Eu já estava comendo Fátima — a “Dona da Rua” — há cerca de três meses; ela era deliciosa — fazendo jus ao apelido. Era meio insaciável — talvez ninfomaníaca, sei lá, pois nunca foi diagnosticada —, e, para ser sincero, eu mal dava conta. Tínhamos combinado de eu ir a casa dela noite sim, noite não, pois transávamos até madrugada — nalgumas vezes até amanhecer — e eu trabalhava sonolento e meio esgotado, o dia todo. Então, noite sim noite não, estava de bom tamanho, pois nos esbaldávamos numa noite e dormíamos bem na outra.
As mulheres do meu estado são deliciosas — como as de todo o Brasil, latinas de sangue quente —, mas confesso que as goianas me encantaram, devido à liberalidade. Quando queriam um cara, não ficavam fazendo cu doce, diziam na cara e, se rolasse, ambos se davam bem.
Era sábado e eu estava no bar — próximo ao alojamento — tomando umas cervejas, até dar a hora de ir para casa de Fátima. Ela fazia questão absoluta do anonimato, pois a fofoca por ali rolava solta e, divorciada, para preservar as duas filhas pré adolescentes, não queria seu nome nas “bocas de fogo” de plantão. Eu desconfiava que houvesse outro motivo, mais escuso, pois a mulher não trabalhava e mantinha um padrão de vida muito acima de suas posses; mas aquilo não importava, desde que continuasse usufruindo daquela buceta nervosa.
Somente um conterrâneo meu — nosso amigo em comum — sabia das nossas transas. Inicialmente ela foi contra, mas quando afirmei que ele era de confiança, aceitou a ideia. Até porque precisávamos de um cúmplice para ajudar nas nossas escapadelas.
Naquele sábado, a turma estava fazendo um churrasco no quintal do bar e eu tinha inventado um compromisso fora dali, para não participar, mas, na verdade, só esperava Fátima ir para casa, para segui-la.
Aida — a mais velha das duas filhas da dona do bar — me serviu uma cerveja e perguntou se podia se sentar à mesa.
— Que solidão é essa, quando todos estão lá dentro? — a morena perguntou, ao se sentar.
— É que tenho outro compromisso – respondi, simplesmente.
— Com ela, né? — com a pergunta, a menina conseguiu minha atenção. E antes que eu respondesse com outra pergunta, ela mesma respondeu: — com a Fátima, ué. Sei que vocês estão juntos.
Fui pego de surpresa, pois — exceto por cumprimentos rápidos — era a primeira vez que conversava comigo. E já entrou logo de sola na canela. Mas, diante de minha estupefação, ela continuou:
— Mas, fique tranquilo, pois o segredo de vocês está seguro comigo. Até porque Fátima é minha melhor amiga.
Pela primeira vez naqueles meses prestei maior atenção em Aida: pele morena, cabelos cacheados, sorriso bonito, falsa magra, seios pequenos e bunda redondinha. Pequenina, na verdade se parecia mais uma pré-adolescente entrando na puberdade do que mulher feita. Ela não era tão linda quanto Laila, a irmã caçula, de 16 anos, mas também não tinha nada de feia.
— Como você sabe da gente? – indaguei, realmente curioso.
— Vi você pulando o muro da casa dela, algumas noites atrás. E quando a encurralei, não conseguiu negar.
— Ela pediu sigilo absoluto e…
— Sim, me fez prometer que eu não diria a ninguém. E, olha moço, você está com o cartaz todo, hein!?
— Como assim?
— Acho que minha amiga está apaixonada — argumentou, naturalmente. — Ela se derrete de elogios a você, e nunca a vi fazer isso antes. Me contou que no início era só transa, mas agora fica contando as horas até você chegar.
Achei que era justo a Dona da Rua ter uma confidente, já que eu tinha meu amigo Isaias (vulgo Bocão).
— Bom, ela sabe que tenho namorada no meu estado — argumentei com sinceridade.
— Sim, ela sabe. Mas você também sabe que a gente não manda no coração, Pietro. Você, mesmo sem intenção, conquistou o dela; e ela tem intenção e esperança de conquistar o seu.
Eu não tinha o que dizer diante daquele argumento, mas consegui desviar o rumo da prosa para a vida da morena. Embora acanhada, ela se abriu como uma flor, inclusive confessando que perdeu a virgindade aos 14 anos, em um estupro. Aquilo me deixou um pouco para baixo. A ouvi atenciosamente e, respondendo minha pergunta, a menina disse que tinha superado e que o calhorda ficou na prisão por algum tempo, mas depois foi solto e desapareceu.
— Vamos sair daqui? — ela indagou, mudando de assunto e assumindo um sorriso safado. — Daqui a pouco Fátima passa por aqui, e não quero que ela nos veja sozinhos. Não mandei ela fazer tanta propaganda de você na cama, agora eu também quero.
— Tudo bem — concordei, também sorrindo. — Onde vamos?
— Sei lá… qualquer lugar. Pode ser no seu alojamento.
— Lá não dá. Gil não saiu, está tentando se reconciliar com a esposa e quer evitar problemas.
Saímos andando a esmo pelo bairro, até chegarmos a um quarteirão pouco iluminado, entre as rodovias Anhanguera e GO-060. Nessa última, alguns romeiros caminhavam rumo à Trindade, mas conseguimos um lugar discreto, junto ao muro alto de uma indústria.
Já tínhamos nos beijado várias vezes durante o trajeto, de forma que não perdemos tempo. De costas no muro, Aida gemia baixinho com meus dedos na buceta melada, enquanto apertava meu pau duro, preso sob a calça jeans. A saia dela facilitara, mas a calcinha arredada insistia em voltar ao poço de prazer. Ajudado por ela, arranquei a pequena peça com urgência. Ajoelhei na calçada e levantei sua perna, apoiando-a no meu ombro, para cair de boca na bucetinha depilada. O grelinho parecia um pino, sob a fricção da minha língua, mas o cuzinho estava fora do alcance. Mudei-a de posição e ficou quase de quatro, com as mãos apoiadas no muro e a bundinha arrebitada. Aí sim, minha língua trabalhou afoitamente no buraquinho, revezando com a buceta e arrancando gemidos cada vez mais altos.
Quanto mais eu chupava, pais meu pau pulsava e doía sob a prisão. Deixei a fonte deliciosa por alguns segundos e o soltei, baixando calça e cueca até os joelhos. A menina mudou a posição para descansar e agarrou meu colosso, punhetando-o levemente. Puxou-me para ficar de pé e, pequenina que era, bastou se curvar um pouquinho para abocanhar meu pau duro. Para ser sincero, ela não era expert em boquete, mas compensei isso segurando a cabecinha com as duas mãos e metendo sofregamente na boquinha. Era minha vez de gemer incontrolavelmente. Quando a cabeça inchada batia na garganta da pequena, ela quase engasgava, mas o olhar dizia que estava amando aquilo.
Nossos olhos tinham se acostumado à pouca luz e eu captava a expressão de contentamento de Aida, com meu pau entrando e saindo de sua boca. A mãozinha dela trabalhava o grelinho com destreza e logo ela afastou meu pau, anunciando entre gemidos e grunhidos que ia gozar. Minhas pernas tremiam, mais de tesão do que de fraqueza, e mudamos novamente de posição: eu de joelhos e ela de bundinha arrebitada.
Minha língua voltou a trabalhar avidamente, dividindo o grelinho com os dedos e tendo o cuzinho só para mim. Meu dedo bem lubrificado entrou com relativa facilidade no buraquinho, ela gemia, rebolava e implorava:
— Enfia esse pauzão gostoso na minha buceta, macho gostoso! Me rasgaaaa… me faz gozar!!!
Fiquei de pé e posicionei a cabeçorra babada da rola, pincelando do cuzinho aos grandes lábios. A fêmea mantinha uma mão no muro e abria a bundinha com a outra, gemendo e rebolando alucinadamente. A cabeça entrou e segurei firme na cintura fina, enfiando tudo de uma estocada e arrancando um gritinho. A buceta bem lubrificada era mais apertadinha do que eu imaginava, mas agasalhou meu pau valentemente. Tinha que curvar as pernas, devido a nossa diferença de altura, e elas tremiam de fraqueza e tesão.
Para meu alívio, logo que comecei a bombar rapidamente, a garota começou a tremer convulsivamente, em um orgasmo longo e barulhento. Meu pau estava todo alojado, pulsando e sentindo os músculos internos da buceta tentando “mastigá-lo”. Senti que meu gozo estava a caminho e, logo que ela se aquietou, o tirei todo pra fora. A buceta ficou aberta, com a saída do tarugo, mostrando o interior vermelho. Pincelei a entrada do cuzinho e tentei enfiar, mas a desproporção da glande para o buraquinho apertado era imensa, e a menina deu um pulo para frente.
— Aí não, meu gostoso! É grosso demais, vai me rasgar.
— Vou com carinho, amor! Devagarinho… coloco a cabecinha e se doer eu tiro.
— Hoje não, amor! Aqui não… Quando estivermos em um lugar confortável… Por favor!
O tom era de súplica e balancei a cabeça afirmativamente. Ela tornou a arrebitar a bunda e a penetrei. As pernas tremiam e reiniciei o vai e vem, entrando e saindo da buceta, que se ajustava ao meu cacete. Gemiamos na mesma proporção e, estocando daquela forma, me veio à lembrança seu relato do estupro. Fui tomado por uma sensação perversa, creio que parte pela imaginação de ela sendo violada e parte por ela ter negado o cuzinho. Urros brotaram da minha garganta e, com muita força de vontade, tirei o pau para fora, já cuspindo porra.
Aida se virou rapidamente, recebendo a maior parte do leite na boca, rosto, olhos e cabelos. O sorrisinho sacana não saiu do rosto, quando ela lambeu e chupou todo meu instrumento, deixando-o limpo.
— Espero ter sido à altura da minha amiga! — disse, de repente, se referindo claramente à Fátima. — Não se arrependeu de sair comigo, né? Na próxima vez será melhor e…
— Você foi incrível! — afirmei sinceramente.
Ambos mal aguentávamos nossas pernas, e sentei-me no meio-fio, com ela em meu colo. Leve como uma bonequinha, contrastava com o peso da voluptuosa melhor amiga, mas era tão deliciosa quanto. O fato constituía um problema dos grandes, pois eu mal estava aguentando a insaciável Fátima, noite sim noite não. Como administraria a situação, sem que minha amante habitual soubesse?
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