Luna chegou como sempre — uma visão de elegância e tesão: vestido preto justo, pele macia, corpo depilado, perfumada como pecado caro. Cada passo dela parecia ensaiado, uma coreografia de tentação. Os cabelos soltos, a maquiagem impecável. O tipo de mulher que não precisa dizer nada para mandar em tudo.
Carlos engoliu em seco só de vê-la na porta.
Mas Angélica estava em contraste absoluto — e propositalmente. Havia saído do banho horas antes, sim, mas recusou o desodorante, ignorou o perfume, vestiu apenas uma calcinha preta fina e ficou pela casa suada, quente, viva.
O cheiro natural do seu corpo já tomava conta do quarto: pele quente, axilas levemente úmidas, cabelo bagunçado. Era outra forma de poder. Mais bruta. Mais carnal. Mais suja. E Carlos estava louco por ela.
— Nossa deusa chegou — Angélica anunciou quando Luna entrou, oferecendo-lhe um beijo molhado e demorado.
— E nossa cadelinha está pronta? — Luna perguntou, olhando para Carlos, sentado no chão, nu, com olhos de fome e submissão.
— Está sim — disse Angélica. — Doido pra lamber minha axila suada e engolir o que sair de nós duas.
Carlos apenas assentiu. As palavras o deixavam duro. O que vinha a seguir, deixaria ele de joelhos — literalmente.
Angélica subiu na cama e abriu os braços.
— Vem aqui — ordenou. — Começa por mim. Quero tua língua no meu suvaco. Quero ver tua cara toda lambuzada com meu suor.
Carlos se arrastou até ela como um cão bem treinado e mergulhou o rosto em sua axila. A língua saiu ansiosa, faminta. O gosto salgado, intenso, o cheiro do corpo dela cru e real. Ele gemeu contra a pele dela, enquanto Luna assistia da poltrona, sorrindo com prazer perverso.
— Isso. Chupa bem. Suor de puta safada. — Angélica ria, puxando os cabelos dele. — Vai lamber até eu sentir frio.
Luna se aproximou devagar, sentando-se no rosto dele logo depois, as pernas abertas, a pele fresca contrastando com o calor de Angélica. Ela havia se limpado para aquele momento. Cheirava a sabonete neutro e desejo caro.
— Tão bom sentar num rosto assim — disse ela, já rebolando na boca dele. — Ele não para. Sabe exatamente o que fazer com a língua.
Angélica ficou de pé, os dedos tocando o clitóris enquanto observava os dois.
— Vai cuspir nele agora? — perguntou.
— Claro — respondeu Luna, levantando-se por um instante. — Ele quer meu gosto? Vai ter. Bem na boca.
Ela abriu os lábios e deixou escorrer um fio espesso de saliva direto na língua dele.
Depois mais um.
E mais outro.
Carlos engolia tudo com os olhos fechados, gemendo, o pau latejando no vazio.
— Agora me senta de novo — disse ela, voltando com força sobre o rosto dele. — E você, Angélica... já tá pronta pra me foder enquanto ele me chupa?
Angélica pegou um cinto com um strap-on que estava sobre a cômoda e o colocou devagar, olhando Luna com desejo.
— Vem cá, de joelhos. Quero te comer com ele deitado embaixo, te lambendo, te engolindo.
A cena foi animal.
Luna montada de frente sobre o rosto de Carlos, o quadril jogando-se para trás, gemendo alto. Angélica a segurava pelos quadris, metendo com força, enquanto ele lambia tudo que escorria da foda.
O quarto era puro som de carne, saliva, suor, respiração descontrolada.
E então Angélica parou.
— Quero que você prove mais de mim, amor — ela disse, olhando para Carlos. — E dessa vez... vai ser tudo.
Ele olhou para cima, ainda com a boca molhada da buceta de Luna.
— Fica deitado — ela ordenou.
Angélica se agachou sobre o peito dele, as pernas abertas, o corpo todo suado. Aproximou-se do rosto, se posicionou.
E, sem aviso, começou a urinar sobre ele.
A urina quente escorria pelo rosto dele, boca, peito, descendo pela barriga.
Carlos gemeu como quem agradece. Manteve os olhos fechados, a boca aberta. Engoliu o que pôde.
Luna se deitou ao lado, tocando o próprio clitóris ao ver a cena.
— Olha pra você… todo molhado da dona. — Ela pegou o rosto dele, lambendo o que sobrava da chuva dourada.
Angélica o montou com força, esfregando a buceta na cara dele, os gemidos crescendo até tremer de prazer sobre a boca dele, de novo.
E quando tudo terminou, as três estavam deitadas: Carlos entre elas, todo sujo, ofegante, marcado.
Elas ainda se beijavam, se acariciavam, como se o jogo nunca terminasse.
Angélica passou os dedos molhados nos lábios dele.
— A gente não te ama. Mas adora brincar com você.
Luna riu.
— E você ama cada segundo disso, não ama, cadelinha?
Carlos apenas assentiu, sorrindo com a boca suja e o coração acelerado.