O sol de Maceió
Era uma tarde quente em Maceió. Depois de algumas horas na praia com os filhos, Célio e Flávia decidiram almoçar em um mercado local, famoso por seus restaurantes internos. O ambiente era fresco, o cheiro de frutos do mar e temperos nordestinos pairava no ar. Escolheram uma mesa de frente para a entrada principal, onde o vai e vem das pessoas servia como distração enquanto esperavam os pratos.
Célio ainda com o cardápio em mãos, atento às opções de peixe, ouviu a voz baixa de Flávia se insinuar em seu ouvido:
— “Nossa... que rapaz bonito!!”
Sem pensar muito, ele levantou os olhos e o viu: um homem alto, branco, cabelos escuros bem penteados, camiseta colada ao corpo, acompanhado de uma jovem — aparentemente sua namorada — e uma senhora, provavelmente a sogra. A presença dele realmente chamava atenção. Elegante, discreto e com um charme natural.
Célio, meio no impulso, inclinou-se e devolveu no mesmo tom, quase rosnando de desejo disfarçado:
— “Gostou? Dá mole pra ele então... Olha aqui, já fiquei de pau duro.”
Flávia riu, mordendo levemente o canto do lábio, olhando para o marido de forma cúmplice. O jogo, como sempre entre os dois, começava a se instalar sem esforço.
A mesa do rapaz ficou exatamente de frente à deles, com uma distância de apenas dois corredores entre os assentos. Flávia, fingindo observar o ambiente, passou a olhar disfarçadamente para o homem, que vez ou outra notava os olhos dela e sorria de leve, educadamente. Mas Flávia sabia quando um sorriso passava do social para o interesse disfarçado.
Ela cruzou as pernas devagar, ajeitando o vestido leve que usava, deixando à mostra parte da coxa bronzeada. Seus olhos buscaram os dele de novo, dessa vez por mais tempo. Ele percebeu, retribuiu o olhar e pareceu cochichar algo para a namorada, que estava entretida no celular. O flerte silencioso crescia.
Célio observava tudo, fingindo desatenção para os filhos, enquanto seus olhos varriam cada movimento da esposa. Sentia o sangue pulsar. Era aquele tipo de situação que os dois sabiam transformar em combustível erótico para depois. Mas ali, em plena luz do dia, com a família toda em volta, a tensão tornava tudo mais perigoso — e por isso mesmo, mais excitante.
Flávia se inclinou em direção a Célio, como se fosse falar algo trivial, mas suas palavras foram venenosas e lascivas:
— “Ele percebeu... e gostou. Tá me olhando diferente agora...”
Célio cerrou os olhos, encarou o homem e então olhou para a esposa:
— “Continua. Joga com ele... Faz o jogo direitinho, só que por mim. Vamos ver até onde vai.”
Ela sorriu, provocante.
Enquanto os garçons serviam os pratos e os filhos distraíam-se com os sucos coloridos, uma dança silenciosa acontecia entre as mesas. Olhares, sorrisos, gestos pequenos... E a tensão crescia.
O almoço se desenrolava com um ritmo tranquilo. Pratos de frutos do mar, arroz com leite de coco, uma moqueca perfumada. Os filhos estavam entretidos com as bebidas e os celulares, enquanto Flávia, de vez em quando, cruzava olhares com o homem da mesa à frente. Célio fingia estar mergulhado na conversa com as crianças, mas cada vez que a esposa mexia o cabelo, sorria com mais intensidade ou se ajeitava na cadeira, ele sabia — era para provocar. Para alimentar aquele fogo íntimo que eles mantinham aceso em segredo.
Flávia encostou o guardanapo, limpou os lábios com leveza e, virando-se para Célio, disse baixinho:
— “Vou ali no toilet rapidinho... Fica ali fora, do lado da entrada.”
Ela levantou-se com um movimento suave, o vestido leve balançando ao redor das pernas. O vento do mercado soprou pelos corredores e bateu de leve no tecido, colando-o por um instante às curvas do seu corpo. Ela sabia o que fazia. Passou pela mesa do rapaz, e sem virar o rosto, deixou um leve perfume no ar. Os olhos dele a acompanharam.
Célio, atento, percebeu. E não teve dúvidas: segundos depois, o rapaz também se levantou. Falou algo breve à namorada e saiu pelo mesmo caminho que Flávia tomara.
Célio prendeu a respiração por um instante. Olhou para os filhos, ainda distraídos, e depois fixou os olhos na entrada do restaurante, por onde os dois haviam saído. O coração batia forte, não de ciúmes, mas de excitação. Aquilo podia ser apenas coincidência... mas conhecendo Flávia como conhecia, ele duvidava.
Alguns minutos se passaram. Longos o suficiente para que a imaginação de Célio começasse a trabalhar. O rapaz demorava para voltar. Flávia também.
De repente, ela reapareceu, sozinha, caminhando de volta com um leve sorriso no rosto e os olhos brilhando mais do que antes. Ao passar pela mesa do rapaz, agora vazia, olhou discretamente — sem surpresa pela ausência. Sentou-se à mesa com o marido e, antes que ele perguntasse qualquer coisa, falou num sussurro malicioso:
— “Fui ao banheiro... e no corredor, ele veio atrás. Me perguntou onde era o toalete masculino. Disse que não era daqui, tava perdido. Mas a forma como me olhou... Célio, ele queria saber de outra coisa.”
Célio arregalou os olhos, engoliu seco, e ela prosseguiu:
— “Só disse ‘acho que o seu caminho é o mesmo que o meu’... e sorri. Deixei ele me seguir até a porta. Ele olhou minha bunda o tempo todo.”
Célio já não sabia se estava mais chocado, excitado ou instigado. Mas antes que pudesse responder, Flávia se levantou de novo:
— “Vou escolher um vinho no mercado. Esse restaurante permite trazer da prateleira e eles servem aqui mesmo. Quer um branco gelado ou tinto leve?”
Célio só conseguiu assentir com a cabeça. Ela piscou com malícia e saiu, desaparecendo outra vez no corredor.
E então, o rapaz também voltou à cena, entrando no restaurante com o semblante tranquilo. Sentou-se em sua mesa, ao lado da namorada e da senhora, como se nada tivesse acontecido... mas seus olhos varreram o ambiente até encontrar Célio. E aí, por um breve segundo, encararam-se.
Não havia palavras. Apenas um pacto silencioso.
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A área de vinhos do mercado era charmosa, com iluminação suave e prateleiras de madeira exibindo rótulos de diversas regiões do país e do mundo. O ambiente era mais silencioso que o restaurante, quase íntimo, com poucos clientes circulando entre as gôndolas. Flávia caminhava com segurança, os dedos tocando levemente os gargalos das garrafas, os olhos avaliando os rótulos com calma — mas a mente ainda girando no flerte de minutos antes.
Ela já havia passado por uma fileira quando ouviu passos se aproximando. Um leve perfume masculino no ar. Sem se virar, já sabia. Era ele.
— “Então... além de linda, entende de vinhos?” — a voz dele veio baixa, mas firme, ao lado dela.
Flávia sorriu sem olhar diretamente, mantendo o jogo:
— “Mais ou menos... só sei o que me agrada. E o que agrada meu marido.”
Thiago — como ela soube pouco depois — deu uma risada discreta. Estava ao seu lado, mas respeitava o espaço. Seus olhos, porém, percorriam o corpo de Flávia como quem decorava uma pintura. A voz dele voltou, com um tom mais íntimo:
— “Te vi flertando... não sabia se era pra mim ou pra ele.”
Ela se virou devagar, encarando-o com firmeza, mas com um leve brilho no olhar:
— “Talvez fosse pra nós dois.”
Houve um silêncio denso, carregado. Nenhum dos dois se moveu por um momento.
Então, Flávia deu um passo à frente, pegou uma garrafa de vinho branco nacional e ergueu, exibindo o rótulo:
— “Acho que esse vai agradar...”
Thiago se aproximou mais um pouco, tirando o celular do bolso com naturalidade:
— “Posso te mandar umas sugestões depois? Conheço bons vinhos... e gosto de compartilhar.”
Ela hesitou por menos de um segundo. Então, estendeu a mão para o celular dele. Ele destravou e entregou sem dizer mais nada. Flávia digitou, salvou o próprio contato e, num impulso leve, escreveu o nome sob o qual seria lembrada:
Flávia – casal restaurante.
E antes de devolver, viu o nome salvo que ele próprio havia escrito no WhatsApp:
Thiago restaurante.
Sem dizer mais nada, ela devolveu o aparelho, pegou a garrafa, virou-se e caminhou de volta ao restaurante.
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Célio viu sua esposa voltar com o vinho e um brilho diferente no rosto. Ela sentou-se calmamente, entregou a garrafa ao garçom e, enquanto os filhos se distraíam com a sobremesa, ela deslizou o celular por debaixo da mesa até o colo de Célio.
Na tela, uma nova conversa:
Thiago restaurante.
E a primeira mensagem dele:
— “Delícia te encontrar aqui.”
Célio leu, olhou para Flávia, que mordia discretamente o canto do lábio, e então sussurrou:
— “Vamos ver até onde isso vai...”
O sol começava a se pôr sobre as águas calmas da orla de Maceió. Depois de voltarem do mercado e deixarem os filhos com os recreadores do hotel, Flávia e Célio subiram para o quarto. O ambiente era aconchegante, com o ar-condicionado amenizando o calor da tarde e a luz dourada entrando pelas frestas da cortina.
Flávia tirou as sandálias assim que entrou, foi até a varanda e olhou para o mar por alguns segundos. Célio, em silêncio, observava. Havia algo diferente nela — uma confiança acesa, um brilho nos olhos que só aparecia quando ela estava tomada por desejo e poder. Ele sabia bem reconhecer.
— “Então... agora você tem o número dele?” — perguntou Célio, tirando a camisa e jogando-a na poltrona.
Flávia virou-se devagar, com um leve sorriso nos lábios. Caminhou até a cama, sentou-se na beirada e cruzou as pernas, deixando o vestido escorregar sutilmente pelas coxas.
— “Tenho. Mas hoje... quero o seu número.”
Célio deu um passo à frente, excitado. O olhar de Flávia o dominava. Sentou-se ao lado dela, pegou sua mão e a guiou até sua bermuda, onde o volume era evidente.
— “Desde o restaurante que eu tô assim... você me deixou louco.”
Ela começou a desabotoar devagar, os olhos presos nos dele.
— “Fiquei molhada desde que ele me seguiu. Mas é por você que eu gozo.”
As palavras atingiram Célio como uma faísca em pólvora. Ele puxou o vestido para cima, revelando que Flávia já estava sem calcinha. Ela riu com gosto, mordendo os lábios, e se deitou na cama com as pernas entreabertas.
Célio se ajoelhou diante dela, tirando o resto da roupa com pressa. Ajoelhou-se entre suas coxas e começou a beijá-la, sentindo o gosto leve e úmido de sua excitação. Flávia gemeu baixo, com os olhos semicerrados, uma das mãos no lençol, a outra segurando o celular.
— “Quer ver o que ele me mandou depois?” — sussurrou, mostrando a tela.
Uma nova mensagem de Thiago:
“Fiquei pensando no seu sorriso. Me manda uma foto sorrindo de novo?”
Célio ergueu o rosto, ofegante, e encarou Flávia com um olhar intenso, tomado pela mistura de tesão e controle. Ele sorriu de canto, e murmurou, ainda com o pau pulsando dentro dela:
— “Responde que foto de rosto você não manda... e que se ele quiser ver esse sorriso, vai ter que encarar pessoalmente.”
Flávia mordeu o lábio, os olhos brilhando, e digitou lentamente a resposta no WhatsApp, ainda sentindo as estocadas firmes de Célio:
“Fotos de rosto não mando... Se quiser ver meu sorriso, vai ter que me encarar ao vivo.”
Ela enviou a mensagem enquanto voltava a rebolar devagar, e Célio a segurava com mais força, entrando ainda mais fundo.
— “Agora deixa ele imaginar... enquanto você goza comigo.” — sussurrou ele em seu ouvido.
E foi exatamente o que ela fez.
Ainda entrelaçados na cama, os corpos suados, respirações ofegantes, Flávia mantinha o celular na mão, sentindo as últimas pulsações do gozo de Célio dentro dela. O olhar dela ainda ardia de excitação, mas agora misturado com uma malícia crescente.
Ela virou o rosto para o marido, mordendo o canto do lábio, e sussurrou com voz rouca:
— “E se eu mandar mais uma? Agora... contando pra ele o que a gente acabou de fazer?”
Célio arqueou uma sobrancelha, curioso.
— “Tipo... como assim?”
Ela sorriu mais ainda. Subiu o corpo sobre ele, ainda nua, montando de leve sobre seu peito, deixando os seios balançarem suavemente enquanto digitava com os dedos, mas sem enviar ainda.
— “Dizer que a gente acabou de transar. E que a gente fez isso... pensando nele. Que ele tava na minha cabeça... mas quem me fez gozar foi você.”
Célio soltou um gemido grave, excitado de novo, mesmo ainda se recuperando. Passou as mãos pela cintura dela e assentiu com um sorriso de cumplicidade.
— “Manda. Deixa ele maluco. Mas deixa claro... que a fantasia é nossa. Ele só existe porque a gente quer.”
Flávia, então, escreveu a mensagem com os dedos firmes, sentindo o calor entre as pernas ainda úmidas:
“Acabei de transar com meu marido. Foi intenso. Estávamos falando de você... imaginando você. Mas quem me fez gozar foi ele. Porque é com ele que eu realizo.”
Ela mostrou a mensagem a Célio, que leu com um brilho nos olhos e disse:
— “Perfeito. Agora sim, o jogo começou de verdade.”
E com um toque suave no botão, Flávia enviou.
Segundos depois, deitou-se ao lado dele novamente, sorrindo.
— “Vamos ver o que ele responde…”
Ainda deitados, entre lençóis revirados e respirações mais calmas, Flávia e Célio mantinham os olhos grudados no celular, esperando a reação. Não demorou muito.
O aviso de nova mensagem chegou. Era Thiago.
> "Desculpa… você não manda fotos, eu entendo. Mas eu não consegui resistir. Preciso mostrar como vocês me deixaram."
E em seguida, veio um vídeo.
Célio segurou o celular com uma das mãos, o coração acelerado, e deu play. O som foi deixado baixo, mas audível.
Thiago aparecia sentado numa poltrona de hotel. Camiseta puxada pra cima, o corpo levemente inclinado pra frente. Na mão direita, um pau grande, grosso, bem ereto, deslizando com firmeza enquanto ele se tocava.
A câmera tremia levemente com o movimento, mas o foco era claro: a base larga, o brilho do membro molhado com lubrificação natural, e a mão subindo e descendo ritmada, determinada. Os gemidos dele eram abafados, mas intensos.
— “Tô pensando em vocês... desde o restaurante...” — ele murmurava.
— “Na tua mulher me olhando... nos dois se provocando...”
— “Olha o que vocês fizeram comigo...”
O ritmo aumentava. Thiago se inclinava mais, a respiração acelerada. Flávia, deitada ao lado de Célio, assistia com os olhos arregalados, mordeu o dedo indicador e cruzou as pernas, sentindo o calor renascer.
Célio nem piscava.
Então, Thiago gemeu alto — um som abafado, rouco — e começou a gozar.
Um jato grosso e forte, que saiu em pulsos, respingando no próprio abdômen, descendo em linhas densas enquanto ele segurava a base do pau com firmeza. A imagem era crua, exibicionista. Um retrato de virilidade sem filtro.
O vídeo seguiu por mais alguns segundos com ele respirando fundo. E então, a última fala, olhando direto pra câmera, com um leve sorriso no canto da boca:
— “Agora imagina eu gozando em cima da sua esposinha...”
Silêncio.
Flávia e Célio permaneceram parados, em choque — mas não de medo, nem de dúvida. Era outra coisa. Uma descarga de desejo puro, animal, sem regras.
Flávia virou-se lentamente para o marido, a respiração pesada.
— “Célio... eu tô com a buceta pulsando de novo.”
Ele engoliu seco, os olhos ainda na tela congelada com a última imagem de Thiago. Sentia o pau enrijecer mais uma vez, quase dolorido.
— “Vem aqui... que a gente vai assistir de novo. Só que agora, você vai gozar por cima de mim... do jeito que ele queria. Mas é comigo que vai acontecer.”
Flávia subiu por cima dele sem dizer nada, os olhos famintos.
E o vídeo, dessa vez, tocou até o fim em volume mais alto.
O dia seguinte amanheceu com o céu limpo e o som das ondas quebrando suaves na areia. O quarto ainda guardava o cheiro da noite anterior — suor, sexo, e vinho derramado na pele.
Célio acordou com Flávia ao seu lado, ainda adormecida, o corpo nu coberto apenas pelo lençol leve. O celular dela vibrou sobre o criado-mudo. Célio esticou o braço e pegou, sorrindo ao ver o remetente:
Thiago restaurante.
A notificação da mensagem:
> “Bom dia... Estranhei você não ter curtido o vídeo. Achei que ia gostar...”
Flávia acordou com a vibração e o sussurro de Célio:
— “Seu admirador tá sentindo sua falta…”
Ela pegou o celular, leu a mensagem e sorriu com malícia, os olhos ainda sonolentos.
— “Ele achou que não gostei... Mas foi o contrário.”
Sem hesitar, começou a digitar, deitada de lado, com uma perna entrelaçada na de Célio:
> “A gente viu sim. E foi exatamente o que reacendeu o clima aqui. Não te respondi porque depois que vimos, eu acabei cavalgando meu marido até gozar de novo. O vídeo deixou a gente aceso demais.”
Célio leu por cima do ombro dela, rindo com a resposta ousada.
— “Agora ele não vai se aguentar.”
E não deu outra.
Segundos depois, Thiago respondeu:
> “Porra... isso me deixa ainda mais maluco.”
“Tô aqui em Maceió só até depois de amanhã. Não queria ir embora sem te ver. Sem pelo menos sentir esse cheiro de perto.”
Flávia olhou para Célio em silêncio, avaliando. Ele já sabia o que ela estava prestes a perguntar. E não precisou de palavras.
— “A decisão é sua, amor. Mas se você quiser... a gente faz isso juntos. Com regras, com nosso jeito.”
Ela voltou ao celular e respondeu, sem ainda dar certeza:
> “Dois dias é pouco, mas às vezes... o suficiente pra deixar uma marca.”
A tensão subiu de novo. O jogo, agora, estava prestes a sair da tela e ganhar corpo.
Flávia olhava a última mensagem de Thiago com um leve sorriso nos lábios. A provocação direta, a vontade clara dele em vê-la antes de ir embora. O desejo não disfarçado.
Célio, deitado ao lado, passava os dedos devagar em sua coxa, silencioso, deixando claro que continuava cúmplice — e excitado com o rumo que as coisas tomavam.
Flávia digitou:
> “E onde você está hospedado com a sua namorada?”
A resposta não demorou:
> “Não tô com ela. Ela foi ontem com a mãe visitar uns parentes no interior. Eu fiquei porque tenho que resolver umas coisas de trabalho por aqui. Só volto pra SP depois de amanhã.”
> “Tô no Hotel Brisa Tropical, na orla.”
Flávia arregalou os olhos, virou-se para Célio e disse:
— “Ele tá no Brisa... amor, é a duas quadras daqui.”
Célio soltou um riso contido, balançando a cabeça.
— “É como se o universo estivesse provocando mesmo...”
Flávia voltou ao celular, digitando mais uma mensagem:
> “A gente tá no Atlântico Mar, bem pertinho.”
A resposta de Thiago apareceu quase instantaneamente:
> “Sério? Então é pra acontecer.”
> “Topa dar uma caminhada pela praia? Depois do café? Nada demais… só quero ver esse sorriso ao vivo.”
Flávia virou-se para Célio, esperou seu olhar, e perguntou baixinho:
— “Você deixaria eu encontrar com ele? Assim... só uma caminhada. Olho no olho. Sentir o clima. Sem promessas.”
Célio a encarou por alguns segundos. Pegou seu queixo com carinho e respondeu:
— “Sim. Mas quero que me conte tudo. O que sentiu, o que pensou. E se quiser mais... vamos decidir juntos.”
Ela assentiu, com um brilho nos olhos que misturava excitação e nervosismo.
Voltou ao celular e respondeu:
> “Caminhada depois do café... 8h30 na areia, perto do quiosque da bandeira azul. Se quiser me ver, me encontra lá.”
Thiago reagiu com um simples:
> “Estarei á "
O sol ainda subia no céu quando Flávia saiu do hotel, vestida com um maiô preto cavado, por cima uma saída de praia leve e esvoaçante. Os cabelos soltos e os óculos escuros escondiam o nervosismo disfarçado por trás de sua expressão serena.
Ela chegou ao ponto de encontro na areia, próximo ao quiosque da bandeira azul. E ali, encostado em um coqueiro, estava Thiago. Camiseta branca, bermuda de banho azul-marinho e um sorriso contido no rosto.
Quando se aproximaram, os olhares se prenderam por segundos antes do toque. Se cumprimentaram com um beijo discreto, de canto de boca — mas molhado, demorado o suficiente pra deixar claro que aquele encontro não era inocente.
Riram da ousadia silenciosa. E começaram a caminhar, em direção oposta ao hotel onde Flávia estava hospedada.
Conversaram sobre amenidades, sobre o clima, o mar, o mercado da véspera… mas os olhos, os gestos, os silêncios entre as frases diziam outra coisa. O desejo crescia entre as palavras.
Depois de quase uma hora caminhando e rindo, Flávia comentou:
— “A água tá linda hoje...”
Thiago, sem hesitar, estendeu a mão:
— “Vamos? Um banho leve. Prometo que me comporto...”
Ela aceitou.
Entraram juntos no mar calmo, que batia na cintura. Não havia quase ninguém por perto. Só o som das ondas suaves e o sol tocando a pele.
Foi então que Thiago a puxou com firmeza, colando o corpo molhado ao dela. A mão em sua cintura, os olhos fixos nos dela, e sem pedir permissão, a beijou com intensidade.
A boca de Flávia respondeu com fome. Suas línguas se entrelaçaram como se o corpo já soubesse de tudo antes da mente. Ela sentiu, no meio de suas pernas, o volume firme e rijo do pau dele pressionando sua virilha. Grossa, quente, latejando.
Ela gemeu baixo contra os lábios dele, tomada por um choque de prazer. Sentia sua buceta encharcar, pulsar, pedindo por mais. O calor entre os corpos só aumentava, mesmo sob a água.
Mas então, ainda ofegante, Flávia rompeu o beijo e disse com um sorriso maroto:
— “Acho melhor voltarmos...”
Thiago não recuou. Virou-se, colando o corpo atrás dela. Beijou-lhe a nuca molhada, e então pressionou o quadril contra o corpo de Flávia.
Ela sentiu novamente o pau dele, agora encaixado por entre sua bunda, firme, espesso, como uma provocação silenciosa.
— “Você tem certeza?” — ele murmurou, com a respiração quente na orelha dela.
Ela fechou os olhos por um segundo, sentindo o impacto daquele contato. Depois virou o rosto de leve, o suficiente para que ele visse seu sorriso malicioso.
— “Sim… por enquanto.”
E saiu da água, caminhando em direção à areia com passos lentos. O quadril balançando com natural sensualidade, os cabelos escorrendo água, o maiô colado ao corpo — um convite visual irresistível.
Thiago ficou na água por mais alguns minutos, claramente tentando disfarçar o volume armado no calção. Mergulhou duas vezes, respirou fundo, e quando se recompôs, caminhou até ela, ainda secando o corpo.
Chegou por trás, segurou sua cintura com firmeza, virou-a de frente e a beijou novamente. Agora com mais calma, mas com o mesmo fogo.
Depois, em silêncio, começaram a caminhar juntos de volta, lado a lado, sem pressa. Sentindo o clima entre eles mudar — mais denso, mais íntimo, mais perigoso.
O caminho de volta parecia mais curto, mas cada passo ao lado de Thiago carregava uma intensidade silenciosa. Os dois andavam calados, mas as mãos se tocavam de leve, os olhares se cruzavam entre uma frase e outra. Havia algo prestes a explodir entre eles.
Quando chegaram em frente ao hotel onde Thiago estava hospedado, ele parou de repente. Olhou para Flávia, respirou fundo — e, como se uma decisão tivesse acabado de se formar ali mesmo, pegou sua mão com firmeza.
— “Venha. Vamos tomar uma água no meu quarto...”
Disse isso sem desviar os olhos dela — mas não esperou resposta. Já a puxava pela mão com naturalidade, como se aquilo fosse óbvio. Como se ela já fosse dele.
Flávia hesitou por um segundo, olhou discretamente para os lados — a adrenalina do risco latejando em sua pele — mas não resistiu. Seus passos acompanharam os dele quase no instinto.
Passaram pela recepção, pelo elevador espelhado onde ficaram em silêncio, olhos fixos nos números que subiam — mas as mãos ainda entrelaçadas. A tensão sexual tomava conta do espaço. Nenhuma palavra precisava ser dita.
Quando chegaram ao andar, Thiago caminhou direto pelo corredor acarpetado até a porta do quarto. Destrancou com o cartão magnético e a empurrou gentilmente para dentro.
A porta se fechou atrás deles com um clique surdo.
O ar-condicionado deixava o ambiente fresco, mas o clima era incandescente.
Flávia ficou ali, parada por um instante, olhando o quarto arrumado, a cama de casal bem esticada, a luz suave da cortina entreaberta... E então sentiu Thiago por trás, novamente colando o corpo ao dela, como havia feito no mar.
As mãos dele desceram pela sua cintura, a boca encontrou seu pescoço úmido de sal, e o pau dele... já estava duro outra vez. Pressionado entre as nádegas dela, agora só com o tecido fino da roupa molhada separando seus corpos.
— “A água pode esperar...” — ele sussurrou.
Assim que a porta se fechou atrás deles, a tensão se desfez em ação. Thiago puxou Flávia para perto, colando seu corpo molhado ao dela, os olhos cravados em seus lábios. Beijaram-se com fome, como se estivessem esperando por aquilo desde o primeiro olhar no restaurante.
As roupas foram sendo removidas aos poucos, num misto de urgência e contemplação. Thiago desceu os beijos pelo pescoço de Flávia, pelas curvas do seu corpo salgado da praia, até que ela se sentou na beira da cama. Ele ajoelhou à sua frente e mergulhou entre suas coxas com uma devoção silenciosa. Chupando aquela buceta que naquele momento era toda dele. Sugava cada centímetro de clitóris. Flávia soltou um suspiro profundo e jogou a cabeça para trás, os dedos afundando nos lençóis.
Minutos depois, Flávia o puxou se posicionando por cima de Thiago, agora em posição de 69, o chupava retribuindo a sua dedicação em chupar lá, Thiago continuava a chupar e dedilhar aquela buceta deliciosa. Alternava entre lambidas pelo cu e dedos assanhados ao bater no rabo de Flávia que agora está por esfregar em seu rosto. E ali, naquela posição de entrega mútua, ambos se exploraram. Os toques, os olhares, os movimentos... tudo se encaixava como se tivessem ensaiado aquilo há dias.
Quando Thiago a virou de costas e a posicionou sobre os joelhos, Flávia apenas olhou para trás com um sorriso malicioso, como quem já sabia o que viria. A intensidade cresceu. Ela gemeu baixo, o corpo inteiro respondendo a cada investida dele, pedindo mais, se entregando sem medo. Thiago entrou lentamente com aquele pau enorme e grosso que complica cada centímetro de buceta. Flávia ia gemendo e se entregando a cada movimento. Seguiam com um sexo calmo e ritmado como se quisessem acostumar um com o outro. Flávia relaxava e sentia o pau daquele homem, agora seu, entrar cada vez mais fundo e em ritmo cada vez maior.
Se entregava a cada tapa desferido por Thiago e a cada gemido lhe chamando de puta, vadia, gostosa....
Sem exitar ela se entregava e pedia para Thiago meter forte.
Depois, ele a puxou novamente para si, virando-a de frente. Ergueu suas pernas com firmeza, encaixando-se perfeitamente entre elas, e mergulhou no movimento com ainda mais intensidade. Flávia o olhava nos olhos, o rosto vermelho de desejo, os lábios entreabertos em pura excitação.
Aquela era posição preferida de Flávia, que abria as pernas e se tocava como se avisasse que estava prestes a gozar.
Ali, entre beijos profundos e respirações ofegantes, o quarto se encheu de uma energia crua, real, sem censura. O tempo parecia suspenso, e nada mais existia fora daquele momento — apenas dois corpos explorando um desejo que nasceu num olhar e cresceu até explodir.
Thiago então se conectando com Flávia em um gozo conjunto, pede o celular de Flávia . Em gozo ela pega o aparelho e entrega para Thiago
Nesse momento, o rapaz tira o pau pulsante de dentro daquela linda buceta ué acabara de gozar. Retira a camisinha em um único puxão e já em filmagem começa a se tocar ferozmente esguichando alguns jatos grossos e densos de esperma que caem sobre os seios, barriga e buceta de Flávia.
Que se assusta com a quantidade de porra deferida sobre ela, mas gosta do momento.
Thiago então ainda filmando, sobe esfregando aquele pau enorme pelo corpo de Flávia até chega a sua boca que como instintivamente lhe chupa.
Thiago filmando aquela cena, não exita em falar par Célio. Olha a sua esposa como está satisfeita.
Flávia por sua vez comenta, foi pra você meu corno!!!!
Enquanto isso, no hotel em que estavam hospedados, Célio relaxava à beira da piscina, observando os filhos brincarem com os recreadores. O sol de Maceió refletia na água, e ele aproveitava aquele raro momento de descanso, sozinho, com o celular nas mãos.
O aparelho vibrou discretamente com uma nova notificação no WhatsApp. Era de Flávia. Uma mensagem curta, apenas:
"Pra você."
Abaixo, o ícone de um vídeo.
Célio ajeitou os óculos escuros no rosto, olhou em volta para se certificar de que estava mesmo sozinho e, com o coração acelerado, apertou o play.
O vídeo começou com Flávia deitada de pernas bem abertas e aquele pau grande do homem que a possuía, parecia tomar conta por completo da buceta de sua amada.
Então a cena continua e Célio fica perplexo e sem reação. Estava ali sua esposa toda suja a chupar outro homem e lhe chamar de corno. Demorou alguns segundos até conseguir digitar algo.
“Você sabe exatamente o que isso faz comigo. Mal posso esperar pra te ter de volta.”
E, no fundo, Célio sabia: aquela relação, por mais fora do comum que fosse, os unia de um jeito que poucos entenderiam.