Axilas molhadas, buceta mais ainda!

Um conto erótico de Escritora Angélica
Categoria: Heterossexual
Contém 577 palavras
Data: 22/07/2025 11:35:24

Eu sempre fui atenta aos detalhes. Aos olhares dele, às mudanças na respiração, à maneira como ele hesitava por um segundo antes de me tocar em certos lugares. Com o tempo, comecei a perceber algo... curioso. Toda vez que eu me espreguiçava, de regata, ou que prendia o cabelo com os braços erguidos, os olhos dele iam direto pra lá. Minhas axilas. Parecia um descuido. Mas era recorrente.

Fiquei com aquilo na cabeça. O olhar. O desejo contido. O não-dito. E pensei: por que não?

Esperei o momento certo. Uma noite só nossa. Tirei um tempo no banho. Raspei tudo com calma, enxaguei bem, sem desodorante, sem perfume. Só a minha pele limpa, recém-saída da água quente. Lisei cada cantinho. Me olhei no espelho. E senti algo novo... uma confiança diferente. Como se estivesse guardando um segredo dentro do meu próprio corpo.

Quando ele chegou no quarto, eu já estava deitada, de lingerie leve, rendada, branca. A pele ainda quente do banho. Ele se aproximou e me olhou como se eu fosse um presente que ele não merecia abrir.

Os primeiros toques foram suaves. Um beijo na boca, depois outro, e outro... logo viraram beijos molhados, profundos. Línguas, respirações cruzadas. As mãos dele exploravam meu corpo com vontade, e eu retribuía. Me ajoelhei entre suas pernas, tirei sua cueca com a boca e o chupei devagar, olhando pra ele. Ele gemeu meu nome como se já fosse gozar. Mas ainda não. Não agora.

Ele me deitou de volta, me abriu com a boca, me lambeu inteira. Quente, preciso, até minhas pernas tremerem. A língua dele parecia adivinhar tudo. Quando ele subiu novamente, colado ao meu corpo, nossos sexos ainda separados, a respiração ofegante, eu ergui os braços e segurei o travesseiro acima da cabeça.

Ele parou. Me olhou. Aqueles olhos foram direto pra onde eu queria. Minhas axilas, lisinhas, à mostra, molhadas de suor leve e recente tesão.

— Você quer? — perguntei, sem sussurrar. — Pode lamber.

Ele não hesitou. A boca encostou, a língua deslizou com reverência. Era como se ele estivesse provando o néctar de um fruto proibido. A ponta da língua circulava, depois mergulhava fundo, lambendo com fome. A sensação me atravessou como um choque. Eu arqueei as costas.

— Isso... assim... — gemi, e senti meu sexo latejar.

Ele voltou a me lamber com mais força, trocando de lado, adorando cada centímetro da minha pele exposta. Eu me contorcia sob ele, arfando, suando, molhada por inteiro. Meu corpo parecia responder com mais intensidade a cada deslize da língua dele ali, onde eu nunca pensei que fosse sentir prazer.

— Entra em mim — implorei.

Ele me penetrou com força, fundo, sem tirar a boca da minha axila. O contraste era surreal: o sexo intenso embaixo, o carinho molhado e erótico ali em cima. Eu gozei tão rápido que quase gritei. Mas ele não parou. Continuou dentro de mim, se movendo, enquanto lambia meu corpo com uma devoção que me fez gozar de novo.

O orgasmo dele veio com a boca colada à minha pele. Gozou fartamente dentro de mim. A respiração quente, o gemido abafado entre minha fina pele, a língua ainda deslizando como se estivesse abençoando aquele pedaço escondido de mim.

Depois, ficamos deitados, suados, grudados. Ele me olhou, com um sorriso de surpresa.

— Eu não sabia que precisava disso.

— Agora sabe — respondi, beijando sua testa. — E pode pedir sempre que quiser.

Porque às vezes, o prazer mais intenso está justamente onde a gente nunca pensou em procurar.

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Fetiches serão sempre como inusitados temperos nesses momentos . . .

Nota dez e três merecidas estrelas.

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