EU, ELE E ELA....

Um conto erótico de CLARA
Categoria: Heterossexual
Contém 914 palavras
Data: 02/08/2025 15:40:33

Eu não sei ao certo como começou. Ou talvez saiba... só não queira admitir que desejei aquilo muito antes de acontecer.

Miguel e eu estávamos bem. Mais do que bem — estávamos conectados. Depois de anos juntos, aprendemos a nos tocar com os olhos, a entender os silêncios. Mas havia algo... um desejo escondido entre nós, que nos olhava de longe e sorria. A fantasia não era nova. Falávamos disso às vezes, sussurrando depois do sexo, quando os corpos ainda quentes ousavam imaginar algo mais. E, por mais que parecêssemos seguros, havia sempre um “e se?” no ar. Até Helena.

Helena era amiga antiga. Linda, livre, com aquele jeito de quem nunca pede licença para ser o que é. Sempre admirei isso nela — e, aos poucos, percebi que a admiração vinha misturada com algo mais. Miguel também sentia. Eu via o jeito como os olhos dele brilhavam quando ela ria, e não havia ciúme, não havia culpa. Havia desejo. E curiosidade. E, o mais raro, havia confiança.

Foi numa noite de sexta. A casa estava em meia-luz, vinho na taça, e um certo tremor nas mãos. Ela chegou sorrindo, como se já soubesse. E eu… eu estava tão nervosa quanto excitada. Porque ali, naquele instante, tudo o que era só fantasia estava prestes a se tornar pele.

Sentei entre os dois no sofá. Helena passou os dedos nos meus cabelos, devagar, como quem desenha. Miguel se aproximou e beijou meu ombro, e eu senti como se o corpo todo tivesse acordado de um sono antigo. A primeira vez que Helena me beijou, foi leve, doce. Mas quando senti a boca dela tocar a minha, com desejo contido por tanto tempo, eu... eu me perdi. E quis mais. Muito mais. Sua lingua entrava na minha boca, aquela saliva, sentia o gosto do beijo delicioso, que me deixou completamente molhada...

Miguel nos olhava com aquele jeito silencioso que sempre me acende. Quando ele veio por trás de mim, deslizando as mãos pela minha cintura, eu não recuei. Pelo contrário. Inclinei o corpo pra trás, oferecendo a ele tudo. Foi quando tudo deixou de ser controle. Estava vulnerável, ele puxou meu vestido para cima, colocou minha calcinha de lado, e seu pau entrou escorregando, já que eu estava encharcada.... ele não tem um pinto grande, mas é o suficiente para mim, e ele sabe bombar como um macho alfa!

Eu me vi entre os dois, dois corpos me tocando ao mesmo tempo, bocas em minha pele, mãos nos lugares certos, palavras sussurradas no ouvido como orações proibidas. Cada toque parecia parte de um ritual. Quando Miguel me penetrou mais imensamente, com força contida e carinho bruto, meu corpo arqueou involuntariamente. Era como se cada centímetro dele abrisse espaço em mim para algo novo. E Helena, ali na frente, beijando meus seios, segurando meus pulsos, me puxando pra si, fazia com que eu não tivesse escapatória — e eu nem queria ter.

Era como se eu estivesse flutuando entre dois mundos. Sentia a língua de Helena explorar cada dobra, cada pulsar. Ela gemia junto comigo, como se o meu prazer a alimentasse. E Miguel, com aquele movimento ritmado, firme, presente, ia me preenchendo por completo, enquanto suas mãos acariciavam minhas costas, meu pescoço, e puxavam meus cabelos como quem quer sentir até onde o desejo alcança. Ela, pegou minha mão e me fez masturba-la, eu nunca tinha tocado uma mulher antes, mas aquilo me consumiu...

Meu corpo reagia sozinho, buscando mais, pedindo mais. E eles me davam tudo. Helena me olhava nos olhos, deitada sob mim, e me beijava entre suspiros, me segurando como se quisesse que eu nunca mais fosse embora. Eu gozei. Forte. Um gemido rouco, sem vergonha, escapando como se meu corpo não aguentasse mais segurar. Senti as pernas amolecerem, senti a espinha vibrar, senti a alma transbordar. Notei que minha mão ainda estava na buceta da Helena... Minha mão estava umida, com dois dedos dentro dela...

Mas calma, não accabou...

Miguel se deitou, ofegante, e foi Helena quem se posicionou sobre ele. Ela o cavalgava com um ritmo quase hipnótico, os cabelos soltos, os olhos fechados, como se dançasse com os próprios instintos. Eu me aproximei, me deitei ao lado deles, e comecei a beijá-la enquanto ela se movia. Toquei seus seios, que não são grandes, mas são firmes, são lindos.... senti seu coração acelerado na ponta dos dedos, e ela me puxou para um beijo molhado, intenso, enquanto montava nele, gemendo contra minha boca. Era um som que eu nunca vou esquecer. Um som de liberdade.

Miguel segurava os quadris dela com força. O corpo dele tensionava e relaxava ao mesmo tempo. Eu vi o momento exato, como se ele estivesse fazendo o ultimo sexo da vida dele...

Ele tirou o pau pra fora, Helena puxou seu próprio cabelo para trás.... o Pau do Miguel estava completamente melecado, sim, tinha meu gozo e o gozo da Helena que tinha gemido como uma louca...

Helena abocanhou o pau do Miguel e sim, ele Gozou na boca dela... Ele deu um gemido tão alto, que eu assustei...

Helena não pensou duas vezes e engoliu, Miguel não acreditou na agilidade, Helena deu um sorriso, voltou no pau do Miguel e sugou o resto de porra...Veio até mim e me deu um beijo gostoso...

Eu não estava acreditando no gosto daquele beijo, vocês perceberam?

Tinha gosto do pau do Miguel, da Buceta da Helena e da Minha Buceta...

Miguel ficou deitado, exausto...

E nós fomos tomar um banho....

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Comentários

Foto de perfil de Eros Penn

Muito bem escrito, a gente se sente no meio da transa. Parabéns.

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