O preço do desejo

Da série Menino do Rio
Um conto erótico de Menino do Rio
Categoria: Heterossexual
Contém 1283 palavras
Data: 07/09/2025 21:49:34

Quando o proibido ultrapassa qualquer limite, o corpo decide por você. E o coração? Bem… o coração só assiste, atordoado, enquanto o desejo incendeia tudo.

Eu era Rodrigo — 23 anos, 1,80m, corpo marcado por tatuagens e sol carioca, motoqueiro das vielas quentes do Rio. Noivo, sim. Mas um noivo com o coração murchando, como planta esquecida no peitoril da janela. A rotina já rangia. O amor, antes fogo, virara brasa fria. E eu? Só um homem tentando fingir que ainda acreditava na história.

Até aquele dia.

Até ela.

Thais.

Morena de 1,60, falsa magra — daquelas que parecem delicadas até você encostar e sentir o calor, a curva, a força contida. Tinha o corpo de quem sabia o poder que tinha. E a marquinha do biquíni? Um convite escrito na pele: “Olha, mas não toca. Ou toca?”

O destino, sarcástico, me jogou nela num dia qualquer. Moto-taxi. Corrida simples. Ou deveria ser.

— Vai pro Complexo Penitenciário — ela disse, sentando atrás de mim, voz doce como mel com veneno.

Marido preso.

1Balde de água fria?

Deveria ter sido.

Mas não foi.

Porque, no segundo em que a moto arrancou, seu corpo colou no meu. As coxas apertaram minha cintura. As mãos — leves, quentes — deslizaram pelas minhas pernas, como se buscasse equilíbrio… ou provocação. E quando uma delas repousou, propositalmente, sobre a minha coxa, logo acima da virilha… porra, senti o pau endurecer sob o tecido do short. Ela percebeu. Tenho certeza. Sorriu, sem me ver. E eu? Fiquei dividido entre a vergonha e o desejo crescente, só pra sentir mais pressão.

A viagem foi um suplício delicioso. Cada curva, um convite. Cada freada, um roçar. Cada respiração dela no meu pescoço, um sussurro de promessa.

Chegamos. Ela desceu com elegância de quem sabe que está sendo observada. Virou-se, sorriu e disse:

— Volta às 17h. Te pago à noite.

E foi embora. Deixando o ar mais quente. E meu pau mais duro.

Esperei. Visitei conhecidos. Bebi cerveja barata. Mas nada apagava a imagem dela: o brilho do suor na nuca, o cheiro de protetor solar misturado com perfume caro, o jeito que os quadris balançavam ao andar.

Às 17h, lá estava eu. Ela entrou na garupa como se nunca tivesse saído. Desta vez, as mãos foram direto para a minha barriga. Os dedos deslizaram sob a camiseta. E eu? Deixei. Porque já tinha desistido de resistir.

Chegamos à comunidade. Outro balde de água fria:

— Só tenho o dinheiro às 22h. Vem buscar.

Fiquei puto. Sim. Mas não era só raiva. Era frustração. Porque, no fundo, eu queria voltar. E ela sabia.

Cheguei em casa. Contei à minha noiva que tinha passado o dia esperando uma mulher — esposa de presidiário — pra receber o pagamento, e que ela pagaria somente mais tarde. Ela explodiu. Eu também. Terminamos ali, naquela cozinha abafada. O amor, que já estava morto, só precisava de um empurrão. E Thais, sem nem estar presente, deu.

Às 22h, bati na porta. Carrancudo. Tenso. Com a desculpa pronta pra mandar ela à merda.

Mas Thais abriu a porta sorrindo — aquele sorriso que promete pecado.

— Entra. Tá com uma amiga. Melhor do que ficar na rua, né? Podem pensar besteira…

Já estou na merda. Vambora. - Pensei

Dentro, o apartamento era quente, perfumado, iluminado meia luz. Ela me entregou o dinheiro. E então, com voz macia:

— O que houve? O motoqueiro alegre da manhã sumiu.

Contei. Tudo. Que ela tinha sido a faísca do incêndio. Que por causa dela, eu tinha perdido o noivado. Que estava fodido.

Ela riu. Baixo. Malicioso. Como quem adora ser a vilã da história.

— Então… vamos comemorar.

Sobre a mesa: uma garrafa de whisky caro. Três copos.

Três.

Meu coração acelerou.

A noite virou um jogo. Whisky. Risos. Confissões que eram toques disfarçados. A amiga — linda, morena, silenciosa — só observava, sorrindo, bebendo, esperando.

E então… *Verdade ou Desafio.*

Ela girou a garrafa. Parou em mim.

— Desafio — escolhi, sem pensar.

Thais se aproximou. Os olhos brilhando. A boca entreaberta.

— Vamos te depilar. Todo. Vai ter que tirar tudo.

Engoli seco. Olhei em volta. Medo? Sim. Excitação? Muito mais.

Ela colocou a mão na minha perna. Subiu. Apertou meu pau, já duro como pedra, através do tecido.

— Acha mesmo que não percebo que tá me comendo com os olhos desde manhã?

Não respondi. Não precisei.

As mãos dela começaram a tirar minha roupa. Devagar. Como quem desembrulha um presente proibido. Camisa. Short. Cueca. E lá estava eu. Nu. Tremendo. Excitado. À mercê.

A lâmina deslizou pela minha virilha. Mas não era só a lâmina. Eram os dedos dela. Apertando. Acariciando. Punhetando meu pau entre uma passada e outra, como se quisesse me lembrar: isso aqui é meu agora.

Quando terminou, ela se ajoelhou. Segurou minha pica com força. E, de uma só vez, enfiou tudo na boca.

— Assim… dá vontade de chupar a noite toda — murmurou, os olhos fixos nos meus.

Quase gozei ali. Quase.

— Vamos tomar um banho — ela sussurrou, puxando minha mão.

Subimos. O box apertado. Água quente. Corpos escorregadios. Beijos molhados. Mãos por toda parte. Saímos. Ela levou minha roupa. Fui atrás, nu, obediente.

E então… o quarto.

A cama.

As duas. Nuas.

Thais e a amiga — se tocando, se beijando, se oferecendo. Um banquete de curvas, gemidos e olhares convidativos.

Caí na cama como quem cai num sonho erótico. E elas… me abduziram.

Lábios em todo lugar. Mãos me apertando. Bocas me engolindo. Eu chupava Thais — sua buceta doce, molhada, pulsando — enquanto a amiga cavalgava minha pica com maestria, gemendo baixo, rebolando como se dançasse só pra mim.

Trocamos. Inverti. Thais montou na minha cara, gemendo alto enquanto eu lambia, sugava, devorava. A amiga, por trás, enfiava os dedos na própria buceta, me olhando com fome.

— Agora… mostre a que veio — Thais sussurrou, virando de quatro, arqueando as costas, olhando por cima do ombro. — Me come. De verdade.

Não pensei. Empurrei. Enfiei tudo de uma vez. Ela gritou. Um grito de dor? Prazer? Os dois. Comecei a estocar. Forte. Rápido. Com raiva, com desejo, com tudo que tinha dentro. Enquanto isso, enfiei um dedo na bunda dela. Depois dois. Três. Preparando. Prometendo.

— Antes… me come assim — a amiga pediu, se colocando no lugar, de quatro, bunda empinada.

Atendi. Devagar. Sentindo cada centímetro entrar. Ela gritou. Xingou. Pediu mais. E eu dei. Até sentir seu corpo tremer, apertar minha pica, e gozar gritando meu nome.

Voltei pra Thais. Já de quatro, de novo. Olhando pra mim. Sorrindo. Safada.

— A bunda… é sua.

Apoiei a cabeça na entrada. Rosinha. Apertada. Quente. Gemendo por mim. Empurrei. Devagar. Ela gemeu. Arqueou. E quando senti que estava dentro, soltei tudo. Estocadas fortes. Profundas. Ela gritava, xingava, pedia mais. Gozou apertando minha pica como se quisesse sugar minha alma.

Caímos. Exaustos. Suados. Cheios de desejo ainda não saciado.

— Vem, suas putas — rosnei, me sentando na cama. — Vou gozar na cara de vocês.

Elas vieram. De joelhos. Bocas abertas. Olhos brilhando. E quando jorrei, elas beberam. Lambendo os lábios. Sorvendo cada gota. Como se fosse ouro.

Dormimos. Ou tentamos.

Quando a adrenalina baixou, o mundo voltou. E com ele, a culpa. O medo. A realidade.

Me vesti no escuro. Sussurrei:

— Isso foi um erro.

Saí. Sem olhar pra trás.

Semanas se passaram. Ela arranjou outro motoqueiro. Eu, outro rumo. Outra vida.

Mas até hoje, quando o verão aperta e o vento quente bate na pele… eu lembro.

Lembro do cheiro dela. Do gosto. Do jeito que gemia. Do aperto daquela bunda. Da cara de safada quando me olhava por cima do ombro.

Lembro da noite em que o proibido virou inevitável.

E do homem que eu era… antes de me perder nela.

Alguns erros são tão bons, que a gente reza pra nunca acertar de novo.

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