Quarta-Feira / Trigésimo Primeiro Dia
Estou sentadinha no chão do quarto, de ladinho, com as pernas dobradas e a coluna ligeiramente curvada. Minha meia-calça favorita abraça minhas pernas com delicadeza. A maquiagem está carregada — olhos esfumados e lábios pintados num tom bem marcado de vinho escuro. Estou linda. Feminina. Pronta para novamente tentar alcançar meu sissygasm.
O dildo desliza firme e profundo na minha bundinha, indo e vindo num ritmo constante, as estocadas fazendo meus músculos se contraírem. Meus quadris se movem sozinhos, seguindo o prazer que se acumula.
Me concentro no prazer de verdade dessa vez, sem desespero, sem tentar forçar nada. Apenas sinto. E então... eu percebo. Ele está se aproximando.
Não mudo minha rota dessa vez. Apenas deixo escapar um gemidinho fino, rendido. “Ahnn…”
Sinto o clímax se aproximando, quente e lento, como uma maré me envolvendo. Ele explode com um tremor doce, surpreendentemente potente, mesmo suprimido pela gaiolinha. O gozo escapa pela pontinha da jaula, espirrando em pequenos jatos, escorrendo lentamente pelas minhas pernas.
“Ahn… Ah…”
Meus gemidinhos continuam enquanto saboreio cada instante. É diferente de tudo. Um orgasmo erótico, contido, mas delicioso à sua maneira.
Então, em meio à onda quente de prazer, ouço uma voz doce, como um afago:
“Bom dia, gemidinha gostosa…”
Meus olhos se abrem devagar. A luz do quarto entra pelas frestas da janela. Minha calcinha está puxada delicadamente para o lado. Sinto um toque gentil nas minhas bolas, pressionando de leve. Lívia sorri para mim.
“Ai…” A pressão que sinto nas minhas bolas estava presente no sonho. A sensação incômoda da gaiola apertando meu pênis também. Mas lá valeu a pena.
"B-bom dia, amor..." respondo, frustrado, o corpo ainda vibrando do orgasmo imaginado.
“Mmm… você parece excitado…” comenta ela, deslizando a mão carinhosamente sobre meu quadril.
Suspiro, ainda meio zonzo. “E você vai me deixar ainda mais, não é?”
Ela ri baixinho, e beija minha bochecha.
“Eu queria poder, mas já estamos atrasados…”
Lívia se levanta da cama e se perde em seu closet para se arrumar.
Ainda com o corpo latejando, me levanto para me trocar também.
Chegando na sala de aula, vejo Luna me esperando mais uma vez na entrada. Ela sorri ao me ver e acena com a mão.
“Ei, Samy!”
Retribuo com simpatia. “Oi, Luna.”
“Eu vi que ontem você sentou perto das garotas de novo... tem mais alguma coisa sobre elas pra me contar?”
Ergo uma sobrancelha, desconfiado da insistência. “Por que você tá tão interessada nessas garotas?”
Luna dá de ombros. “Eu não sei... você é meu amigo, eu quero saber se as amigas do meu amigo são legais...”
A explicação dela não me convence. Mas respondo mesmo assim. “Bem, ainda não consegui saber muita coisa... quando a gente começou a se conhecer melhor, a Lívia chegou toda enciumada…”
Luna dá uma risadinha. “Lívia veio aqui ontem? Eu saí junto com a Srta. Marília, não cheguei a encontrar com ela.”
“É… e a Dani estava de lingerie… você pode imaginar…”
Luna ri ainda mais. “A Lívia já devia ter aprendido que, com essa coisinha que você usa em volta do pintinho, ela não tem motivo pra sentir ciúmes.”
Ela fala como se eu tivesse escolha...
Então comento: “Bem, sim… mas ela não teria motivo algum de qualquer forma. A Dani é lésbica.”
Os olhos de Luna se arregalam ligeiramente, surpresa. “Lésbica??? Hum… Não tenho certeza se pode ser…”
Franzo a testa, confuso. “Por quê? Ela não é lésbica?”
Mas Luna apenas balança a cabeça e desconversa. “Ah! Nada não, Samy. Só estou pensando alto…”
“Olá, meninas… bom dia…”
Antes que eu possa insistir, ouvimos a voz marcante da Srta. Marília ecoando pela sala.
Mais uma vez, Luna é salva pela Srta. Marília. A atenção da sala se volta imediatamente para a professora, e eu me dirijo até meu lugar ao lado de Bárbara.
No caminho, cruzo com a Dani, que passa bem pertinho... e me dá um tapa estalado na bunda.
“Ei!” exclamo, surpreso.
Mas Dani só sorri com malícia e segue com naturalidade para o lado da professora.
Bárbara me recebe com uma risadinha enquanto me sento.
Com a sala em silêncio, Srta. Marília dá início à aula.
“Meninas, hoje a Srta. Daniele fará mais uma apresentação sobre lingerie. Desta vez, Bodies. Quando você quiser, querida.”
Me ajeito na cadeira. Apesar de achar bem bonito, não cheguei a comprar bodies... Luna proibiu, alegando não ser uma lingerie boa para uma sissy em treinamento por causa do suporte nos seios. Ainda assim, é uma peça que sempre me chama muita atenção quando Lívia usa... essa pode ser uma aula interessante.
Dani coloca um par de luvas de couro pretas do mesmo estilo de suas botas de salto. E liga a caixinha de som sobre a mesa da Luna, preenchendo o ambiente com uma batida eletrônica envolvente.
Sem cerimônia, ela tira o vestido e começa a dançar.
Uau!
Sou pego completamente de surpresa pela lingerie distinta que Dani usava por baixo: um body inteiro de couro, negro como suas botas e luvas. O modelo é totalmente aberto nas costas e nas laterais, deixando à mostra as curvas do seu corpo. A parte inferior mal cobre suas virilhas, me fazendo ter a sensação que seus lábios podem escapar à qualquer momento.
Srta. Marília começa sua explicação enquanto Dani exibe cada detalhe da peça com movimentos provocantes.
“Desta vez, a Srta. Daniele costurou uma lingerie de couro, um material muito popular na comunidade fetichista. Com a adição da gargantilha e das luvas, ela conseguiu criar uma roupa muito poderosa e sensual.”
Dani, como se respondesse à professora, leva as mãos ao pescoço e exibe a gargantilha com pedrinhas prateadas. Era tanta informação que eu nem à tinha notado até agora.
Ea então desata o laço de um longo cordão que atravessa o centro do body, como os cadarços de um espartilho. Observo curioso, mas percebo que o cordão, apesar do efeito visual marcante, não parece prender nada de fato — deve ser puramente decorativo. Depois de exibi-lo por um instante, ela o reamarra rapidamente.
Em seguida, se vira de costas com uma naturalidade que contrasta com a ousadia da lingerie. A parte traseira do body é quase inexistente — um fio fino de couro é a única coisa abaixo da sua cintura. Ele escala sua fenda e se une ao cós, formando um 'T' em sua traseira.
Dani apresenta os detalhes finais de sua criação: as faixas de couro que envolvem suas coxas e a estrutura que sustenta as taças do body. Em seguida, ainda dançando, ela pega o próximo conjunto e caminha até o biombo para se trocar.
A essa altura, começo a me perguntar por que desse biombo sequer existir. Seu centro vazado já revelava bastante coisa, mas agora Dani nem parece preocupada em se esconder por completo. Ao se abaixar para colocar o segundo body, suas nádegas completamente expostas escapam da proteção, revelando sua pele nua para toda a turma.
Dani retorna dançando, e fico boquiaberto. A nova peça é ainda mais ousada que a anterior. Embora não tenha o acabamento fio dental no bumbum, é inteiramente feita de tecido arrastão, deixando sua pele quase toda à mostra. Apenas uma faixa preta mais espessa cobre a púbis, enquanto duas tiras em formato de 'X' foram coladas sobre a lingerie, mirando nos mamilos para tapá-los — embora, com os movimentos de Dani, nem sempre consigam cumprir essa função.
Dani gira o corpo lentamente, e Srta. Marília começa sua explicação com tranquilidade:
“Mais uma vez, a Srta. Daniele optou pelo tecido arrastão para compor uma de suas peças. Neste caso, como as tramas são mais largas, o conjunto se torna um pouco mais revelador.”
Um pouco mais revelador??? Dani nem está preocupada em colocar esses protetores direito nos mamilos...
Até que, arregalo os olhos.
Mas o quê...?!
Sem aviso, Dani abre o fecho inferior do body, cobre a própria intimidade com a mão e levanta o tecido como quem pretende mostrar algum detalhe técnico. Mas ali não há nada o que ser mostrado. Ela simplesmente fecha o body, e continua sua apresentação.
Ela mostra um pouco mais da elasticidade da peça, puxando suas alças e elásticos, dá uma voltinha e caminha até a poltrona com a próxima lingerie.
Ao que parece, Dani também desistiu de fingir que o biombo tem alguma função. De costas para nós, começa a vestir o novo body enquanto ainda tira o anterior.
A parte traseira do novo conjunto é bem cavada no bumbum, feita de um tule preto bem transparente que envolve todo o seu tronco. Sobre ele, Dani começa a vestir um novo adorno — dessa vez, um acessório diferente, composto por tiras de couro pretas entrelaçadas.
Ela passa as tiras pelas pernas, e leva as alças até os ombros, ajustando tudo nas costas como se fosse um sutiã — mas sem qualquer tecido que cubra de fato os seios, ou qualquer outra coisa. Apenas valoriza a peça sobreposta.
Quando ela termina de ajustar, volta a se balançar suavemente de um lado para o outro, apresentando o novo conjunto.
“Senhoras, quero que vocês notem o lindo trabalho que a Srta. Daniele fez neste acessório de lingerie...” começa a Srta. Marília, impassível, como se Dani não tivesse acabado de se despir no meio da aula.
“Olhem para a região do busto: o acessório não oferece sustentação, apenas envolve os lindos seios da Srta. Daniele sobre a transparência. Sensualidade nem sempre significa revelar o máximo possível do corpo; se fosse esse o caso, andaríamos todas nuas. Uma designer de lingerie habilidosa cria peças que potencializam o corpo da mulher.”
Essa é uma dica valiosa. Eu amo o corpo nu da Lívia, mas gosto ainda mais quando ela usa lingeries que realçam seus contornos.
Só faria mais sentido se os mamilos e a intimidade da Dani não estivessem tão expostos...
Dani finaliza sua apresentação com uma última pose elegante, e Srta. Marília encerra:
“Obrigada, querida. Sua apresentação foi maravilhosa.”
“Obrigada, Srta. Marília.” Dani responde educadamente, desligando a caixa de som, e caminha de volta para o seu lugar, ao meu lado e de Bárbara.
Srta. Marília, por fim, recolhe alguns papéis sobre a mesa e se despede de todos.
“Tchau, meninas. Até semana que vem.”
Ela se retira da sala, mas logo sua frase de despedida ecoa em minha cabeça.
Semana que vem? Amanhã é feriado, mas... não vai ter aula na sexta?
A faculdade normalmente não emenda feriados. Começo a considerar que talvez isso seja uma particularidade do curso de Moda. Confuso, me viro para perguntar à Dani e à Bárbara.
“Ei, meninas, vocês sabem se sexta...”
Mas não consigo terminar a pergunta. Sou interrompido de forma abrupta por uma voz conhecida.
“Ah, não! Ontem você estava só de calcinha e sutiã, e agora com... isso?!”
Levo um susto com a presença repentina de Lívia, que caminha determinada em nossa direção. Seu olhar está fixo no corpo de Dani, e não é preciso muito esforço para entender o motivo — os mamilos da garota estão parcialmente à mostra sob a transparência do tule negro.
Dani sorri com naturalidade, como se a tensão não a afetasse nem um pouco. Inclina levemente o quadril para o lado e brinca com a mão na lateral do corpo.
“Gostou do meu body, docinho? Eu mesma que fiz... passa a mão, vem sentir a textura...” Ela desliza os dedos pelos próprios seios, oferecendo o corpo para que Lívia o toque.
Lívia é pega de surpresa pelo flerte descarado no meio da sua indignação, ela engasga nas palavras.
“N-não...”
Ela balança a cabeça e tenta se recompor. “Você estava querendo se exibir para o meu namorado!”
Mas Dani não cede. Ao contrário, dá um passo sutil para mais perto e murmura com um sorriso enviesado:
“Não, gatinha... eu estava querendo me exibir pra você.”
Lívia hesita, completamente desarmada pela resposta. Seus olhos oscilam entre o rosto de Dani e o corpo dela.
“Eu... eu... Não... você não estava...”
Bárbara dá uma risadinha e comenta divertida: “Para com isso, Dani!”
Lívia cora. Dá um passo para trás, visivelmente mexida com a provocação aberta.
Dani não tem vergonha nenhuma de flertar com a minha namorada na minha frente. Por um instante, penso em intervir. Mas como Bárbara já me defendeu, eu simplesmente explico os motivos de Dani:
“Oi, amor... A Dani estava mostrando para a turma as peças que desenhou durante o curso... É a semana inteira assim. Ela não estava se exibindo... era só uma apresentação.”
Bárbara continua, com simpatia. “Oi, Lívia. Pelo que vejo, você ainda tá desconfiada da gente.” Ela dá uma risadinha leve.
Lívia arqueia uma sobrancelha. “A gente? Devo me preocupar com você também?”
Bárbara ri. “Claro que não! O Samy e eu somos grandes amigos.”
Mas Lívia não deixa passar. Me lança um olhar afiado, e diz cheia de ironia: “Grandes amigos, né, Samuel... não faz nem uma semana que você começou nesse curso e já fez uma grande amiga...”
Antes que eu consiga pensar numa resposta, Bárbara segue com a mesma leveza. “Já faz mais de uma semana! O Samy compra lingerie comigo. Realmente não faz tanto tempo, mas ele fala muito de você. Eu, mais do que ninguém, sei o quanto ele te ama...”
“É, docinho... você só precisa se preocupar comigo.” Dani logo emenda, com aquele mesmo tom atrevido.
Bárbara ri alto e dá um leve empurrão em Dani. “Para com isso, sua quenga! Ela vai nos odiar!”
Dani apenas sorri, os olhos fixos no rostinho corado de Lívia, que tenta sustentar o olhar, mas acaba desviando.
“Bem... vocês têm que admitir que pareceu estranho...”
“Você tem razão. Quem ama, cuida.” Bárbara comenta, com um brilho cúmplice nos olhos. “Talvez você só precise conhecer melhor as amigas do seu namorado. Amanhã é feriado... vocês gostariam de ir lá em casa à tarde curtir uma piscininha?”
Lívia pisca algumas vezes, surpresa com o convite repentino. “Hmm... não sei...”
Mas Dani já se adianta, animada. “Tô dentro! Vamos, pombinhos!”
Lívia olha para mim. “O que você acha, Samy?”
Sorrio, tentando parecer natural. “Acho que seria bem legal...”
“Combinado, então!” Bárbara já se antecipa, empolgada.
Lívia hesita por um segundo, mas acaba cedendo, ainda um pouco desconfiada. “Ok... combinado, então...”
Dani sorri maliciosa, os olhos brilhando de entusiasmo. “Mmm... então eu também vou poder ver o mini pacotinho do Samy atrás de um biquíninho?”
Minha reação é imediata. “Qual é, Bárbara! Você disse isso pra Dani também???”
Bárbara ri, divertida com meu constrangimento. “É só a Dani, Samy!”
Mas o bom humor não dura muito. Lívia franze a testa e a voz vem carregada de ciúme. “Você já viu o pintinho do meu namorado??!”
“Ah, Lívia... você também é vendedora de lingerie. Sabe que às vezes acontece, quando temos que atender uma cliente inexperiente...”
Lívia morde o lábio, refletindo por um momento. “Hum... tudo bem... normalmente são garotas, mas é verdade...”
Bárbara sorri, e com uma piscadinha brinca: “Não que seja muito diferente neste caso, né?”
“Ei!” reclamo, tentando manter o pouco de dignidade que me resta.
Lívia tenta segurar o riso, mas não resiste. Sinto o rosto arder de vergonha.
Dani então coloca uma das mão na cintura, com aquele jeitinho travesso. “Então... eu vou conseguir ver a piroquinha do Samy atrás de um biquininho ou não?”
“Não!” respondo de imediato.
Mas Lívia me contraria. “Sim! Se formos à piscina, o Samy vai usar biquíni. Ou melhor... 'a' Samy.”
Dani ri alto. “A Samy?”
Bárbara também se diverte. “Mal posso esperar pra finalmente conhecer a Samy todinha como sissy.”
Engulo seco. Lívia sempre consegue ser bem persuasiva...
“Bem... até amanhã então.” Ela conclui, ajeitando a bolsa no ombro “Temos que ir agora, senão a Srta. Marília vai ficar brava.”
Dani franze a testa, confusa. “Srta. Marília?”
Respondo, já me afastando com Lívia. “Sim, temos outra aula com ela... longa história.”
E com isso, deixamos as duas para trás, enquanto seguimos em direção à sala de educação sexual.
Já mais afastado das meninas, caminho ao lado de Lívia pelo corredor e, com um meio sorriso, lanço a pergunta no ar. “Então... você confia na Bárbara e na Dani agora?”
Ela responde sem nem virar o rosto para mim, o olhar fixo à frente. “Não... mas eu tenho que ficar de olho nas garotas com quem meu namorado vira amigo...”
Dou uma risadinha do jeito como Lívia está se comportando. Ela finalmente olha para mim, defensiva.
“Não fique todo convencido!” resmunga, com um biquinho mal disfarçado. “Eu preciso estrear meu biquíni também!”
Dou outra risadinha, ainda mais divertido. “Ok... ok...”
A caminho da sala de aula, e com o mesmo ar enciumado, Lívia diz que quer que eu também compre um biquíni bem sexy para mim, no mesmo estilo daquele que comprei para ela. Mesmo envergonhado por usar tão pouca roupa na frente da Dani, concordo sem reclamar.
Preciso ir à loja da Bárbara depois da aula...
Na sala de aula, Isa e Gabi fofocam animadas, trocando risinhos, enquanto seus namorados terminam de se vestir com roupinhas femininas e se preparam para começar a maquiagem.
Lívia se junta às amigas, entrando na conversa com naturalidade. Eu também começo a me aprontar: visto minha minissaia preta bem curtinha; coloco uma blusinha de renda, também preta; e faço minha maquiagem com cuidado.
Assim que termino de passar o último toque de brilho, escuto a voz séria e imponente da Srta. Marília ecoar pela sala:
“Olá, meninas...”
Todos viramos, e no mesmo instante temos uma surpresa.
“Oi, meninas...” cumprimenta, também, Luna com um sorriso animado nos lábios.
“Luna!” eu, Caio e Bruno exclamamos juntos, animados com a presença inesperada da amiga. Nos levantamos imediatamente para cumprimentá-la com um abraço.
Isa, simpática, pergunta com gentileza: “Oi, Luna, você vai participar da aula de hoje?”
Mas é a Srta. Marília quem responde, com um tom sereno. “Na verdade, não, querida. A Srta. Luna está aqui porque precisamos discutir algumas coisas sobre a festa de sexta-feira. Além disso, não há mais nada que eu precise ensinar para vocês.”
Gabi franze o cenho, confusa. “Hum... então o curso acabou?”
Srta. Marília sorri, levemente. “Não... quase, mas não. Não tenho mais nada que eu precise ensinar para vocês, mas ainda tem algo importante que as nossas meninas precisam aprender sozinhas. 'A se sentirem como meninas'.”
Lívia ri, divertida, e provoca: “Acho que a Samy já aprendeu isso, Srta. Marília...”
Mas Srta. Marília balança a cabeça. “Não, querida. Pelo menos não completamente. A Srta. Samanta e as outras sabem que todas nós sabemos o segredo delas. Então... elas ainda não fazem ideia do que realmente significa ser vistas como garotas.”
Gabi pisca, ainda confusa. “Não estou entendendo, Srta. Marília...”
Luna, com um brilho nos olhos, responde animada. “A Srta. Marília quer que vocês deem uma voltinha.”
Caio arregala os olhos. “Desse jeito???”
Srta. Marília põe as mão na cintura e responde com naturalidade: “Por que não? Vocês estão tão lindas.”
Meu coração acelera. A respiração falha por um segundo. “Mas... as pessoas vão descobrir... o nosso segredo...”
Luna olha para mim com um sorriso confiante. “Será? Vocês podem se surpreender...”
Srta. Marília se posiciona ao lado da porta, segurando-a pela folha, e aponta com a outra mão. “Estão dispensadas, meninas. Vejo vocês na sexta-feira.”
Ficamos parados, em silêncio. Nós três olhamos uns para os outros, inseguros. O corredor do lado de fora, cheio de olhares julgadores, parece assustador. Mas antes que eu possa recuar, sinto a mão quente de Lívia segurar a minha.
Ela entrelaça os dedos nos meus e, apenas com um sorriso doce, me guia — junto dos outros casais — para fora da sala.
Meu coração bate ainda mais forte enquanto passamos pelo primeiro grupo de alunos conversando descontraidamente no corredor, distraídos no intervalo de alguma aula. Caio e Bruno parecem nervosos, trocando olhares apreensivos. As meninas riem baixinho das nossas reações, mas tentam disfarçar para evitar chamar atenção. Poucas pessoas realmente olham para nós, e ninguém parece se importar que somos garotos vestindo roupas femininas.
Ou talvez eles não tenham notado... Me dou conta, surpreso.
Então, Gabi sugere, animada: “Vamos, meninas! Vamos tomar um café!”
A ideia de ir para um local mais movimentado só intensifica meu nervosismo, mas não tenho coragem de protestar. Sigo com o coração gelado, enquanto as três nos conduzem com energia.
Chegamos à cafeteria, ela está relativamente cheia, mas, para minha surpresa, ninguém parece olhar para nós de forma diferente. Apenas as meninas continuam recebendo olhares e comentários abafados de grupos de universitários, como tem sido o habitual.
Ouço um deles cochichar: “Olha, aquela loirinha é bem gostosa...”
Franzo o cenho, confuso, e murmuro para mim mesmo: “Loira? Mas nenhuma delas é loira...”
Lívia, rindo baixinho, me cutuca e explica: “Ele está falando da Sasha, Samy! Aquele carinha não desgruda os olhos da bunda dela.”
“Eu???” Bruno ouve e se vira, surpreso, tentando esconder o bumbum com a saia curta.
Isa cutuca ele sorrindo. “Shh! Aja com naturalidade, amor!”
Do mesmo grupo vem outro comentário. “Sou mais a de franjinha... Bem gostosinha...”
Lívia sorri travessa e cochicha: “Ele está falando de você, amor!”
Sinto o rosto esquentar.
Por que esses caras estão olhando para gente??? Será que não sabem que não somos garotas???
Me aproximo do caixa tentando parecer natural, mas por dentro fico tomado pela mistura de vergonha, ansiedade e uma pontinha de algo que não sei explicar.
Ele me acha gostosinha...
Embora a cafeteria estivesse meio cheia, a fila do caixa foi bem rápida. Depois de pegar os cafés, nós facilmente encontramos uma mesa para todos.
Caio comenta, enquanto nos acomodamos: “As pessoas estão mesmo achando que somos garotas...”
Gabi solta uma risadinha e responde com convicção: “Claro que estão! Vocês não estão só parecendo, estão se comportando graciosamente como garotas!”
Eu realmente me dediquei a me comportar como uma garota nas aulas da Luna, mas não estou mais tendo aulas com ela... Não tinha percebido que havia assimilado tanto a postura e os gestos que ela ensinava, a ponto de se tornarem naturais para mim.
“Ei, meninas, olhem!” Lívia diz empolgada enquanto aponta com o nariz para uma mesa próxima. Sobre ela há alguns livros empilhados, mas sem ninguém por perto.
Gabi ri, incrédula. “Sério?”
Isa também ri e acrescenta: “Ele acabou de sair!”
As três ficam se encarando de forma cúmplice enquanto eu continuo sem entender nada. Caio e Bruno parecem perdidos também. Até que Lívia olha diretamente para mim e fala com naturalidade:
“Amor, quero que você tire a calcinha e coloque naquela mesa.”
“Hã???” Solto, sem acreditar no que ouvi.
Lívia completa, com um leve sorriso. “Vá rápido, antes que aquele menino volte.”
“Mas, amor... alguém pode ver...”
“Samy, vai lá, amor.” A voz dela é carinhosa, mas carrega uma firme expectativa que me aperta por dentro.
“Ok...” Murmuro, amedrontado.
Com cuidado, deslizo a mão sob a saia e começo a tirar a calcinha, passando-a discretamente pelas minhas pernas como se apenas estivesse ajeitando a minha botinha. Meu coração dispara de ansiedade. Todos na mesa tentam, sem sucesso, conter o riso.
Acho que ninguém me viu, mas não tenho certeza. Me levanto de forma sutil e caminho até a mesa tentando transmitir naturalidade. Olho em volta antes de colocar a calcinha ao lado dos livros, e rapidamente me afasto, o coração ainda martelando.
Chegando na mesa, Lívia me parabeniza com um sorriso satisfeito. “Muito bom, amor!”
Gabi logo avisa, apontando discretamente. “Olha! Ele já está voltando!”
Fui bem rápido, mas por pouco não fui pego. “Ufa...” solto assim que me sento, e, como o resto da turma, olho para a mesa para ver o que vai acontecer.
Quando o rapaz retorna, ele estranha o objeto deixado ao lado de seus livros, ergue a cabeça e dá uma olhada ao redor. Todos nós disfarçamos ao mesmo tempo, olhando para baixo tentando parecer ocupados com nossos cafezinhos. Sem pistas de quem lhe deixou o peculiar presente, ele simplesmente pega a calcinha e a guarda no bolso, como se fosse algo banal.
Eu franzo a testa e olho para Lívia. “Por que você queria que eu fizesse isso?”
Lívia dá um leve suspiro, apoiando o queixo na mão. “Hum... achei que seria mais legal...”
Gabi também comenta, desapontada. “Poxa... aquela calcinha era tão bonita...”
Isa, porém, se endireita na cadeira e diz elétrica: “Ei, olha! Ele está indo embora!”
Viramos todos para lá e percebemos que é verdade: seus livros já se foram, mas o café e o bolo que ele comprou seguem intocados em cima da mesa.
Lívia sorri. “Sabia! Vamos segui-lo!”
Ainda sem entender, apenas me levanto e faço o que as garotas pedem, seguindo com o grupo para fora da cafeteria.
Nós seguimos o rapaz a uma certa distância, atentos para não chamar atenção. Ao que parece, ele está indo em direção à área de atletismo. Mas, antes de chegar lá, vira para a direita e entra no vestiário.
“Sabia!” Gabi exclama, animada.
Caio franze a testa. “Por que ele veio aqui?”
“Ele veio se masturbar!” Gabi responde, convicta. “A Srta. Marília disse que eles costumam fazer isso...”
Caio pondera. “Bem... ele pode ter ido ao banheiro no refeitório...”
Gabi o encara, incrédula. “Ah, é mesmo??? Isso faz sentido para você???”
“Quer dizer... foi só um palpite...” Caio murmura, desviando o olhar, “presumindo que ele realmente veio se masturbar...”
Lívia se inclina na minha direção. “Precisamos ter certeza! Vai lá, amor!”
“Eu? Mas este é o vestiário masculino, eu não posso entrar vestido assim...”
“Ah, é... você também não pode... Tinha esquecido...” Lívia suspira, resignada.
Isa também desanima. “Nossa, seria legal poder confirmar se a teoria da Srta. Marília é verdadeira...”
De repente, o rosto de Lívia se ilumina. “Rick!”
Olhando na direção do vestiário, vejo o antigo paquera de Lívia saindo de lá distraído, mexendo no celular. Sem pensar duas vezes, ela dispara na direção dele, e o resto do grupo a acompanha logo em seguida.
Lívia já chega toda elétrica. “Rick! Preciso da sua ajuda!”
Rick leva um susto imediato. “Lívia?!” Em seguida olha para nós, meio confuso. Ele claramente estranha tantas garotas se aproximando dele de repente — e, como tantos outros, também não parece suspeitar que nem todas aqui são garotas de verdade.
“Oi...” Isa e Gabi o cumprimentam, contidas, abaladas com a presença do rapaz mais velho.
Lívia não perde tempo. “Preciso da sua ajuda! Sabe aquele garoto que acabou de entrar no vestiário? Preciso que você o siga e filme o que ele estiver fazendo!”
Rick a encara, incrédulo. “O quê??? Claro que não!”
“Por favor...” insiste Lívia.
“De jeito nenhum! É um vestiário, isso é estranho! Além disso, eu também não quero te ajudar! Você me deu um fora e ainda zombou com a minha cara!”
“Foi só uma brincadeira, para de ser chorão!” rebate Lívia.
“Claro, eu paro. Tchau.” Rick começa a se afastar.
“Não, espera! Desculpa... vamos, por favor! Faça isso por mim!” implora ela com a voz melosa.
“Não! Você tem namorado, não é? Pede pra ele!”
“Nesse momento, ela é minha namorada! Essa é a Samy.” Lívia aponta para mim, e eu automaticamente me encolho. “Ela não pode entrar no vestiário masculino!”
Rick olha para mim com um olhar desconfiado, até que a expressão dele muda para algo mais divertido. “Ei, espera... você é aquele garoto da cafeteria?” Ele começa a rir, quando percebe que Lívia estava falando a verdade.
“Hum... oi...” murmuro, sem jeito.
“Vamos lá, Rick! Estamos com pressa! Eu te faço um boquete!” Sem nenhuma vergonha, Lívia oferece um favor sexual em troca da ajuda.
Rick ergue uma sobrancelha. “Eu quero muito mais do que um boquete para fazer isso...”
“Mais um encontro! Sou sua por uma hora!”
Ele pensa por um instante, e Lívia o pressiona com gestos apressados com as mãos para que aceite logo.
“Ok, uma hora é o suficiente, eu topo.”
“Boa! Vai! Vai! Vai!” Lívia comemora.
Rick pega o celular e se dirige ao vestiário.
“Faz uma chamada de vídeo de lá!”
“Ok...” ele concorda, de má vontade, antes de desaparecer pela porta do vestiário.
Lívia atende a chamada de vídeo de Rick, e todos nos amontoamos ao redor dela para assistir. A câmera está um pouco tremida, e parece que ele está escondido atrás dos armários.
“Ele só vai tomar um banho...” ouvimos a voz de Rick enquanto, na tela, o rapaz começa a se despir.
“Só isso?” pergunta Lívia, já soando decepcionada.
“Sim... estou me sentindo um viadinho aqui... era isso que você queria que eu filmasse?”
“Não, eu pensei que ele iria...” começa Lívia, mas ela é interrompida pela voz dele:
“Espera... ele está segurando alguma coisa...”
“Filma direito! Mostra o que ele está fazendo!” exige Lívia, impaciente.
“Eu tô tentando! Preciso ser discreto!” retruca Rick.
A imagem treme de novo, depois se estabiliza, revelando o rapaz novamente. Rick fala num tom mais baixo: “Isso é uma calcinha?”
O garoto está com a minha calcinha nas mãos, segurando-a com cuidado pelos finos fios laterais, e passando os dedos devagar pelo tecido delicado.
Lívia ri e exclama: “Ele levou sua calcinha pro chuveiro, amor!”
“É... ele levou...” digo, ainda tentando processar. No início, fico surpreso, mas logo penso que talvez fizesse algo parecido se uma garota deixasse uma calcinha tão sexy para mim.
Eu provavelmente iria...
Mas então o garoto faz exatamente o que eu estava pensando — leva a calcinha até a altura da boca e começa a lambê-la e cheirá-la devagar.
Lívia ri alto e constata, divertida: “Ele tá provando seu caldinho!”
Certamente, eu faria o mesmo. Principalmente com uma calcinha tão molhadinha quanto a minha estava. Imaginaria estar saboreando e aspirando o aroma dos fluidos de uma garota bonita, que deixou a delicada peça especialmente para mim.
“Ai...” ouço Bruno gemer ao meu lado.
Isa ri e provoca. “Tá ficando excitada, paixão?”
O pênis do Bruno deve estar sendo perfurado pela gaiola especial da Isa... o meu estaria...
A voz de Rick volta pelo celular: “Que diabos esse cara tá fazendo?”
Olho mais de perto, começando a desconfiar.
Até que Lívia, animada, exclama: “Ele tá se masturbando!”
E sim — enquanto a calcinha vai e volta pelo rosto dele em várias lambidas e fungadas, a mão lá embaixo se move num ritmo frenético. As três começam a rir como se estivessem assistindo a uma comédia.
“A Srta. Marília não erra uma!” Confirma Gabi, triunfante.
Observo a cena com um sorriso. É curioso pensar que alguém está fazendo algo assim com a minha calcinha, mesmo sem saber que é minha.
De repente, o garoto para bruscamente, põe a cabeça para fora do box, e olha direto para a câmera. “Ei! O que você tá fazendo?!”
A câmera treme na hora. Antes mesmo que Rick possa sair correndo do vestiário, nós já estamos andando rápido, quase trotando, para sair dali o quanto antes.
Todos nós começamos a rir descontroladamente enquanto vamos nos afastando. Meu coração dispara de nervosismo, mas, de certa forma, posso dizer que foi divertido; fazer essa brincadeira me deu uma descarga deliciosa de adrenalina — talvez até um pouquinho de excitação.
Até que Lívia, com aquele brilho travesso nos olhos, pedecom jeitinho: “Mostra o grelinho, amorzinho!”
Assustado, olho para ela: “Aqui???”
“Sim! Não tem ninguém olhando!”, garante, ainda mais animada.
Ela parece sentir a mesma descarga de adrenalina que eu. Mesmo com o medo de alguém ver, acabo aceitando o novo desafio, um sorriso nervoso escapando: “Hum... tá bom...”
Levanto minha sainha e revelo publicamente o meu pequeno pênis engaiolado, agora descoberto sem calcinha. O grupo inteiro explode em risadas. Não tem ninguém desconhecido muito perto de nós, mas consigo ver grupos de pessoas não muito longe. Se alguma dessas pessoas estiver nos observando, certamente viu o que acabei de fazer.
Mas Lívia quer mais. “Agora sua joiazinha de bumbum!” pede, quase pulando de empolgação.
Reclamo, apreensivo: “Se eu continuar com isso, alguém vai ver, sua maluca!”
Gabi entra na onda, rindo: “Vai, Samy! Ninguém vai perceber!”
Vadia... pedir pro namorado dela, ela não pede...
Balanço a cabeça com um sorrisinho e concordo: “Ok...”
Levanto a parte de trás da minha sainha, revelando o plug com a pedra rosa atochado no meu cuzinho. O grupo cai em gargalhadas novamente.
Rimos juntos até a saída da faculdade, e depois nos despedimos, cada casal seguindo para suas casas — todas como garotas.
Chegamos em casa, e eu ainda não consigo acreditar que ninguém percebeu que eu não era uma garota de verdade.
Lívia pega o celular e, com um sorriso travesso, digita algo rápido. “Pronto... mandei mensagem pra minha chefe dizendo que estou doente.” Ela larga o aparelho e me encara com os olhos brilhando. Ao que tudo indica, ela quer aproveitar um pouco mais dessa aventura que viveu comigo.
Ela ri. “Que loucura, amor!”
Eu rio junto. “Sim... ainda sinto meu coração batendo forte!”
Lívia então me lança um olhar malicioso. “Só o coração? Como as coisas estão indo aí embaixo, hein?”
Antes que eu possa responder, ela se aproxima e levanta minha saia para conferir. Seus dedos tocam de leve a pontinha da gaiola, um fio espesso dos meus fluidos gruda na sua pele, e escorre comprido até o chão.
“Uau... você está encharcada... Está excitada, hein?”
“Mmmm... sim...” admito, mordendo o lábio.
“Geralmente sua calcinha segura essa bagunça. Mas se não estiver disponível...” Ela dá uma risadinha. “Acho que posso oferecer minha ajuda...”
Lívia me empurra suavemente até o sofá, ajoelhando-se entre minhas pernas. Então leva a boca até meu pênis engaiolado, sugando-o como um canudo para beber todo o caldinho que vaza de mim.
Um gemido me escapa.
“Estou ficando excitada...” Lívia murmura, com a voz carregada de desejo, antes de voltar a me chupar devagar, os olhos fixos nos meus.
Gemo novamente, a frustração queimando por estar tão próximo do calor de sua boca, mas ainda preso pelas paredes da gaiola.
“Eu também... por favor, amor...” suplico, com a voz baixa e carregada de desejo. “Você poderia me penetrar um pouquinho?”
Ela ri de maneira doce. “Você costumava me pedir para destrancar seu grelinho...”
Eu pediria, mas não imaginava que Lívia cederia tão perto do fim do nosso acordo, mas ja que ela sugeriu, tento:
“Hum... você faria isso?”
“Não.” A resposta vem natural, seguida de uma risada.
Suspiro, frustrado.
Eu imaginei certo.
“Mas... aquela penetradinha no bumbum que você tanto gosta... eu consigo.”
“Sim... por favor...”
Animada, Lívia se levanta e vai buscar o strapon. Antes de encaixá-lo em mim, provoca um pouco mais, mexendo na pontinha úmida da gaiola. Ela ri. “Uau! Já tem mais?!”
“Claro que sim...” respondo com voz fina e suplicante. “Estou com muito tesão... me fode, por favor...”
“Pedindo gostosinho assim, não tem nem como negar...”
Ela começa a me penetrar de forma suave e eu rapidamente começo a gemer. Realmente estava precisando disso. Toda aquela experiência fora de casa me deixou aceso, sentindo-me como se fosse uma garota de verdade... e eu quero continuar me sentindo assim.
“Ah, sim! Fode a sua putinha, fode...” peço, submisso.
Mas somos interrompidos. Foi só eu começar a me entregar que a campainha toca. Logo em seguida, ouvimos uma voz conhecida.
“Oi, Lívia...”
Lívia olha para a porta. “É o Rick...”
“Você marcou de se encontrar com ele hoje?”
“Não, não planejamos nada. Eu não esperava que ele aparecesse aqui do nada.” Ela então ergue a voz. “Já vou, Rick!”
“Você não pode pedir pra ele voltar outro dia?” tento insistir.
“Eu não marquei um horário específico quando combinamos... então acho que ele pode escolher quando quiser...”
“Mas nós estamos no meio de algo...” murmuro, frustrado.
“Desculpe, amor. Eu sempre cumpro minha palavra.”
Eu sei muito bem que isso é verdade...
Lívia tira o strapon, ajeita seu cabelo e vai abrir a porta para o amante.
Assim que a porta se abre, Rick encara Lívia com um sorriso, e diz cheio de ironia:
“Lívia... Fui ao seu trabalho para resolver o nosso acordo e me disseram que você estava doente. Vim ver se está tudo bem...”
Lívia o encara de volta, ríspida. “Muito engraçado... não conte ou eu te mato!”
Rick ergue as sobrancelhas. “Não, não. Sem grosseria. Você é minha por uma hora e eu quero que se comporte bem. Peça desculpas.”
Ela revira os olhos, contrariada. “Ah, qual é... sério?”
“Estou esperando...”
Um suspiro impaciente escapa de Lívia antes que ela murmure, sem convicção: “Ok… desculpa…”
“Muito bem, é um começo. Mas você ainda tem muito pelo que se desculpar.”
Então, Rick olha em minha direção e me encontra no sofá. Um sorriso lento surge em seus lábios. “Olha só… seu namoradinho maricas está aqui. Ótimo, preciso resolver algumas coisas com ele também.”
Ele entra sem pedir licença, conduzindo Lívia com as mãos espalmadas e firmes na bunda dela. “Ai!” Ela solta um gritinho de surpresa, mas percebo pela forma como seus olhos brilham que a ousadia de Rick a afeta de forma positiva.
“Eu sempre fui muito gentil com você, Lívia. Talvez você precise de algo mais... bruto...”
Ela não resiste e o segue obedientemente até chegarem próximos de mim. Rick me encara com um ar de superioridade. “Ei, maricas, você me fez ir para casa com blue balls semana passada. Sua namorada vai pagar por isso.”
Esse cara nem deve saber o que são blue balls de verdade... penso, mas não digo nada.
“Hoje, você vai assistir sua namorada ser fodida por um homem de verdade. Quero que fique bem quietinho, mas não tire os olhos dela, entendeu?”
“Sim, senhor...” respondo em voz baixa, ainda com o tom feminino. Eu não devo nada ao Rick, ainda assim sinto a obrigação de obedecê-lo.
Rick tira a roupa e se aproxima de Lívia, a voz firme cortando o ar. “Você se acha muito engraçada, não é, Lívia? Então, hoje, você precisa tentar ganhar o meu perdão… fique de joelhos.”
Lívia hesita, olhando para ele com um misto de nervosismo e desafio, mas Rick aponta para o chão, repetindo num tom ainda mais autoritário: “De joelhos.”
Lentamente, ela se ajoelha diante dele, os olhos baixos. Ele a observa de cima, dominante. “Você está pronta para se desculpar pela sua insolência?”
“Sim…” responde ela, quase num sussurro, olhando para baixo.
Rick começa a dar leves pauladinhas no rosto dela com o seu membro já rígido. “Olhe para mim. Abra a boca. E me mostre o quanto está arrependida.”
Lívia abre a boca com hesitação e inicia um boquete contido, ainda tensa.
Ver Lívia com outro homem me desperta o mesmo ciúme da primeira vez… mas vê-la sendo submissa é extremamente excitante. É completamente o oposto de como ela age comigo.
Rick segura a cabeça dela e força até o fundo da garganta, fazendo-a engasgar levemente antes de afastá-la com firmeza. “Você está arrependida?”
“Eu estou…” ela responde, a voz trêmula.
“Peça perdão.”
“Você me perdoa?” pergunta ela, olhando para cima.
“Não.” responde Rick, seco, antes de ordenar: “Levante-se.”
Lívia obedece, e ele olha para mim, apontando com o queixo. “O que é isso no pau desse maricas?”
“É uma gaiola de castidade…”
Rick solta uma risada breve e cruel. “Que patético. Ele estava esfregando como se fosse um clitóris.”
Sinto o calor subir ao rosto. Eu não consegui me conter, não era para ele ter visto isso.
Rick então aponta e ordena: “Vá até lá e olhe nos olhos dele enquanto eu fodo a sua boceta.”
Lívia vai devagar até o local indicado, o constrangimento estampado no rosto. Rick se aproxima por trás, segura firme seus ombros e a vira para que fique bem de frente para mim. “Curve-se.”
Ela se inclina um pouco, mas ele quer mais. Com um puxão brusco, abaixa apenas a parte traseira da calcinha e dobra ainda mais o corpo dela, empurrando o tronco para baixo. Sem cerimônia, ele lambe a ponta dos dedos para uma lubrificação rápida e começa a se posicionar.
Lívia me encara profundamente, e eu apenas retribuo o olhar, o coração acelerado. Rick a penetra de forma direta, sem aviso, fazendo-a soltar um gemido curto.
“Esse maricas é a dono dessa boceta?” pergunta ele, colocando seus braços para trás, penetrando-a com vontade.
“Não…” responde Lívia, quase gemendo. Ela olha para baixo, desviando o olhar de mim.
Mas Rick a puxa pelos cabelos, forçando-a a voltar a olhar para mim, e pergunta com firmeza: “E de quem é?”
“É sua...” Ofegante, Lívia responde entre gemidos.
Ele leva a mão aos seios dela, apertando-os com força, e a penetra com ainda mais vontade. “Minha? Essa boceta é minha?”
“Sim!” Ela confirma com mais convicção, seu corpo chacoalhando com as estocadas intensas.
Rick insiste, o tom ainda mais provocador. “Então essa boceta pertence ao meu pau?”
“Sim, pertence! Ah... desculpe...”
Ele para subitamente e diz de forma seca: “Tudo bem...”
Rick então ergue o corpo de Lívia e a coloca novamente de joelhos à sua frente, guiando-a pelos cabelos para que volte a lhe dar prazer com a boca. Um suspiro grave escapa dele. “Ah... isso é bom pra caralho...”
Estou com tanto tesão que desisto de tentar me provar para Rick. Abro as pernas e começo a me masturbar do jeito que a Srta. Marília me ensinou.
Rick nota o que estou fazendo e fica visivelmente impressionado. Segura a cabeça de Lívia, virando-a em minha direção, e exclama: “Meu Deus... olha pra esse viadinho... ele está se masturbando pelo cu.” O olhar dele se estreita. “É isso que você gosta? Você gosta de comer o cu dele?”
Lívia toma ar e responde: “Ahh... sim...”
“Diga a ele. Diga que você gosta de comer o cu dele.”
“Eu gosto de comer o seu cuzinho...” Ela responde, arfante — me encarando profundamente.
A humilhação é sufocante, mas não consigo parar. Tocar no meu cuzinho enquanto assisto os dois... está gostoso demais.
“Levante-se” Rick ordena, mas ele mesmo que ergue o corpo de Lívia, puxando-a pelos cabelos. Ela termina de tirar o vestido assim que fica de pé, e a calcinha também vai junto, deslizando pelas pernas até cair no chão.
“Curve-se” ele exige, guiando o próprio membro para voltar a penetrá-la, agora completamente nua.
Lívia solta gemidos profundos, e Rick ordena em tom grave: “Olhe para ele… diga que ama ele.” Lívia olha diretamente para mim, o olhar firme mesmo entre as expressões de prazer, e geme com a voz embargada: “Ah… eu te amo…”
Apesar da situação, sinto sinceridade em cada palavra. Minha mão segue entre minhas pernas, tocando fundo o meu cuzinho, as paredes da gaiola pressionam dolorosamente o meu pênis enquanto os dois se afundam no prazer um do outro.
Rick acaricia os seios dela e exige: “Abre a bunda… abre essa bunda como uma boa garota.”
Gemendo sem parar, Lívia leva as mãos às próprias nádegas e as afasta para ele. Rick inclina o rosto e pergunta: “Quem é uma boa garota?”
Arfando, ela responde: “Eu… sou…”
Rick então para seus movimentos. “Boa garota… boa garota… muito bem… mostre como você é uma boa garota.” Ele caminha até a poltrona. Lívia o segue, ainda ofegante, e se senta de pernas abertas no colo dele, de costas para mim.
As mãos de Rick apertam suas nádegas, e ele a penetra outra vez. Eu sigo a me tocar, sentindo cada espasmo reprimido pela gaiola.
“Olha pra ele”, Rick exige. Lívia vira apenas o rosto, mantendo o corpo entregue aos movimentos dele.
“Você o ama?”
“Sim… muito…” ela geme.
“E mesmo assim quer dar pra mim?”
“Quero…” Ela responde num fio de voz.
“Puta. Levanta e me chupa.”
Obediente, ela se ajoelha ao lado da poltrona, levando o membro dele à boca.
“Olha bem pra ele.” Ele exige.
Rick acaricia suas nádegas enquanto a cabeça de Lívia sobe e desce lentamente no seu mastro, os olhos dela fixos nos meus.
“Onde está o meu dedo?” Pergunta ele com um tom perverso.
Lívia remove a boca por um instante para responder. “Nnmm… no meu cu.”
“É mesmo, é? Fala pra ele.”
Ela tira a boca novamente e me encara com intensidade. “Ele enfiou o dedo no meu cu.”
Rick então leva a mão à cabeça de Lívia, empurrando-a para baixo enquanto ordena em tom firme: “Vai... chupa com vontade.”
Lívia apoia uma das mãos no saco de Rick e passa a chupá-lo com mais vigor, enquanto seu cuzinho continua sendo estimulado pelo dedo médio frenético do amante.
“Me chupa... vamos lá... isso... assim...”, ele incentiva, a voz carregada de prazer. “Vamos lá, sua puta... me chupa.”
Os gemidos de Lívia saem abafados pela boca ocupada, vibrando contra o membro dele. Então, com um tom mais urgente, Rick ordena:
“Vem… senta nessa pica.”
Lívia se levanta, sobe na poltrona e, de frente para mim, se posiciona sobre ele. Desce devagar, sentando-se no pau rígido. Rick segura firme em sua cintura, guiando seus movimentos.
“Onde está enfiado?” ele pergunta, a voz carregada de malícia.
Lívia responde com a voz trêmula: “Está enfiado na minha bunda... oh... oh... cacete... oh, meu Deus...”
Ela umedece os dedos com saliva e passa a acariciar o próprio clitóris, os olhos semicerrados de prazer enquanto é estimulada nas duas regiões.
Sentindo sua euforia, Rick toma o lugar de Lívia. Leva, ele mesmo, uma mão para acariciar o seu clitóris, enquanto a outra apalpa seus seios com firmeza.
“Você quer gozar?” ele pergunta, com intensidade.
“Ahh... eu quero tanto gozar...” ela geme, quase chorando de desejo.
“Então diga olhando para esse maricas.”
Lívia ergue o rosto, os olhos fixos nos meus, e suplica entre gemidos descontrolados: “Ah... eu quero gozar... ah, porra, ah-eu quero tanto gozar...”
Rick intensifica os movimentos, esfregando seu clitóris em um ritmo frenético. Lívia se perde completamente no prazer, os gemidos crescendo até se transformarem em gritos: “Ai meu Deus! Ai meu Deus! Ah! Ah... ah... ah...”
Eu assisto, consumido por uma mistura de inveja e frustração, desejando sentir algo sequer próximo da intensidade desse orgasmo tão intenso — mesmo que fosse atrás das barreiras da minha gaiola de castidade.
Quando os espasmos finalmente cedem, Lívia respira fundo, ainda ofegante, e troca um beijo doce com Rick. Mas ele não lhe dá tempo para se recompor.
“Levante-se”, ordena com a voz grave.
Lívia obedece e, assim que está de pé, Rick a agarra pelos cabelos, puxando-a para que seus lábios encostem no ouvido dela. “Gozou gostoso, né, cachorra? Agora fica de quatro pra receber minha gala.”
Ainda segurando-a pelos fios, ele a conduz e posiciona de quatro na mesma poltrona em que estava sentado.
Rick recupera seu ritmo rapidamente. Segura firme os cabelos de Lívia como se fossem as rédeas de um arreio, usando a força para investir contra seu corpo com mais intensidade.
“Abre essa cu... abre pra mim, cachorra.”
Com uma das mãos apoiada no assento, Lívia leva a outra para trás, afastando uma de suas nádegas para facilitar a penetração. Geme alto, os olhos semicerrados me encarando, completamente entregue ao desejo.
Rick se inclina sobre ela, suas mãos agora apertando seus seios com firmeza, e pergunta ao pé do ouvido:
“Onde você quer que eu goze, hein? Me fala, cachorra.”
“No meu cuzinho...” ela responde, num gemido carregado de luxúria.
“O melhor lugar de todos”, ele murmura, a respiração quente contra a pele dela. “Implore por isso. Implore para eu gozar no seu cu.”
“Cacete... goza no meu cu...” ela suplica.
“Continue pedindo. Continue pedindo.”
A voz dela se arrasta, implorante, embebida em prazer. “Eu quero que você goze no meu cu... vem, goza em mim... goza no meu cuzinho...”
“Ahh, Porra!” É tudo o que Lívia consegue dizer quando Rick pega seus cabelos e os puxa com tudo, inclinando sua cabeça para trás. Num urro rouco, ele deposita sua semente dentro dela.
Lívia treme, arfando pesado, exausta e saciada.
Rick solta um suspiro satisfeito. “Ahh... você continua incrível, Lívia.”
Ele pega suas roupas e começa a se preparar para ir embora.
Lívia então ergue o rosto, e diz debochada: “Da próxima vez, me avise quando for vir...”
Rick solta uma risada seca, virando-se para encará-la. “Então, você quer que eu volte?”
“Não. Mas o nosso acordo era de uma hora. Na metade você já estava gozando. Só quero ser justa, tonto.”
Ele fecha um dos botões da camisa, lançando-lhe um olhar divertido, e ameaça: “Da próxima vez, você vai aprender como deve falar comigo.”
Lívia ergue o queixo, o sorriso permanecendo. “Duvido que você consiga.”
“Você vai ver.” O tom dele é baixo e certeiro, mas sem mais provocações. Ele se dirige à porta, lança-me um último olhar rindo novamente da minha condição, e vai embora.
Assim que a porta se fecha, ouço a voz doce e arrastada de Lívia me chamando: “Amorzinhoo...”
Ela está de quatro, me esperando, seu cuzinho rubro e dilatado. A gala espessa de Rick escorre devagarzinho até sua bucetinha, igualmente castigada.
“Eu só estava esperando você pedir...”
Me ajoelho atrás dela, segurando firme suas coxas, e começo a chupar seu cuzinho recém-violentado, lambendo com devoção, até que não haja uma gota do sêmen quente de Rick restante em sua pele.
Com o cuzinho limpinho, Lívia se deixa cair de lado na cama, soltando um suspiro de alívio. “Ah... que dia incrível. Um mês atrás eu jamais imaginaria viver algo assim, amor. Obrigada por ter aceitado embarcar nessa aventura comigo.”
Tecnicamente, eu não aceitei... mas definitivamente não desembarcaria. Sorrio e digo: “Estou feliz de viver isso com você, meu amor...”
Feliz, mas não totalmente satisfeito. Na verdade, nem um pouco... Transbordando de excitação, arrisco:
“Amor... você acha que podemos continuar de onde paramos? Quero dizer... antes do Rick chegar...”
Lívia dá uma risadinha curta. “Desculpa, amor. Eu adoraria, mas estou muito cansada. O Rick acabou comigo...”
Foi uma tentativa...
Acabamos comendo algo rápido antes de ir para o banho. Ela vai primeiro; parece exausta, mas com aquele brilho sereno de quem teve um dia mais que satisfatório.
Quando termino meu banho e visto minha camisolinha para dormir, encontro-a ainda acordada, ela olha para mim e reclama:
“Ah, não! Assim não!”
“Qual o problema, amor?” Questiono, confuso.
“Você passou o dia todo tão fofa... Não vou te pedir para dormir de peruca, mas quero que fique com a franjinha linda da Samanta. Vem cá, eu arrumo seu cabelo!”
Respiro fundo. “Tá bem…”
Lívia se levanta da cama e vamos para sua penteadeira. Ela rapidamente seca meu cabelo e o escova, colocando alguns elásticos para tentar dar volume e deixá-lo mais feminino.
“Pronto! É o melhor que posso fazer enquanto seu cabelo não cresce.” Ela diz com naturalidade, enquanto se move para o lado — liberando o espelho.
Não cresce?
Meu pensamento se dissolve quando olho meu reflexo e observo seu trabalho. É impressionante como, mesmo sem maquiagem, Lívia conseguiu me deixar com uma aparência tão feminina.
Bem... acho que meus traços delicados também ajudaram...
“Obrigado, amor, ficou ótimo.” Finalmente respondo, admirando.
Ela, porém, me corrige, colocando a mão na cintura: “Fale como a Samanta quando estiver assim! Foi para isso que eu me esforcei, amor.”
“Oh...” Afino a voz e sorrio timidamente. “Desculpa... obrigada, amor, ficou ótimo.”
Lívia ri baixinho. “Tudo bem. Vamos dormir, amanhã teremos um dia agitado com as suas amiguinhas piranhas.” Ela ri de novo e eu a acompanho.
“Olha quem está falando...”
“Ei! Eu sou um anjo!” protesta ela de imediato.
Lívia inclina a cabeça para o lado e abre um sorrisinho doce, formando uma carinha angelical que enganaria facilmente alguém que não a conhecesse.
“Claro... eu conheço esse anjo muito bem...” comento, sorrindo.
Nós dois rimos animados, e, como um casal de namoradas, nos aconchegamos na cama e adormecemos agarradinhos.