Carlos estava de joelhos no centro do quarto. Já nu, já submisso, já pronto.
Angélica e Luna estavam sentadas lado a lado, em poltronas como tronos. Duas deusas, duas predadoras, dois extremos da mesma perdição:
Luna, limpa, perfumada, com a pele feita de seda.
Angélica, nua, suada, crua — exalando cheiro de desejo quente e impuro.
Sobre a mesinha, uma taça de morangos mergulhados em chocolate derretido. Mas não era sobremesa. Era munição.
— Hoje a sujeira vai ser doce — sussurrou Angélica. — Mas vai deixar você ainda mais porco.
Luna segurou um morango pela pontinha, o mergulhou no chocolate até cobrir inteiro. Depois passou ele entre os seios de Angélica, lambuzando sua pele.
Carlos observava com olhos arregalados.
— Vem — ordenou Angélica. — E não usa as mãos.
Carlos se arrastou até ela, de quatro. A boca foi direto nos seios sujos de chocolate. Lambia com fome. Com necessidade.
— Isso… limpa minha sujeira. Chupa como se fosse resto. — Ela riu, puxando os cabelos dele.
Luna molhou os dedos no chocolate e passou pela virilha de Angélica, depois pela parte interna da coxa. Carlos seguiu lambendo.
Quando chegou à altura do cu dela, ouviu:
— Tá vendo essa meleca toda, amor? — disse Angélica. — Finge que é o que você realmente quer: minha merda. Vai, come meu cu sujo de chocolate.
Carlos gemeu contra a pele, a língua mergulhando entre as nádegas dela, lambendo o chocolate como se fosse devoto. A textura quente, o cheiro do corpo dela misturado ao doce — aquilo mexia com ele num nível animal.
— Que cachorrinho imundo… — Luna provocava. — Lambe bosta falsa como se fosse o céu.
— Ainda não é bosta, amor. — Angélica gemeu. — Mas se a gente mandar, ele lambe até isso.
Luna se agachou do lado dele, sujando mais a bunda de Angélica com chocolate.
— Cadelinha merece comida do chão, né? — Ela derramou um pouco no chão de madeira. — Vai lá. Rebola pra buscar.
Carlos, de quatro, desceu a boca no chão e lambeu o chocolate entre as tábuas. Lambia rápido, sujo, sem vergonha.
Elas gargalhavam. Estavam molhadas de poder.
Angélica o puxou de volta pelos cabelos.
— Você tá tão porco… que a gente devia te limpar com mijo de novo. — Ela se virou para Luna. — O que acha?
Luna se levantou. Tirou a calcinha e foi até ele, se posicionando sobre o rosto.
— Abre a boca, pet. Quero ver se você continua com essa sede de sujeira.
E começou a urinar.
A urina quente caiu sobre a língua dele, escorreu pela barba, misturando-se ao gosto de chocolate. Carlos engoliu tudo, com gemidos abafados.
Angélica se masturbava vendo a cena, a mão suja de chocolate e gozo.
— Eu vou gozar vendo você assim, sujo da gente, cheio da gente. Uma lixeira de luxo.
Luna gozou sobre a boca dele, em seguida. A mistura era obscena, proibida, deliciosa.
E Carlos?
Gozou sem tocar em si. Sem permissão. Só de ser usado.
Elas notaram.
— Ah, é? — disse Angélica, fingindo surpresa. — Goza sem pedir?
— Vai ter castigo — Luna sussurrou no ouvido dele. — E vai amar cada segundo.