Parte 2: A Manhã Seguinte e as Memórias

Um conto erótico de Jojo
Categoria: Heterossexual
Contém 2526 palavras
Data: 26/09/2025 19:39:46

Parte 2: A Manhã Seguinte e as Memórias

O sol da manhã invadiu o quarto, seus raios dourados dançando sobre a pele nua de Isabella, transformando-a em uma paisagem de luz e sombra. Acordei com o peso suave de seu corpo ao meu lado e o cheiro inebriante de jasmim e sexo que ainda pairava no ar, uma testemunha silenciosa da nossa noite de paixão. Abri os olhos e a encontrei. Ela estava deitada de bruços, a cabeça apoiada na mão, observando-me com um sorriso preguiçoso e satisfeito. Seus cabelos, um emaranhado sedutor, estavam espalhados pelo travesseiro, e eu senti uma vontade irresistível de afundar meus dedos neles.

“Bom dia, dorminhoco”, ela sussurrou, a voz rouca pelo sono e pelos gemidos da noite anterior. A intimidade em sua voz, a forma como ela me olhava, tudo parecia tão familiar, tão certo.

“Bom dia”, respondi, minha voz ainda um pouco embargada pela emoção. Estendi a mão e acariciei seu rosto, sentindo a maciez da sua pele, a curva do seu sorriso. “Você ficou.”

Ela riu, um som suave e melodioso que preencheu o silêncio do quarto. “Onde mais eu iria?” A pergunta era retórica, mas carregava um peso, uma promessa de que, talvez, desta vez, as coisas seriam diferentes.

Um silêncio confortável se instalou entre nós, preenchido apenas pelo som da nossa respiração e pelos ecos da noite anterior. Eu a observei, tentando decifrar o que se passava em sua mente. A vulnerabilidade que eu havia visto no beco ainda estava lá, mas agora misturada com uma familiaridade que me aquecia o coração. Era como se estivéssemos nos despindo não apenas das roupas, mas também das máscaras que havíamos usado por tanto tempo.

“Lembra daquela vez que a gente foi acampar?” ela perguntou de repente, quebrando o silêncio, seus olhos brilhando com uma nostalgia que me contagiou. “E a barraca rasgou no meio da noite?”

Eu ri, a memória vívida em minha mente. “E a gente teve que dormir no carro, espremidos, mas foi uma das melhores noites da minha vida.” A lembrança daquela noite, da forma como nossos corpos se aqueciam no espaço apertado do carro, da forma como rimos até o amanhecer, me encheu de uma saudade que eu não sabia que sentia.

“Foi mesmo”, ela concordou, um brilho nostálgico em seus olhos. “A gente era tão… despreocupado.” A palavra pairou no ar, um lembrete do que havíamos perdido, e do que, talvez, pudéssemos reencontrar.

Nossas conversas se estenderam por horas, entrelaçando o passado e o presente. Relembramos o início do nosso relacionamento, a paixão avassaladora que nos uniu. O primeiro beijo roubado sob a chuva, as noites em claro conversando sobre tudo e nada, a descoberta de uma conexão que parecia transcender o tempo.

Flashback: O Início

Eu a conheci em uma festa de faculdade, um clichê que se tornou a história mais importante da minha vida. Ela estava rindo, os cabelos voando enquanto dançava com um grupo de amigos. Eu não conseguia tirar os olhos dela. Havia algo em sua energia, em seu sorriso, que me atraiu como um ímã. Levei coragem e me aproximei. A conversa fluiu naturalmente, como se nos conhecêssemos há anos. Naquela noite, sob a luz bruxuleante das velas, nossos lábios se encontraram pela primeira vez. Foi um beijo elétrico, cheio de promessas e um presságio do que viria. Nossos primeiros meses foram um turbilhão de emoções. Cada toque, cada beijo, cada noite juntos era uma descoberta. A química sexual entre nós era explosiva, uma força incontrolável que nos unia de maneiras que eu nunca havia experimentado antes. Ela era a minha musa, a minha paixão, a minha obsessão.

Fim do Flashback

“A gente era tão intenso, né?” Isabella disse, tirando-me das minhas divagações. “Tudo era 8 ou 80.” A intensidade que nos uniu foi a mesma que nos separou, um paradoxo que ainda me assombrava.

“E foi isso que nos separou também”, completei, a sombra do passado pairando sobre nós. A dor da separação, que eu achava ter superado, voltou com força, um lembrete da nossa imaturidade, da nossa incapacidade de lidar com um amor tão avassalador.

Ela assentiu, um olhar melancólico em seus olhos. “A gente era jovem demais para lidar com tanta paixão. Não sabíamos como.” O silêncio voltou, mas desta vez, não era de estranheza, mas de compreensão. Ambos havíamos amadurecido, aprendido com os erros do passado. A intensidade ainda estava lá, mas agora temperada com uma sabedoria que só o tempo pode trazer.

De repente, ela se virou para mim, um sorriso travesso em seus lábios. “Mas algumas coisas nunca mudam, não é?” Antes que eu pudesse responder, ela me beijou, um beijo suave no início, que rapidamente se aprofundou. Suas mãos exploraram meu peito, descendo pela minha barriga, enquanto as minhas subiam por suas costas, apertando-a contra mim. O desejo reacendeu, não com a urgência desesperada da noite anterior, mas com uma doçura e uma nostalgia que eram igualmente poderosas.

“Lembra de quando a gente fazia isso no chuveiro?” ela sussurrou, entre beijos, sua voz um convite irrecusável.

Eu sorri, a memória vívida em minha mente. “E a água ficava fria.”

“Mas a gente não se importava”, ela completou, e me puxou para fora da cama, seus olhos brilhando com a promessa de uma nova aventura.

O chuveiro nos esperava, a água quente caindo sobre nossos corpos, misturando-se com o vapor e o cheiro de sabonete. Nossos corpos se esfregavam um no outro, a cada toque, a cada beijo, uma lembrança do passado e uma promessa para o futuro. O sexo matinal era brincalhão, cheio de risadas e sussurros, uma celebração da nossa redescoberta. Eu a ergui, suas pernas envolvendo minha cintura, e a encostei na parede fria do banheiro. A sensação de seu corpo nu contra o meu, a água escorrendo por nossas peles, era eletrizante. Eu a penetrei lentamente, sentindo a resistência suave e a maciez que me eram tão familiares. Ela gemeu contra minha boca, seus quadris se movendo em um ritmo lento e sensual. A cada movimento, eu sentia que estávamos reescrevendo nossa história, um capítulo de cada vez, com a paixão como nossa guia e a memória como nossa testemunha. O prazer era um elo, uma ponte entre o que fomos e o que poderíamos ser, um lembrete de que algumas chamas, uma vez acesas, nunca se apagam de verdade.

Parte 3: O Jogo da Sedução (Expandida)

Isabella partiu no final da manhã, deixando para trás não apenas o cheiro inebriante de seu perfume, mas também a promessa silenciosa de um futuro incerto, mas irresistível. O apartamento parecia estranhamente vazio sem ela, mas a memória de sua presença ainda vibrava no ar, em cada canto, em cada objeto. Eu me peguei sorrindo para o nada, revivendo cada toque, cada beijo, cada gemido da noite e da manhã, como um filme em looping na minha mente.

Os dias que se seguiram foram um jogo de gato e rato, uma dança de sedução moderna mediada por mensagens de texto que se tornaram a trilha sonora da minha rotina. Meu celular se tornou uma extensão do meu corpo, cada notificação me fazendo pular, uma expectativa deliciosa que me mantinha em alerta. As mensagens dela eram curtas, mas carregadas de insinuações, de lembranças do que havíamos compartilhado e de promessas do que ainda poderíamos ter. Era um flerte digital, um prelúdio para o que viria.

Isabella: “Ainda sinto o gosto do seu beijo…”

Lucas: “E eu o cheiro da sua pele. Difícil de esquecer. Impossível, na verdade.”

Isabella: “Ah, é? E o que você faria para sentir de novo?”

Lucas: “Qualquer coisa. Diga-me o que quer.”

O flerte era intenso, uma troca de farpas deliciosas que só aumentava a antecipação. Eu me pegava sorrindo para a tela, imaginando o sorriso dela ao digitar cada palavra, a forma como seus lábios se curvavam, o brilho em seus olhos. A cada mensagem, a tensão sexual crescia, um fogo lento que ameaçava se transformar em um incêndio a qualquer momento, um desejo que se acumulava, prometendo uma explosão.

Finalmente, eu tomei a iniciativa, incapaz de suportar mais a doce tortura da espera.

Lucas: “Que tal um jantar? Para a gente conversar… e talvez mais. Muito mais.”

Isabella: “Adoraria. Onde? Surpreenda-me.”

Escolhi um restaurante sofisticado, com luzes baixas e música ambiente, o cenário perfeito para a nossa redescoberta. Um lugar onde a discrição e a sensualidade se encontravam. Quando ela chegou, meu coração deu um salto, um tamborilar frenético no meu peito. Ela estava deslumbrante em um vestido vermelho que abraçava suas curvas com uma insolência que me fez engolir em seco, os cabelos soltos caindo em cascata pelos ombros, um convite ao toque. O sorriso dela, agora mais confiante, era um convite irrecusável, uma promessa de prazer.

A conversa durante o jantar foi uma mistura de formalidade e insinuações, um jogo de palavras e olhares. Falamos sobre nossos trabalhos, nossas vidas separadas, mas cada palavra era carregada de um subtexto, de um desejo não verbalizado que pairava no ar. Nossos olhos se encontravam sobre a mesa, e eu podia sentir a eletricidade entre nós, uma corrente invisível que nos puxava um para o outro, uma atração magnética que era impossível de ignorar.

“Você está linda”, eu disse, minha voz um pouco mais rouca do que eu pretendia, um sussurro que mal escapou dos meus lábios.

Ela sorriu, um brilho malicioso em seus olhos que me fez sentir um arrepio. “Você também não está nada mal, Lucas. O tempo te fez bem. E parece que a saudade também.” Seus olhos percorreram meu corpo, e eu senti um calor subir pelo meu pescoço.

Nossas mãos se tocaram por baixo da mesa, um contato elétrico que me fez arrepiar, uma faísca que acendeu um fogo. A comida, antes tão apetitosa, agora parecia sem sabor. Tudo o que eu queria era estar sozinho com ela, sentir seu corpo contra o meu novamente, perder-me em seu cheiro, em seu toque.

“Não aguento mais”, ela sussurrou, inclinando-se sobre a mesa, seus olhos fixos nos meus, uma urgência em sua voz que espelhava a minha. “Vamos sair daqui. Agora.”

Eu não precisei de mais nenhum convite. Paguei a conta rapidamente, nossos corações batendo em uníssono, uma sinfonia de desejo. Saímos do restaurante, a noite nos envolvendo em seu manto de mistério, o ar fresco da rua contrastando com o calor que irradiava de nós. A urgência era palpável, um desejo incontrolável que nos arrastava para o inevitável.

“Meu carro está ali”, eu disse, apontando para o estacionamento, mas ela já tinha outros planos.

“Não”, ela respondeu, puxando-me para um beco escuro e estreito entre dois prédios, o mesmo beco que havia sido o palco da nossa primeira explosão de paixão. “Aqui. Eu quero você aqui. De novo.”

Meus olhos se arregalaram em surpresa, mas um sorriso surgiu em meus lábios. A ousadia dela sempre me fascinou, sempre me levou ao limite. Ela me empurrou contra a parede fria e áspera, seus lábios encontrando os meus em um beijo faminto, possessivo, que me roubou o fôlego. O cheiro de lixo e umidade do beco se misturava ao perfume dela, criando uma atmosfera de transgressão e desejo, um cenário perfeito para a nossa loucura.

Minhas mãos foram direto para o zíper do seu vestido, e ela, sem hesitar, me ajudou a desfazê-lo, seus dedos ágeis e excitados. O tecido vermelho escorregou pelo seu corpo, revelando a lingerie de renda preta que mal cobria o que eu tanto ansiava. Ela gemeu contra minha boca quando meus dedos alcançaram a renda úmida entre suas pernas, sentindo o calor e a pulsação que me enlouqueciam. A excitação era palpável, um calor que irradiava de nós dois, uma energia que nos consumia.

Ela se afastou um pouco, apenas o suficiente para que eu pudesse ver o brilho em seus olhos, a promessa de prazer. “Eu quero você, Lucas. Agora. Sem demora.”

Eu a ergui, suas pernas envolvendo minha cintura, e a encostei na parede fria do beco. A sensação de seu corpo nu contra o meu, mesmo com a barreira das nossas roupas, era eletrizante, uma descarga elétrica que percorria cada fibra do meu ser. Meus dedos se livraram da última peça de tecido que a cobria, e então, sem mais delongas, guiei meu membro, já pulsando e duro, até a entrada úmida e quente dela. A ponta roçou, e ela soltou um suspiro profundo, um convite irrecusável.

Ela soltou um suspiro profundo quando a ponta me tocou. Seus quadris se moveram em um convite silencioso, e eu não hesitei. Empurrei, devagar no início, sentindo a resistência e a maciez que me eram tão familiares, a forma como ela se abria para mim. Ela gemeu, um som que me impulsionou a ir mais fundo. Com um movimento mais firme, penetrei-a completamente, sentindo a explosão de prazer que me invadia.

Um grito abafado escapou de seus lábios enquanto ela se apertava ao meu redor, seus músculos se contraindo em um espasmo delicioso. A sensação era indescritível, a união de dois corpos que se conheciam intimamente, mas que há muito tempo não se tocavam dessa forma. O calor, a umidade, a pressão… tudo se combinava em uma sinfonia de prazer que me levava à loucura.

Comecei a me mover, devagar no início, sentindo cada centímetro, cada pulsação, cada contração de sua vagina ao meu redor. Ela acompanhava meu ritmo, seus quadris se chocando contra os meus, as unhas arranhando minhas costas, deixando marcas que eu sabia que guardaria com carinho. Seus gemidos se tornaram mais altos, mais urgentes, e eu podia sentir a parede vaginal se contraindo ao meu redor, apertando-me, sugando-me para dentro dela. A cada estocada, eu sentia que estava preenchendo um vazio que nem sabia que existia, uma fome que só ela podia saciar.

“Mais… mais rápido”, ela implorou, a voz quase inaudível, seus olhos revirando de prazer.

Eu obedeci, acelerando o ritmo, nossos corpos se chocando com uma força primal, uma dança selvagem que nos consumia. O suor escorria por nossos corpos, misturando-se, o cheiro de sexo e desejo preenchendo o ar. O mundo se resumia ao nosso encontro, à nossa dança carnal, à nossa fusão. Eu a segurava com força, enterrando meu rosto em seu pescoço, sentindo o gosto salgado de sua pele, o pulso acelerado em sua veia.

O clímax veio em uma onda avassaladora, uma explosão de prazer que me fez gritar seu nome. Ela gritou o meu, seus músculos se contraindo em um espasmo delicioso que me levou ao êxtase. Eu senti a explosão dentro dela, o prazer se espalhando por cada fibra do meu ser, uma onda de luz que me cegou. Nossos corpos tremiam, exaustos e satisfeitos, ainda unidos, ofegantes. O silêncio que se seguiu foi preenchido apenas pela nossa respiração pesada e pelos ecos distantes da música da balada, um lembrete do mundo que havíamos deixado para trás.

Quando finalmente nos separamos, nossos olhos se encontraram novamente. Não havia mais malícia, apenas uma profunda satisfação e uma pergunta silenciosa que pairava no ar: o que seria de nós agora? A resposta, eu sabia, seria escrita a cada novo toque, a cada novo beijo, a cada nova noite de paixão.

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