O Que Aconteceu Naquela Casa de Praia – Terceiro Dia

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 889 palavras
Data: 01/08/2025 00:07:04

Acordamos juntos, meio preguiçosos, ainda nus, enroscados uns nos outros como quem havia sobrevivido a um furacão de prazer. Risos tímidos surgiram entre espreguiços e olhares cúmplices.

— Gente... o que foi aquilo ontem? — disse Ana, rindo, cobrindo os seios com o lençol só por charme.

— Uma loucura maravilhosa — respondeu Bianca, os cabelos bagunçados e um brilho nos olhos que não estava ali no primeiro dia.

Caio apenas sorriu, envergonhado, mas não desconfortável. Ninguém fingia mais. O pudor havia sido deixado na areia do dia anterior.

Depois do café e de algumas brincadeiras descontraídas, chamei Bianca para conversar. Ela se sentou ao meu lado, na varanda, enquanto Ana e Caio lavavam a louça.

— Bia, posso te falar uma coisa como terapeuta? — perguntei, em tom leve.

— Claro — respondeu, ajeitando os cabelos com os dedos.

— Eu percebo que você e o Caio, apesar de se darem bem, se conhecem pouco de verdade. Acho que vocês deviam conversar mais... sobre a vida, os sonhos, as dores. Não precisa ser agora. Só pensa nisso.

Ela assentiu com os olhos marejados, como quem já sabia que precisava disso. E decidiu: faria isso ainda hoje.

No fim da tarde, depois de mais uma ida à praia, Bianca chamou Caio para caminhar com ela até uma trilha de pedras à beira-mar. O céu estava pintado em tons de laranja, e a brisa do entardecer parecia dar permissão para confidências que antes ficavam guardadas.

Começaram falando sobre bobagens: escola, apelidos antigos, quem dava mais trabalho pros pais. Mas logo o assunto ganhou profundidade. Falaram da irmã mais nova, da mãe exigente, do pai ausente. Bianca chorou quando falou da sensação de nunca ter sido olhada de verdade em casa. Caio segurou a mão dela com força, sem dizer nada. Apenas estando ali.

— Você é linda, Bia... e tão forte — ele disse, com sinceridade nos olhos. — E, mesmo com vergonha de dizer isso... me senti culpado por te desejar.

Ela respirou fundo.

— Eu também tive pensamentos estranhos. Mas acho que não são tão estranhos assim... Só não são permitidos.

Eles se abraçaram. Longamente. Os corpos se entenderam ali. Não se beijaram. Mas o olhar foi fundo demais para fingirem que nada estava acontecendo.

À noite, arrumei o ar-condicionado do segundo quarto. Dissemos que eles mereciam mais conforto naquela noite. Os dois foram dormir lá, apenas os dois. Bianca vestia uma camisola leve, que deixava os mamilos quase visíveis. Caio usava apenas um short.

No quarto ao lado, eu e Ana fazíamos amor de forma lenta, carinhosa, mas com intensidade. Sabíamos que eles ouviriam. E isso nos excitava ainda mais.

No novo quarto, os sons vinham abafados, mas nítidos. Bianca deitou de lado, olhando para o irmão com os olhos dilatados de desejo. Caio fingia estar distraído, mas sua ereção denunciava tudo.

Bianca se aproximou, ajoelhou-se ao lado dele e sussurrou:

— Caio...

Ele olhou pra ela, surpreso.

— A gente já sentiu tanta coisa... talvez seja hora de parar de sentir culpa.

Antes que ele respondesse, ela baixou lentamente o short dele. O membro rígido saltou, e ela o envolveu com as mãos, depois com a boca. Lentamente. Como quem agradece.

Caio gemeu. Os olhos se fecharam. As mãos afundaram no cabelo da irmã, como se esse momento tivesse sido aguardado desde sempre. O prazer não era só físico. Era como libertar algo aprisionado por anos.

Ele chorou. Uma lágrima escorreu enquanto ela o chupava com doçura, com entrega, com reverência.

— Bia sua boca é mágica.

Bianca olhava nos olhos do irmão enquanto engolia seu pau... Mesmo sendo grande ela conseguia colocar tudo na boca...

—Nossa maninho... Ele da trabalho... É muito lindo... Ana me ensinou algo que desejo testar com você. Veja se aprendi direitinho...

Nesse momento Bia meteu a língua entre as bolas e o ânus dele. Naquele espaço mágico para os homens.

— Manaaaa... O que é isso? Nossa vou gozar dessa forma...

Ao ouvir isso Bianca passou mais a língua ali naquela região e em seguida abocanhou o pau do irmão. Ele gozou enchendo a boca dela.

Ao terminar, Bianca subiu, beijou a testa dele e sussurrou:

— Você tem um gosto inesquecível.

Caio a puxou com delicadeza, deitando-a de costas. Beijou suas costas, depois suas coxas, até encontrar o centro do seu desejo. E ali, ele mergulhou. Fez com a boca o que ninguém jamais fizera com ela.

— Aí mano que delícia... Nossa nunca lamberam meu cuzinho... Aí como é bom...

— Nunca? Uma vergonha para a classe. Vou dar o carinho que você merece.

A língua de Caio percorria o cuzinho e a buceta. Bianca segurava o lençol, mordia os lábios, mas não conseguiu evitar: gozou alto, com o corpo inteiro tremendo de prazer.

Ainda ofegantes, se olharam. E, sem dizer palavra, se posicionaram no 69. Ele por baixo, ela por cima. Como se os corpos soubessem o que fazer. Como se fossem feitos para isso.

— Caio sabia que é a primeira vez que faço um 69 tão bom?

— Minha irmã posso dizer a mesma coisa pra você.

Ali eles perceberam que herdaram a mesma energia sexual. A dedicação para o sexo era a mesma. As línguas dançavam. Os gemidos se misturavam. E o clímax veio novamente, quase juntos.

Depois, Bianca se deitou de costas. Caio a abraçou por trás. E assim, encaixados em conchinha, dormiram nus... leves... e finalmente completos.

No quarto dia se permitiram muito mais...

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Comentários

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Bom👏👏

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Muito obrigado, Ivam! Fico feliz que tenha gostado. Ainda tem muito por vir nessa história… Espero te ver nos próximos capítulos!

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Uma coisa que amo em seus textos, e a riqueza de detalhes, os cuidados com as palavras, descrição de tudo, como se podesse envolver, sinto o tesão de cada personagem, muito obrigado por tanto.

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Seu comentário me tocou profundamente. É exatamente isso que desejo entregar: personagens vivos, com alma, desejo e emoção. Obrigado por ler com o coração aberto — e por sentir junto comigo. Que venham mais cenas de tirar o fôlego…

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