O sono não veio fácil depois do que eu vi. Eu sentia meu coração batendo no peito como um tambor abafado, meus pensamentos girando em círculos sem chegar a lugar nenhum. Eu não conseguia pensar em nenhuma explicação além da única que eu não queria pensar.
Dudu entrou sem fazer barulho… E depois de 15 minutos minha mãe entrou como uma ladra, cautelosa, sem fazer barulho. Eu não queria pensar no que estou pensando, mas meu cérebro está me sabotando, me impedindo de pensar em outra possibilidade.
Não é possível que mamãe tenha feito isso! Ela não é esse tipo de pessoa.
Mas por que ela esperaria 15 minutos antes de entrar e ainda por cima entraria de forma tão sorrateira, com medo de ser vista?
Ela só não queria me acordar? Mas se fosse isso, por que ela subiria as escadas com tanto cuidado?
Porra…
Uma coisa era ela dar trela para os elogios desajeitados dele, e outra completamente diferente é sair com ele no meio da noite, às escondidas, ficando lá sabe-se lá quanto tempo e voltando dessa forma.
E pior ainda é entrar como uma ladra, evitando a todo custo ser vista e ouvida.
Tem que ter uma justificativa, qualquer uma… Ela pode ter ficado falando no telefone com alguém, não lá, qualquer coisa. Só não pode ser o que eu estou imaginando, por favor, não!
Estou muito confuso… Isso não pode estar acontecendo, mamãe não pode estar fazendo isso, não com ele, não com um moleque magrelo mais novo do que eu.
Meu coração estava batendo de forma tão errática que eu sentia todo o meu corpo ‘poluído’ como se uma toxina bizarra estivesse me corroendo por dentro.
A madrugada seguia mergulhada em silêncio, mas dentro de mim, tudo era um caos. O que eu tinha acabado de ver? O que eles foram fazer lá fora? A ideia martelava na minha mente como uma presença incômoda, pegajosa, que se recusava a me deixar em paz.
Eu fechei os olhos e virei para o lado no sofá, tentando encontrar uma posição mais confortável. Mas não era o meu corpo que estava me incomodando, era a minha mente.
Quanto mais eu tentava ignorar, quanto mais eu tentava justificar, mais a imagem voltava: a porta se abrindo, a silhueta de Dudu entrando, depois a silhueta da minha mãe, os passos cuidadosos, cautelosos...
O sono vinha e ia como uma maré, me angustiado. Até que, por pura exaustão, acho que apaguei.
Mas foi um alívio que durou pouco.
— Acorda, filhão, bora.
A voz alegre do meu pai me puxou bruscamente da paz momentânea para a realidade.
Eu abri os olhos devagar, como um zumbi, e encontrei um borrão de luz em volta de tudo. Meu corpo ainda estava preso no torpor do sono interrompido, a mente incapaz de acompanhar o que estava acontecendo.
— Vamos, já são 5:30 — meu pai me chamou de novo, carregando um monte de tralha.
Cinco e meia?
Eu me ergui devagar, sentindo meus músculos protestarem. O sofá era pequeno demais, desconfortável demais. Pisquei várias vezes, tentando afastar a neblina do sono enquanto olhava ao redor.
Mamãe já estava na cozinha, arrumando a mesa do café com uma naturalidade que fez o meu coração pular uma batida e me deixou totalmente acordado no mesmo instante. Meu pai carregava algumas bolsas e cadeiras de praia para a varanda, organizando tudo para o dia, e Dudu estava no banheiro.
Eu esfreguei o rosto com as mãos, sentindo uma pressão incômoda atrás dos olhos. O cansaço pesava sobre mim como uma âncora, me lembrando mais uma vez do que eu vi ontem.
A porta do banheiro se abriu, e Dudu saiu, alegre, com um sorriso enorme no rosto, 100% acordado, secando os cabelos rapidamente com uma toalha.
Levantei-me e passei por ele sem dizer nada, fechando a porta atrás de mim.
O silêncio do banheiro parecia quase irreal depois do murmúrio baixo das vozes na cozinha. Girei o registro do chuveiro e senti a água quente deslizar pelo meu rosto. Mas, ao invés de relaxar, um aperto se formou no meu peito.
Eu queria acreditar que minha mente estava inventando coisas, pregando peças em mim. Que tudo que eu vi é um grande mal-entendido. Mas como ignorar os pequenos sinais que vi durante todo o dia?
Dudu falando com um certo duplo sentido enquanto mamãe estava na canga, ela percebendo e não esboçando uma reação. Depois mamãe passando protetor solar nele de uma forma que me incomodou muito, seus lábios vermelhos quando fui nadar com o meu pai e mamãe voltando no meio da madrugada com aquela camisola sensual, fina e transparente, como uma ladra, 15 minutos depois de Dudu ter voltado.
Sem falar do carro, que agora que paro para pensar nisso, somando ao que vi ontem, começa a me incomodar ainda mais.
Como ignorar tudo isso e acreditar que é tudo um mal-entendido? Que é coisa da minha cabeça?
Meu peito subia e descia devagar, mas por dentro, parecia que o ar não entrava direito.
Como eu olharia para minha mãe agora com toda essa desconfiança?
Mamãe sempre foi a minha base, minha segurança, meu conforto. Uma mulher linda e gentil que sempre me dava muito carinho. E no último dia, com o nosso contato aumentando, com as nossas ‘brincadeiras’… Eu nunca tinha me sentido tão bem, tão cúmplice dela, tão amado e tão ciumento.
Mas agora… Agora havia uma sombra entre nós, algo que eu não conseguia nomear, mas que estava ali, pesado, como uma fruta apodrecendo.
Fechei os olhos e levantei a cabeça, deixando a água quente cair no meu rosto.
Droga.
Respirei fundo, desliguei o chuveiro e saí, vestindo uma camiseta e um short qualquer.
Quando voltei para a sala, todos estavam sentados à mesa. O cheiro de café fresco e pão quente deveria ser reconfortante, mas nada parecia certo. Eles conversavam tranquilamente, sem pressa, como se tudo estivesse normal.
Assim que mamãe me viu, abriu um sorriso doce, como se nada tivesse acontecido, se levantou e veio na minha direção.
— Bom dia, meu amor — ela me chamou com aquela voz doce e cheia de carinho de sempre, me dando o mesmo abraço gostoso que ela sempre me dá, colando o seu corpo macio totalmente no meu. Abraço esse que em qualquer outro dia me deixaria todo derretido por ela, principalmente depois do momento que tivemos ontem na praia, mas que hoje me incomodava de um jeito bizarro.
Que hoje fazia o meu coração bater de um jeito que não era bom.
— Vem tomar o seu café. — Disse mamãe me puxando gentilmente pela mão até uma cadeira ao seu lado.
Me sentei à mesa em silêncio, puxando a cadeira devagar, tentando não chamar atenção. Como se minha presença ali fosse só mais um detalhe no cenário. Eu não sabia como olhar para ela, como me sentir ou o que pensar.
Eu pensei que ela amasse o meu pai, que o relacionamento deles fosse perfeito, que ela estivesse feliz, mas agora… Agora estou duvidando de tudo.
O café da manhã já estava servido. Pão fresco, frutas cortadas em uma tigela, café quente espalhando seu aroma familiar, ovos mexidos no centro da mesa. Tudo como sempre. Como se fosse só mais um dia comum.
Meu pai cortava um pedaço de mamão enquanto conversava com Dudu, animado, como se o dia de praia fosse a coisa mais empolgante do mundo. — O mar daqui é ótimo Dudu, melhor do que os que estamos acostumados a ir. A água é mais limpa, mais agradável.
— Espero que tenha onda, padrinho. — Dudu disse, mordendo um pedaço de pão de queijo.
— Vai ter, mas nada exagerado. Só o suficiente pra dar uma brincada sem morrer afogado — meu pai riu, tomando um gole de café. — Você já surfou alguma vez?
Dudu balançou a cabeça. — Não. Nunca tentei, padrinho.
— Então hoje vai ser seu dia de sorte — disse meu pai, animado. — Vou te emprestar minha prancha e te ensinar a surfar.
— Sério? — Dudu sorriu, parecendo surpreso.
— Claro! Se eu conseguir colocar essa prancha na água depois de anos parado, já vai ser um milagre — meu pai brincou.
Dudu riu e assentiu.
Enquanto isso, eu só mexia meu pão no prato, sem vontade de comer. As vozes pareciam abafadas ao meu redor, estranhas.
Foi só quando levantei o olhar que percebi que mamãe estava me olhando.
Ela segurava uma xícara entre as mãos, mas seus olhos estavam fixos em mim.
Tentei sorrir, mas o gesto foi fraco. E ela percebeu. Claro que percebeu. Mamãe me conhece melhor do que qualquer um.
— Meu amor, você está muito quieto hoje — sussurrou, a voz doce de sempre, só para nós dois ouvirmos, enquanto ela esticava a mão e acariciava a minha.
Limpei a garganta, ajeitei-me na cadeira, tentando parecer mais presente, mais ‘normal’.
— Só sono — menti, forçando um meio sorriso.
Mamãe franziu o cenho, inclinando um pouco a cabeça, como se não estivesse totalmente convencida.
— Vai ser um dia longo, meu amor, você precisa se alimentar melhor.
Assenti e me obriguei a pegar um pão de queijo, mastigando devagar.
A conversa continuou, mas só aumentava meu incômodo. Ver meu pai tão à vontade, conversando animadamente com Dudu, rindo, fazia meu coração afundar cada vez mais.
Dudu ainda conversava com meu pai, mas de vez em quando lançava um olhar discreto para minha mãe. Já mamãe tentava me incluir, puxava assuntos soltos e fazia perguntas pequenas para me animar.
Mas de vez em quando, eu via o olhar dela cruzando com o de Dudu quando ele olhava disfarçadamente para ela. Mamãe sabia que Dudu estava toda hora roubando olhares para ela, e agora, do meu ponto de vista desconfiado, parecia que ela estava trocando olhares curtos e rápidos com ele na mesa do café da manhã “sem ninguém perceber”.
E por mais que mamãe tentasse me animar e me incluir na conversa, meu coração não parava de bater de forma estranha, errática, me deixando muito desconfortável.
Quando o café terminou, meu pai limpou a boca com o guardanapo e se levantou.
— Dudu, me dá uma mãozinha com as coisas?
— Claro, padrinho.
Dudu se ergueu e o seguiu para fora, me deixando sozinho com mamãe na cozinha.
Eu me levantei, pronto para sair, sem coragem de ficar sozinho aqui com ela, mas mamãe se aproximou.
Antes que eu pudesse reagir, ela passou os braços ao meu redor num abraço suave e aconchegante. Um abraço tão carinhoso que me trazia muito mais do que só conforto, mas que por algum motivo, naquele momento me deu vontade de chorar.
Mamãe recuou apenas o suficiente para me olhar nos olhos.
— Meu amor… tá tudo bem mesmo?
Forcei um sorriso, tentando tornar minha expressão o mais convincente possível ao ouvi-la falar comigo assim, com o seu jeito doce e dengoso que sempre me derrete.
— Tá tudo bem, mãe… só tô preocupado com a competição do próximo mês.
Os olhos dela se suavizaram instantaneamente, e sua mão subiu até o meu rosto, fazendo um leve carinho enquanto ela me olhava nos olhos.
— Você treina tanto, meu filho… eu tenho certeza de que você vai se sair bem. Mas agora… você tem que relaxar um pouco, aproveitar esse lugar lindo, curtir esses momentos com a gente. Essas são as coisas mais importantes da vida, quanto mais velho você ficar, mais você vai valorizar esses momentos em família.
Assenti, soltando um “Eu sei…” como resposta, mas isso não pareceu convencê-la, mamãe me conhece muito bem.
— Acho que sei o que tá faltando… — ela disse, com um sorrisinho no rosto.
E antes que eu pudesse reagir, senti as mãos dela descendo e seus dedos fazendo cosquinha na minha barriga, rápidos e certeiros. Dei um pulo para trás, segurando as mãos dela instintivamente, mas mamãe não desistiu, e avançou rindo.
— Vem cá, meu amor, não foge.
— Mãe, para… — reclamei, sem conseguir conter um sorriso enquanto eu tentava fugir das mãos dela.
— Ahá! Eu sabia! Você tá todo tristinho, mas, no fundo, só queria o carinho da mamãe!
— Carinho? Isso é tortura! — falei, rindo de verdade agora, tentando me esquivar.
Mamãe riu ainda mais e, sem aviso, resolvi revidar segurando as duas mãos dela com a minha e fazendo cosquinha nela com a outra.
— Isso é golpe baixo! — Mamãe reclamou rindo e tentando fugir, mas eu sou muito mais rápido e mais forte do que ela, então em dois passos eu a alcancei.
Mamãe ria sem parar e para se defender, tentou se curvar para frente, mas isso a deixou toda exposta para mim, e eu não iria parar até ela pedir misericórdia.
Eu envolvi meus braços por trás dela e senti o corpo macio e delicado da minha mãe ser quase todo engolido pelo meu, exceto por sua bunda enorme e macia, que estava esmagada na minha cintura como as duas almofadas mais gostosas e confortáveis do mundo.
Sentir a bunda dela colada assim em mim começou a me agitar e enquanto eu fazia cosquinha na barriga dela. Mamãe se contorcia muito, rindo e tentando escapar, e isso só fazia com que sua bunda enorme pressionasse e esfregasse ainda mais forte contra mim.
Meu pau começou a endurecer na mesma hora ao sentir a macies da bunda dela esmagada contra ele em toda aquela esfregação e eu comecei a me deixar levar.
Mamãe tentou segurar minhas mãos, mas eu me soltei com facilidade e segurei o braço dela com meus dedos afundando em sua pele de tão macia e delicada que mamãe é.
Mamãe se contorcia muito tentando revidar, mas isso só fazia com que meu pau que já estava muito duro, roçasse e esfregasse ainda mais descaradamente em suas nádegas que se deformavam no meu corpo com o impacto da nossa brincadeira.
Ela continuava tentando escapar para o lado como se não tivesse sentindo o meu membro duro se esfregando na bunda dela a cada nova tentativa que ela fazia.
E eu já tinha esquecido tudo o que pesava na minha mente e só me preocupava em continuar ‘brincando’ assim com mamãe, sentindo a sensação maravilhosa de ter a sua bunda enorme e macia completamente esmagada no meu pau, roçando a cada movimento dela.
E foi nesse momento que mamãe usou a bunda para me empurrar para trás, me proporcionando uma sensação maravilhosa enquanto ela me dava uma bundada, se empurrando no meu pau muito duro e finalmente conseguindo escapar dos meus braços.
Mamãe estava toda descabelada e rindo muito por ter conseguido escapar.
Eu olhei para o vestido de praia da minha mãe engolido pela bunda dela de tanto que roçarmos e engoli em seco. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, mamãe tentou revidar rindo, como se não tivesse sentido o meu membro duro roçando nela durante todo esse tempo e ainda quisesse continuar brincando.
Eu avancei e peguei mamãe mais uma vez, enquanto ela ria dizendo que eu estava trapaceando e se virava mais uma, ficando de costas pra mim de novo. Assim que envolvi meus braços ao redor dela para ‘fazer cosquinha’ mamãe deu outra bunda para trás no meu pau com bastante força, roçando muito forte em mim enquanto tentava me empurrar para longe com a bunda.
Nossos corpos estavam completamente colados um no outro, roçando sem nenhum pudor durante a brincadeira. Meu pau duro esmagava-se na bunda enorme e macia dela o tempo todo, pulsando sem parar de tão duro que estava.
Agora eu estava ainda mais ousado, e deixei meu volume roçar naquele monumento sem nenhum pudor enquanto eu fingia fazer cosquinha em mamãe.
Eu não só pressionava a minha cintura na bunda dela, como também roçava pra cima descaradamente na brincadeira, sentindo o meu pau se esfregar naquela bunda enorme e macia.
Mamãe ria e empurrava a bunda para trás de volta, como se não percebesse a malícia da situação e quisesse me afastar me empurrando com a sua bunda, mas isso só servia para roçar ainda mais, quase me levando a loucura ao sentir o quão macia a bunda da minha mãe é.
Ver a bunda dela se deformando na minha cintura, esmagada contra o meu pau, conforme eu empurrava meu quadril levemente pra cima e pra frente roçando nela toda vez que eu fingia fazer cosquinha em mamãe, estava me deixando louco.
Quando mamãe se curvava ainda mais pra frente de propósito tentando ‘fugir’ de mim, ela forçava sua bunda para trás com muita força, me empurrando com ela, e eu delirava, pensando que mamãe estava fazendo isso de propósito para sentir o meu membro pulsando de tão duro roçando ainda mais forte contra a bunda dela.
Eu via com clareza a bunda macia e enorme da minha mãe se esmagando e se deformando na minha cintura enquanto ela fazia isso e eu fiquei tão louco, mas tão louco, que eu abaixei levemente o meu quadril segurando a cintura dela com uma mão e o ombro dela com a outra e rocei meu quadril para cima, com força, sem nenhum pudor, sentindo o meu pau subindo naquelas nádegas enormes e suculentas de forma completamente descarada e obscena.
Mamãe se contorceu ainda mais, rindo, e empurrou aquela bunda enorme e macia pra trás, como se não tivesse sentido o quão descarada tinha sido a roçada que eu tinha acabado de fazer, e isso só me deixou ainda mais agitado.
Eu sentia que mamãe estava deixando, que ela estava gostando, então segurei os dois braços dela com força e os puxei para trás, fingindo melhorar a posição da cosquinha. Quando, na verdade, eu só queria sentir como seria segurar mamãe assim, com força, naquela posição, quase de quatro, com os dois braços para trás antes de empurrar o meu quadril pra cima, roçando bem gostoso e de forma descarada nela.
Eu não conseguia acreditar na posição que mamãe estava e nas sensações que eu estava sentindo. Mamãe continuava levando tudo isso na brincadeira, sem falar nada, ela só ria e empurrava a bunda para trás como se quisesse me afastar com a bunda, e eu aproveitava para roçar com ainda mais força nela mais algumas vezes segurando o braço dela para trás.
Mamãe continuava se contorcendo, rindo, — Você está trapaceando, meu amor… — Mamãe disse dengosa.
— Trapaceando como, mãe? — Perguntei roçando um pouquinho mais rápido na bunda dela. Meus movimentos já estava totalmente descarados, sem disfarçar.
Eu não sei dá onde tirei tanta coragem, talvez por imaginar que a minha linda e bela mãe possa ser uma mulher safada, uma mulher que estava fazendo algo que não deveria com um moleque magrelo mais novo do que eu.
Mas eu parei de disfarçar e segurando um braço da minha mãe com uma mão e sua clavícula com a outra, eu comecei a roçar bem forte, ondulando o quadril, sentindo o meu pau duro subir roçando naquela bunda deliciosa dela repetidas vezes.
— ~Aiii, meu amor, — Mamãe ‘reclamou’, — Você está trapaceando ao segurar a mamãe assim…
— Tô nada, — eu ri.
E mamãe se contorceu ainda mais, rindo, querendo se soltar, o que só me levou ainda mais a loucura. Agora ela estava totalmente curvada pra frente, com a bunda enorme empinada e esmagada no meu pau, e com os dois braços para trás, sendo segurados por mim.
Eu não tentava mais fazer cosquinha nela, eu só puxava os dois braços dela, deixando-a ainda mais empinada e roçava descaradamente e sem pudor com força, movendo a minha cintura e sentindo o meu pau duro roçando centímetro por centímetro naquela bunda macia e deliciosa.
Saber que mamãe estava sentindo o meu volume roçando nela de forma tão obscena esse tempo todo sem reclamar, só fazia o meu pau pulsar e se contorcer ainda mais.
Eu olhei para baixo e vi o seu vestido engolido pela sua bunda enorme e macia, deixando a bunda dela ainda mais sensual e atraente.
Eu estava tão alucinado com a visão que soltei um braço de mamãe para segurar sua cintura com uma mão. E eu apertei com tanta força, com tanto desejo, que senti meus dedos afundarem em sua pele, e quase enlouqueci ao segurar mamãe assim, roçando nela.
A cada roçada descarada que eu dava, mamãe dava um passinho para frente, sem conseguir se formar no lugar, ainda rindo, como se fosse tudo uma brincadeira inocente.
E foi nesse momento que mamãe aproveitou para me dar uma bundada muito forte e deliciosa, e usar a mão livre para se virar tentando fazer cosquinha em mim, o que nos tirou daquela posição maravilhosa.
Mamãe estava rindo muito, ofegante e suada, enquanto tentava me ‘atacar’ com cosquinhas, mas em questão de segundo ela já tinha virado de costas de novo quando me viu avançar, sem mostrar qualquer ‘resistência’, como se virar de costas e me empurrar com a sua bunda deliciosa fosse a sua defesa contra mim.
Eu olhei pra baixo e vi a sua bunda enorme se esmagando na minha cintura de novo, e senti o meu pau muito duro roçando nela com os movimentos que mamãe fazia com a sua bunda deliciosa para me empurrar.
Eu não conseguia para de olhar pra baixo, vendo aquela bunda macia esmagada e empurrando o meu pau contrastando com a sua cintura. Mamãe é simplesmente uma mulher deliciosa, extremamente gostosa.
Eu segurei as duas clavículas dela com as minhas mãos e puxei o corpo de mamãe pra mim, deixando-a ainda mais colada em mim, tão colada que mamãe não conseguia mais me empurrar com a bunda.
O que fez mamãe começar a se contorcer muito, — Você está trapaceando, meu amorrrrr. — Mamãe disse com a voz levemente diferente, mas ainda bem manhosa.
— Tô nada! — Afirmei soltando ela e voltando a fazer muitas cosquinhas nas lateria da sua barriga enquanto mamãe agora livre voltava a tentar me empurrar com a bunda.
Ela estava quase chorando de tanto rir com as minhas cosquinhas, — Chega meu amor, — ela pediu rindo muito. — Eu vou me mijar…
Eu parei de fazer cosquinha nela, também rindo, segurei a clavícula dela mais uma vez com uma mão e a cintura dela com a outra, e rocei ainda mais descaradamente algumas vezes seguidas, empurrando-a para frente de tão forte que foi a roçada, ignorando completamente a brincadeira de cosquinha.
Mamãe ria, ainda se contorcendo, e finalmente conseguiu escapar em uma dessas roçadas ao empurrar a bunda muito gostoso para trás, ficando toda empinada e depois para o lado, escapando.
Mamãe se afastou rindo muito, — Agora é minha vez! — Ela voltou, sorrindo pra mim, querendo me fazer cosquinha.
Mas rapidamente ela se virou de novo pra mim, e eu a peguei por trás antes de levantá-la, tirando seus pés do chão. Mamãe ria feliz, sem se importar enquanto balançava rapidamente os pés no ar, esfregando o corpo no meu.
Eu a levei de volta para a mesa, onde começamos a brincar e praticamente a coloquei inclinada com a parte da frente do corpo em cima da mesa enquanto roçava mais uma vez em mamãe, querendo voltar a ‘brincar’.
Mas mamãe rindo, suada, colocou as duas mãos apoiadas na mesa, e usou ela como apoio para me empurrar muito gostoso com a sua bunda, me afastando dela.
Ela olhou para trás, sorrindo mordendo os lábios ao ver como tinha me afastado. E eu também sorrindo, tentei voltar pra ela.
— Chega, eu desisto! — Mamãe gritou correndo ao redor da mesa, rindo. — Você venceu seu trapaceiro! Socorro! — Mamãe gritou toda desgrenhada, ainda rindo, ao me quase a alcançando.
Eu ri alto com a sinceridade do pedido de socorro dela, enquanto olhava para o seu corpo voluptuoso, ofegante e suado.
Mamãe estava ofegante, sorrindo, me olhando descabelada, um pouco suada e com o vestidinho de praia que ela estava usando por cima do biquini todo torto e atolado em sua bunda enorme, e só naquele momento eu percebi o quanto a nossa brincadeira tinha sido intensa e descarada.
Tão descarada que nem poderia mais ser chamada de brincadeira.
Seus seios atraentes estavam ainda mais bem moldados, completamente envolvidos pelo tecido fino embolado e seus dois biquinhos estavam extremamente aparentes, completamente marcados no tecido, muito durinhos e esticados.
Eu olhei para o corpo devastador da minha mãe, que estava toda desgrenhada, e senti o meu pau pulsar descontroladamente com aquela visão canibal enquanto eu engolia em seco, preocupado que agora ela finalmente fosse cair em si e reclamar comigo, já que eu tinha passado de todos os limites e ela estava me olhando nos olhos enquanto ofegava em silêncio.
— Você é um trapaceiro de mão cheia, sabia? — Mamãe me acusou com um sorriso divertido, ofegante e toda descabelada.
— Por quê? — Perguntei, rindo, aliviado, vendo-a ajustar o vestido embolado em seu corpo e ajustar o cabelo.
Quando mamãe puxou a parte de trás que estava atolada em sua bunda sem nenhum pudor, tirando o tecido de dentro daquele monumento bem na minha frente, eu fiquei completamente paralisado com a visão, e finalmente entendi que mamãe realmente não estava se importando de ter essas ‘brincadeiras’ mais ousadas comigo, tanto a de ontem na praia, quanto a de agora.
Ela parecia aceitar, e até gostar.
— Você segurou minha mão, seu trapaceiro, isso não é justo! — Mamãe disse bem dengosa, sorrindo.
— Quer um segundo round? — Provoquei, sorrindo, muito feliz.
E mamãe mordeu o lábio me olhando. — Você sabe que a mamãe não tenho como ganhar de você. — Mamãe disse com uma carinha triste, toda manhosa, abrindo os braços para eu abraçá-la.
Eu sorri ainda mais ao ver mamãe agindo assim. O perfume familiar, o calor do corpo dela contra o meu, tudo aquilo era tão confortável que por um momento esqueci qualquer coisa que estivesse pesando sobre mim.
Mamãe se afastou apenas o suficiente para olhar meu rosto de novo, e passou a mão pelo meu rosto de um jeito tão carinhoso que me fez derreter e esquecer todas as preocupações. Eu a abracei ainda mais forte, apertando e esmagando o corpo dela no meu, sorrindo, feliz, confortado.
E sentir o meu pau, duro, pulsando, totalmente pressionado nela, praticamente em acima da sua buceta, me deixou ainda mais empolgado, até porque mamãe estava sentindo tudo isso e não estava falando nada, e isso me dava uma sensação enorme de cumplicidade com ela.
Mamãe continuou ali, abraçada comigo por alguns instantes, em silêncio, com o rosto apoiado no meu peito, ouvindo o meu coração pulsar e sentindo o meu corpo todo colado no dela enquanto eu sentia o dela.
— Sim… você fica tão lindo assim, meu amor, sorrindo — mamãe disse me olhando nos olhos de novo, antes de ficar na ponta dos pés, colocar uma mão no meu rosto e me dar um beijo bem carinhoso, amoroso e delicado no rosto, bem pertinho da minha boca, no cantinho dos meus lábios.
Por um instante eu pensei em virar levemente o rosto, mas me controlei no último segundo, e eu odiava esse meu lado ponderador, medroso, que tinha medo de estragar tudo o que estava acontecendo.
Eu engoli em seco e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa para falar, ainda abraçado com mamãe, senti a mão dela deslizar pelo meu braço e ela me atacar com cosquinhas de novo.
— Trapaceira! — Gritei enquanto mamãe corria rindo e eu a perseguia.
Quando meu pai e Dudu entraram pela porta do chalé, eu e mamãe estávamos correndo ao redor do sofá, rindo, com mamãe fugindo e me provocando enquanto eu tentava pegá-la.
— Tudo pronto, pessoal, vamos lá? — Meu pai estava muito animado.
Eu e mamãe paramos, ela ajustou o vestido sorrindo e olhou para mim me provocando com o olhar por eu não ter conseguido pegá-la de novo.
Assim que eu estava saindo de trás do sofá, mamãe entrou na minha frente, — meu amor, você pode levar essa bolsa pra mim?
Eu olhei para ela sem entender, mas assim que segurei, mamãe ajustou minha mão levemente, deixando a bolsa dela bem na frente da minha cintura, escondendo a minha ereção.
Na mesma hora eu entendi e olhei para o meu pai preocupado, mas ele estava alheio a tudo, conversando com Dudu na porta que também não parecia ter percebido nada.
Já mamãe apenas sorriu para mim e caminhou na minha frente com tranquilidade, como se nada de mais tivesse acontecido, me deixando ver o formato maravilhoso da sua bunda naquele vestidinho fino de praia enquanto ela caminhava.
Quando saímos pela porta do chalé, percebi que meu pai e Dudu já haviam levado todas as coisas para a praia e montado no mesmo lugar de ontem. A distância do chalé até lá era considerável, quase não dava para ver a olho nu, mas isso não importava. Caminhávamos juntos, em um ritmo tranquilo, aproveitando o silêncio do início manhã.
O sol começava a surgir no horizonte, pintando o céu com tons suaves de laranja e rosa, enquanto a brisa fresca acariciava meu rosto, leve e revigorante, como se limpasse cada vestígio de tensão. A sensação era quase terapêutica, como se eu estivesse renascendo a cada passo.
Quando estávamos quase na metade do caminho, meu pai se virou para mim, interrompendo o silêncio com sua voz calorosa e despreocupada:
— Tá pronto, filhão?
— Pra quê? — perguntei, sem saber ao certo a que ele estava se referindo.
— Jet ski? — Ele respondeu um tanto desconcertado.
Sem conseguir esconder, fiz uma cara de relutância, sem a menor vontade de ir.
Ele percebeu e, com um sorriso divertido, perguntou:
— O quê? Não quer mais?
Eu fiquei sem saber o que responder. O que eu diria? Que não queria ir porque não queria deixar minha mãe sozinha com Dudu? Eu sabia que meu pai não entenderia, e a última coisa que eu queria agora era deixar os dois sozinhos.
Meu pai então soltou uma risada ao ver minha cara, provavelmente achando graça da minha expressão. A mão dele bagunçou meus cabelos, e ele falou com aquela risada leve de sempre.
— Ah, garoto, você ficou falando tanto nisso o tempo todo, que eu acabei alugando o Jet ski junto com o chalé.
Eu fiquei sem palavras. Eu sabia que não tinha como recusar, não depois dele ter dito isso. O alívio momentâneo que eu tinha sentido começou a se dissipar tão rápido quanto veio.
Agora que meu coração tinha desacelerado, que minha mente havia encontrado um instante de paz, tudo voltou a desmoronar. A ideia de deixar mamãe e Dudu sozinhos ali, trouxe de volta o peso no meu peito, apertando meu estômago como um nó.
Suspirei com uma falta de vontade enorme de seguir meu pai.
Enquanto caminhávamos pela praia, vi minha mãe indo na direção oposta, com Dudu ao lado dela, agora carregando a bolsa que eu estava levando enquanto conversavam. Ele sempre fazia questão de chegar bem perto dela, praticamente encostando o ombro dele na minha mãe enquanto caminhavam e conversavam.
A cena me causou um aperto tão forte no peito que quase me fez querer virar e voltar dali mesmo.
Enquanto caminhávamos lado a lado pela areia, meu coração batia de forma bizarra, até meu pai quebrar o silêncio de repente:
— Você e o Dudu estão meio distantes, né? Quase não se falam.
A pergunta me pegou de surpresa. Virei o rosto para ele, sem saber o que responder, eu nunca imaginei que ele perceberia. Como eu poderia dizer a ele tudo o que estava se passando pela minha cabeça? Como explicar as desconfianças que eu mal conseguia organizar dentro de mim?
Eu não conseguia entender mais a minha mãe. Eu sempre achei que ela estivesse feliz, e que Dudu ficar de gracinha para cima dela era apenas uma fantasia dele, que ele nunca teria chance, mas agora, depois de tudo o que mamãe me deixou fazer com ela e da forma como ela agiu tranquilamente, como se nada tivesse acontecido, eu não conseguia mais acreditar que estava tudo bem no casamento dos meus pais.
Alguma coisa deve estar acontecendo, alguma coisa que fez mamãe gostar da atenção e das brincadeiras que ela estava fazendo comigo. E de alguma forma, saber que ela é tão permissiva comigo me fez engolir em seco, porque eu não estava mais vendo a minha mãe apenas como uma mulher delicada e gostosa, mas também como uma mulher safada, que estava gostando dessas brincadeiras.
Então, se ela estava me permitindo fazer isso… Será que… Mamãe poderia estar dando alguma liberdade para Dudu também? Ele sempre fez questão de elogiá-la e de estar perto dela, e depois de ouvir a forma cheia de duplo sentido com que Dudu falou com a minha mãe, eu me pergunto se ela está apenas tendo essas conversas mais picantes com ele, ou se ela chegou a fazer algo pior…
Será que ela já… Eu respirei fundo, não, isso não. Mamãe não faria isso!
Meu pai suspirou ao perceber minha falta de resposta, e eu estremeci saindo dos meus pensamentos caóticos.
— Você precisa ter um pouco mais de compreensão com o seu primo.
Franzi o cenho, confuso, sem entender o que ele queria dizer.
— Compreensão? Por quê?
Ele desviou o olhar para o mar antes de responder:
— Os pais dele estão se separando.
Eu parei por um instante, e meu pai seguiu andando, como se estivesse apenas comentando algo trivial.
— É por isso que ele tem passado tanto tempo lá em casa — continuou. — As coisas não estão fáceis pra ele.
Senti um nó na minha garganta, mas ainda não consegui dizer nada. O que eu poderia falar? Isso muda alguma coisa? Isso muda todos os detalhes estranhos e fora de lugar que eu presenciei ontem?
A resposta é, claro que não!
E para ser sincero, isso poderia até funcionar a favor dele, então ao invés de me tranquilizar, essa descoberta só me deixou ainda mais alerta e agitado.
Meu pai então soltou um suspiro mais pesado.
— Ontem de madrugada, ele estava chorando sozinho, sem conseguir dormir. Sua mãe teve que levar ele para pegar um ar, respirar um pouco, só assim ele conseguiu se acalmar.
Meu coração parou por um segundo e minha garganta secou na mesma hora. Ele sabia. Meu pai sabia que mamãe saiu do chalé com Dudu naquela madrugada, usando apenas aquela camisola curta, fina, sensual e transparente. E ele não viu problema nenhum nisso! Ele acha que é porque Dudu estava triste, chorando!
A confusão tomou conta de mim de novo. O tempo todo… era eu sendo paranoico e vendo coisas onde não tem? Será que todas as suspeitas que estão me destruindo são apenas coisas da minha cabeça? Ou será que essa foi só a desculpinha que mamãe deu para o meu pai?
Não, tem que ser que estou com a mente corroída! Mamãe não é esse tipo de pessoa, ela ama o meu pai, ela nunca faria algo assim com ele, com a gente, comigo. Por mais que eu tenha visto alguns comportamentos estranhos dela, isso ainda está muito longe do que eu estava imaginando que mamãe teria feito ontem de madrugada sozinha com Dudu do lado de fora do chalé.
É isso, sou eu que estou ficando maluco de ciúmes, só pode ser isso! Tem que ser isso!
Mas… e se eu não estiver maluco… e se Dudu estiver usando isso para tirar vantagem da minha mãe? Para se aproximar dela aos poucos.
Ou pior… E se mamãe for mais safada do que eu imagino…? Será que… Será que mamãe faria isso com um moleque magrelo mais novo que eu e depois agiria normalmente como se nada tivesse acontecido?
Não, não pode ser isso! Mamãe não faria isso, não com um moleque mais novo do que eu. Mas então porque ela ficou lá fora por 15 minutos antes de entrar sorrateiramente?
Porra…
— Eu sei que você tá com ciúme. — Meu pai disse de repente.
Meu corpo inteiro gelou, ficando tenso no mesmo instante. Virei o rosto assustado para encará-lo, chocado. Ele percebeu? Como?
Meu pai riu da minha expressão, como se achasse graça.
— Você sempre foi muito apegado a sua mãe. É natural que tenha ciúmes dela — disse, me puxando para um abraço lateral com um braço. — Mas você já tem 18 anos, meu filho, já é um homem. Tem que entender que não faria sentido trazer Dudu aqui para espairecer nessa viagem, apenas para deixá-lo de lado.
Eu continuei olhando-o enquanto ele continuava:
— O garoto tá precisando de um suporte. De um lugar que não esteja desmoronando sobre a cabeça dele. E sua mãe, nós dois, estamos ajudando, sendo um apoio em que ele possa confiar.
Senti minha garganta secar. Não sabia o que dizer, então apenas assenti lentamente em silêncio.
Meu pai me olhou por um instante antes de soltar um suspiro e continuar:
— As coisas na casa dele já estavam ruins há algum tempo… mas agora pioraram de vez. A situação saiu do controle e ‘brigas’ feias aconteceram mais de uma vez, incluindo discussões e xingamentos na presença dele.
Meu pai ficou em silêncio por um tempo enquanto caminhávamos mais alguns passos.
— Só pensa nisso, filho — pediu ele, com um tom mais suave. — E tenta se aproximar mais do Dudu. Ele pode estar precisando disso mais do que você imagina.
Caminhamos em silêncio boa parte do caminho depois das falas do meu pai. O barulho suave das ondas quebrando na areia preenchia o silêncio entre nós, e por algum motivo, isso só me deixava ainda mais inquieto.
Não fazia sentido! Se ele está tão mal, como eu não percebi nada?! Como eu nunca vi esse filho da puta triste? Na verdade, eu sempre vejo ele tentando puxar assunto e se aproximar da minha mãe, mas nunca o vi triste, e olha que a gente joga no mesmo time.
Será que eu estou mesmo tão doente e tão ciumento que estou vendo maldade em tudo?
Ontem quando mamãe saiu com Dudu foi realmente apenas para ele tomar um ar fresco?
Mas isso não explica os comportamentos e as coisas suspeitas que eu vi antes, além disso, Dudu sempre olhou com maldade para minha mãe, e isso é inegável.
Porra. Eu estava tão confuso. Mas, no fundo, eu torcia para ser o único doente ciumento que vê coisas onde não tem. Torcia para que o que eu estava pensando que aconteceu, realmente não tivesse acontecido.
Porque se tiver acontecido, eu não vou saber o que fazer ou como agir. Ela não é uma mulher qualquer que eu posso me afastar, ela é a minha mãe. E o problema da desconfiança, é que ou você tem, ou você não tem. Não existe algo como ter pouca desconfiança, então por mais que papai tenha dito tudo isso, o meu coração não parava de bater de um jeito bizarro, me deixando ainda mais inquieto.
Quando chegamos à metade do caminho que leva até a doca, percebi que o sol, que antes apenas despontava no horizonte, já havia iluminado quase toda a praia. A areia dourada se estendia diante da gente, brilhando sob a luz da manhã, mas o que realmente chamou minha atenção foi o vazio ao meu redor. A praia, que já era quase sempre deserta, agora parecia completamente abandonada, sem uma única alma viva além de nós dois.
Minha mente voltou para o que meu pai havia dito. Tentei racionalizar, encaixar as peças de um jeito que fizesse sentido. Mas não importava o quanto eu tentasse me convencer. A sensação incômoda continuava ali, presa no meu peito como um nó apertado.
Na verdade, quanto mais eu pensava, mais sentia meu coração afundando, batendo como se estivesse pesado, como se estivesse sendo puxado para baixo.
Todos os sinais estranhos que eu vi ontem não podiam ser explicados, principalmente os lábios vermelhos da minha mãe, e quanto mais eu pensava nisso, mais uma inquietação bizarra tomava conta de mim, crescendo a cada passo que eu dava.
Preciso fazer algo. Qualquer coisa para sair dali, para ver o que eles estão fazendo quando estão sozinhos.
— Pai… — comecei, tentando soar natural. — Eu… preciso ir ao banheiro. É urgente.
Meu pai parou. — Agora?
— Sim, agora, não consigo mais segurar.
— Então vai no chalé. Mas não demora! Vou te esperar na doca.
Assenti rapidamente e me virei antes mesmo de responder, correndo de volta pelo mesmo caminho com toda a minha velocidade. Meu estômago estava revirado e eu sentia um peso estranho no peito que parecia não querer me deixar em paz.
Em vez de seguir correndo pela praia, desviei para a orla, onde a areia se misturava à terra da estrada. A falta de infraestrutura tornava o lugar ainda mais isolado, quase intocado. Meu coração batia forte, não pelo esforço da corrida, mas pela angústia que me impulsionava. Por esse caminho, eu poderia chegar até eles por outra direção sem ser notado.
Quando avistei a estrada de cascalho que levava ao nosso chalé, passei direto por ela, buscando outra entrada mais discreta. Segui em frente até encontrar um novo caminho e, ao chegar ao final dele, deparei-me com a extensa faixa de areia. Nossas coisas estavam montadas bem ao longe, quase não dava para ver a olho nu.
Olhei ao redor e percebi que avançar sem ser visto seria impossível. A praia era completamente aberta, sem nenhum ponto de cobertura. Sem alternativa, puxei o celular do bolso e usei a câmera com zoom para ver o que eles estavam fazendo.
A primeira coisa que notei foi o guarda-sol muito inclinado, voltado para a direção do nosso chalé em vez de estar posicionado contra o sol. Eles haviam mudado a posição dele!
A segunda coisa foi minha mãe, deitada na canga, estrategicamente entre o guarda-sol inclinado para a nossa cabana e as quatro cadeiras de praia alinhadas para o mar, como se tivessem criando uma barreira. Ela já estava de biquini, o mesmo biquini pequeno e sensual de ontem, com sua pele branquinha e sua bunda enorme exposta ao sol. Ao lado dela, ajoelhado na areia, estava Dudu, com a mão no corpo dela.
Dudu estava com as mãos nas costas da minha mãe, espalhando um líquido branco, provavelmente o protetor solar. Seu olhar percorreu o corpo dela sem nenhum pudor, absorvendo cada curva, cada detalhe, cada movimento.
Com gestos lentos, os dedos dele deslizavam com uma certa pressão, afundando na pele macia da minha mãe enquanto ele espalhava o produto com um cuidado quase íntimo, como se estivesse acariciando ela.
Ele desceu as mãos pelas costas nuas da minha mãe, onde o tecido fino do biquíni deixava grande parte exposta, vendo com atenção seus dedos afundarem na pele dela.
Suas mãos desenharam o contorno da cintura da minha mãe, bem lentamente, como se ele a estivesse segurando por trás com as duas mãos. Seus dedos afundaram um pouco mais quando ele apertou, e ele ficou parado alguns segundos, observando aquilo, como se estivesse vendo como seria segurar mamãe assim, naquela posição, antes de avançar para a bunda dela, espalhando o protetor com uma atenção que fez um nó surgir na minha garganta quase instantaneamente.
Ele não hesitou nem por um segundo, da cintura para a bunda dela, as mãos dele avançaram com uma tranquilidade que me alarmou.
Minha respiração estava estranha, travada, era angustiante, quase sufocante, enquanto eu via os olhos dele fixos na bunda enorme e macia da minha mãe. Seus dedos desceram afundando ainda mais, deformando aquele monumento macio e suculento enquanto ele olhava sem nenhum pudor para ela.
Quando suas mãos chegaram na polpa da bunda da minha mãe, ele as subiu como se estivesse apertando a bunda dela, com seus dedos afundando muito. Ele estava usando tanta força que a bunda da minha mãe espalhava-se entre os dedos dele, quase abrindo as duas bandas dela de forma vulgar e sem pudor.
Meu coração pulou uma batida e minha garganta secou na mesma hora, aquilo não parecia o gesto que um afilhado faria ao passar protetor solar em sua madrinha, muito menos um que um sobrinho faria em sua tia! Ele estava passando a mão na minha mãe, sentindo a bunda dela, acariciando, apertando, quase abrindo de forma vulgar, e mamãe estava deixando, deitada lá, com os olhos fechados, sem falar nada.
Eu pensei que mamãe fosse reclamar com ele, mandá-lo parar, brigar, sei lá, qualquer coisa, mas ela continuou deitada sem esboçar qualquer reação. Dei um pouco mais de zoom com a câmera do celular na minha mãe, mas ela estava com o chapéu de praia no rosto e eu não conseguia ver sua expressão direito.
Meu coração estava caótico e Dudu já tinha feito um círculo completo com as duas mãos, uma em cada nádega. Eu pensei que ele iria encerrar ali, mas ele moveu seu corpo um pouquinho mais para trás, ainda ao lado da minha mãe, e desceu de novo com as duas mãos deformando a bunda dela até chegar na junção com a coxa.
Eu engoli em seco, e suas mãos começaram a subir mais uma vez. A bunda da minha mãe ficou toda empinada porque ele estava empurrando-a para cima. Os olhos dele estavam fixos entre as pernas dela, por trás, e nesse momento eu percebi porque ele foi um pouquinho mais para trás.
Esse filho da puta estava vendo sem nenhuma obstrução o pacotinho da buceta da minha mãe naquele biquíni minúsculo, e naquela posição, com ele empurrando a bunda dela para cima, ele conseguia ver tudo com uma clareza obscena.
Suas mãos desceram mais uma vez, e meu coração não parava de me incomodar, não era uma batida normal, era uma batida tão bizarra que parecia que a cada batida eu sentia o meu coração tremer.
Depois de chegar mais uma vez na junção da bunda com a coxa da minha mãe, ele voltou a subir, mas desta vez a mão dele estava mais para o centro, e os dois dedões, um de cada mão, tinham entrado totalmente entre as bandas da bunda da minha mãe e estavam subindo bem lentamente entre elas, centímetro por centímetro, abrindo a bunda dela bem diante dos olhos dele conforme ele subia a mão devagarinho.
Eu tinha certeza de que com aquele biquíni minusculo que mamãe estava usando, ele com certeza estava vendo a bordinha do cuzinho dela, porque provavelmente aquele ‘fio’ fino do biquíni, não conseguiria cobri-lo por completo, e deveria ficar bem em cima deixando as bordinhas a mostra.
Quando ele chegou em cima, com os dedões tendo percorrido todo o caminho, e tendo aberto bem a bunda da minha mãe diante dos olhos dele, mamãe deu um tapinha na mão dele fazendo-o soltar e sua bunda, o que fez ela se fechar mais uma vez.
Mamãe puxou levemente o chapéu do rosto e falou alguma coisa com ele. Mas Dudu tinha um sorriso no rosto, enquanto argumentava com ela, como se tivesse pedindo para continuar ou prometendo passar o protetor direito desta vez, sei lá.
Eu pensei que mamãe fosse mandar ele sair dali, que fosse brigar com ele, qualquer coisa, afinal, ele passou de todos os limites! Mas, após trocar algumas palavras com Dudu, com ele argumentando, ele voltou a passar protetor solar nela, só que desta vez, ele foi para as pernas dela.
As mãos dele desceram até estarem próximas do calcanhar da minha mãe, e depois começaram a subir bem lentamente, seus dedos sempre pressionados, afundados na pele da minha mãe, como se ele quisesse sentir todo o corpo dela. Seus olhos não saiam do meio das pernas da minha mãe e eu já estava tão mal que um nó horrível havia se formado na minha garganta.
Ele manteve suas mãos subindo bem devagar, e seus olhos continuavam entre as pernas da minha mãe, fixos. Ele puxou a perna dela um pouquinho mais para o lado, e mamãe deixou, afastando levemente a perna, ficando levemente mais abertinha, dando uma visão ainda melhor para ele.
Minha garganta ficou muito seca, me incomodando, enquanto Dudu ficou ainda mais confiante, se inclinando para frente, ficando com o rosto muito perto da bunda da minha mãe, como se quisesse sentir o cheiro da buceta dela.
O rosto dele estava tão perto que ela com certeza estava sentindo a respiração dele, e por um instante eu pensei que ele fosse beijar a buceta da minha mãe ali mesmo.
Mas para meu alívio parece que ele não ousou, porque depois de aproximar muito o rosto da buceta dela, ele se sentou normalmente e voltou a subir suas mãos, chegando quase no final da coxa da minha mãe, a centímetros de encostar os dedos na buceta dela.
Quando ele parou, sem ousar tocar, eu engoli em seco e soltei todo o ar que nem eu sabia que estava prendendo.
Dudu voltou a descer as mãos com os dedos percorrendo a perna dela até chegar ao calcanhar, antes de retirar as mãos do corpo dela e se mover mais para cima, ainda ao lado da minha mãe. Ele falou alguma coisa que fez mamãe rir e balançar a cabeça enquanto ele sorria.
Eu não conseguia entender porque mamãe estava agindo assim. Porque ela estava fingindo que nada estava acontecendo quando Dudu claramente estava passando de todos os limites.
Eu não conseguia acreditar que mamãe deixou ele passar a mão pelo corpo dela daquela forma! Minha mente estava um caos, eu só conseguia pensar nos sinais estranhos que notei ontem e neles voltando no meio da madrugada.
Mamãe não pode ter feito o que eu estou pensando que ela fez, por favor, não!
Eu não vou suportar isso, ela não pode ter feito isso!
Dudu continuava conversando com mamãe a olhando nos olhos, como se estivesse tentando convencê-la de alguma coisa e mamãe parecia pensativa. Ela falou alguma coisa, e ele insistiu.
Quando mamãe deitou o rosto na canga e puxou o chapéu, cobrindo-o mais uma vez. Eu finalmente pude dar um suspiro de alívio, seja lá o que ele pediu, parece que mamãe recusou, já que Dudu fechou o protetor.
Mas quando pensei que tudo tinha acabado, eu vi ele montando em cima da minha mãe, ficando com um joelho de cada lado do corpo dela e com a cintura encostada em sua bunda enorme e macia.
Mamãe continuou parada como se ele não tivesse fazendo nada de mais, enquanto Dudu desamarrava cuidadosamente a parte de cima do biquíni dela com ‘a cintura’ encostada em sua bunda empinada.
Nesse momento eu finalmente percebi que não é que mamãe havia recusado o que ele estava pedindo, mas sim que ela provavelmente havia concordado.
Um nó horrível se formou na minha garganta na mesma hora e eu não conseguia acreditar no que eu estava vendo.
Desde quando Dudu tem tanta intimidade assim com a minha mãe? Desde quando mamãe dá essas liberdades pra ele? Como ela pode deixar ele ficar assim em cima dela? Como ela pode deixar ele desamarrar o sutiã dela? Será que ontem…?
Meu coração estava tremendo ao ver as costas da minha mãe completamente nua, seu biquíni desamarrado, e Dudu em cima dela com as duas mãos em suas costas.
Ele começou a fazer uma massagem empurrando as duas mãos para cima com força, afundando-as levemente na pele macia da minha mãe. E ficou assim por uns 2 minutos, massageando normalmente. Mas depois disso, quando sua mão começou a subir até o pescoço dela, toda vez que a mão dele subia, a cintura dele ia mais para frente, empurrando-se contra a bunda enorme e macia da minha mãe, roçando na bunda dela.
Quando a mão dele chegou nos ombros da minha mãe, ele estava todo inclinado sobre ela, praticamente montado nela, com sua cintura tendo roçado em mais da metade da bunda enorme da minha mãe.
E quando sua mão desceu percorrendo devagarinho as costas dela, sua cintura também recuava, roçando o caminho de volta até ficar encaixada na junção da coxa com a bunda dela.
Talvez até com o pau encostado na buceta da minha mãe por trás.
Eu olhei para mamãe que continuava deitada ali como se nada estivesse acontecendo e não pude acreditar no que eu estava vendo, minha garganta estava tão seca que eu precisava pigarrear só para conseguir um segundo de alívio.
Dudu continuava movendo a mão para cima nas costas dela com força, fazendo questão de afundar seus dedos na pele macia e branquinha da minha mãe até chegar aos seus ombros.
Sua cintura esmagava e deformava a bunda branquinha e suculenta da minha mãe toda vez que ele ia pra frente, roçando nela. Ele estava o tempo todo olhando pra baixo, pra bunda da minha mãe, como se quisesse ver cada detalhe da forma como a bunda dela se deformava na cintura dele, da forma como ele roçava nela.
Mamãe continuava deitada, com os olhos fechados, como se fosse só uma massagem normal. E meu coração estava batendo tão rápido que minha mão tremia, eu não conseguia entender por que mamãe não estava mandando ele sair, parando esse comportamento e nem brigando com ele.
Eu não conseguia entender porque ela estava deixando ele fazer isso ou porque ela estava dando toda essa liberdade para ele!
A esfregação já estava tão obscena que Dudu parou de fingir que estava massageando mamãe. Ele segurou os dois ombros dela com força e esfregou sem nenhum pudor, bem devagarinho, ondulando o quadril umas cinco vezes, roçando descaradamente nela.
Ele olhava pra baixo desesperado, vendo a bunda enorme da minha mãe sendo deformada e empurrada pelo movimento dele, como se ele estivesse metendo nela.
Finalmente isso parece ter alarmado mamãe, porque ela olhou para trás levantando o chapéu que estava em seu rosto e mandou ele sair. Dudu tentou argumentar, ainda montado nela, falando algo, talvez pedindo para continuar, ou talvez se desculpando, sei lá. Mas mamãe foi firme dessa vez e mandou ele sair.
Ainda assim, antes de sair, ele falou alguma coisa com ela e roçou mais três vezes de forma extremamente descarada e obscena enquanto mamãe olhava para trás, para ele. Isso parecia ter o excitado ainda mais, porque Dudu roçou mais três vezes bem forte olhando pra mamãe enquanto fazia isso, como se fosse continuar.
Mas desta vez mamãe mandou ele sair um pouco mais séria, como se ele tivesse quebrado ‘o acordo’, como se quando ela mandou ele sair, ele tivesse tido que sairia depois de roçar aquelas três primeiras vezes ou algo assim.
Ele tentou argumentar de novo, ainda montado em mamãe, com a bunda dela amassada na cintura dele e com as mãos na clavícula dela, mas dessa vez mamãe foi firme e antes de sair ele ainda deu mais um roçada descarada, essa bem forte.
Mamãe franziu a testa fingindo que ia brigar com ele, sim, fingindo, porque ele finalmente saiu de cima dela relutante, mas com um sorrisinho no rosto e mamãe não brigou com ele.
Minha mão estava tremendo tanto que eu tive que segurar uma com a outra, e soltar todo o ar que estava preso no meu corpo. Eu nunca tinha sentido uma sensação tão bizarra percorrendo o meu corpo antes. Cada vez que meu coração batia, parecia que ele estava tremendo e liberando uma substância nociva que se espalhava por todas as minhas veias.
Quando Dudu finalmente saiu totalmente de cima da minha mãe, ela olhou entre as pernas dele vendo o volume que estava na bermuda, antes de falar alguma coisa que o fez rir um pouco envergonhado, e falar algo que fez mamãe balançar a cabeça com um sorriso resignado no rosto.
Ela falou algo com ele, e Dudu se levantou indo para a água com um sorriso no rosto.
No instante em que um pouco de oxigênio fresco entrou no meu cérebro, a raiva tomou conta de todo o meu corpo. Meu peito subia e descia mais rápido, minha respiração estava acelerada, curta, e antes mesmo de perceber, eu já estava andando.
Senti o sangue martelando nas minhas têmporas, a adrenalina queimando nas minhas veias. Eu ia até lá agora. Ia arrancar Dudu de perto dela e ia espancar esse filho da puta. Só depois eu ia perguntar na cara dela o porquê. Por que ela deixou ele fazer isso? Porque ela ficou fingindo que nada estava acontecendo quando ela claramente sabia que aquilo não era algo normal!
Mas no meu quarto passo, eu parei.
Minha respiração estava um caos, eu estava furioso, revoltado, mas meu cérebro estava correndo a toda velocidade. Se eu fosse até lá agora, tudo ia escalar muito rápido. Eu não ia só gritar. Não ia só discutir. Eu ia espancar esse filho da puta ali mesmo, sem me importar com as consequências. Eu ia perder completamente a cabeça e fazer coisas que não tinham como voltar atrás.
E então, inevitavelmente, meu pai iria saber, e o casamento deles iria acabar.
Eu travei. Meu corpo tremia de raiva e frustração. Por mais que eu ame meus pais, eu amo muito mais a minha mãe, e mesmo que ela esteja errada, eu nunca faria algo que pudesse prejudicá-la. Eu sei que ela gosta muito do meu pai, eles sempre estão juntos, sempre carinhosos um com o outro, eu só não sei porque ela agindo assim, porque está deixando Dudu fazer isso.
Eu tenho que falar com ela sozinho, tenho que cobrar uma explicação e acabar com essa porra de uma vez por todas!
Soltando todo o ar que estava nos meus pulmões, eu cerrei os punhos com tanta força que senti minhas unhas cravando-se em minha pele. Eu queria ir. Queria acabar com isso agora mesmo. Queria mandar mamãe parar com essa merda e espancar esse filho da puta do Dudu. Mas não fui.
Eu sempre acreditei que o casamento dos meus pais era perfeito, que era sólido. Eles são tão amorosos um com o outro, tão parceiros, tão unidos, que eu sempre os tive como exemplo. Mas agora, se eu fosse lá e tudo explodisse, o que iria acontecer?
Mamãe ter cortado Dudu e mandando ele sair de cima dela, me deu uma pequena esperança de que as coisas não tenham ido muito longe ainda. Que talvez, só talvez, ontem, eles tenham tido alguma interação sim, mas não como eu estava pensando inicialmente ou mamãe teria dado muito mais liberdade para Dudu agora.
Mesmo que ele tenha conseguido alguma vantagem com mamãe ontem, não foi o que eu estava pensando! E isso me deu um grande alívio. Pelo menos essa é a minha esperança, o único fio que ainda me mantém no lugar, me impedindo de explodir.
Eu precisava falar com a minha mãe, sozinho. Preciso entender POR QUÊ, e mandar ela parar com essa porra! Essa merda não pode continuar, isso tem que acabar e tem que ser hoje!
Mesmo que a raiva estivesse me consumindo por dentro, eu ia esperar, eu tinha que esperar, pelo menos mais algumas horas até conseguir falar com ela sozinho.
Eu soltei todo o ar que estava no meu corpo, e me virei, saindo. Felizmente havia dois pescadores chegando e isso deveria impedir Dudu de tentar mais alguma coisa, pelo menos por enquanto.
Minha mente estava tão confusa, tão caótica, que por alguns instantes eu não conseguia pensar em mais nada. Quando dei por mim, já estava na estrada de terra batida perto do nosso chalé.
Não sei porque, mas eu comecei a correr para chegar as docas o mais rápido possível, enquanto as palavras do meu pai martelavam na minha cabeça:
“Você precisa ter um pouco mais de compreensão com ele.
Os pais dele estão se separando.
O garoto tá precisando de um suporte. De um lugar que não esteja desmoronando sobre a cabeça dele.”
Eu queria rir. Rir de raiva, de nojo. Meu pai estava genuinamente preocupado com ele. Genuinamente querendo ajudá-lo. Achando que ele só estava fragilizado, precisando de um refúgio. Enquanto esse filho da puta estava a todo instante tentando tirar proveito da minha mãe.
Meu pai confiava nele. Confiava tanto que nem cogitava a possibilidade desse filho da puta estar se aproveitando disso.
Enquanto meu pai acreditava que Dudu só queria um pouco de estabilidade, ele estava ali, tocando na minha mãe, elogiando ela, tentando atraí-la… e ela, por algum motivo, estava deixando, cedendo, talvez gostando.
Eu sentia tanta raiva subir pelo meu corpo como um veneno que minha mente latejava.
A única coisa que me “aliviava” nisso tudo era o fato dela ter mandado ele sair, e ele não ter tido coragem de encostar na buceta dela quando estava passando o protetor na perna dela. Esse pequeno sinal me dava esperança de que mamãe ainda não tivesse deixado essa situação ir longe demais.
Seja lá o que estiver acontecendo no casamento dos meus pais, eu não vou tolerar que mamãe faça esse tipo de coisa com Dudu, isso tem que acabar!
Quando cheguei na doca, vi meu pai rindo sem nenhuma preocupação no mundo, sentado na beirada com uma cerveja na mão, conversando com o vigia. A cena me fez parar por um instante. Como eu poderia olhar para ele agora? Como conseguiria fingir que nada estava acontecendo, que não vi nada, que não sabia o que tinha acontecido lá na praia?
Eu só consegui caminhar até ele com o coração apertado e a respiração irregular, tentando fazer meu corpo parecer normal, mas o nó na minha garganta me sufocava. Meu pai me viu chegando e logo percebeu algo errado.
— Filho, você tá bem? — Ele me olhou com aquela expressão de preocupação, o sorriso sumindo aos poucos enquanto analisava meu rosto. Eu podia sentir o olhar dele sobre mim, preocupado.
Eu não sei como, mas felizmente, eu consegui controlar a força minhas emoções e tentei fingir normalidade.
— Acho que ainda tô um pouco mal, pai. Talvez tenha sido algo que comi mais cedo. — Minha voz soou seca, estranha, quase presa na garganta.
Meu pai se aproximou de mim, colocando a mão na minha testa.
— Você está pálido... — ele comentou, — e um pouco gelado também.
Eu tentei sorrir, mas nem eu acreditei na minha tentativa.
— Estou bem, pai. Só um pouco indisposto. — Respondi, tentando disfarçar.
Ele não parecia convencido.
— Você está se sentindo fraco? — A voz dele ficou mais suave agora. — Parece que você está suando frio.
Eu balancei a cabeça, querendo sair dali o mais rápido possível e voltar para onde minha mãe estava.
— Só quero voltar logo e descansar um pouco.
A verdade é que eu não queria deixar mamãe sozinha com Dudu nem mais um segundo!
Meu pai assentiu, ainda com o semblante preocupado. Ele então pegou a caneta e assinou rapidamente o papel com o vigia da doca.
— Então vamos voltar logo para você descansar um pouco na sombra.
Meu pai subiu no Jet ski e me olhou com um sorriso desafiador.
— Que tal uma aposta? — Ele ligou o motor, e o ronco da máquina cortou o silêncio. — Se você ganhar, deixo você tomar uma cerveja quando voltarmos.
Eu bufei, fingindo desinteresse, mas senti um pequeno sorriso puxando os cantos dos meus lábios.
— Grande coisa. Eu já posso beber, pai.
— Pode… — Ele balançou a cabeça, rindo. — Mas com a sua barriga frouxa desse jeito, capaz de você se cagar todo antes de dar o primeiro gole.
Eu revirei os olhos, mas não consegui evitar uma risada.
— Vai nessa… — Resmunguei.
Mas antes que eu pudesse terminar de fala, ele acelerou e disparou na água, me deixando para trás.
— Ei! — gritei, acelerando.
A adrenalina tomou conta do meu corpo no mesmo instante. A velocidade, o vento cortando meu rosto, as ondas espirrando ao redor, o cheiro de mar, por um instante, eu esqueci tudo.
Esqueci Dudu. Esqueci o que eu tinha visto. Esqueci a confusão na minha cabeça. Tudo o que existia era a água e a sensação de liberdade conforme eu acelerava mais e mais.
Fui me aproximando dele, e meu pai olhou para trás, rindo.
— Tá achando que vai ganhar, moleque?
— Tô não, eu vou!
Eu consegui emparelhar com ele, e por um instante, nossos Jet skis estavam lado a lado, cortando as ondas em alta velocidade. Meu pai riu de novo, jogando água para cima com um movimento do guidão.
— Ei! — reclamei, rindo também.
— Isso se chama experiência, só vem com a idade! — Meu pai brincou.
Eu me preparei para ultrapassá-lo, mas de repente, ele reduziu a velocidade querendo falar comigo. Quando olhei para o lado, vi que ele estava apenas me observando.
— Vê se não vai cair em… Do jeito que você está sempre pra trás, quando eu perceber você já vai estar abraçado com Poseidon.
Eu ri e desacelerei um pouco mais para responder, mas meu pai aproveitou a brecha e acelerou de novo, girando o Jet ski tão rápido que um jato de água salgada me atingiu em cheio.
— Filho da---! — praguejei, cuspindo a água e ouvindo a gargalhada dele ecoando enquanto ele disparava. — Você só desacelerou para me enganar porque eu ia te passar!
— Você ainda tem que comer muito arroz e feijão para ganhar do seu velho!
A competição logo virou brincadeira enquanto eu o perseguia rindo. Depois de algumas tentativas de ultrapassagem, acabamos entrando num jogo de manobras, um tentando molhar o outro.
— Ta esperando o que para me ultrapassar, cagão! — ele gritou, rindo.
— Esperando você aprender a pilotar essa lata velha! — rebati, acelerando.
Mas antes que eu pudesse me gabar, meu pai virou o guidão de propósito e lançou um spray tão grande que me deixou ensopado.
— Porra, pai! — gritei, rindo, enquanto passava a mão no rosto para tirar a água.
Ele apenas gargalhou, acelerando de novo. A disputa perdeu toda a seriedade. Entre risadas e manobras exageradas, nos afastamos um pouco da rota direta para a praia, prolongando a corrida só pelo prazer da velocidade e da brincadeira. Por alguns instantes, eu me senti leve. Como se nada daquilo, nenhum daqueles pensamentos sufocantes, existisse.
Aos poucos, fomos retomando o caminho para a praia, diminuindo a velocidade conforme a areia se aproximava. Quando finalmente avistei o local onde nossas coisas estavam montadas, fingi que ia reduzir a velocidade para falar com ele, esperando meu pai se aproximar, e no exato momento em que ele tentou me molhar de novo, acelerei com tudo.
O jato de água que deixei para trás pegou ele em cheio, e eu disparei rindo para a praia. Quando olhei pra trás, ele estava acelerando desesperado tentando me alcançar.
Estacionei o jet ski na areia e desci com calma, esperando ele se aproximar. Meu pai chegou logo atrás, sacudindo a cabeça encharcada e resmungando. — Não valeu, você rouba muito!
— Você perdeu de novo, pai. Já tá ficando feio.
— Feio é trapacear e ainda achar bonito! — Ele reclamou.
Eu ri. — Se fosse trapaça, você teria conseguido ver, mas foi tão lento que nem viu!
Meu pai ainda estava reclamando quando virei a cabeça---e, no instante seguinte, meu coração deu um salto tão forte que chegou a doer. Um aperto seco tomou conta da minha garganta, e por um momento, senti como se o ar tivesse sido arrancado de mim.
O guarda-sol estava na posição correta agora, virado para o sol, diferente de antes. E bem ali, na frente das cadeiras, mamãe estava deitada, sem a parte de cima do biquíni, com os peitos completamente de fora, expostos.
Dudu estava sentado na cadeira atrás do corpo dela, com uma lata de Coca-Cola na mão, conversando com mamãe enquanto olhava para o corpo exposto dela sem nenhum pudor, como se ela fosse dele.
Meu estômago revirou. Engoli em seco e, num reflexo quase desesperado, olhei imediatamente para o meu pai.
[Continua]
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O próximo sai em 1 semana, talvez antes, então volte ocasionalmente na página da série para verificar se já foi postado.