Aurora, minha melhor amiga.

Um conto erótico de Daméhr
Categoria: Heterossexual
Contém 5665 palavras
Data: 02/08/2025 23:22:27

Aurora, minha melhor amiga.

Um conto de Daméhr.

Conheci Aurora quando fui trabalhar em uma universidade de Roma. Os fatos que vou contar sobre minha amiga Aurora, ocorreram entre 1972 e 1974.

Nomes, lugares, acontecimentos e situações, foram deliberadamente alterados. Para entender o contexto da história, sugiro ler meu contos anterior:

- 1º conto: Jean Claude – minha historia de amor.

Meu nome é Camille Auberville, tenho 75 anos, sou divorciada. Eu nasci em 05 de janeiro de 1950, em Roma. Filha biológica de François e Giulia, e fui criada pela minha avó paterna.

Vovó Louise era uma mulher rica e poderosa, morava em Montparnasse, em uma mansão estilo clássico. Vivi toda minha infância e adolescência em Paris, terminei o liceu com 17 anos, com 18 entrei na Sorbonne, para concluir meu curso de línguas. Com 22 anos voltei para Itália.

Vovó Loise, me acompanhou na minha volta à Roma. Me presenteou com um lindo apartamento no Trastevere, um bairro famoso por suas ruas estreitas, atmosfera intensa e vibrante, com muitos bares e restaurantes.

Vovó ficou comigo em Roma, mais de dois meses resolvendo questões da herança, papelada do meu apartamento, reformas, compra de móveis, essas coisas praticas que são necessárias.

Quando mudei para meu apartamento, conheci Paolo Tommazzi, um homem culto, inteligente e muito bonito. Paolo morava numa cobertura chique, no mesmo bairro onde moro.

Paolo era um empresário famoso no ramo da moda, tinha uma rede de lojas, em Roma, Nápoles, Milão e Turin. Só trabalhava com grifes famosas. Entendia de moda como ninguém. Paolo era um mulherengo incorrigível, vivia cercado de mulheres, e como diz um antigo ditado popular: “Ele tinha mais carne no prato que podia comer”.

Logo que nos conhecemos, ele deu em cima de mim, descaradamente. Mas eu soube transformar aquele assédio, em amizade. Paolo ficou sendo um amigo sincero, que eu podia contar em todas as horas. Na verdade foi Paolo, com seu gosto refinado, que me ajudou na decoração do meu Ap. Depois que vovó Loise voltou para Paris, minha vida já estava organizada.

Meus pais eram professores universitários, e muito influentes no meio acadêmico. Através dos contatos deles, fui apresentada aos reitores, professores e funcionários das universidades. Com ajuda deles, consegui uma vaga de professora, em uma universidade.

Em setembro de 1972, assumi meu cargo de professora. O inicio da carreira foi difícil, mas como sou uma pessoa afável e simpática, facilitou as coisas e abriu portas para mim. Com o tempo fui reconhecida pela minha dedicação ao magistério. Fiz muitos amigos no meio acadêmico, e entre esses muitos amigos, conheci Aurora, professora de filosofia e minha colega de trabalho.

Nossa amizade se solidificou, e Aurora ficou minha melhor amiga. Contávamos tudo uma para outra, dos assuntos mais corriqueiros, as confidências mais intimas.

Aurora era uma mulher tímida, sensível, e recatada. Tinha 26 anos e era muito bonita. Cabelos louros escuros, olhos azuis, com um metro e setenta de altura. Aurora estudou em colégio de freiras até os 17 anos, se formou em filosofia pela universidade de Roma. Era culta e inteligente, falava Italiano, Inglês e Francês fluentes. Tinha um corpo bonito, escondido debaixo daquelas roupas feias que ela usava. Seus vestidos eram lisos, pretos ou cinza escuro, algo parecido com um hábito de freiras modificado.

Aurora era filha de um rico magistrado romano. Seu pai, Lorenzo Bellusconi, tinha de 62 anos. Apesar da sua idade avançada, estava em plena forma física e mental. Lorenzo, era um homem orgulhoso e autoritário, agia como um “pater famílias”, no verdadeiro sentido da palavra.

Quando morava em Paris, eu tinha vida sexual ativa, com Jean Claude. Mas depois de meses morando em Roma, a falta de sexo me deixava nervosa e irritada.

Eu morava há pouco tempo em Roma, apesar de ter minha vida organizada, ainda estava naquele momento de transição. Eu não tinha namorado, e no momento, não queria que ninguém tirasse minha liberdade, mas eu estava louca de desejo. Precisa apagar aquele fogo que me queimava, que tirava meu sono, precisava transar para me satisfazer.

Então, sai nas noites de Roma, disfarçada como uma puta, à procura de homens; mas nessa altura, eu já era conhecida, por muita gente do meio acadêmico da cidade.

Na universidade, eu me vestia de maneira sóbria. Sempre modelos clássicos e elegantes. Blazers com calças compridas ou vestidos um palmo abaixo do joelho, cabelos presos com tranças ou rabo de cavalo, óculos de leitura. Apesar de ser simpática com todo mundo, adotei postura séria e profissional. Então eu teria que tomar cuidado, para não ser reconhecida. Não poderia ter, minha imagem de professora, associada a uma vadia, que se vendia para conseguir sexo.

Na primeira noite, que sai procurando homem. Encontrei Bruno, ele foi meu primeiro cliente. Somente meses depois, vim saber que era noivo de Aurora.

Jamais pude contar esse fato pra ela, sob risco de perder minha melhor amiga. Nós conversávamos muito, mas fazia algum tempo, que Aurora andava cabisbaixa, reticente, e mais reservada que de costume. Como amiga, respeitei seu silêncio, mas em uma segunda feira, depois do expediente, ela veio falar comigo.

- Camille, preciso conversar contigo. Preciso da sua opinião, sobre um assunto.

Quando anoiteceu, ela apareceu lá em casa, chorando desconsolada.

- Amiga, me conta o que houve?

- Faz tempo que Bruno não me procura, não me dá atenção; agora ele quer marcar a data do casamento. Sábado á noite, resolvi fazer visita surpresa; fui procurá-lo para conversar. Peguei ele com uma mulher. Camille, aquele descarado, está me traindo.

- Você conhece a mulher?

- Não Camille, é uma puta... uma puta.

- O que você fez? Falou com ele?

- Eu fiquei em choque, paralizada. Segui ele, de longe.

- Aurora, o que você vai fazer à respeito.

- Não sei, Camille! O que eu fiz pra merecer isso.

- Vem cá mon Cher... chora, desabafa, põe essa tristeza pra fora.

- E o pior você não sabe!

- Por acaso tem alguma coisa pior, do que ser traída!

- Tem Camille! Muito pior... descobri que papai e Bruno, são da mesma laia; ele também corre atrás de prostitutas.

- Ai Aurora, é muita desgraça para um dia só... amiga, como você sabe disso?

- Eu estava seguindo o Bruno, quando de relance, vi meu pai com um amigo dele, entrando em uma boate. Eu até esqueci do Bruno e a vadia dele, e fui atrás do papai.

- Camille, aquele lugar parece um inferno. Luz negra, cheiro de bebidas e cigarros, e as mulheres... quase nuas. Nunca pensei que meu pai fosse um depravado. Peguei ele com uma puta.

- Todas aquelas reuniões semanais, são desculpas para suas escapadas noturnas.

- Aurora... seu pai, um homem tão sério! Estou surpresa! O que você fez?

- Confrontei ele, Camille! Foi o que fiz. Nunca pensei que papai fosse um homem tão devasso. Estou morrendo de ódio dele.

- Amiga, você vai contar pra sua mãe?

- Eu não posso, mamãe morreria de desgosto.

- Nada disso é novidade, a maioria dos homens são uns canalhas.

- Ah Camille, o que faço de minha vida. Me ajuda.

- Aurora, eu te amo, mas não sei o que fazer para te ajudar.

- Bruno avisou papai, que vai lá em casa marcar a data do casamento. O que eu faço?

- Me fala uma coisa; você vai casar com ele?

- Não sei, nesse momento estou com ódio dos dois.

- Aurora, você já transou com Bruno?

- Já, mas foi só uma vez.

- Me conta como foi? Você sentiu prazer... gozou?

- Ah Camille, como fui burra. Bruno fez tudo comigo, me beijou, chupou meus peitos, me lambeu lá embaixo. Me deflorou, senti muita dor, foi horrível, frustrante pra dizer a verdade. Foi igual um animal, acho que ele só queria marcar território.

- Aurora, é com esse homem, que você quer casar! Você precisa ser internada.

- O que você quer dizer com isso?

- Acorda Aurora, você precisa de um homem de verdade. Um que te come gostoso, e que te faça gozar.

- Ai que horror! Camille, eu estou péssina e você me fala uma coisa dessa.

- Aurora, para de frescura, você não é mais uma menina. Vou falar uma coisa que vai doer. Homem não gosta de freira, nem de sexo café com leite.

- Você está insinuando que sou uma freira?

- Aurora, você não é, mas parece que é; entende o que eu quero dizer.

- Não entendo, não! Camille! Seja honesta comigo, me fala tudo que eu preciso saber.

- Aurora, você tem 26 anos, é uma mulher bonita, inteligente, tem um corpo lindo, mas você é fechada demais, não dá um sorriso pra ninguém, só anda com esse cabelo preso, e se veste igual uma freira. Que homem tem tesão, numa mulher assim.

- Camille! Eu sempre vivi desse jeito, o que você quer que eu faça?

- Não quero nada, mas você é uma mulher adulta; deve saber o que é bom pra sua vida.

- Aurora, seja sincera comigo: Você é feliz com sua vida?

- Não Camile! Não sou, mas que eu posso fazer?

- Você é uma mulher inteligente, ganha bem, não depende de ninguém pra nada; porque não muda sua vida.

- Falar é fácil, fazer é difícil; você não conhece minha família.

- Aurora, eu sei que não é fácil. Você foi criada desse jeito e se acomodou. Bruno não te dá atenção, e agora tem essa situação com seu pai. E Por falar nele... vocês já conversaram?

- Papai está fugindo de mim, igual diabo foge da cruz. Eu não quero conversar com ele, estou com muita raiva.

- Ah Camille, o que você sugere que eu faça?

- Aurora, você quer ser feliz?

- E claro que eu quero.

- Então... muda de vida. Amiga, eu posso de dar apoio, dar algumas sugestões, mas só você pode tomar essa decisão. Se fizer isso, faça pensando na sua felicidade.

- Eu sei Camille, mas na pratica; o que você sugere?

- Aluga um apartamento, e vai morar sozinha. Você tem que tomar suas decisões, resolver seus problemas, enquanto depender dos seus pais, nada vai mudar na sua vida.

- Não preciso alugar, eu tenho um Ap.

- Então o que você está esperando.

- Coragem pra tomar essa decisão. Camille, seja minha madrinha nessa mudança.

- Mon Cher, você sabe que pode contar sempre comigo.

Na quarta-feira à noite, Bruno foi na casa dos Bellusconi, marcar a data do casamento. O casal Bellusconi, serviu champagne e quitutes para comemorar a ocasião. Lorenzo parecia o anfitrião perfeito, propôs um brinde, como se nada tivesse acontecido, mas não conseguia encarar a filha nos olhos. E mal sabiam eles, que Aurora já tinha outros planos.

Bruno por sua vez, estava mais alegre que de costume. Levantou dirigindo-se aos pais da noiva, ensaiando palavras apropriadas para ocasião. Aurora por sua vez, nunca esteve tão calma, deixou Bruno fazer seu discurso hipócrita, para depois falar.

- Bruno, me sinto honrada. Qual mulher não ficaria, sendo pedida em casamento, afinal esse é o sonho de toda mulher, mas não é o meu caso. Quero aproveitar a presença de papai e mamãe, para recusar seu pedido. Lorenzo foi pego de surpresa.

- O que é isso, Aurora! O que está fazendo? Quem você pensa é. Você está passando dos limites.

- Papai, antes da falar qualquer coisa, me escuta; dirigindo a palavra ao noivo.

- Na semana passada, quando você avisou que viria marcar a data; fiquei apreensiva. No sábado a noite, fui a sua casa. Resolvi fazer uma visita surpresa. Queria conversar, mas para o meu desgosto, deparei com você saindo abraçado com uma mulher, em atitude licenciosa. E hoje, você vem na nossa casa para oficializar a data.

- Bruno, mas esse não é o único motivo, da minha infelicidade. Estamos noivos há mais de um ano, e você não me dá atenção. O único momento íntimo que tivemos, foi horrível e humilhante. Você é como muitos outros que eu conheço, gostam de mulher educada, obediente, recatada, para casar, mas à noite agem como predadores, correndo atrás de prostitutas.

Lorenzo e Constanza estavam boquiabertos, com as revelações da filha. Bruno surpreendido, não sabia onde enfiar a cara; tamanha era sua humilhação.

- Aurora, controla essa boca.

- Fica quieto papai, eu ainda não terminei. Só por que sou tímida e recatada, vocês dois acham que sou idiota.

- E você Bruno, acha que não sei o motivo, dessa sua urgência em marcar uma data. Acha que não sei o que está acontecendo. Você está todo enrolado com agiotas, com dívidas até no pescoço. Você nunca me viu como uma mulher. Nunca quis namorar comigo, estava de olho na nossa fortuna.

- Eu não quero e não vou casar contigo. Você não vai me dar o golpe do baú.

- Agora escuta bem o que vou falar: Eu nunca mais quero te ver. Não fala mais comigo. Me esqueça, finja que não existo, e se por acaso me ver na rua, muda de calçada, agora pegue seu anel e sai da minha casa.

- E você papai, que é um excelente anfitrião; acompanha esse infeliz até na porta.

Dona Constanza chorava inconsolável, diante daquela situação. Lorenzo levou Bruno na porta, voltou exigindo explicações, querendo mostrar uma dignidade que não tinha.

- Aurora, se você estava infeliz com seu noivo. Por que não falou conosco. Eu teria resolvido tudo. Não precisava ter passado por esse constrangimento.

- Constrangimento papai... é ver a pessoa que você confia, com uma puta sentada no colo. Fiquei em choque quando vi, nunca pensei que esse homem fosse tão devasso. Lorenzo abaixou a cabeça, agradecido pela filha não o ter desmascarado, diante da mãe.

- Aurora, sei que sou arrogante e autoritário, nunca fui um bom pai para você. Peço que me perdoe por isso. A partir de hoje, farei tudo para me redimir com você e sua mãe.

- Espero que sim papai, aproveito que estamos lavando as roupas sujas; para comunicar a vocês que vou morar sozinha. Já informei na agência imobiliária, que vou colocar meu apartamento à venda. Aquele imóvel é muito grande para mim, quero um apartamento menor.

- Aurora, por que isso agora? Você está me punindo por toda essa situação. Por favor, filha, não abandone seus pais.

- Não é nada disso papai. Não estou abandonando vocês. Já passou da hora de cuidar da minha própria vida, quero morar sozinha, ter meu espaço, minha liberdade. Além do mais, não vou mudar de pais, só vou mudar de casa. Estarei sempre com vocês.

- Não quero que venda seu imóvel. Nós temos um AP. na via Cassiodoro, que é ideal pra você. Queremos que more lá. Seu apartamento rende bom dinheiro de aluguel, e você vai precisar de renda.

- Eu não quero mamãe, ganho o suficiente para me sustentar.

- Aurora, você é nossa única única herdeira. Não seja teimosa, e não discuta comigo; disse dona Constanza.

Uma semana depois, estávamos atarefadas com a mudança. Levamos três dias para colocar o apartamento do jeito que Aurora queria. Apesar da educação rigorosa, e da rigidez do pai. Aurora foi criada como uma princesa, cheia de não me toques. Sua vida era só estudar.

- Camille, fique comigo alguns dias, até eu acostumar. Não sei por que fui dar ouvidos a você, agora tenho que fazer tudo sozinha.

- Minha querida, liberdade tem preço.

- Eu sei, Camille! Parece que o mundo está contra mim, estou me sentindo sozinha, e abandonada; sinto a falta deles.

- Escuta, meu amor. Compreendo que se sinta assim. Até os 21 anos, era igual você, morava com mamãe, tinha tudo na mão, nem minhas calcinhas eu lavava. Quando vim morar em Roma, tive que aprender fazer tudo sozinha, não pensa que é só você que passa por isso.

- Ah Camille, você é tão bonita, tão cheia de vida, tão sexy; todo mundo te olha com admiração. Estou me sentindo velha e feia, minha vida é muito sem graça.

- Aurora, você ainda não caiu na realidade. A educação que você teve na infância, te deixou travada e inibida. A partir de hoje, você tem que ser como uma Fenix... renascer das próprias cinzas. Mudar de vida, não é só mudar de casa, comprar roupas novas; o mais importante é abrir sua cabeça para coisas novas. Você sabe que pode contar comigo.

- Camille, você é mais que uma amiga, é uma irmã para mim. Estou perdida, não sei que fazer.

- Aurora, amanhã vou te apresentar um amigo, conhece Paolo Tommazi?

- Não pessoalmente, mas já ouvi falar dele. É um estilista famoso.

- É mais ou menos isso... Paolo é o cara que mais entende de moda em Roma, ele vai te transformar em outra mulher.

- Camille, por favor! Olha o que você está me aprontando.

- Amiga, você já foi num SPA?

- Só num salão de beleza.

- Então no sábado de manhã, nós vamos. Já fiz a reserva.

- Camille, isso não faz meu estilo; eu nem tenho roupa pra isso.

- Eu te empresto um maiô e um vestido, você vai sim.

- Me fala como é um SPA. O que tem lá, diferente de salão de beleza.

- Lá tem tudo que uma mulher precisa. Sugiro você cortar seu cabelo, fazer as unhas, depilação completa, massagem relaxante, você vai sair de lá outra mulher.

- Eu vou ter que ficar pelada?

- Vai sim... não tem problema nenhum ficar nua; eu vou estar contigo.

- Eu não vou. Camille, eu nunca fiquei nua na frente de ninguém.

- Aurora, você parece uma criança. Você vai sim. E no sábado de tarde, vamos conversar com Paolo. Ele vai te vestir, e dar sugestões de roupas e acessórios.

- E pra quê... eu preciso de tudo isso?

- Para ficar uma mulher bonita, sexy e gostosa.

- Não tenho motivo nenhum para ficar sexy e gostosa.

- Mulher não precisa de motivo pra ficar bonita. É coisa de ego, satisfação pessoal, para fazer inveja nas mulheres e impressionar os homens.

- Eu não quero impressionar ninguém.

- Aurora, toda mulher gosta de ser bonita e desejada, seja por homens ou mulheres.

- Ai Camille, que horror! Como você pode me falar essas coisas.

- Aurora, o nome dessas coisas é sexo. E por falar nisso, seja sincera comigo... você já gozou alguma vez na sua vida?

- Não. Quero dizer, não com um homem.

- Então foi com uma mulher?

- Ai que horror Camille, foi em um sonho.

- Então a minha amiga, tímida e recatada sonha com sexo! Me conta, eu quero saber de tudo.

- Não vou contar, é indecente e vergonhoso.

- Agora é que eu quero saber. Vai desembucha, me conta tudo nos mínimos detalhes; e não me esconde nada.

- No meu sonho eu era uma garota rebelde, desobediente, solta. Eu tinha muita curiosidade de saber, como era um homem. Luca, nosso motorista, morava na casinha de empregados, nos fundos da propriedade. Sorrateira, passei observá-lo pela janela. Luca saiu do banho se enxugando, estava de costas para mim, mas quando virou de frente, fiquei boquiaberta com tamanho daquele pinto. Era muito grande, grosso, liso e duro. Luca começou bater uma punheta, e quando ela gozou, espirrou jatos daquele leite denso e cremoso... eu não conseguia desviar os olhos dele. Nervosa corri para o meu quarto e me toquei. Acordei toda molhada.

- Aurora, isso é normal. Seus hormônios estavam em ebulição, era sua mente expressando sua necessidade de sexo. Você ainda tem esses sonhos.

- Camille, por que você quer saber. Não sei por que você perde seu tempo comigo.

- Porque sou sua amiga. Quero te ver feliz.

- Eu sonho sim, mas recuso aceitar que tenho essa necessidade. Para mim é tudo difícil.

- Recusa, mas precisa de um pinto igual do Luca, para te fazer gozar de verdade.

- Você é horrível, nunca mais te conto nada.

- Deixa de besteira, você continua sonhando com Luca?

- Camille, eu tive sonhos com papai. Por isso fiquei tão traumatizada.

- Puta que pariu... Aurora? Você teve sonho erótico com seu pai?

- Eu não quero sonhar com ele, mas eu sonho. Não sei o que fazer. Quando acordo, me sinto mal, com a lembrança dele me fodendo.

- Como é esse sonho. Me conta tudo.

- Eu tinha acabado de chegar da universidade. Tomei um banho quente, vesti um baby doll de seda, e deitei para descansar. Estava sonolenta, meu quarto estava na penumbra, senti alguém tocar no meu corpo, não dava para ver quem era. O homem apalpava meus seios, lambeu meus mamilos, tirou meu shortinho e começou chupar meu sexo. Aflita, agarrei ele pelos cabelos. Eu estava quente, molhada e gozei. O homem saiu na ponta dos pés, de relance vi que era meu pai.

- Ah Camille, o que faço da minha vida. Até o sonho conspira contra mim.

- Amiga, consulta um psicanalista. Você precisa de ajuda profissional.

- Nunca. Jamais. Você é a única pessoa que sinto confiança para falar disso.

Aurora, você foi reprimida sexualmente naquela escola. Essa sua necessidade é normal, faz parte da nossa natureza. Vou te contar uma coisa, que nunca contei para ninguém. Em Paris eu transava muito com Jean. Quando voltei pra Roma, fiquei meses sem ter sexo. Fiquei quase louca com vontade de ter relações. Eu saía de noite disfarçada de puta, procurando homens.

- Que horror, Camille... você virou puta? E você acha isso certo? Alguém além de mim sabe disso. E se alguém te reconhece?

- Até hoje ninguém me reconheceu. Não estou nem ai, se é certo ou errado. Eu fiz por que estava ficando louca de desejo. Por isso não julgo ninguém, principalmente as prostitutas que vendem seu corpos.

- Aurora, você se masturba de vez em quando?

- Não. Eu nunca fiz, acho indecente.

- Quem disse essa bobagem, aposto minha vida, que foi a diretora do colégio de freiras.

- Nossa diretora disse, que é pecado mortal uma garota fazer isso.

- Aurora, e você acredita nisso até hoje. Poupa minha paciência, eu garanto que não é pecado. É muito gostoso, e faz bem pra saúde, física e mental.

O no dia seguinte fomos ao SPA. Aurora ficou fascinada, mas na hora da depilação íntima, foi um drama. Ela não queria abrir as pernas, reclamou igual uma menina birrenta. No final deu tudo certo. Quando Aurora se olhou o espelho, não acreditou que era mesma pessoa.

Paolo foi espontâneo, quando foi apresentado paraa Aurora:

- Belissima! Belissima, tua amiga é a mulher mais bonita de Roma. Aurora muito timida, não sabia onde enfiar a cara, diante de tantos elogios.

Paolo estava encantado com Aurora, e lhe deu atenção especial. Sugeriu conjuntos elegantes de blazeres e calças compridas, para uso no trabalho, e vestidos finos para outras ocasiões.

- Eu não disse amiga. Existe um universo de possibilidades te esperando lá fora.

- Camille, seu amigo é um amor de pessoa, mas achei o jeito dele um tanto afetado.

- Paolo é culto e educado. O jeito dele confunde as pessoas, mas amiga... não se iluda com as aparências. Ele adora buceta e chove mulher em cima dele.

- Ai que horror Camille... como você fala besteira.

- Aurora, não falei nada demais. Sabe aquela frutinha gostosa, que você tem entre as pernas. Os homens adoram uma buceta. E você, minha querida... está precisando fazer sexo urgente, senão vai acabar internada em algum hospício.

- Por favor, Camille! Morro de vergonha, quando você me fala essas coisas.

- Isso não é novidade. Você tem vergonha de tudo.

Eu já estava há mais de 15 dias com Aurora. Na quinta feira, Paolo ligou nos convidando para jantar com ele, no sábado à noite. Paolo era um homem chique, gostava de cozinhar e de receber amigos. Chegamos por volta das 20.30 hs. Uma musica de Verdi, embalava aquele ambiente fino e requintado. Depois do Jantar, Paolo serviu um excelente espumante da terra, fomos conversar no seu terraço. O espaço foi decorado com poltronas e almofadões lindíssimos, vasos de terracota romanos e plantas exóticas.

Paolo era um homem educado e atencioso, sabia ouvir e dar a uma mulher, tudo que ela precisava. Estava encantado. Aurora que sempre foi tímida e reprimida, agora era o centro das atenções. Eu estava degustando aquele espumante delicioso, apreciando a vista de Roma, me divertindo vendo Aurora, caída de amores. E o safado, dando em cima da minha amiga.

No domingo de manhã, por volta das 10:00 h, Aurora recebeu um lindo buque de rosas vermelhas, acompanhada de um cartão, escrito em Italiano:

Tesoro mio, non riesco a smettere di pensare a te.

Accetta di cenare di nuovo con me sabato. Un'auto verrà a prenderti alle 20:00.

Paolo

- Camille, ele quer jantar comigo de novo. Acho que ainda não estou pronta...

- Aurora, eu sabia que cedo ou tarde, isso ia acontecer. Aceite.

- Mas você disse que ele é um mulherengo incorrigível.

- Eu disse sim, mas e daí. Aurora, você não é mais uma menina, vai esperar até quando, para viver sua vida.

- Então você acha que devo aceitar o convite dele?

- Aurora, você acha que sou burra! Está doida para aceitar o convite dele, só quer minha aprovação, pois você tem; aceita. Mas na segunda-feira fui na loja, ter uma conversar em particular com Paolo.

- Minha querida, já sei tudo que você vai falar.

- Paolo, você é um safado cara de pau. Quer comer minha amiga.

- Que jeito horrível de falar, Camille. Você está com ciúmes!

- Aurora é uma garota pura e inocente.Teve uma decepção amorosa, há pouco tempo; você vai fazê-la sofrer.

- Eu prometo que não, Camille.

- Eu te conheço, Paolo. Você é um safado, se a garota for bonita e tiver um belo par de pernas, você não deixa passar.

- Dessa vez não é isso, Camille. Estou realmente interessado nela.

- Escuta seu safado. Se você fizer minha amiga sofrer, eu acabo contigo. E por favor... não fala pra ela, que vim te ver.

A semana passou e no sábado de tarde, Aurora ficou quase uma hora no banho, passou hidratante no corpo, se perfumou toda, e me pediu ajuda para se aprontar. Vestiu um modelo preto com brilhos, gola alta sem mangas, sapato scarpin prateado.

- Como diz meu amigo... você está belíssima!

- Acha isso mesmo, ou só quer me animar.

- Eu nunca minto pra você, o que está vestindo por baixo? Levanta, deixa eu ver.

- Não Camille, deixa de ser indiscreta.

- Aurora, você não vai a um encontro vestindo isso. Tira e coloca uma lingerie decente. Fucei a gaveta dela e peguei um conjunto preto de renda semi-transparente, com espartilho e cinta liga. - Vista esse!

- Esse não, Camille! Quero alguma coisa discreta, senão vou ficar parecendo uma puta.

- Exatamente... a idéia é essa. Vista isso e não discute comigo.

- Você ficou linda, vai arrasar o coração dele. Paolo adora mulher bem vestida.

- Aurora, já estou contigo tem 15 dias, tenho que voltar para minha casa. Depois gente coloca a conversa em dia. E por favor, comporte-se mal. Se Paolo quiser transae, não resista. Só relaxa e goza.

- Some daqui Camille! Não sei por que dou ouvidos a você.

Voltei encontrar Aurora, na quinta feira. Ela me contou como foi o encontro deles.

- Camille, depois que você saiu, o carro já estava esperando.

Paolo me recebeu na porta. Me beijou no rosto, me puxou para dentro do apartamento. Me pegou pela mão, me levou até na adega; me pediu para escolher o vinho.

- Eu estava tão nervosa, que peguei a primeira garrafa que vi. Ele colocou a mesa no terraço.

- Amiga... acho que dei vexame. Eu estava muito nervosa, andando de mãos dadas com ele, como se fossemos íntimos. Paolo me olhava de cima em baixo. Parece que ele lia meus pensamentos. Minhas pernas tremiam, perto dele. Ainda bem que chegamos no terraço, e eu pude me sentar. Ele serviu o vinho, fizemos o brinde.

- Vamos jantar, depois conversamos.

A comida estava magnífica. Paolo serviu salada verde, arroz a grega, e cordeiro assado. Depois do jantar, começamos conversar, e pude relaxar um pouco.

- Quero saber mais sobre você? Paolo me perguntou.

- O que posso dizer. Estudei em colégio de freira. Fiz faculdade. Sou professora. Nada demais, sou uma pessoa normal. Paolo, posso perguntar uma coisa?

- O que você quiser, minha querida.

- Não sou exatamente uma mulher sexy, se comparada a outras, que são muito mais bonitas. Então por que está interessado em mim?

- Exatamente esse o motivo, você não é igual a elas. É linda de um jeito diferente, sua timidez faz de você uma mulher misteriosa, isso me encantou.

- Paolo, desculpa minha sinceridade. Peço que não confunda minha timidez, com outra coisa. Seu interesse por mim, não será desejo de posse? De conquistar uma mulher diferente, das outras que já teve! Eu soube que elas correm atrás de você.

- Aurora, serei honesto contigo, como nunca fui com nenhuma outra mulher. Sei que

Camille, passou minha ficha pra você, e a fama depõe contra mim. Não nego que já tive muitas mulheres, mas a maioria delas, foram levianas, umas putas interesseiras.

- Paolo, quero acreditar em você; mas alguma coisa diz que não devo.

- Aurora, me encantei com você desde o primeiro momento. Quero me comprometer contigo.

- Então você quer compromisso comigo? Ou serei apenas mais um caso na sua vida.

- Aurora, se você concordar, nunca mais terei outra mulher, além de você.

- Você é bem direto, igual Camille.

- Eu não poderia ser diferente, não com você. Camille, gosta muito de você.

- Camille, é como uma irmã para mim; eu adoro ela.

- Fico me perguntando como podem ser amigas! Vocês são muito diferentes. Uma tímida e recatada, a outra alegre e expansiva.

- Camille, fala muita besteira. Fico envergonhada com as coisas que ela me fala.

- Camille é sincera e positiva, é o jeito dela. Mas eu também gostaria de falar algumas coisas no seu ouvido... Posso?

- Que coisas... você quer falar comigo?

- Coisas que ninguém nunca te falou... coisas excitantes e muito indecentes. Paolo se aproximou ajoelhando na minha frente, tirando meus sapatos, me deixando descalça. Estremeci com o contato das suas mãos quentes.

- Porquê? Perguntei com a voz entrecortada.

- Porque é excitante, e você vai gostar. Ele começou beijar meus pés, suas mãos subiam pelas minhas pernas. Senti um calor absurdo, um calor que nunca tinha sentido antes.

Eu estava úmida, com a calcinha toda molhada. Foi ai que ele disse, assim bem direto:

- Quero comer sua buceta. Fiquei nervosa sem fala, me deu um nó na garganta, tremendo com as mãos dele subindo, acariciando minhas coxas, soltando a cinta liga, tirando as meias. Paolo beijava meus pés, lambia meus dedos, depois minhas pernas, minhas coxas.

- Aurora, você é muito linda... belíssima...

Eu nunca tinha sentido nada igual, aquelas mãos queimavam minha pele, como fogo. Paolo colocou meus pés no assento, começou lamber a parte interna das minhas coxas, me beijando e lambendo por cima da calcinha.Eu estava descontrolada, quase louca. Paolo abriu ainda mais as minhas pernas e disse:

- Sua buceta, é a coisa mais linda... e tirou minha calcinha. Paolo me lambeu... e me chupou... mordeu carinhosamente meus grandes lábios... misturando sua língua quente com minha umidade, depois me beijou na boca, senti o gosto ácido da minha buceta misturado com gosto do seu beijo.

- Que buceta deliciosa.

- Eu não sabia que era tão bom, ser chupada daquele jeito. Agarrei Paolo pelos cabelos, cheia de aflição.

- Aiiii Paolo... isso é... aiiiii isso é muiiitooo bom... Ele tirou meu vestido, tirou meu espartilho, me deixoui nua. Me colocou de joelhos no assento, me deu tapas na bunda.

- Plaft... Plaft... Plaft... e começou lamber minha buceta e minha bunda. Sua língua invadia minha intimidade, ele chupava e lambia meu cu, dando voltas com a língua nele, aquilo era uma tortura medieval, uma coisa indecente e gostosa.

- Ahhh eeuuu hunnn.... isso é muito... minha nossa....

- Ah minha linda... sua bunda é muito gostosa... e enfiou o dedo no meu cu... deixou o dedo enfiado em mim... aquele dedo estava quente... apertado... ardia um pouco... mas era gostoso demais.

- Que delicia esse cuzinho... sussurrou no meu ouvido. Paolo sussurrou coisas indecentes, coisas que me deixavam muito excitada. - Plaft... Plaft... Plaft... continuou me chupar na buceta, me lambendo, mordendo minha bunda... me virou de frente, ele em pé na minha frente, tirou a calça. Seu pinto pulou pra fora, muito maior que do Luca... um pinto grande, grosso, cheio de veias e duro como uma rocha.

- Aurora, você já chupou pau alguma vez?

- Euuu... nãããooo.... nunca... nunca... disse gaguejando.

Paolo colocou minha mão no pau dele. Me segurou pelo cabelo, colocou seu polegar na minha boca, em seguida a cabeça do pau. Estava quente, vivo, latejando. E eu muito excitada, toda molhada.

- Agora chupa, minha querida. Chupa bem gostoso, quero foder essa boquinha. Chupa essa pau... gostosa do caralho.

- Camille, eu nunca tinha feito. Imagina se a madre visse eu chupando um pinto, aquilo era indecente e também muito gostoso.

Paolo me segurava pelo cabelo, enfiando o pau na minha boca, me fodendo, gemendo, falando coisas indecentes. Aquilo me deixou louca, eu estava quente excitada, toda molhada.

Paolo tirou o pau da minha boca, abriu minhas pernas. Me segurou pelos quadris e colocou tudo. Colocou tudo de uma vez. Eu estava molhada, o pau dele entrou tudo. Senti aquele pinto quente e duro me abrir. Paolo enfiava tudo, bruto, selvagem, parecia um Neandertal. Colocava e tirava repetidamente, me deixava louca, alucinada. Tirava devagar e socava forte, socava de novo, gemendo, gritando, me chamava de vadia, me chamando de puta, falando coisas muito indecentes.

- Fala que você gosta da dar essa buceta... fala sua vadia...

- Ah meu amor... eu gosto... aiiiiiiiii eu gosto muito aiiiii... eu gosto... eu gosto...

- Você gosta de quê... fala sua vadia...

- Gosto do seu pinto duro... gosto de dar buceta... eu gosto quando você me fode... quero que você goza leite na minha buceta...

- Aurora... você é uma vadia gostosa...

- Eu sou amor... eu sou sua vadia....aiii isso é muito gost... aiiii amor eu vou...vouuu...

- Aiiiii amor... fode... fode... aiiiii amor... eu vouuu gozar... gozei... gozeiiiiiiiiiiiiiii.

- Ah Camille, abracei Paolo pelo pescoço, chorando, soluçando, sorrindo, foi uma torrente de emoções, que eu nunca tinha sentido na vida.

- Foi bom. Você gostou dele?

- Camille, ele é um amor... rsssss... ele não cansa... é insaciável.

- Me conta, quantas vezes vocês fizeram?

- Camille, você acha que ia ficar contando. Nós transamos o fim de semana inteiro. Eu perdi a conta...

- Então... minha amiga gostou de transar?

- Foi a coisa mais bonita da minha vida.

- Aurora, minha amiga, você merece toda felicidade do mundo. Fico feliz por você.

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