Todos nós temos fantasias, mas a que passo a narrar tem algo mais profundo, pois deixou de ser apenas fantasias para se tornar realidade. Sempre que acompanho meu marido em suas viagens, como essa que fizemos pelo interior de Santa Catarina, vou de vestido e sem calcinha, para facilitar as bolinações. Adoro esta sensação de violar o proibido, de luxúria, exibicionismo e excitação.
Percorremos alguns quilômetros e nossas conversas já giravam em torno de fantasias, desejos, prazeres carnais. Tudo isso embalado pelas carícias mútuas em nossos sexos. Os dedos da mão direita de meu mando se afogavam e deslizavam em minha vagina ensopadinha, enquanto eu procurava ávida mente seu membro, colocava-o para fora e o manipulava numa lenta punheta.
Meus gemidos se misturavam com o ronco dos outros motores que passavam pela estrada, com caminhoneiros nos olhando excitados. Ser observada por voyeurs gulosos, me desejando, enchia-me de tesão e, sedenta pelo pau de meu marido, fiquei de quatro dentro do carro e abocanhei seu cacete intumescido, já fora da braguilha, deixando minha bundinha erguida na janela para quem quisesse ver, pois a esta altura o vestido estava todo embolado em minha cintura.
Enlouquecido e safado, meu marido aproveitou a enorme reta e emparelhou o carro com um caminhão. Eu chupava, sugava seu mastro vorazmente e meu marido ia narrando que o motorista do caminhão nos olhava fixamente, com a língua entre os dentes. Saber que tinha um caminhoneiro desconhecido olhando minha bunda e buceta enquanto chupava o pau do meu marido me excitou tanto que senti meu líquido escorrer pelas coxas. Com a mão direita meu marido enfiou um dedo em meu rabinho, quase me levando a um gozo alucinado. Passei a rebolar e aumentei o ritmo daquela felação, subindo e descendo rapidamente minha boca no pau. Para torturar o caminhoneiro e meu marido e deixá-los transtornados de tesão, soltei o cacete de minha boca, sentei-me toda suada e arrancamos em alta velocidade, enquanto olhava diretamente nos olhos do caminhoneiro, ainda com a boca toda babada e melada, como uma verdadeira puta.
Sussurrei, então, em seu ouvido, que desejava aliviar o tesão que queimava meu corpo e, lançando-lhe um olhar malicioso, implorei-lhe que parasse numa dessas barraquinhas de venda de beira de estrada para que eu pudesse seduzir um homem estranho com meu jeito provocante. Meu pedido fez o cacete duro e ereto de meu maridão pulsar, com sua cabeçorra rubra.
Percorremos intermináveis quilômetros com o objetivo de encontrarmos uma barraca ideal, num lugar sem movimentos, compradores ou famílias por perto. Até que paramos numa cercada por mato. Como se fôssemos fazer compras, fiquei olhando o feijão, as farinhas e as cestas de vime, enquanto meu marido se encarregava de vistoriar os arredores para checar se realmente o local era deserto.
O rapaz da barraca era mateiro, cheirava a fogão de lenha, seu cabelo era fosco, calçava um chinelo de tiras encardidas e tinha as mãos calejadas, talvez pelo serviço de roça. Aquele tipo rude, meio bruto, me excitava e me estimulei ainda mais quando meu marido deu sinal com a cabeça que a área estava limpa. Um arrepio percorreu minha espinha, respirei fundo e estiquei o braço para pegar no alto um cesto de vime, fazendo com que o vestido subisse e deixando minha bundinha nua aparecer. Coloquei o cesto no chão e debrucei-me à frente do caboclo, oferecendo-lhe uma visão total de meus seios fartos e empinados, agindo de forma dissimulada.
Notei que ele se perturbou, mas, apesar da vontade, evitava se aproximar de mim para que eu pudesse roçar minhas formas em seu corpo. Meu marido percebeu que era ele quem incomodava e assustava o rapaz e, alegando que eu demorava muito nas compras, despistou dizendo que ia tirar um cochilo no carro. Continuei olhando as coisas e me insinuando escancaradamente para o caboclo, cada hora revelando parte de minha nudez.
Até que lhe perguntei se tinha algum rio por perto onde eu pudesse me refrescar antes de seguir viagem. Já mais solto e visivelmente descontrolado de tesão, rapidamente ele me apontou na direção do rio. Mas lhe falei que tinha medo de ir sozinha e o convidei para ir comigo. Fui pegar uma toalha no carro e avisei meu marido, enquanto o rapaz fechava a barraca.
Cada vez mais assanhado, no caminho do asfalto até o rio, o caboclo foi me contando que o lugar era bem deserto, não tinha perigo de alguém me espionar. Suas palavras doidas para me ver nuazinha, o cheiro de mato, a trilha cheia de folhas pisoteadas, galhos roçando em meu corpo, tudo era um tesão só. Enlouqueci ao ver meu marido escondido, nos espiando. Dei as costas para o rapaz e pedi que me ajudasse a tirar o vestido pela cabeça. Nervoso, ele salientou que tinha medo de que meu marido chegasse, mas já toda despida, rocei minha bundinha em seu cacete e lhe revelei que meu marido aprovava outros homens me possuindo. Deixei-o perplexo e pulei na água geladíssima, convidando-o a me acompanhar:
– Tire a roupa e venha aqui que lhe darei um beijo.
O coitado endoidou de vez mergulhou com seu imenso pau apontando para o céu. Beijei-o ardentemente, enfiando toda minha língua em sua boca, enquanto agarrava seu colosso dentro d'água e o massageava. A visão de meu marido se masturbando atrás de um arbusto como um animal me fez abocanhar o pau do caboclo, agora já sentado numa pedra. Ele urrava como um urso feroz e eu saboreava seu mastro quente e intumescido.
– Ah... Vai dona, que gostoso, chupa mais...
Antes que ele gozasse, levantei-me roçando meus peitinhos e todo meu corpo em seu falo, e sussurrei:
– Hum, como teu cacete é delicioso. Só que agora quero que você me chupe igual chupa cana, sugando todo meu caldo adocicado. Vem seu safado. vem para a beira do rio me sentir todinha...
Ele queria me penetrar logo, mas fiquei em pé de pernas abertas e pedi que se ajoelhasse. Puxei sua cabeça de encontro à minha fenda molhada e sua língua desajeitada passou a agir em meu clitóris avantajado. Eu gemia, mexia o quadril como uma égua não domada, esfregava a buceta na sua boca e pedia mais e mais.
Já sem fôlego e perdendo a razão, o rapaz me virou de quatro e cravou seu pau latejante em minha gruta encharcada, num vaivém descompassado, gostoso. Eu dava de quatro para ele enquanto olhava meu marido batendo punheta me vendo agir como uma puta, dando para um homem qualquer na beira do rio. Mas eu queria ser possuída por dois homens e, alheia ao receio do caboclo, busquei meu marido atrás de uma árvore, pelado e doido para me comer. Não aguentei e engoli com desejo e paixão seu músculo duro e suculento. De quatro, eu chupava aquele mastro grosso e rebolava meu rabinho para avivar meu amante caboclo. Meu marido o incentivava:
– Vai, come sem perdão essa puta desvairada que se oferece para nós dois!
O homem aproveitou e se enterrou inteiro em minhas entranhas, fodendo-me como um animal feroz, enquanto eu era sufocada por outro caralho. Foram minutos deliciosamente eróticos nesta posição.
Pedi que o rapaz viesse pela frente e meu marido por trás. Fiquei lambendo, esfregando aquela pica estranha e saborosa em meu rosto. Só que meu marido resolveu me enrabar, entupindo meu cuzinho com sua tora. Ele me segurava pela cintura e me desferia estocadas violentas, prazerosas, arrombando minha bunda, para deleite do caboclo, que me puxava pelos cabelos em direção a seu trabuco.
Nesta loucura, perdi a noção da dor e da lógica. Meu marido passou a comer minha boceta e o endiabrado rapaz enterrou seu membro em meu rabo generoso. Meu corpinho já esfolado era o recheio de um delicioso sanduíche e eu me agarrava aos galhos das árvores, embalada pelos dois cacetes enfia dos dentro de mim. Entre urros e gritos, gozamos como lobos selvagens.
Meus amantes foram se banhar no rio com um sorriso de cumplicidade e satisfação, e eu desfaleci com meu corpo tombado no mato e com aqueles líqudos quentes escorrendo de minhas entranhas, ardendo de tanto sexo. Os dois já haviam se vestido, quando fui me lavar na água gelada do rio, para logo em seguida prosseguir viagem com meu marido, deixando para trás um caboclo saciado.
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Esse é um conto que foi publicado originalmente no suplemento Cartas do Fórum da Revista Ele & Ela, de julho de 1993