantarolou do outro lado, a voz grotescamente alegre. "Quase, quase. Eu consigo sentir teu cheiro vazando por debaixo da porta. Medo e pau duro. Você tá de pau duro, amor? Tá imaginando como vai ser? Como minha buceta vai apertar esse pau? Eu tô tão apertada, Bruno. Seis semanas e eu só transei com uns vinte caras. Não é suficiente. Nunca é suficiente. Mas você... você vai ser especial. Você eu vou manter."
Dentro da mente dela, a batalha continuava.
*Guilherme*, a Carla antiga implorava, agarrada à memória como uma tábua em naufrágio. *Meu filho. Meu primeiro bebê. Eu lembro do parto. 18 horas. Ele nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Eu achei que ia perder ele. Mas ele sobreviveu. Ele é forte. Ele precisa de mim. Preciso voltar para ele. PRECISO—*
*Ele vai morrer*, a Febre respondeu sem emoção nenhuma, como quem informa a hora. *Ou de fome, se ficou trancado. Ou infectado por outra, se saiu. Não importa. Você tem uma missão nova agora: pegar o Bruno. Quebrar essa porra de porta. Sentar naquele pau até ele gozar dentro sete, oito vezes. Até ele desmaiar. Até ele implorar para parar. E continuar mesmo depois.*
A mão de Carla apertou o extintor com mais força. Bateu de novo. A rachadura cresceu. Agora era do tamanho de uma moeda de um real. Ela conseguia ver um pedaço do interior da sala. Viu o brilho dos servidores. O movimento de algo—alguém—se arrastando para longe da porta.
"Te viiiii," ela sussurrou, prensando o rosto contra a rachadura, um olho castanho e dilatado de tesão espiando para dentro. "Oi, gato."
Bruno congelou do outro lado. Os olhos deles se encontraram através do buraco. Ele viu a fome naquele olhar. Absoluta. Consumidora. Como olhar para um tubarão através do vidro de um aquário e perceber que o vidro está rachando.
"Você é tão bonito," Carla suspirou. "Magrinho. Nerd. Óculos tortos. Barba mal feita. Perfeito. Eu sempre gostei de você, sabia? Mesmo antes. Sempre achei que você tinha um pau gostoso. Ficava imaginando durante as reuniões de segunda de manhã. Você apresentando relatório de servidor enquanto eu imaginava você me fodendo em cima daquela mesa de vidro. Será que você imaginava também? Será que você batia punheta pensando em mim?"
"Não," Bruno mentiu, a voz falhando. Mas ele tinha. Porra, ele tinha fantasiado algumas vezes. Carla era bonita. Loira, olhos castanhos, corpo em forma de quem fazia pilates três vezes por semana. Usava roupa justa o suficiente para mostrar a silhueta sem ser vulgar. Profissionalismo sexy. Ele tinha pensado nela, sim, durante algumas punhetas solitárias. Nunca imaginou que essa fantasia se tornaria realidade da pior forma possível.
*Baque. Baque. Baque.*
Carla voltou a bater. Metódica. Incansável. A rachadura crescia. Agora era do tamanho de um punho. Alguns golpes mais e ela conseguiria enfiar o braço, alcançar a tranca do lado de dentro.
Bruno olhou para a janela. 18º andar. A queda seria rápida. Três, quatro segundos no máximo. Tempo suficiente para se arrepender? Ou seria um alívio? Melhor que ser usado até a morte, certamente. Melhor que ser fodido até a desidratação, até o coração explodir de esforço, até virar mais um cadáver abandonado num escritório cheio de fantasmas.
Ele levantou, cambaleou até a janela. As pernas fracas de três dias sem movimento real. Olhou para baixo. A Avenida Faria Lima lá embaixo, vazia. Alguns carros batidos. Corpos na calçada—impossível dizer se eram mortos ou apenas abandonados. O vento batia no vidro, frio, indiferente.
Ele colocou a mão na trava da janela.
*Crash.*
O barulho atrás dele foi alto e definitivo. Ele virou. A porta tinha cedido. Um buraco grande o suficiente para um braço passou. E lá estava—a mão de Carla, os dedos finos e bem cuidados, as unhas pintadas e lascadas, tateando do lado de dentro da sala, procurando a tranca.
"Achei," ela sussurrou triunfante.
Os dedos dela encontraram o metal. Giraram. *Click.*
A porta se abriu devagar, rangendo dramaticamente como em filme de terror barato. Mas isso não era filme. Era real. Era o fim.
Carla entrou.
Ela estava destruída e linda ao mesmo tempo. A roupa de executiva que um dia custou três mil reais estava em frangalhos. O blazer azul marinho rasgado em um ombro. A blusa branca desabotoada completamente, um seio exposto, o mamilo escuro e ereto. A saia reta estava torcida, puxada para cima até a cintura. Sem calcinha. A buceta depilada—ela sempre tinha sido o tipo de mulher que se depilava completamente, Bruno de repente se lembrou de um comentário casual dela anos atrás sobre fazer laser—estava vermelha de tanto se tocar, os lábios inchados, brilhando de lubrificação que escorria pela parte interna das coxas.
O corpo dela era bonito. Seios médios e firmes, cintura fina, bunda redonda de quem fazia agachamento religiosamente na academia. Mas estava machucado. Arranhões por toda parte—alguns claramente autoinfligidos, marcas de unhas nas próprias coxas, nos próprios seios. Hematomas roxos nos quadris de onde tinha batido em quinas de mesa, em balcões, em qualquer superfície dura enquanto se masturbava até sangrar levemente.
Ela estava mais magra. Seis semanas comendo pouco, o metabolismo acelerado pelo vírus queimando calorias numa velocidade impossível. As maçãs do rosto mais salientes. Olheiras profundas sob os olhos castanhos. Mas ainda forte. Os músculos dos braços definidos, tensionados. O corpo dela operando em modo sobrevivência extrema.
E os olhos. Porra, os olhos. Eram os olhos dela—castanhos, inteligentes, expressivos. Mas agora tinham uma fome que não era humana. Era a fome de um predador que tinha perseguido a presa por três dias e finalmente, *finalmente*, tinha encurralado.
"Finalmente," Carla suspirou, fechando a porta atrás de si com um chute. Trancou de novo. Agora os dois estavam presos ali dentro juntos. "Privacidade."
Bruno recuou até as costas baterem na janela. Não tinha mais para onde ir.
"Carla, eu tenho uma proposta," ele disse rapidamente, as palavras tropeçando umas nas outras. "Se você me deixar vivo, eu posso ajudar. Tem comida no almoxarifado do 12º andar. Água potável. Eu sei onde estão os suprimentos de emergência. A gente pode fazer um acordo—"
"Eu não quero comida, Bruno." Carla deu um passo em direção a ele, os saltos fazendo um som alto no piso de cerâmica. *Click. Click. Click.* Como uma contagem regressiva. "Eu não quero água. Eu não quero acordo." Outro passo. "Eu quero pau." Outro. "Eu quero *seu* pau." Mais perto. "Dentro de mim." Quase encostando. "Agora."
Ela estava na frente dele. Tão perto que Bruno podia sentir o calor irradiando do corpo dela. Febril. Literal. A temperatura corporal delas subia quando estavam excitadas—um dos sintomas documentados do vírus. Ela estava queimando. 38, 39 graus talvez. O calor dela atravessava a roupa dele, aquecendo a pele dele mesmo sem contato direto.
Ela cheirava intensamente. Perfume Chanel Nº 5 (ela sempre usava, ele lembrava vagamente de um Secret Santa de escritório onde alguém tinha dado para ela) misturado com suor de dias, com excitação acumulada, com desespero destilado. Acre e doce ao mesmo tempo. Nojento e excitante. O cérebro dele dizia para recuar. O pau dele pulsou dentro da cueca.
"Tira a calça," Carla ordenou, a voz baixa e firme. A voz de chefe. A voz que tinha mandado ele refazer relatórios dezenas de vezes.
"Não."
Ela inclinou a cabeça, quase curiosa. Os lábios se curvaram num sorriso. Depois socou ele no estômago.
O ar saiu dos pulmões de Bruno num *whoosh* doloroso. Ele dobrou, ofegante, os olhos lacrimejando. Ela usou o momento para agarrar o cinto dele e puxar com força. O cinto se soltou com um estalo de couro. A calça social dele—a mesma que usava há três dias—caiu até os tornozelos. A cueca azul clara (tinha sido branca na segunda-feira) estava tensa sobre a ereção involuntária dele.
"Olha só," Carla ronronou, pressionando a palma da mão contra o volume. Bruno gemeu—mais de medo que de prazer, mas o corpo dele não fazia distinção. "Todo durinho. Seu corpo sabe o que quer, mesmo se sua cabecinha de idiota ainda não aceitou."
*Me solta*, a Carla antiga gritava lá dentro, amordaçada, assistindo em desespero o próprio corpo agir. *Por favor, alguém me para, eu não quero fazer isso, ele confia em mim, ele é meu subordinado, isso é errado, ISSO NÃO SOU EU—*
Mas a Febre estava no comando. E a Febre não tinha piedade. Não tinha remorso. Só tinha fome.
Carla puxou a cueca dele para baixo de uma vez. O pau de Bruno saltou para fora—médio, não era grande, não era pequeno, apenas normal, circuncidado, a glande vermelha e já lubrificada com pré-gozo que brilhava na ponta. Ela envolveu os dedos ao redor dele—os dedos estavam quentes, quase queimando—e apertou firme. Ele sibilou entre os dentes.
"Bonitinho," ela comentou, começando a puxar devagar, a mão subindo e descendo no ritmo perfeito que ela não deveria saber. "Não é enorme, mas vai servir perfeitamente. Vai preencher direitinho."
Bruno tentou empurrar ela. Erro. Ela era mais forte agora. O vírus fazia isso—aumentava a força bruta, mantinha o corpo em modo luta-ou-fuga permanente, liberava adrenalina e testosterona (sim, testosterona, mesmo em mulheres) em níveis que deveriam ser fatais mas apenas tornavam elas mais fortes, mais rápidas, mais resistentes. Carla agarrou os dois pulsos dele com uma mão só—*uma mão só*—e prensou contra a janela acima da cabeça dele. O vidro estava frio nas costas dele.
"Fica quietinho," ela sussurrou, aproximando o rosto. Lambeu o pescoço dele, a língua quente e molhada arrastando da clavícula até a mandíbula. O gosto era sal e desespero. Delicioso para ela. "Deixa eu fazer o que eu vim fazer."
Ela se ajoelhou. A visão fez o estômago de Bruno revirar de desespero. Carla—sua chefe, a mulher que tinha lhe dado bronca por atrasar relatório no mês passado, que tinha aprovado seu aumento de salário, que tinha ligado do hospital quando o filho quebrou o braço pedindo para remarcar uma reunião—estava de joelhos na frente dele, a boca aberta, a língua para fora, os olhos fixos no pau dele com uma adoração obscena.
"Por favor," ele tentou uma última vez. "Por favor não faça—"
Ela engoliu ele inteiro.
O calor foi chocante. A boca dela era um forno molhado, a língua trabalhando ao redor dele com habilidade que parecia impossível, como se o vírus tivesse desbloqueado conhecimentos instintivos sobre como dar prazer máximo. Ela chupou forte, as bochechas afundando, criando uma pressão que fez os joelhos dele fraquejarem. Ele tentou se segurar na janela atrás, as palmas suadas escorregando no vidro.
Carla olhou para cima—os olhos castanhos encontrando os dele, e havia triunfo ali, e fome, e algo que poderia ter sido prazer genuíno—e começou a mover a cabeça. Para frente, engolindo ele até a garganta. Para trás, a língua deslizando pela lateral. Para frente de novo. O ritmo era perfeito. Molhado. Obsceno. O som ecoava na sala pequena—*slurp, slurp*, ocasionalmente *gag* quando ela forçava ele profundo demais e engasgava, mas não parava, nunca parava.
"Não, não, não," Bruno choramingava, mas as mãos dele, traiçoeiramente, foram para a cabeça dela. Ele não sabia se estava tentando empurrar para longe ou puxar para mais perto. O prazer estava subindo pela espinha dele, concentrando na base da coluna, ficando insuportável. Ele não queria gozar. Gozar significava entrega. Significava que o corpo dele tinha aceitado isso.
Mas ele não conseguia parar. Biologicamente impossível parar.
"Eu vou—" Ele avisou, a voz estrangulada, quebrada. "Eu vou gozar, eu não consigo segurar—"
Carla não tirou a boca. Pelo contrário. Ela enfiou um dedo no cu dele sem aviso—apenas cuspiu na própria mão e forçou passagem—curvando para encontrar a próstata, e quando achou, apertou.
Bruno gritou. Não foi um gemido. Foi um grito de desespero e prazer misturados de forma indistinguível. Gozou. Jatos de porra encheram a boca dela, quentes e grossos, semanas de acúmulo se esvaziando de uma vez. Carla engoliu tudo metódica e cuidadosamente, os olhos fechados em concentração, a garganta trabalhando, sem deixar cair uma gota sequer. Quando terminou, ela soltou o pau dele com um *pop* molhado e se levantou, limpando o canto da boca com o polegar. Depois lambeu o polegar devagar, saboreando.
"Gostoso," ela disse simplesmente. "Mas isso foi só o aperitivo, amor. Agora vem o prato principal."
Bruno estava tremendo violentamente, as pernas mal segurando o peso dele. Tinha gozado—gozado muito—mas o pau dele ainda estava duro. Outro sintoma. Os homens ficavam em ereção quase permanente perto delas, o corpo não permitindo que o pau amolecesse completamente enquanto houvesse fêmea fértil e disponível no ambiente. Algum instinto primitivo de reprodução que o vírus tinha hackeado e transformado em armadilha.
Carla tirou o que restava da saia rasgada. Desabotoou completamente a blusa e deixou cair no chão. Agora estava nua exceto pelos saltos pretos—Scarpin clássico, provavelmente Louboutin, mil e quinhentos reais, completamente inadequados para um apocalipse mas ela não tinha tirado, talvez nem lembrava que estava usando. O corpo dela era uma contradição. Bonito e machucado. Seios firmes com arranhões. Cintura fina com hematomas. Buceta depilada vermelha e inchada, os lábios maiores separados mostrando o clitóris dilatado, tudo brilhando obscenamente de lubrificação que escorria pelas coxas.
"Deita no chão," ela ordenou.
"Não."
Ela empurrou. Ele caiu. As costas dele bateram no piso frio de cerâmica com um *thud* que tirou o resto do ar dos pulmões. Antes que pudesse reagir, Carla estava em cima dele, as coxas de cada lado do quadril dele, montada, posicionada. Ela segurou o pau dele com uma mão, alinhando com a entrada da própria buceta.
"Espera," Bruno implorou uma última vez, as mãos levantando patético tentando afastá-la. "Espera, por favor, eu não quero—"
Ela sentou.
A buceta dela o engoliu inteiro em um movimento só. Bruno gritou—de prazer doloroso, de horror, de resignação total. Ela era apertada, *incrivelmente* apertada considerando quanto tinha transado nas últimas semanas, o músculo vaginal contraindo ao redor dele como um aperto quente e molhado que sugava ele para dentro. E quente. Porra, tão quente. A temperatura interna dela devia estar em 39, 40 graus. Como estar enterrado em febre líquida.
Carla jogou a cabeça para trás, o cabelo loiro caindo em cascata pelas costas, a boca aberta num grito silencioso de êxtase puro.
"PORRA!" Ela finalmente encontrou voz. "FINALMENTE! CARALHO, FINALMENTE UM PAU DENTRO DE MIM!"
E começou a cavalgar.
Rápido. Violento. Os quadris dela subindo até quase soltar ele completamente, depois descendo com força, empalando ela mesma no pau dele repetidamente. O som era obsceno e alto—*slap, slap, slap*—carne batendo em carne, a buceta dela encharcada fazendo barulhos molhados a cada descida. As tetas dela balançavam. O suor brotava e escorria entre elas. Ela gemia alto, sem vergonha, sem se importar se alguém ouvia (não havia ninguém para ouvir, ou havia e estavam fazendo a mesma coisa).
"Que delícia," ela ofegava, as unhas cravando no peito de Bruno, arranhando, deixando marcas vermelhas que arderiam depois. "Que delícia, que gostoso, porra Bruno, teu pau é tão perfeito—"
*Não é*, a Carla antiga chorava impotente lá dentro da própria mente. *Para, para, isso não sou eu, eu tenho marido, eu tenho filhos, PARA DE FAZER ISSO COM ELE—*
Mas o corpo não parava. Não conseguia. A fome era maior que qualquer vontade. Maior que amor. Maior que moralidade. Maior que a pessoa que Carla tinha sido por quarenta anos.
Bruno estava deitado embaixo dela, as mãos fracas tentando segurar os quadris dela—não para ajudar, mas numa tentativa patética de desacelerar. Não funcionava. Ela era mais forte. Ela estava no controle absoluto. Ele só podia deitar ali e aceitar enquanto ela usava o corpo dele, o pau dele, como um brinquedo vivo.
Carla gozou. O orgasmo a atingiu como um trem, o corpo inteiro convulsionando violentamente, as costas arqueando, a buceta apertando ao redor do pau dele num aperto rítmico e pulsante. Bruno sentiu a umidade aumentar exponencialmente—ela estava encharcada, o gozo dela escorrendo ao redor do pau dele e fazendo uma poça quente entre as coxas dele.
Mas ela não parou de cavalgar.
"De novo," ela chiou, a voz rasgada. "De novo, eu preciso de novo, NÃO É SUFICIENTE—"
E continuou. E continuou. E continuou. O corpo dele ainda tremendo do primeiro orgasmo dela, o pau dele hipersensível e dolorido, mas ela não se importava. Usava ele sem parar, perseguindo o próximo climax que já estava subindo.
Do lado de fora da sala, o escritório da Faria Lima estava em silêncio mortal. Ou quase. De vez em quando, um gemido ecoava de algum andar distante. Ou um grito. Ou o som de vidro quebrando, móveis sendo arrastados. O mundo tinha acabado seis semanas atrás. E aqui, no 18º andar de um prédio de escritórios, Bruno Santana, 28 anos, analista de TI, finalmente entendeu que seu mundo pessoal estava acabando também.
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> Pessoal eu tinha toda a base da história montada há muito tempo no meu antigo pc, acabei encontrando e só otimizei alguns trechos e pesquisei melhor sobre a fisiopatologia de como seria um vírus que hipoteticamente, poderia acometer mulheres dessa forma. Eu particularmente acho a história estranhamente perturbadora, mas de alguma forma excitante. Sei que é pesado… mas seria um apocalipse né? A ruína social. A falta total de ética/moral. De certa forma eu acho isso bem interessante… uma espécie de ensaio.
Enfim, perdão pelos meus comentários, espero que curtam. Estou publicando como um conto experimental e se der certo, se for bem aceito, quem sabe eu não dou continuidade a isso… um abraço a todos!
Obs: por favor, comentem! Façam críticas, me xinguem, elogiem, fiquem a vontade! Desde que seja algo construtivo… e se não for também, tudo bem. A internet não deixa de ser também uma espécie de ensaio pro apocalipse, quem sou eu pra reclamar? 😂