Domingo / Vigésimo Oitavo Dia
Estou montado com minha figura feminina, novamente preso por Lívia no mesmo equipamento que me causou tanto desconforto — mas dessa vez ela parece ter sido ainda mais sádica.
O Plug na minha bunda foi trocado por uma engenhoca de metal, que estica as paredes do meu ânus em um mecanismo complexo, utilizando hastes rosqueadas e porcas largas.
Agora também estou com prendedores de mamilos — mas não tão inofensivos como os que Luna apresentou em sala de aula, estes puxam os meus mamilos conectados a um sistema de hastes similares, e ainda são ligados as mesmas tiras de couro que me mantêm suspenso ao equipamento.
Minha mordaça também é mais criativa: ao invés de cobrir minha boca, ela a escancara. Quatro ganchos metálicos seguram as dobras dos meus lábios, separando o maxilar da mandíbula, e forçando minha língua para fora.
E por fim, um equipamento ainda mais complexo: fios finos contornam toda a minha cabeça e se encaixam nas narinas por pequenos ganchos metálicos — tanto por cima quanto por baixo — forçando-as a se manterem abertas.
Depois de bastante tempo, Lívia surge em meu campo de visão, seus saltos ecoando no chão da sala. Ela sorri, cruza os braços e se inclina para tocar o mecanismo que estica a minha entrada, a ponta dos dedos deslizando pelo material metálico.
“Acho que está funcionando, docinho...” sua voz é divertida e cruel ao mesmo tempo. “Acho que consigo deixar sua bucetinha de sissy ainda mais larga...”
“Hum! Humm! Hum!” Tento suplicar, inaudível.
Lívia ri, se levanta e toca minha língua escancarada pela mordaça com a ponta dos dedos, indiferente ao meu desconforto. Em seguida, me lança um aceno leve e vai embora — sem deixar a menor pista de quando pretende voltar.
A porta se fecha com um clique suave, e então ouço gritos urgentes vindo de cima:
“Amor! Amor! Acorda!”
“Hum! Humm! Hum!” murmuro agitado, ainda preso à mordaça nos meus sonhos — mas, aos poucos, percebo que não estou mais na fantasia. Apenas o ardor no ânus, remanescente do castigo de ontem, persiste na realidade.
Lívia me encara, preocupada. “O que houve, amor? Pesadelo?”
“Ah... não... na verdade, não...” respondo, agora mais calmo. Eu não posso mais considerar um sonho em que estou com Lívia, um pesadelo.
Ela dá uma risadinha leve e diz: “Acorda então, preciso da sua ajuda.”
“O que foi, amor?” pergunto, ainda meio zonzo.
“Vamos à piscina da Isa hoje! E eu preciso de um biquíni para ir!”
“Você tem muitos biquínis no seu armário, amor. Eu vi quando arrumei...” respondo, lembrando que no dia encontrava uma peça em cada gaveta.
Lívia faz uma careta divertida. “Esses não! Eu quero um biquíni fio dental igual às minhas calcinhas! Para ficar com um bronzeado bem sexy para os gatinhos!”
Gatinhos? No plural? penso, surpreso.
Ela me lança um olhar doce e pede: “Compra pra mim, amorzinho?”
“Você não quer ir comprar comigo?
“Não dá... Marquei com a Isa para ir na academia hoje de manhã.”
“Hum... tudo bem,” concordo, meio sem jeito. “Posso ir comprar pra você...”
“Legal! Você é incrível!” Lívia se estica na cama e me dá um selinho longo. “Nos encontramos na casa da Isa à tarde! Compra um biquíni bem bonito — fio dental, hein!”
“Tá...” murmuro constrangido por fazer parte de uma exposição ainda maior do corpo de Lívia; Principalmente para os 'gatinhos'.
Acho que vi uns biquínis assim na loja da Bárbara...
Sem esperar mais, me levanto e vou me trocar para procurar o biquininho cavado que Lívia tanto quer.
Saindo de casa, percebo que o dia está bem nublado, um cinza espesso cobrindo o sol.
Acho que a Lívia não vai conseguir o bronzeado de biquíni que ela quer... penso comigo mesmo, soltando um suspiro leve enquanto sigo pelas calçadas ainda pouco movimentadas.
Caminho algumas quadras e finalmente chego à loja da Bárbara, com suas vitrines sempre coloridas e provocantes. Assim que entro, sou recebido por aquela energia contagiante de sempre.
“E aí, Samy! Como está? Fez as pazes com a sua namorada?”
Respondo no mesmo tom animado, com um sorriso genuíno nos lábios: “Sim! Estamos juntos de novo!”
“Legal! Eu te disse que lingerie ia funcionar!” comenta ela, com um sorrisinho e um ar de sabichona.
“Muito obrigado, Lívia realmente adorou.”
Bárbara então pergunta, animada: “E para hoje? Quer algo especial ou só veio me dar um oi?”
“Hoje eu preciso de um biquíni,” respondo. “Um biquíni fio dental.”
Bárbara abre um sorriso travesso. “Legal! Vamos escolher um que vai deixar essa sua bundinha bem lindinha!”
É verdade... Lívia não me pediu para comprar nenhum biquíni pra mim. Talvez ela queira me dar algum dela, já que não vai mais usar...
Então esclareço: “Na verdade, o biquíni também é para a Lívia.”
“Hmmmm... Outro presente... Que namorado atencioso,” diz ela, soltando uma risadinha leve.
Dou uma risadinha sem jeito também, encolhendo um pouco os ombros. “Bem... Ela precisa, e eu quero agradar...”
“Que fofura...” responde ela, com um sorrisinho meigo. “Vem, vou te mostrar os modelos de biquíni fio-dental que eu tenho.”
Sigo Bárbara pelo interior da loja, passando pelas araras de lingeries, até ela parar em frente a uma parede com vários conjuntos de moda praia. Os modelos estão dispostos por cor e estilo — alguns são mais básicos, mas também encontro os com tiras ousadas e os cortes mínimos que estou procurando.
Depois de analisarmos vários conjuntos, finalmente opto por um modelo azul-turquesa chamativo, de tecido acetinado. O top é estilo cortininha, com alças finas que se amarram atrás do pescoço, enquanto a parte de baixo tem laterais de lacinho e um corte bem cavado — do jeitinho que Lívia queria.
“Hmm... Esse é sexy...” Bárbara comenta, com um brilho nos olhos, quando confirmo minha escolha.
E ela tem razão. Só de imaginar a Lívia usando isso na frente de outras pessoas, meu estômago revira um pouco de ciúmes. Felizmente ela só vai vesti-lo perto dos nossos colegas. Pelo menos dessa vez…
Enquanto embrulha o biquíni, Bárbara pergunta com um sorriso: “Tem certeza de que não quer comprar um para você?”
A ideia me intriga. Imaginar-me com um biquíni tão ousado sob a luz do Sol, mesmo que a vista apenas de pessoas conhecidas, faz meu pênis chacoalhar dentro da calcinha. Mas se Lívia realmente me der os dela, como suspeito, não faz sentido comprar um novo agora.
“Não, Bárbara. Obrigado. Hoje é só isso.”
Nos despedimos com um abraço afetuoso, e sigo meu caminho até a casa da Isa. Mas mal coloco um pé para fora da loja, meu celular vibra com uma notificação. É uma mensagem do Caio:
Caio: Ei, Samy! Por favor, me ajude!
Paro no meio do passo, franzindo a testa. A urgência me deixa preocupado. Digito rápido:
Eu: Está tudo bem, Caio?
A resposta chega segundos depois:
Caio: Mais ou menos... estou preso no banheiro do shopping...
Deixo escapar uma risadinha, agora um pouco mais tranquilo. Pelo jeito, não é nada grave.
Eu: 😂😂😂
Eu: Como assim?
A resposta vem logo em seguida:
Caio: Eu e a Gabi vamos sair hoje, e ela me pediu pra comprar maquiagem... Longa história...
Deve ser o encontro que a Lívia disse que a Gabi teria hoje... Parece que o Caio também foi convidado...
Antes que eu possa responder, ele manda mais uma:
Caio: Eu não queria errar na maquiagem... Ainda mais depois de descobrir como a mão da Gabi é pesada... Então eu meio que experimentei no banheiro do shopping antes de ir pra casa... E agora ela não quer sair...
Solto uma gargalhada discreta imaginando Caio maquiado na cabine do banheiro.
Eu: Isso significa que a maquiagem é boa, Caio! Pode ficar tranquilo que a Gabi vai gostar! 😂😂😂
Caio então responde com urgência:
Caio: Isso é sério, Samy! Eu não posso sair assim!
Caio: Não tem como você passar numa farmácia pra comprar um demaquilante e trazer pra mim?”
Dou uma olhada no relógio e respondo:
Eu: Não sei, Caio… tô meio atrasado, também vou sair com a Lívia…
Mas ele insiste:
Caio: Por favor! Lívia pode esperar! Duvido que vocês consigam ir na piscina com essa chuva que tá chegando, de qualquer jeito. Que bom que vocês dois fizeram as pazes, aliás...
Levanto o olhar para o céu. Ele tem razão, com o tempo assim, não tem como a tarde na piscina sair como planejado. Mas esse é mais um motivo pra eu ser rápido.
Ainda assim, não estou muito longe do shopping, e se for rápido, consigo ajudar. Então suspiro e digito:
Eu: Ok, Caio, eu te ajudo... Mas tem que ser rapidinho! Em qual banheiro você está?”
Caio: Obrigado, Samy!
Caio agradece, e me fala em qual banheiro do shopping ele está.
Sem perder tempo, corro até a farmácia mais próxima, entro apressado e pego o primeiro demaquilante que vejo na prateleira. A moça do caixa até tenta puxar conversa, mas só consigo responder com um sorriso apressado. Pago, agradeço e já estou de volta à rua, atravessando em direção ao shopping.
Chegando lá, sigo as instruções do Caio até o banheiro indicado. Ele está vazio, Caio deve estar em alguma das cabines. Então pergunto:
“Caio? Você está aqui?”
Uma voz animada responde: “Aqui, Samy!”
Vou até a cabine de onde a voz de Caio saiu, e jogo o produto por baixo da porta.
“Obrigado!” ele diz, em tom de alívio.
Eu aviso, com pressa: “Preciso ir agora, o pessoal deve estar me esperando...”
“Ok! Conversamos depois!”
Dou meia-volta e saio rapidamente do shopping. Ao colocar o pé na calçada, percebo que o céu escureceu ainda mais — as poucas pessoas na rua já carregam seus guarda-chuvas, se apressando para se proteger da tempestade que ameaça desabar a qualquer momento.
Corro pelas ruas cada vez mais vazias, segurando a sacola do biquíni com firmeza, até avistar a casa da Isa. Bato na porta apressado, tentando evitar as primeiras gotas.
Sou pego completamente de surpresa quando a porta se abre e me deparo com... Bruno. Só que totalmente feminizado. Ele está vestido com um uniforme de empregada preto e branco, cheio de rendinhas, avental e meia 7/8. A maquiagem está impecável, e os cabelos da peruca, presos com uma tiara de rendas.
“Oi... Hum... Sasha... Por que você está assim?” pergunto, desconcertado.
Ele responde com sua voz afinada: “Oi, Samy. Hoje é domingo, a Isa disse que eu tenho que fazer faxina no domingo. Este é o meu uniforme...”
“Ah...” murmuro, meio sem graça.
Eu não posso julgar o Bruno. Eu também tenho um uniforme de empregadinha bem parecido...
“Mas a gente não ia pra piscina?”
“Eu já cuidei das roupas, Isa vai me liberar à tarde.” responde ele, com um sorrisinho discreto. “Quer dizer, ia. Com essa chuva, acho que não vai rolar...”
Me viro e olho para fora. A chuva finalmente começa a cair — gotas grossas batendo no asfalto prenunciando a tempestade que está prestes a começar.
E bem no fim da rua, também vejo duas garotas em roupas de academia correndo apressadas para escapar. Reconheço de longe: Isa e Lívia. Ainda não tinham chegado em casa.
Elas entram em casa apressadas, rindo e ofegantes, suas roupas com algumas gotas de chuva marcadas no tecido. Lívia encosta a porta atrás de si e, entre arfadas, comenta:
“Conseguimos…”
Isa, também tentando recuperar o fôlego, concorda com um suspiro: “Essa foi por pouco...”
As duas sorriem para mim ao verem que eu já estava ali. Lívia vem direto até mim, me cumprimentando com um beijo na boca, quente e rápido. Isa sorri e me dá um beijo no rosto.
Lívia então olha para Bruno e dá uma risadinha divertida: “Oi, Sasha... Você está linda de empregadinha…”
Ele abaixa um pouco os olhos, encabulado, e responde com a voz afinada: “Eh… obrigada...”
Isa solta um resmungo frustrado, encarando a janela da sala: “Droga... Essa chuva acabou com a nossa piscina... Eu até comprei sorvete...”
“E eu ia usar meu biquíni novo,” Lívia faz coro, fazendo biquinho e depois me lançando um olhar. “Você comprou, né, amor?”
“Sim, está aqui,” respondo, entregando a sacola.
Ela a pega com empolgação e já começa a abrir, mas Isa se adianta com um elogio ao ver a peça: “Nossa, Samy... que linda...”
Lívia levanta a calcinha do biquíni com as duas mãos, e concorda, sorrindo de satisfação: “Muito linda... Um desperdício não poder usar...”
“Não é desperdício nenhum,” rebate Isa rapidamente. “Podemos ir à praia qualquer dia... Além disso, acho que as inscrições pra natação na academia estão abertas!”
Meus olhos se desviam ligeiramente para o fiozinho do biquíni nas mãos de Lívia. A ideia dela usar com aquilo em uma praia lotada... ou dentro de uma piscina com outros homens por perto... faz meu coração acelerar. Mas permaneço calado, tentando manter a compostura.
Lívia ri e responde com leveza: “Eu nem sei nadar, Isa. Eu só queria tomar um sol.”
Isa então lança um olhar sugestivo. “Ué, é pra isso que servem as aulas de natação... Aquele professor bonitinho é super atencioso. Ele com certeza iria querer te ajudar...”
Lívia morde o lábio, quase rindo. “Hum... agora fiquei interessada...”
O ciúme me cutuca com mais força dessa vez.
Isa então se volta para Bruno com um tom mais firme: “Bem, se não vai ter piscina, pode voltar pra faxina, mocinha.”
“Sim, senhora.” Ele responde com prontidão.
Ele se vira e segue apressado com o espanador na mão, a sainha rodando a cada passo.
Lívia me olha com um sorrisinho no canto dos lábios e sugere: “Ajuda a sua amiga, amor!”
“Hum?” murmuro, franzindo o cenho, sem entender de imediato.
Isa já se antecipa, falando com tom divertido para Bruno: “Que sorte, mocinha... Você arrumou uma ajudante hoje! Mas não se acostuma, hein!” Ela solta uma risadinha maliciosa.
Lívia, com um olhar travesso, se vira para mim de novo. “Tá com o cabelo da Samanta?”
Eu hesito por um segundo, mas acabo assentindo. Tenho usado tanto essa peruca que praticamente virou parte da minha mochila.
Isa vibra, animada. “Perfeito! Sasha tem um uniforme de empregadinha sobrando. Ela pode te emprestar!”
Antes que eu diga qualquer coisa, Isa já segura meu braço com entusiasmo e me puxa pelo corredor, com Lívia vindo logo atrás. As duas riem juntas, se divertindo com a situação, enquanto eu fico cada vez mais constrangido com a ideia de ser o manequim das duas amigas — como se fosse uma boneca nas mãos de duas menininhas brincando de vestir.
Chegando no quarto do Bruno e da Isa. Lívia encosta a porta e solicita: “Tira a roupa e coloca a peruca, amor. Antes de vestir o uniforme, quero fazer uma maquiagem.”
Obedeço, ainda um pouco sem graça. Vou tirando as peças de roupa uma a uma, enquanto Lívia já abre uma nécessaire, emprestada por Isa. Assim que coloco a peruca, me sento na cama do casal para ela começar.
Lívia já vem com seus pincéis e paleta em mãos. Em poucos minutos, vejo meu reflexo se transformar. A maquiagem era simples, mas ela escolheu tons marcantes para parecer bem elaborada — um brilhinho nos olhos, cílios postiços bem definidos, bochechas coradas e lábios pintados com um vermelho vibrante. Foi tudo o que bastou para dar à minha imagem feminina um ar quase profissional.
Isa observa encantada. “Nossa, você manda muito bem nisso, Lívia...” Ela se aproxima um pouco, examinando meu rosto. “Não demorou nem quinze minutos e já tá linda desse jeito.”
Lívia dá uma risadinha contida, abaixando o olhar. “Obrigada... é só uma maquiagem simples.”
“Depois você me ensina, hein?” Isa pisca para ela e caminha até o armário, puxando de lá um vestidinho preto com detalhes em renda branca. O clássico uniforme de empregada.
Ela me entrega com um sorriso largo. “Aqui, Samy... veste seu uniforme.”
Mas antes que eu possa estender a mão para pegá-lo, Lívia interrompe.
“Ainda não. Tem um acessório que eu quero que a Samy coloque primeiro...”
“Um... acessório?” repito, já sentindo o arrepio subir pela espinha.
Ela pega sua bolsa e retira de lá algo que reconheço na hora. O mesmo plug anal gigantesco que utilizei ontem. Só de ver aquilo, meu corpo inteiro se contrai instintivamente.
Ela se aproxima, me entregando o plug com um olhar quase meigo. "Aqui, pode colocar."
Seguro o objeto hesitante, olhando para ele trêmulo. Minhas pregas ainda nem sararam e a Lívia já quer que eu use isso de novo...?
"Preciso mesmo?" Pergunto, assustado.
Isa dá uma gargalhada leve e balança a cabeça. “Ela te enganou direitinho, Samy... Calma, bobinha. Não é como se qualquer pessoa conseguisse usar algo assim…”
Ela continua rindo, divertida, como se fosse só uma brincadeira absurda. Mas minha expressão não acompanha o humor.
Conseguiria sim...
Lívia encara Isa com um brilho desafiador nos olhos. “Quer apostar?”
Isa para de rir na hora. Ela pisca, confusa. “Espera... Você tá falando sério?”
“Mostra pra ela, mocinha...” diz Lívia, virando-se pra mim com um sorriso tranquilo.
Continuo parado, hesitante.
Isa volta a rir, como se ainda achasse que era uma piada. “Ahh, agora entendi! A pegadinha foi comigo! Essa foi boa...” Ela bate levemente no ombro de Lívia, ainda rindo.
Lívia, no entanto, não ri. Apenas mantém o olhar sobre mim, serena, mas séria. “Samy...”
Suspiro, derrotado. “Tá bom...”
Lívia então se volta para a amiga, e pergunta casualmente. “Você tem lubrificante, Isa?”
Isa fica boquiaberta, levando alguns segundos para reagir. “Ah... você tá falando sério...”
Ela caminha até a cômoda — ainda meio abobalhada — retira uma bisnaga de lubrificante e me entrega.
Sento na beira da cama e começo a espalhar o produto pelo brinquedo, cobrindo cada curva com generosidade. Mesmo sendo emprestado, não me atrevo a economizar. Sei bem do que esse plug é capaz. As duas assistem em silêncio, o ar no quarto ficando denso, cheio de expectativa.
Viro de costas pra elas, respiro fundo e abaixo o tronco. A ponta gelada encosta no meu ânus, e vou guiando-o pra dentro, devagar. Ele desliza com mais facilidade do que eu imaginava. Um suspiro escapa dos meus lábios quando ele chega até o fundo.
“Uou...” diz Isa, com os olhos arregalados. “Entrou super fácil!”
“É que ela já tá aquecida.” Lívia sorri e explica. “Ontem brincou bastante com o brinquedinho novo.”
Isa ri, impressionada. “Eu sabia que vocês gostavam de coisas grandes... mas isso aqui me pegou de jeito. É enorme...”
O peso do plug dentro de mim é familiar agora. Ainda desconfortável, sim, mas definitivamente não tão agressivo quanto a primeira vez. Eu me mantenho quieto, um pouco envergonhado.
Lívia sorri orgulhosa. “Pronto. Agora você pode vestir seu uniforme.”
Pego o vestidinho fornecido por Isa, e eu o visto, constrangido. Quando termino de amarrar o aventalzinho na cintura, Lívia comenta com um olhar satisfeito:
“Que linda...” Com um sorriso, ela põe a mão na minha cabeça, ajeitando a tiarinha que Isa também me forneceu. “Agora sim. Pode ir ajudar a sua amiga.”
Isa ergue o dedo, interrompendo com energia. “Mas primeiro prepare dois coquetéis pra gente!”
Lívia solta uma risadinha divertida. “Você quer beber?”
“Claro! Não é porque choveu que não podemos nos divertir!”
Lívia a acompanha, ainda rindo. “Legal! Vamos nos divertir. Vou querer um mojito!”
Sigo para a cozinha, seguindo as ordens delas. Quando estava prestes a sair, Isa acrescenta: “Ah, e traz sorvete também! Tem no freezer!”
“Ok...” respondo, a voz agora afinada.
Lívia, no entanto, faz questão de corrigir. “Não, não... Agora você é nossa empregada. Tem que se referir à Isa do mesmo jeitinho que a Sasha fez: ‘Senhora’.”
Engulo seco. “Hmm... Sim, senhora...”
As duas caem na risada ao mesmo tempo, gargalhando como duas adolescentes, cúmplices e animadas.
Depois de servir as bebidas e o sorvete, eu ajudo Bruno com a limpeza da casa.
Enquanto Isa e Lívia aproveitam os sorvetes e as bebidas, rindo alto no sofá, eu e Bruno trabalhamos duro. A casa de Isa é grande, mas é mais fácil limpá-la em duas pessoas, o problema são as muitas pausas que nós dois precisamos fazer para servir as meninas.
“Sasha, amorzinho...” Isa chama com a voz arrastada, já demonstrando os efeitos do álcool. “É a sua vez de nos preparar uma bebida... E capricha na vodca, tá? A última estava fraca.”
Vejo Bruno soltar um suspiro e largar o pano de chão para ir obediente até a cozinha.
A conversa entre elas vai se soltando à medida que os copos esvaziam. Lívia estava contando os detalhes do sexo gostoso que teve com Rick. Cada palavra fez meu estômago revirar de ciúmes. Isa também não fica atrás. Ri, animada, enquanto conta sem o menor filtro:
“Sasha se comportou tão bem ontem... Eu também recebi uma visitinha — um carinha do Tinder. Terminamos a noite aqui mesmo. Ela ficou toda mansinha, assistindo aquele loirão me comer com força no sofá. Um amorzinho... ficou quietinha, de calcinha, só olhando.”
Lívia a acompanha no riso, um pouco mais arrastado. “Que boa menina...”
Bruno, com as bochechas coradas pelos comentários, se aproxima com as bebidas.
Primeiro, ele entrega a taça a Lívia, completamente solta. Ainda segurando um picolé, ela o chupa com lentidão exagerada, os olhos fixos no rosto dele.
“Obrigada, Sasha... Você é um amor...” murmura com um sorriso torto e provocador.
Bruno morde os lábios e solta um suspiro curto, quase um gemido. “Eh… D-De nada...”
Isa imediatamente franze a testa. “O que foi isso, Sasha?”
“N-nada…” ele responde, baixando a cabeça.
“Senhora…” completa, apressado.
Ela se endireita. “Eu conheço você. Vem aqui. Agora.”
Ele se aproxima hesitante, com os olhos baixos. Quando chega perto o suficiente, Isa ergue a saia de seu uniforme, e abaixa sua calcinha com um gesto firme.
O que se revela fala por si só: o pênis enjaulado de Bruno está pulsante dentro da gaiola, a pele espremida pelas pequenas aberturas do dispositivo.
Isa cruza os braços, o olhar fulminante fixo em Bruno. “Você tá tendo uma ereção por causa da Lívia??? É isso, sua safada???”
Lívia dá uma risadinha suave, se divertindo com a situação. “Ah, que fofo, Sasha…”
Isa não parece achar tão engraçado. Se inclina um pouco, a expressão ainda séria, e insiste: “A Lívia é tão gostosa assim, é? A ponto de você não conseguir se controlar?”
Bruno não quer admitir, mas seu corpo não o deixa esconder. Então com a voz fina e envergonhada, ele murmura: “Eh… Um pouco… Eu acho…”
“Ah, Você acha…” Isa repete em tom cortante, os olhos semicerrados. “Mas é bom ter certeza, não é? Chega mais perto, Lívia.”
Num puxão suave pela cintura, Isa posiciona Lívia de costas para Bruno, expondo sua traseira moldada pela legging apertada.
“Ai, menina...” Lívia dá uma risadinha surpresa, mas sem resistência.
Isa fica ao lado dela, como se fizesse questão de estabelecer uma comparação, mas foca totalmente em Lívia.
“Olha só isso...” Isa murmura, deslizando a mão sobre sua traseira. “Olha esse bundão...”
Bruno mantém o olhar baixo, o peito subindo e descendo, tentando segurar um suspiro preso na garganta. Quieto no meu canto, eu também não consigo desviar o olhar.
Isa dá um tapinha na nádega direita de Lívia. Ela estremece, surpresa: “Hummph!”
Ainda séria, Isa se inclina e pergunta: “Você tem certeza agora? Essa bunda é bem gostosa, não é?”
Ela continua, deslizando a mão com ousadia. Em um momento, chega a passar os dedos pela parte interna, tocando diretamente em sua carne. Lívia morde o lábio, mas não recua — parece até estar gostando.
“Ainda sem resposta? Quer ver um pouquinho mais, é isso?”
Bruno não sabe muito bem o que responder, Isa parece estar gostando também, mas há um toque de ironia em sua voz.
Ele então gagueja, a voz tremendo: “Hmm... eh… n-não...”
Isa abre um sorriso malicioso. “Não? Não gosta? Eu acho que é uma bunda bem bonita...”
Com um ar de desafio, Isa desliza a legging de Lívia um pouco para baixo, junto com a calcinha. Ela se inclina e deposita um beijo em uma das polpas nuas, seguido de alguns tapinhas. Lívia solta um suspiro surpreso, que logo se transforma em um gemidinho contido.
Vejo de longe uma pequena parte da bucetinha de Lívia exposta. Bruno, com uma visão ainda mais privilegiada, tem dificuldades para conseguir se conter.
Isa inclina a cabeça, sorriso travesso nos lábios. “Mmm… acho que você também gosta… parece até mais excitadinha…” Ela se aproxima, a voz sussurrante. “Ah, acho que entendi… você queria ver essa bucetinha, não é?”
Sem aviso, ela leva a mão até a intimidade macia de Lívia e aperta suavemente um lábio contra o outro.
Lívia geme, surpresa, o corpo estremecendo. “Isa… o que… você está fazendo…?”
Isa suspira, solta os seus lábios e se aproxima do rosto de Lívia, chegando bem pertinho.
“Não gosta?”
“Eu…” O olhar de Lívia se perde por um instante nos da amiga, enquanto tenta encontrar as palavras certas. “Gosto...”
"Suas bocas se aproximam devagar, até que seus lábios finalmente se tocam em um beijo suave. As línguas se encontram timidamente, explorando com cuidado a boca uma da outra. É um beijo delicado — como se ainda estivessem refletindo sobre o que estão fazendo — mas caloroso à sua maneira."
“É que…” Lívia afasta o rosto apenas o suficiente para sussurrar, em voz baixa e calorosa: “você tocou na minha bucetinha… Eu também quero tocar na sua. É apenas o justo...”
Isa dá uma risadinha suave antes de assentir, seus olhos faiscando. “Ok, é o justo...”
Lívia se ergue com graça, segura a lateral da legging de Isa e a desliza para baixo. Revelada a pele macia, ela faz um carinho terno sobre os lábios da bucetinha da amiga. Então, com delicadeza, afasta suas nádegas e guia a língua até a borda do seu cuzinho, acariciando-o com toques suaves e provocantes.
Isa dá um pulinho de susto. “Essa não é a minha bucetinha…”
Mas Lívia não para. A surpresa logo dá lugar a suspiros — que se transformam em gemidos cada vez mais altos a cada movimento.
Bruno observa a cena com olhos arregalados. Ele, que até então era o centro das atenções, agora é totalmente ignorado pelas duas — mas ele não tem do que reclamar. Eu gostaria de estar no lugar dele.
Lívia ajusta o corpo, posicionando-se melhor atrás da amiga. Suas mãos deslizam pela pele quente até encontrarem seu clitóris; ela o acaricia com movimento circulares, enquanto mergulha no seu cuzinho.
Isa ergue o quadril, apoiando-se nos antebraços, e geme alto — o som ecoa na sala silenciosa, até ser seguido pelo estalo de um tapinha em sua nádega direita. Lívia solta uma risadinha divertida.
Com os olhos brilhando de excitação, Isa retruca num sussurro sensual: “Vem cá, sua safada…”
As duas se desfazem das últimas roupas — uma tirando as da outra — elas trocam beijos ardentes enquanto os corpos se descobrem. Agora é Lívia que se acomoda no sofá de pernas abertas. Convidando o toque da amiga.
Isa, curvada sobre ela, leva a língua ao seu clitóris enquanto introduz cuidadosamente dois dedos na entrada úmida.
Lívia fecha os olhos, segurando os cabelos de Isa com delicadeza. Gemidinhos suaves escapam de seus lábios enquanto suas costas se arqueiam num prazer tranquilo e profundo.
Apesar da pressão constante da gaiola, não consigo desviar o olhar. Cada movimento delas aumenta meu próprio desejo, uma mistura de dor e luxúria que arde em todo o meu corpo.
De repente, Isa se distancia um pouco e ergue o olhar, animada. “Heeei... olha o que eu tenho aqui...”
Ela leva a mão na mesinha ao lado e puxa um dildo colorido, mais curto e fino do que os nossos habituais. Os olhos de Lívia brilham, um sorriso de expectativa surgindo no rosto.
Sem perder tempo, Isa começa a lubrificar o brinquedo com a língua, espalhando a saliva pelo eixo. Lívia junta as pernas e as ergue para o alto, acariciando o próprio clitóris de forma convidativa — seu corpo inteiro vibra de antecipação.
Quando o dildo toca a entrada, ele desliza com facilidade — o músculo já tão acostumado à maiores dilatações cede quase de imediato. Isa a penetra em movimentos constantes, arrancando gemidos longos e profundos da amiga — gemidos que se intensificam quando ela retoma as lambidas em seu seu clitóris.
Isa retira a boca aos poucos e se ergue para ficar de joelhos. Encarando Lívia com profundidade, ela continua a penetra-la em um em um passo mais ritmado.
“É bom?” pergunta Isa, a voz sedutora e pausada.
Lívia, ofegante, mal consegue responder, os gemidos entrecortando as palavras:
“S–sim… ahh… muito bom…”
O corpo dela treme, dando o sinal para Isa aumentar a intensidade — que responde invadindo-a com ainda mais firmeza. O rosto de Lívia se contorce em um prazer descontrolado, até que, num gemido alto e prolongado, atinge seu ápice. Seus ombros sacodem, e um sorriso satisfeito se forma enquanto seus olhos se fecham por um momento.
Isa, satisfeita, retira o brinquedo lentamente e desliza a língua pelo eixo, saboreando o orgasmo da amiga.
Lívia, ainda com o sorriso de prazer fixo nos lábios, demora alguns instantes para recobrar os sentidos, mas quando finalmente o faz, sou surpreendido com o seu olhar em minha direção.
“Você não vai mais limpar, Samy?” pergunta ela, a voz leve, mas firme. “Até onde eu sei, só a Sasha foi convidada.”
Congelo no lugar, elas finalmente perceberam que eu estava enrolado para ficar assistindo.
“Ah, desculpe…” murmuro, envergonhado.
Isa solta um risinho. “É, Samy… meu quarto continua uma bagunça. Vá arrumar.”
“Sim, senhora…” respondo, a voz afinada trêmula, e me viro para sair.
Parece injusto que Bruno possa assistir às duas enquanto eu tenho que trabalhar — mas sigo sem reclamar. Enquanto subo as escadas, ainda consigo ver de relance Lívia levar o brinquedo à boca e inseri-lo na bucetinha da Isa. Os gemidos dela começam antes mesmo de eu alcançar o quarto.
Limpo o quarto da Isa com cuidado e atenção, passando o espanador nos quadros das paredes. Os sons luxuriosos que ecoam lá de baixo me dão uma boa ideia do que ainda acontece no sofá.
“Oh!” murmuro, pego de surpresa por uma vibração súbita no meu ânus. Tinha esquecido que o plug presenteado por Lívia possuía essa função. Provavelmente ela só percebeu agora também.
Um gemido profundo escapa da minha garganta. Diferente de ontem, as vibrações que percorrem minha próstata chegam a ser bem prazerosas — talvez porque o desconforto do plug agora seja menor. Continuo com a limpeza, deliciando-me com a massagem interna, enquanto ouço as duas se entregando a orgasmos atrás de orgasmos lá embaixo.
Ah... eu deveria ter servido aquela bebida...
Algum tempo depois, os gemidos cessam e a vibração no meu ânus para repentinamente, indicando que elas terminaram.
“Como é que está a minha empregadinha...?” A voz de Lívia soa em tom suave e cantada, logo acompanhada pelas risadinhas abafadas de Isa, enquanto ambas sobem as escadas.
A porta do quarto range ao se abrir, e as duas entram sorrindo — cada uma com um strap-on em riste preso aos quadris. Eu me levanto com a cabeça baixa para recebê-las, e elas cruzam o ambiente com confiança, até que Isa estica os dedos e acaricia os cabelos da minha peruca, sussurrando num tom travesso:
“A mocinha não achou que a gente tinha esquecido dela… achou?”
“Quer que a gente brinque com o seu cuzinho, lindinha?” pergunta Lívia, inclinando a cabeça, os olhos reluzindo de malícia.
O calor do meu corpo intensifica-se. Engulo seco, inibido, mas extremamente tentado. “Hum... se vocês quiserem... sim — senhora.”
Isso não se parece com os ménages dos vídeos pornôs que eu costumava assistir nos meus áureos tempos de liberdade — mas ainda assim, parece muito interessante.
“Sua safada...” Lívia provoca, um brilho malicioso cintilando em seus olhos. “Então empina essa bundinha pra gente, empina.”
Hesitante, mas tomado pela excitação, eu obedeço. Subo na cama e me posiciono quatro, oferecendo minha traseira estufada para elas.
Isa ergue a bainha da minha saia, e desliza o dedo indicador pela base do meu plug, impressionada. “Olha pra isso... é tão grande... posso tirar, Lívia?”
Lívia solta uma risadinha e concorda com a cabeça. “Pode sim, mas tira com cuidado para não machucar.”
Isa, bastante cuidadosa, começa a puxar o plug devagar.
Prendo a respiração e gemo, tentando suportar a pressão. Mesmo com todo o cuidado, meu anel resiste ao diâmetro no meio do caminho, me fazendo lembrar do quão grande esse plug é.
Isa aplica um pouco de lubrificante ao redor da borda do meu ânus para facilitar a passagem... e então, com um pequeno salto, o plug finalmente se solta.
“Ahhhn...” Solto o ar dos pulmões, aliviado.
“Uau... olha isso...” diz Isa, maravilhada pelo vazio que se formou. “É tão largo...”
Lívia sorri, divertida. “Você não viu nada. Coloca dois dedinhos aí dentro pra ver.”
Isa estica os dedos médio e indicador, e introduz de leve dentro de mim, indo e voltando sem a menor resistência.
“Está totalmente frouxo...” Ela comenta com uma risadinha, sem parar os movimentos. Gemidinhos suaves escapam dos meus lábios com o toque.
“Põe mais um dedinho então,” incentiva Lívia, a voz animada e o olhar fixo.
Isa, curiosa, acrescenta o anelar. Três dedos agora exploram meu interior em movimentos de vai-e-vem, mais profundos e ritmados, testando meus limites que estão longe de ser quebrados. Minhas paredes internas se acomodam com facilidade ao volume e à intensidade crescente — e só respondo com gemidos longos, cada vez mais acentuados.
Luna estava certa... sexo anal depois de usar o plug é ainda mais prazeroso...
“Ok, chega de aquecimento... Fode a buceta larga dessa puta” Lívia comenta com um sorriso malicioso.
Ela se aproxima, e separa minhas nádegas com firmeza, expondo meu cuzinho para a entrada da amiga. Isa se posiciona, e inicia os movimentos com a cinta. O aumento de volume não impõe maiores dificuldades — e ela segue com o mesmo passo intenso que estava mantendo com os dedos.
“Olha como estica... é tão largo...” Isa comenta, rindo enquanto desliza o brinquedo que eu costumava acreditar ser grande.
Lívia, empolgada, larga as minhas nádegas e ergue o olhar para mim. “Abre essa boquinha, abre, sua putinha...”
Obediente, abro minha boca. Lívia começa com leves pauladinhas na minha língua com o brinquedo, fazendo meu corpo arquejar de expectativa — até que, finalmente, ela o empurra para dentro. É estranho chupar algo assim... e humilhante também. Não é um pênis de verdade, mas eu o mamo como se fosse.
Meus gemidos saem abafados pelo silicone. O prazer e a vergonha se misturam num só turbilhão. Realmente estou me sentindo como uma puta — usada para dar prazer com ambos os orifícios ao mesmo tempo.
Quando meus olhos já estão lacrimejando pelo contato com a garganta, Lívia se afasta e me encara, seus olhos ainda brilhando cheios de luxúria.
“Isso mesmo, mostra pra Isa como você é uma putinha bem treinada. Levanta essas perninhas, levanta.”
“É, Samyzinha...” Isa também se diverte, “Fica igual franguinho pra eu rechear esse cuzinho...”
Envergonhado, mas incendiado de excitação, viro todo o tronco na cama e ergo as pernas. Lívia me segura pelas coxas, expondo minha entrada para que a amiga continue.
Isa, empolgada, posiciona-se por cima de mim, segurando o dildo firmemente. Com um sorriso malicioso, ela o desliza novamente para dentro. Contraio o rosto — o brinquedo parece entrar ainda mais fundo nessa posição.
Percebendo minha luta, Isa decide testar os meus limites; utilizando a cabecinha — a parte mais larga do brinquedo —, ela vai e volta na bordinha, esticando meu anel. Ao ouvir meus gemidos mistos de prazer e dor, Lívia ergue a mão e desfere palmadas firmes nas minhas nádegas.
“Isso, sua putinha,” provoca Isa, inclinando o corpo para cima e para baixo. “Você aguenta tudo… é bem larguinha…”
Lívia também provoca. “Claro que aguenta. Essa puta já tá arregaçada…”
A tensão é intensa, mas me forço a aguentar. Com o tempo, meu corpo começa a se adaptar novamente — e Isa retoma o ritmo firme. Os incentivos de Lívia aumentam o vigor de suas estocadas. A cada nova investida, meus gemidos se distanciam da dor e se aproximam cada vez mais do prazer.
Depois de se divertirem muito comigo, as duas finalmente decidem parar. Sinto minha borda ardida quando Isa retira o brinquedo, mas tento disfarçar a dor — o prazer e a submissão que sinto são maiores que qualquer desconforto.
“Muito bem, mocinha...” Lívia elogia com tom manso mas ainda autoritário “Agora de joelhos para agradecer à Isa por te comer tão gostoso. Agradeça com beijinhos nesse bundão redondinho dela, que eu sei que você adora.”
Obedeço, ajoelhando-me como ela mandou. Isa, animada, se vira de costas para mim, ergue o quadril e me convida com um olhar provocador. Encaro as nádegas dela, encabulado, e dou alguns beijinhos tímidos na polpa macia.
“Só isso?” Lívia solta uma risadinha curta. “Ela te comeu tão gostoso e é assim que você agradece? Anda, beija essa raba direito. Não quero que ela pense que minha sissy é mal-agradecida.”
Obediente, aproximo meus lábios e dou beijos mais profundos nas nádegas carnudas de Isa. Mas ainda insatisfeita, Lívia pega minha cabeça e leva até sua fenda. E eu posso sentir o sabor do sexo que as duas tiveram a pouco.
Isa, também empolgada, geme profundo e leva as mãos à minha nuca, pressionando-me contra sua entrada. Minha respiração é dificultada, mas fico tão inebriado pelos odores do seu interior que isso nem parece importar.
Quando Isa finalmente me solta, encho novamente meus pulmões com um suspiro profundo.
“Agora sim…” elogia Lívia, com um sorriso nos lábios. “Boa garota…”
As duas riem, animadas, enquanto ajeito minha tiarinha, ainda meio ofegante. Minha peruca está desalinhada, a maquiagem — antes borrada — agora está arruinada pelas nádegas da Isa. Meu coração bate forte, descompassado… Mas, apesar da fadiga, abro um sorriso contente por ter sido ‘uma boa garota’.
A chuva havia parado, e o céu escurecia aos poucos. Já era fim de tarde, e eu e Lívia começamos a nos arrumar para ir embora. Eu e Lívia trocamos olhares cúmplices e começamos, devagar, a nos arrumar para ir embora. Tiro a maquiagem e visto minhas roupas masculinas.
“Tchau, Samy. Você foi a melhor empregada de todas. Deveria pensar em seguir carreira.” Isa se despede com uma risada leve, que é acompanhada pela de Lívia.
Agora que fui reprovado na faculdade, talvez seja uma possibilidade...
Isso me lembra que eu ainda preciso ter essa conversa com Lívia, só de pensar, sinto o estômago apertar, mas sei que é necessário.
“Obrigado…” Respondo forçando uma risadinha, tentando disfarçar a preocupação.
Bruno, ainda trajando sua versão feminina, também se despede com a voz afinada: “Tchau, pessoal… voltem sempre…”
Isa lança um olhar desconfiado e o repreende com um tom sério. “Você tá querendo ajuda com o trabalho, safada?”
“Ah!” Ele abaixa o olhar, meio culpado, e responde com uma voz baixa: “Não…”
Lívia quebra a tensão com uma risadinha e um comentário afetuoso: “Pode ter certeza, Sasha, voltaremos o mais rápido possível… Isso se a sua chefinha quiser, é claro…”
“Mais do que nunca, você será sempre bem-vinda…” Isa abre um sorrisinho malicioso, e pisca para a amiga.
Lívia retribui com um sorriso tímido. “Tchau, tchau…”
Já no nosso quarto, estamos tão exaustos que não fazemos muito além de nos jogar na cama e ficar abraçadinhos, assistindo a alguma série qualquer da Netflix — mas nem isso dura muito.
Lívia dá um beijinho suave em meus lábios e diz com voz sonolenta: “Boa noite, amor… durma bem…”
“Boa noite, amor… te amo…” Retribuo com outro beijo, também sentindo o sono chegando.