Onde o mar nos levou - Capítulo XV

Um conto erótico de Rafa & Caio
Categoria: Gay
Contém 2983 palavras
Data: 23/09/2025 12:48:06

Capítulo XV - Alta

Caio narrando...

Eu me lembrava bem do cansaço no corpo, mas naquela noite, outra de muitas noites, deitado ao lado dele, não havia espaço para o sono. A respiração do Rafa era a única música que eu queria ouvir, baixa, compassada, como se fosse a batida de um tambor que marcava o ritmo do meu coração. As luzes do hospital estavam reduzidas, só um tom alaranjado da lâmpada do corredor invadia o quarto, pintando a pele dele com uma sombra suave.

Olhei para ele por longos minutos, e quando percebi que seus olhos também estavam abertos, fixos em mim, soltei um sorriso tímido.

— Você não dorme, não? — murmurei, passando a ponta do dedo na barba dele.

— Se você tá acordado, eu não consigo — ele respondeu, segurando minha mão contra o rosto.

— É como se eu tivesse medo de fechar os olhos e perder um segundo do que é estar contigo.

Meu peito se apertou. Ajeitei o corpo mais perto do dele, sentindo o calor que vinha da pele, e deixei que nossas pernas se enroscasem.

— Rafa… você não imagina o quanto eu pensei nesse momento, o quanto eu pedi pra Deus pra te ter aqui de novo.

Ele sorriu de canto, puxando meu queixo.

— Eu imaginei, Caio. Toda noite. Só não sabia que seria tão forte quando acontecesse de verdade.

Os lábios dele roçaram nos meus, primeiro num beijo tímido, como se pedisse permissão. Mas a saudade acumulada falou mais alto. Eu o puxei pela nuca, afundei na boca dele e senti o gosto que me enlouquecia, doce e urgente. A língua dele buscou a minha com fome, e eu gemi baixinho, perdido naquele contato.

O monitor cardíaco apitou de leve, como se reagisse também à aceleração que vinha de dentro dele.

— Olha só… até a máquina sabe o que você me faz — ele riu, sem desgrudar da minha boca.

— Cala a boca, idiota — respondi, mordendo o lábio inferior dele.

Nossos beijos foram se tornando mais lentos, depois mais intensos. Ele deslizou a mão por baixo da minha camiseta, tocando minha pele como se quisesse redesenhar meu corpo inteiro. Arrepios subiram pela minha espinha.

— Você tá tremendo… — ele murmurou contra minha boca.

— E de quem é a culpa? — retruquei, sem fôlego.

As mãos dele desceram até minha cintura, me puxando mais para cima dele. Senti o calor, a firmeza, o desejo escancarado entre nós. Encostei a testa na dele, tentando recuperar o ar.

— Rafa… a gente não devia… aqui… — sussurrei, mais por provocação do que por convicção. Ele sorriu malicioso.

— A gente devia, sim. Você acha que não vou aguentar mais tempo só olhando pra você desse jeito? Amor, eu tô gamadão, tu não faz ideia.

Antes que eu pudesse responder, ele me virou de leve, invertendo nossas posições na cama estreita do hospital. O peso dele sobre mim era o que eu mais queria sentir. As mãos exploravam cada centímetro, com calma, mas com firmeza.

— Eu preciso de você agora, Caio. Preciso sentir que tô vivo, que tudo isso valeu a pena.

Meu coração quase saiu pela boca. Segurei o rosto dele com as duas mãos.

— Então vem… se entrega. Eu tô aqui. Sempre vou estar.

Os beijos voltaram, mais quentes, mais desesperados. A respiração dele se misturava à minha, pesada, carregada de desejo. Ele beijava meu pescoço, descendo devagar, e eu me arqueava, deixando escapar gemidos baixos que ecoavam no silêncio do quarto.

— Você me enlouquece, Caio… — ele sussurrou entre um beijo e outro. — Eu só penso em te ter, inteiro, só pra mim.

— Já sou teu… não precisa ter dúvida disso.

As roupas começaram a perder importância, sendo afastadas entre beijos e carícias. O toque da pele contra pele foi como eletricidade correndo pelas veias. A cada suspiro, a cada gemido contido, o desejo crescia ainda mais. Eu o puxava contra mim com força, como se quisesse que ele se fundisse ao meu corpo.

O tempo perdeu o sentido. Não havia hospital, não havia dor, não havia lembrança ruim. Só havia nós dois, colados, ardentes, num ritmo que era só nosso. Ele sussurrava meu nome no ouvido, e eu respondia com palavras entrecortadas, pedindo mais, pedindo para que não parasse nunca.

— Caio… — ele gemeu, segurando firme na minha cintura.

— Você é a minha vida.

— E você é a minha. Me ama… me mostra… — pedi, quase implorando.

E ele mostrou. Com cada movimento, com cada olhar, com cada beijo molhado no meu peito. Fizemos amor devagar, depois com mais intensidade, até que o quarto inteiro parecia pulsar junto com a gente. O suor escorria, os corpos deslizavam, as mãos se apertavam em busca de mais proximidade. Era entrega, era loucura, era amor puro em forma de desejo.

Quando o ápice veio, foi como uma explosão silenciosa dentro do peito. Agarrei o corpo dele com força, gritando o nome dele sem medo, sem pensar se alguém poderia ouvir. Ele gemeu junto, enterrando o rosto no meu pescoço, e ficou ali, colado em mim, até que o mundo se acalmasse de novo.

O silêncio que seguiu não era vazio, era cheio. Cheio de nós. Ele permaneceu sobre mim, respirando fundo, e eu passei a mão devagar pelos cabelos dele, sentindo cada fio grudado de suor.

— Eu te amo… — falei baixo, quase sem voz. Ele levantou o rosto, os olhos marejados de emoção.

— Eu também. E nunca mais vou te deixar duvidar disso.

Nos cobrimos com o lençol branco, rindo baixinho, ainda ofegantes. O corpo exausto, mas o coração leve. A madrugada seguiu em silêncio, e eu adormeci com o peso suave dele sobre o meu peito, sentindo que nada, absolutamente nada, poderia nos separar.

Rafa narrando...

Assim que o médico anunciou minha alta, meu peito se encheu de uma mistura de alívio e medo. Alívio por poder sair daquela cama fria de hospital, medo porque eu ainda me sentia frágil, como se meu corpo não fosse mais meu. Mas quando olhei para o lado e vi Caio sorrindo, aquele sorriso meio nervoso, meio vitorioso, percebi que não importava: eu estava vivo. E estava vivo ao lado dele.

Caio não me largava um segundo. Segurava minha mão como se tivesse medo de que eu desaparecesse se soltasse. Enquanto a enfermeira retirava os últimos curativos, ele acariciava meu cabelo, murmurando baixinho:

— Tá quase, amor… só mais um pouco e a gente vai pra casa. — a palavra “casa” saiu carregada de um significado novo, profundo.

Assenti, sem forças para falar muito. Só conseguia observar como os olhos dele brilhavam, mesmo cheios de olheiras. Eu sabia que Caio não tinha dormido direito nenhuma das noites em que fiquei ali. Ele sofreu junto comigo.

Na saída do hospital, o vento bateu no meu rosto e pela primeira vez em semanas eu senti o cheiro de liberdade. O mar estava perto dali, e aquela brisa salgada trouxe um gosto de renascimento. Caio ajeitou meu corpo contra o dele, me guiando até o carro. O caminho foi silencioso, mas não de um silêncio vazio: era um silêncio cheio de promessas, cheio de coisas que não precisavam ser ditas.

Quando chegamos em casa, Caio abriu a porta e me fez entrar primeiro. E foi aí que percebi: ele tinha preparado tudo. A sala estava iluminada por uma luz suave, velas discretas davam um tom acolhedor, e a mesa tinha um vinho aberto, duas taças e alguns pratos simples, mas preparados com carinho. Fiquei sem palavras.

— Eu queria te receber de volta como você merece. — ele disse, meio tímido, meio orgulhoso.

Minha voz falhou quando tentei responder:

— Caio… você… você não precisava…

— Eu precisava, sim. — ele me interrompeu, firme. — Eu quase te perdi, Rafa. E eu… eu não vou desperdiçar mais nenhum segundo sem te mostrar o quanto você significa pra mim.

Abracei-o com força, sentindo meu corpo ainda fraco se apoiar no dele. Mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim queimava. A proximidade, o cheiro dele, a sensação de estar de volta aos braços que eu tanto sonhava nas noites de hospital… tudo me arrebatava.

Sentamos juntos, comemos devagar, mas nem o vinho, nem a comida foram o centro da noite. Era ele. Era cada olhar trocado, cada riso nervoso, cada vez que nossas mãos se encontravam por acaso sobre a mesa. A tensão entre nós crescia, e não era só desejo carnal. Era paixão, era gratidão, era amor em estado bruto.

Depois do jantar, ele me levou para o quarto. Ali, tudo parecia mais intenso. O abajur iluminava o espaço de forma íntima, a cama estava arrumada, e sobre ela, um detalhe que me desmontou: minha camiseta favorita, dobrada ao lado do travesseiro. Ele tinha cuidado até disso.

— Deita aqui, amor. — pediu, me ajudando com calma.

Deitei, e Caio ficou ali, sentado ao meu lado, passando os dedos pelo meu rosto.

— Eu pensei que nunca mais ia ter isso. — ele confessou, com a voz embargada.

Segurei sua mão, puxando-a até meus lábios.

— E agora você vai ter pra sempre. — respondi, firme, sentindo a verdade naquelas palavras.

Foi nesse instante que nossos lábios se encontraram. No começo, foi um beijo delicado, quase temeroso, como se tivéssemos medo de quebrar um ao outro. Mas logo o desejo falou mais alto. As mãos de Caio deslizaram pelo meu pescoço, desceram devagar pelo meu peito, parando sobre a cicatriz ainda recente. Ele hesitou.

— Não… não quero te machucar.

Segurei seu pulso, guiando sua mão com segurança.

— Não tem como você me machucar. Só você consegue me curar.

Essas palavras o incendiaram. O beijo se aprofundou, nossos corpos se colaram, e mesmo com a fraqueza que ainda me dominava, senti uma força nova nascer dentro de mim. Uma força que só Caio despertava.

As roupas começaram a cair, uma a uma, sem pressa, mas cheias de intensidade. O calor da pele dele contra a minha me fez esquecer dores, esquecer cicatrizes, esquecer o mundo. Só existia ele. Cada toque, cada carícia, cada suspiro trocado era como uma oração, um agradecimento pela segunda chance que estávamos vivendo.

— Eu te amo, Rafa. — Caio sussurrava entre beijos, como um mantra.

— Eu também, Caio. Mais do que tudo.

Fizemos amor devagar, como quem tem todo o tempo do mundo. O ritmo era guiado pelo sentimento, não pela pressa. Olhávamos nos olhos o tempo inteiro, como se quiséssemos gravar cada detalhe, cada segundo, em nossas memórias. Era mais do que paixão. Era entrega absoluta.

Quando o ápice chegou, não foi apenas físico. Foi espiritual. Foi como se tudo que vivemos — a dor, o medo, o sofrimento, a espera — tivesse nos levado até aquele momento de redenção. Explodimos juntos, abraçados, chorando e sorrindo ao mesmo tempo.

Depois, ficamos deitados, ofegantes, nossos corpos entrelaçados. Caio passou os dedos pelo meu peito, onde o coração batia acelerado.

— Sabe o que é isso? — ele perguntou baixinho.

— O quê?

— A vida voltando. O nosso futuro começando de novo.

Fechei os olhos, sentindo as lágrimas escaparem, mas dessa vez eram lágrimas de felicidade.

— Então que seja eterno, Caio. Que seja só nós dois, contra tudo.

Ele me beijou de novo, suave, e sussurrou:

— Contra tudo.

E adormecemos assim, colados, como se finalmente tivéssemos encontrado o lugar onde sempre pertencemos.

Acordei cedo, antes mesmo do sol se impor completamente sobre a cidade. A claridade suave atravessava as frestas da cortina, acariciando meu rosto com aquele tom alaranjado de começo de dia. Por um instante, fiquei imóvel, observando Caio dormir. O peito dele subia e descia num ritmo tranquilo, os lábios entreabertos como se ele sonhasse com algo doce. Tão sereno… parecia impossível imaginar o caos que vivemos nos últimos dias, o hospital, as lágrimas, o medo. Estiquei a mão e afaguei de leve o cabelo dele, tomando cuidado para não acordá-lo. Era como tocar em algo sagrado. Eu sabia que precisava me levantar, tomar as medicações que o médico havia prescrito, mas parte de mim queria ficar ali, só absorvendo aquela paz.

Respirei fundo e me forcei a sair da cama. O corpo ainda estava dolorido, não só pelo tiro e pela recuperação, mas também pela intensidade da noite anterior. Caminhei até a cozinha usando apenas a cueca, sentindo a frieza do piso nos pés. Peguei o copo d’água, alinhei as cartelas de comprimidos sobre a mesa e comecei a tomar um por um. Era estranho me ver nessa rotina, mas ao mesmo tempo, cada comprimido era como uma lembrança viva de que eu tinha sobrevivido… e de que tinha alguém por quem lutar. Quando terminei, deixei a caixa ali e fui preparar café, tentando não fazer muito barulho.

Enquanto mexia a colher na xícara, senti braços me envolverem por trás. O calor do corpo de Caio encostando no meu me fez arrepiar imediatamente. Ele apoiou o queixo no meu ombro, ainda sonolento, mas com aquele sorriso malicioso que só ele sabia dar.

— Bom dia, meu amor… — sussurrou, a voz rouca. — Eu acordo e dou de cara com isso… você de cuequinha, todo marcado, andando pela casa como se nada tivesse acontecido. Quer me matar?

Olhei para ele por cima do ombro e ri, meio sem jeito.

— Marcado? — perguntei, já sabendo do que ele falava.

Ele riu, deslizando os dedos pelas minhas costas, onde ainda devia haver marcas da noite intensa que tivemos.

— Você devia se ver no espelho… parece até que foi atacado por uma fera.

— E eu não fui? — retruquei, arqueando a sobrancelha e virando o rosto para beijar a boca dele.

Ele gargalhou, me apertando mais contra si, como se quisesse colar nossos corpos. Ficamos ali, colados, entre beijos e carícias, até que ele respirou fundo e o tom mudou.

— Rafa… a gente precisa conversar sobre o que vem pela frente.

Afastei um pouco a xícara, virei de frente para ele e o encarei.

— Que planos você tem em mente? — perguntei.

Caio passou a mão pelo meu rosto, mas parecia tenso.

— Eu quero que a gente viva, entende? Quero você inteiro, saudável, construindo nossa vida. Mas… eu não consigo parar de pensar que o que aconteceu não foi só um assalto.

O silêncio que se instalou depois daquelas palavras foi pesado. Eu já havia sentido esse peso antes, no fundo do coração, mas ouvir ele falar aquilo em voz alta me fez encarar de vez a suspeita.

— Você acha que meu pai… — comecei, mas minha voz falhou.

Caio assentiu devagar.

— Não quero te deixar ainda mais abalado, mas, sim, Rafa. Eu acho que seu pai pode ter tido alguma coisa a ver com isso. Não foi coincidência. Foi tudo muito rápido, muito direcionado.

Passei a mão pelos cabelos, tentando controlar a raiva e o medo que começaram a me corroer por dentro.

— Ele sempre foi capaz de tudo para controlar a minha vida… mas chegar a esse ponto? — perguntei, mais para mim mesmo do que para ele.

Caio apertou minha mão com força.

— Escuta, não estou dizendo isso para te ferir. Estou dizendo porque eu te amo. A gente precisa ser cuidadoso daqui pra frente. Não dá pra fingir que nada aconteceu.

Olhei fundo nos olhos dele e vi a seriedade, a preocupação verdadeira. Mesmo assim, a vontade de jogar tudo pro alto e só viver o que sentíamos me consumia.

— E se eu disser que eu só quero viver? Que não quero passar cada dia com medo da sombra do meu pai?

— Então a gente vive — respondeu Caio, firme. — Mas vive com os olhos abertos. Você não tá sozinho nessa. Eu vou estar do seu lado, sempre.

O silêncio seguinte não era mais pesado. Era carregado de promessa. Encostei minha testa na dele e ficamos assim, respirando juntos, até que não aguentei e capturei sua boca num beijo profundo. Não era só desejo. Era amor, necessidade, gratidão por ainda estarmos ali.

Ele me ergueu pela cintura e me sentou sobre a bancada da cozinha, me beijando como se o mundo inteiro não existisse. As mãos dele percorriam minha pele, parando de vez em quando sobre as marcas nas minhas costas, como se quisesse tatuar nelas o quanto me desejava.

— Você tem noção do quanto eu te amo? — ele murmurou, entre beijos.

Sorri, puxando-o mais contra mim.

— Mostra de novo…

E ele mostrou. O beijo ficou mais intenso, as mãos mais ousadas. Eu sentia cada parte do meu corpo responder ao toque dele, como se estivéssemos em perfeita sintonia. O tesão crescia rápido, misturado ao alívio de estarmos juntos, vivos, contra tudo e todos.

Caio deslizou os lábios pelo meu pescoço, me fazendo arfar. Apoiei as mãos em seus ombros fortes, puxando-o cada vez mais. O café esfriava na mesa, os remédios já tinham sido tomados, e nada mais importava além do calor dos nossos corpos.

Meus lábios encontraram os dele de novo, e entre beijos e suspiros, soltei:

— Eu quero você… de novo…

Ele me olhou, os olhos brilhando, e sorriu daquele jeito safado que me tirava do sério.

— Então vem me provar que você já tá recuperado, diretor financeiro…

Rimos juntos, mas logo o riso virou gemido, e a cozinha se transformou em cenário de um amor intenso, urgente e ao mesmo tempo cheio de cuidado. Eu o tomei para mim, sendo ativo como da última vez, entregando tudo de mim naquele momento. Cada gesto, cada movimento era uma declaração silenciosa de que ele era meu porto seguro.

Enquanto nossos corpos se uniam, as palavras se misturavam aos gemidos.

— Eu te amo, Caio…

— Eu também, Rafa... Você é minha vida!

O prazer veio como uma onda, nos levando juntos, até que finalmente desabamos, ofegantes, abraçados no chão da cozinha, sem nos importarmos com mais nada.

Deitados ali, ainda recuperando o fôlego, Caio acariciou meu rosto e disse:

— Tá vendo? Eu não quero perder isso nunca.

Apertei a mão dele contra meu peito, sentindo as batidas do meu coração acelerado.

— Nem eu, amor. Nem eu.

Ficamos assim por um bom tempo, sem pressa. O dia apenas começava, e o futuro era incerto. Mas naquele instante, no calor daquele abraço, eu sabia: não havia nada que pudesse nos separar.

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Foto de perfil de T. Lys. RT. Lys. RContos: 16Seguidores: 4Seguindo: 2Mensagem "Escrevo com o coração em carne viva, transformando dor, amor e redenção em capítulos que sangram poesia — onde cada palavra carrega o peso da verdade e o alívio da esperança."

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