Quinta-feira / Décimo Oitavo Dia
Me vejo sentado em frente ao espelho, observando meu reflexo enquanto uso minha camisolinha rosa, meus mamilos quase se revelando sob a renda delicada. Lentamente, deslizo as mãos pelos meus seios, ajustando a camisola puxando um pouco as alças finas. Tão macia... Tão confortável... E ainda me deixa tão... sensual...
Ouço, então, a voz doce de Lívia, suave e acolhedora: "Bom dia, princesinha..."
Abro os olhos lentamente e a vejo sorrindo para mim. "Oi, amor... Bom dia..." respondo, ainda imerso naquele sonho, quase encantado.
Lívia solta uma risadinha, cheia de carinho, e diz: "Como você fica lindo acordando de camisolinha, parece mesmo uma princesinha. Dormiu bem?"
Fico encabulado com comentário. "Para falar a verdade... sim... Mesmo a calcinha e o sutiã ainda sendo um pouco desconfortável, o tecido da camisola é bem gostoso."
Um brilho de malícia cintila nos olhos de Lívia. "Eu não te disse?! Você devia me ouvir mais vezes!"
Suspiro, ainda meio sem jeito, e murmuro: "É... Talvez... Obrigado, amor..."
Lívia me olha com um sorriso malicioso e pergunta: "E esse piruzinho? Parou de pingar?"
Com um gesto suave, ela puxa minha calcinha para frente e dá uma risadinha quando espia o tecido interno. "Olha isso, amor! Parou de pingar, mas olha como ficou a sua calcinha!"
Noto ela completamente encharcada, e desvio o olhar, envergonhado. "Sim, amor... ficou bem molhada."
Lívia ri novamente e, com um tom brincalhão. "Eu gosto assim, transbordando de tesãozinho." Com um sorriso sapeca, ela pergunta: "O que eu tenho que fazer para continuar assim, amor?"
Sabendo muito bem a resposta, Lívia se vira de quatro, e me provoca com a traseira coberta apenas por uma pequena calcinha fio dental de renda vermelha. Em um tom provocativo, ela indaga: "Será que a minha bundinha ajuda?"
Eu pego minha gaiola de castidade, tentando controlar o tesão que só aumenta, sinto a minha ereção matinal se intensificar. Não posso evitar um gemido enquanto Lívia continua a me provocar.
"Mmm... parece que sim..." ela comenta, aproximando ainda mais sua traseira, posicionando-a logo abaixo do meu membro enclausurado.
Lívia começa a se mover no meu colo, quicando de forma divertida e dando tapinhas nas próprias nádegas. Com um tom inocente, ela pergunta: "Você gosta assim, amor?"
Cheio de desejo e com a voz embargada, imploro: "Por favor, amor, me destranca um pouquinho..."
"Não." Lívia diz com naturalidade, simplesmente se levantando do meu colo, e balançando a cabeça com um sorriso travesso. "Vamos. Temos que ir."
Tento protestar, quase choramingando, mas ela me ignora, rapidamente vestindo seu vestido e seguindo até a sala com um sorriso, para me esperar para irmos.
Frustrado, levanto-me da cama. Respiro fundo e, ainda com a excitação pulsando, vou me arrumar. Escolho uma lingerie nova e um vestidinho para usar na aula da Luna.
Entro na sala de aula e vou direto para minha mesa no fundo da sala. Enquanto o professor fala, fico imaginando como minhas roupas novas vão ficar em mim. Imagino-me com a Luna, ela vestindo um vestidinho curtinho branco, simpática, enquanto passeamos pelo campus da faculdade.
De maneira travessa, ela levanta a bainha do seu vestido, me mostrando sua pequena calcinha fio dental branca.
"Belo vestido, Samy." Ela brinca. "Só que é curtinho... cuidado para não mostrar a calcinha..." Ela dá uma risadinha, seu tom provocativo me faz corar.
Bem... a aula de Educação Sexual está prestes a começar. Não vai demorar muito para eu descobrir como é usar um vestido...
A aula enfim termina. Levanto-me e sigo tão ansioso quanto excitado.
Entro na sala e logo me deparo com Caio e Bruno vestidos como garotas. Bruno usa um vestidinho quadriculado azul e branco, enquanto Caio exibe um top curtinho branco e uma mini saia florida colorida. É uma cena muito estranha ver meus amigos, que costumavam ser tão masculinos, com roupas tão delicadas. Apesar das feições que ainda preservam um certo ar masculino, as peças realçam seus corpos com uma feminilidade surpreendente. Talvez até um pouco sensuais...
Envergonhado, tiro também as minhas roupas, e coloco meu vestidinho vermelho. Ele é leve e fluido, e tem alças com babadinhos largos apenas o suficiente para cobrir meu sutiã balconette.
Logo, Luna entra na sala com um brilho nos olhos e exclama animada: "Awwwww... Como meus aluninhos estão adoráveis..."
Ela se dirige diretamente para mim, com um sorrisinho travesso. "Que vestidinho lindo, Samy! Dá uma voltinha pra eu ver!"
"Eh... ok..." Murmuro, tímido. Mesmo envergonhado por me expor ainda mais, dou uma volta completa na frente dela.
Luna observa, encantada, e solta uma risadinha doce. "Mas que coisa mais fofa..."
Embora e tenha achado que ficaria estranho com roupas femininas, a verdade é que não discordo de Luna. Esse vestidinho curto ficou bem bonitinho com minhas pernas depiladas, mas não compartilho esses sentimentos com ela, e muito meus colegas.
"Vocês também, meninos." Ela fala agora para Caio e Bruno "Deem uma voltinha para eu ver."
Quando os dois exibem suas roupas novas Luna continua animada, e se dirige a Caio. "Que fofo, Caio... Você parece uma garota de verdade se olhar só de costas..."
Os cabelos longos de Caio realmente dão essa impressão.
Caio, envergonhado, retruca: "Vamos lá, Luna... Você sabe que estamos ridículos..."
Luna discorda na hora com entusiasmo. "Não, vocês não estão! Estão muito fofos! Estou adorando que estejam levando as aulas tão a sério, parece até que estão gostando!"
"Eu não estou..." Bruno murmura, tentando disfarçar seu constrangimento.
Luna olha para ele com um sorriso provocador. "Não mesmo, Bruno? Achei o seu vestidinho bem sensual. Por que você não escolheu um modelo mais largo e simples, então?"
Bruno pensa por um momento antes de responder, hesitante: "Eh... esse foi o primeiro que eu vi..."
Luna dá uma risada alta e diz com um sorriso: "Ah, que sorte então que o primeiro vestido que você viu tenha sido um tão fofo e safadinho..."
Bruno finge não ter entendido a ironia, ficando em silêncio com o rosto vermelho.
Sem Bruno à retrucar, Luna então se dirige à sala toda, falando animada. "Como eu disse ontem, saias e vestidos são peças de roupa mais delicadas do que as que vocês estão acostumados a usar. Então, antes de começarmos a aula, vou ensinar o básico de como se comportar."
Ela pede que todos peguem uma cadeira e se aproximem. Eu pego a cadeira da minha carteira e me dirijo até o espaço que Luna abriu empurrando algumas mesas. Ela também arruma uma cadeira para si.
Continuando, ela explica: "Sentar e levantar de saia é uma habilidade que toda garota aprende desde pequena. Se você se sentar de maneira descuidada, além de amassar suas roupas, sua saia pode facilmente levantar, expondo muito mais do que você gostaria." Ela sorri para a turma e prossegue. "Então, nossa primeira lição será: como sentar corretamente em uma cadeira."
Luna vai até a frente da cadeira e demonstra, explicando com clareza: "Use as duas mãos para alisar a sua saia na parte de trás, começando do bumbum até a bainha da saia."
Depois de demonstrar os movimentos, ela nos convida. "Agora, tentem vocês."
Posiciono-me na cadeira e cuidadosamente tento imitar os movimentos que ela demonstrou, alisando minha saia com as duas mãos enquanto me sento.
Quando todos nós concluímos os movimentos, Luna sorri e exclama: "Ótimo! Simples, não é? Mas isso faz toda a diferença."
Ela prossegue, explicando: "Quando vocês estiverem prontos para se levantar, a saia pode ter se deslocado ou até subido um pouco por trás enquanto estavam sentados. Então, simplesmente coloquem as mãos atrás do bumbum e alisem a saia suavemente enquanto se levantam. Depois, devemos dar uma puxadinha na lateral da saia, isso porque ela tende à subir um pouco na parte da frente."
Luna demonstra os movimentos na cadeira, e nós a imitamos logo em seguida.
"Muito bem, rapazes," ela elogia, "agora pratiquem um pouco."
Repetirmos os movimentos algumas vezes, sentando e levantando com cuidado. Depois de provavelmente umas 10 sequencias, Luna nos interrompe:
"Legal! Última lição antes de começarmos. A menos que vocês queiram acabar mostrando os seus piruzinhos, vocês precisam aprender a permanecer sentados como uma dama. Concentrem-se em manter os joelhos e as coxas juntos, assim."
Ela se acomoda na cadeira, juntando os joelhos com delicadeza, e continua: "Agora, juntem as mãos e coloquem-nas no colo, entre as pernas, mantenham elas ai quando não estiverem em uso."
Eu imito a posição de Luna, mas logo percebo que não é muito confortável ficar assim por muito tempo.
Luna, então, fala com voz firme: "É muito importante que vocês pratiquem essas posições! Toda garota aprende isso desde muito cedo, e vocês estão bem atrasados. Então mesmo que vocês estejam usando as suas roupas masculinas sem graça, quero que pratiquem esses movimentos."
Sem mais comentários, Luna liga o projetor, dando início à nossa aula.
Ela clica no controle remoto e, na tela, dois pares de sapatos aparecem. "Hoje vamos falar de sapatos, como vocês são sissies, sapatos de salto alto."
Ela continua: "Os scarpins são um dos tipos mais populares de salto alto. Eles possuem a parte de trás fechada e um recorte na parte superior que expõe toda a parte superior do pé. Eles também possuem a parte frontal baixa, e por conta disso, dificilmente você encontrará scarpins com saltos extremamente altos, variando geralmente entre 5 e 10 cm de altura, mas é possível encontrar modelos que chegam a até 12 cm."
"Me parece bem alto..." Caio, comenta hesitante.
Luna olha para ele inclinando a cabeça de lado, simpática. "Para um scarpin pode até ser, Caio, mas o próximo modelo pode fazer os saltos parecerem ainda maio... Hum..."
Ela então vira seu olhar para mim, com um sorriso malicioso. "Samy... Seu passarinho tá querendo voar."
"Ah!" Eu murmuro, surpreso e envergonhado. Distraído, eu saí da posição ensinada por Luna. Rapidamente junto os joelhos e coloco os braços no colo.
Luna dá uma risadinha, e segue com um tom divertido: "Continuando..."
Ela clica novamente, e na tela aparecem mais dois pares de sapatos.
"Como eu estava dizendo, Caio" Ela continua, se dirigindo a ele. "Com plataformas, você pode fazer sapatos com saltos ainda mais altos. Plataformas são um elemento inserido na base dos dedos dos pés para adicionar altura. Ao contrário do que vocês podem estar imaginando, as plataformas são um elemento de conforto para o sapato, pois reduzem a inclinação do pé e colocam menos pressão nessa região final dos dedos."
Luna avança para o próximo slide, e um par diferente de sapatos surge na tela.
"Falando em conforto, os saltos Anabela são uma opção bem confortável. O salto não se separa da sola e continua ao longo da base sem interrupções. Isso permite que o peso do usuário seja distribuído de maneira uniforme ao longo de toda a base do pé. Caminhar e ficar em pé com saltos Anabela, portanto, é muito mais fácil."
Luna clica novamente e, logo, duas novas imagens de sapatos surgem.
"Nada complementa um look de verão como um lindo par de sandálias de salto", comenta ela, com os olhos brilhando de entusiasmo. "Com apenas algumas tiras conectando a sola, elas deixam os pés praticamente expostos, mantendo-os bem ajustados e arejados durante os meses mais quentes do ano."
Luna desvia o olhar e, comenta com um tom malicioso: "Bruno... Consigo ver sua calcinha... Caio, quase dá para ver a sua também..."
Os dois, num impulso quase sincronizado, arrumam as pernas e se encolhem, apressadamente tentando esconder a roupa íntima.
Luna dá uma risadinha, clica no controle e passa para o próximo slide.
"Os peep toe são sapatos com uma abertura na ponta dos dedos. Eles vêm em todos os formatos e tamanhos. Tudo o que precisam é de um pequeno espaço para que suas unhas apareçam. Por isso, recomendo mantê-las bonitas e bem cuidadas."
Luna dá uma piscadinha com um dos olhos e, clica novamente, revelando dois novos modelos.
"Os Mary Jane são um estilo clássico de calçado que tem sido popular por muitas décadas. Geralmente, apresentam uma sola fina, os tornando muito parecidos com os scarpins, mas possuem uma alça que atravessa o topo do pé e se fecha com uma fivela ou botão. Essa alça adiciona tanto estilo quanto funcionalidade, proporcionando suporte extra e garantindo um ajuste seguro."
Luna então comenta com um tom brincalhão. "Samy, Bruno… a saia de novo..."
Rapidamente junto as pernas. É muito difícil ficar nessa posição!
Sem perder o ritmo, Luna avança para o próximo slide.
"O D'Orsay é um sapato que tem um ou os dois lados cortados, revelando o arco do pé, uma parte que geralmente fica coberta. A pele extra exposta é muito elegante, pois alonga as pernas.
Mais uma vez, Luna clica para avançar.
"Como o nome sugere, os saltos de tiras no tornozelo são aqueles que possuem uma ou mais tiras que envolvem o tornozelo, tornando o salto mais seguro e confortável para caminhar."
Mais uma vez ela avança.
"Diferente dos saltos de tiras no tornozelo, os sling-backs possuem apenas uma tira que contorna a parte de trás e as laterais do tornozelo, logo acima do calcanhar. Isso proporciona um visual elegante, ao mesmo tempo que mantém a estabilidade do calçado"
Em vez de continuar a aula, Luna encara Caio com um sorriso malicioso.
"Hmm? Ah! Desculpa!" Caio comenta quando finalmente percebe que sua calcinha está à mostra.
Ele ajeita sua saia rapidamente e junta as pernas.
Luna dá uma risadinha suave e, retomando a aula, clica no botão do controle remoto. "Continuando..."
"Perfeitos para o inverno não há nada mais sexy do que uma garota caminhando nessas botinhas de salto alto… Digo, ou uma sissy, é claro..." Ela solta uma risadinha. "Nada deveria impedir você de usar roupas curtas, nem mesmo o frio."
Luna então avança para o próximo slide, e eu, distraído, deixei minhas pernas abertas novamente. Quando Luna olha para mim, fecho-as rapidamente.
Luna ri levemente. "Quase escapou, Samy. Vamos lá, essa é a última." Ela anuncia, enquanto a imagem de um diferente par de sapatos aparece na tela.
"Ainda falando de botas, as botinhas de tornozelo são ótimas para os dias de primavera ou outono, quando uma bota completa seria exagero. Muito estilosas, combinam perfeitamente com seus vestidos e saias."
Luna olha para nós, com um sorriso satisfeito. "Esse foi o último, pessoal, como vocês devem imaginar, nas próximas aulas vocês vão precisar usar saltos altos."
Eu esperava por isso, mas no caso dessa peça de roupa, parece bem mais complicado. Hesitante, comento sobre isso com Luna. "Ehh... Luna... eu não sei andar de salto alto..."
Ela me encara, os olhos brilhando de empolgação, e replica: "É para isso que você está aprendendo, não é? Ainda temos bastante tempo antes da aula acabar."
Luna se vira para o armário atrás dela e, ao abri-lo, revela uma prateleira inteira repleta de saltos altos. Ela então me pergunta: "Qual número você calça?"
Eu respondo, um pouco nervoso, e ela retira um par de sapatos com saltos muito altos da prateleira, me entregando logo em seguida.
Eu olho para os sapatos e com certa apreensão. "Esses sapatos têm saltos muito altos... Você não tem um par com um salto um pouco menor?"
"Por que engatinhar quando se pode correr, não é mesmo?" Luna solta uma risadinha com um brilho no olhar. "Esses sapatos têm saltos de 11 cm, a altura mínima que vocês terão que usar em sala de aula. Então, precisaremos pular alguns níveis para que estejam prontos logo."
Bruno intervém, surpreso: "11 cm?! Nem a Isa usa saltos tão altos!"
Luna o encara com um olhar provocador e responde: "Bem, ela deveria! Saltos bem altos deixam uma mulher muito sexy! Você deveria comprar um par para ela!"
Lívia comprou alguns sapatos assim recentemente, mas geralmente ela usa sandálias ou sapatos com salto bem mais baixo.
Luna continua, sorrindo para todos nós: "Vocês aprenderam sobre diferentes tipos de sapatos nesta aula. Alguns deles podem ser adequados para as mulheres usarem em momentos em que procuram um pouco mais de conforto, mas não se esqueçam: vocês são sissies e estão em treinamento. A maioria dos modelos que apresentei é válida, mas existem apenas duas regras que vocês precisam seguir para comprar os seus sapatos."
"Isso nos leva ao último slide que eu deixei pro final. Olhem para a tela mais uma vez", ordena ela.
Luna clica no controle e, desta vez, a tela se enche de imagens de vários sapatos, cada um com sua legenda abaixo. Dentre as legendas, estão vários dos sapatos que já vimos, mas todos são referidos como salto agulha.
"Primeira regra", explica Luna, "é que os sapatos devem ser salto agulha. Um salto agulha é definido pelo próprio salto, especificamente pela altura e pela espessura. A altura geralmente é superior a 7 cm, e a espessura, inferior a 1 cm de diâmetro na base, onde o salto toca o chão."
Ela faz uma pausa, e continua: "Segunda regra: eles devem ser bem altos. 7 cm é muito pouco para uma sissy, então os nossos saltos devem ter pelo menos 11 cm. 13 se tiverem plataforma."
Caio comenta, angustiado: "Parece que são as duas piores regras..."
Luna dá uma risadinha. "Podem ser as duas piores em termos de conforto, mas em termos de sensualidade, são as melhores! E é isso que importa para vocês, meninos!"
A cada novo comentário de Luna, eu fico mais assustado com a ideia de andar com esses sapatos. Tenho certeza de que vou cair e bater com a cara no chão.
Luna parece ler meus pensamentos e diz, com um sorriso tranquilizador: "Não se preocupem, pessoal! Eu sou uma ótima professora de andar de salto alto. Até amanhã, vocês estarão andando como superestrelas de Hollywood."
Ela conclui: "Vamos lá, experimentem."
Sem jeito, começo a colocar os sapatos. Me levanto da cadeira, e meus pés tremem enquanto tento me equilibrar.
Luna prossegue: "O primeiro passo para conseguir andar de salto alto é endireitar a postura. Os próprios saltos ajudam nisso; só de usá-los, eles naturalmente alongam as pernas e ajustam os quadris."
Agora que Luna falou, realmente percebo que esses saltos não me deixam ficar em uma postura desleixada.
Ela continua, com voz firme: "Vocês também precisam ajustar a coluna. Relaxem os ombros, e os empurrem um pouco para trás. Levantem o queixo, mantendo-o paralelo ao chão."
Eu tento ajustar minha postura conforme ela recomendou. Ficar assim me lembra muito a postura elegante de uma bailarina.
Luna sorri e diz: "Ótimo, meninos. Vocês não imaginam o quanto essa simples mudança na postura os torna muito mais graciosos. Agora, tentem dar alguns passos."
Um pouco desajeitado, eu começo a dar meus primeiros passos de salto alto. Nós três temos bastante dificuldade, é ainda mais difícil manter a postura ensinada por Luna com os pés em movimento.
"Deem passos curtos. Usar salto alto naturalmente tende a encurtar a passada. Não tentem lutar contra isso e dar passos largos demais, ou vai parecer desengonçado – além do risco do calcanhar deslizar e vocês caírem."
Continuo tentando caminhar; andar de salto alto é realmente complicado, mas aos poucos consigo me mover com o mínimo de decência.
Dou uma olhada para Bruno e percebo que ele está tendo ainda mais dificuldades, seus passos completamente desengonçados.
E Caio... ele não consegue dar um passo decente sem se apoiar na parede, os joelhos juntos e tortos, completamente desequilibrado.
"Meninos... Eu sei que parece tentador colocar todo o pé no chão de uma vez, mas vocês precisam andar de forma natural. Coloquem o calcanhar primeiro, seguido dos dedos, para caminhar, como fazem com qualquer outro calçado," diz Luna, com a voz firme enquanto nos observa.
Caio solta um suspiro e reclama: "É difícil..."
Luna sorri e responde: "Não é, vocês só precisam de um pouco de prática."
Continuo treinando, e aos poucos vou ganhando mais confiança.
Luna me elogia: "Bom, Samy... Você está indo bem... Mas tente andar com um pé à fre..." Luna interrompe seu conselho ao olhar para Bruno e diz, preocupada: "Bruno! Pare de olhar para..."
Mas é tarde demais. Bruno cai com a bunda no chão.
Caio e eu paramos de andar, preocupados com Bruno. Luna se aproxima dele, com um olhar apreensivo, e pergunta: "Bruno, você está bem?"
Recobrando-se, Bruno responde, meio atrapalhado: "Ah... sim... estou bem..."
Luna estende a mão para ele, ajudando-o a se levantar. "Pare de ficar olhando para os seus pés, Bruno. Eu não estava brincando quando disse que a postura era importante!"
Em pé novamente, Bruno ajeita seu vestido, envergonhado pela queda.
Luna continua a auxilia-lo para uma nova tentativa. "Está vendo aquela pintura no final da sala?"
Ele desvia o olhar para a pintura abstrata do outro lado da sala, e comenta hesitante: "Hmm... sim..."
"Imagine que há uma linha reta no chão que o leva até ela," instrui Luna. "Você vai caminhar sobre essa linha, mas sem olhar para ela. Coloque um pé na frente do outro e continue olhando para a pintura."
Inseguro, Bruno murmura: "Se eu não olhar, vou cair de novo..."
Luna o tranquiliza: "Você não vai. Tente se inclinar levemente para trás no salto. Isso vai ajudar a endireitar sua postura."
Bruno suspira. "Tudo bem..."
Luna, então, coloca os dedos sob o queixo de Bruno, levantando suavemente a cabeça dele, e ordena com firmeza: "Cabeça erguida... Um pé na frente do outro..."
Bruno volta a tentar caminhar, parecendo melhorar bastante com os conselhos de Luna. Mesmo devagar, percebo que, ao caminhar assim, os quadris dele rebolam levemente.
Passo a passo, em um ritmo lento mas constante, Bruno chega até a pintura.
Luna, empolgada, exclama: "Uhuuu!!! Ótimo, Bruno!!!"Junto com Luna, eu e Caio aplaudimos a conquista do nosso amigo. Mas então, ouço outro barulho de queda, olho para trás assustado e percebo que agora é Caio que está no chão."
Luna corre até ele, preocupada. "Oh, Caio! Você está bem?!"
Caio solta um gemido, mas logo responde: "Sim, estou bem..."
Luna, com o tom sério e gentil, adverte: "Cuidado, Caio. Eu ainda não ensinei como ficar parado usando salto alto. Evite fazer movimentos bruscos por enquanto."
"Tudo bem..." Caio murmura, sem jeito.
Luna, ajudando ele a se levantar, pergunta: "Está pronto para continuar?"
Caio, recuperando o fôlego, acena e responde: "Sim, estou."
"Ótimo, então tente andar em linha reta como o Bruno. Se precisar parar, encostem-se em uma parede,"
Virando-se para mim, Luna acrescenta: "Samy, você também, continue praticando."
Volto com o treinamento e, assim como aconteceu com Bruno, sinto meus quadris balançando um pouco mais enquanto ando com um pé à frente do outro.
Luna, observando atentamente, exclama: "Lindo, meninos! Deixem seus braços acompanharem o movimento do corpo, deixando-os balançar lentamente. Essa é mais uma dica para melhorar o equilíbrio enquanto caminham."
Seguimos cada uma de suas dicas e, a pós um pouco de treino, Bruno e Caio estão andando muito melhor. E eu, que já estava indo bem, agora estou andando quase perfeitamente.
"Muito bem, Samy! Você é muito bom nisso!" exclama Luna, com um sorriso orgulhoso.
"Eh... obrigado..." respondo, um pouco sem jeito, sentindo-me feliz por ter aprendido tão rápido. Luna realmente é uma ótima professora.
Ela então pede a nossa atenção, e nós paramos para ela continuar a explicação: "Última lição, meninos, sobre como ficar em pé corretamente. Assim como em uma bicicleta, sapatos de salto alto são mais difíceis de equilibrar quando vocês estão parados. Uma simples distração pode fazer vocês caírem."
"Essa lição eu já aprendi..." Caio comenta, cabisbaixo.
Luna dá uma risadinha e responde: "Calma, Caio. Vou ensinar uma posição que facilita muito o equilíbrio. Essa posição se chama T-stance e é muito usada por modelos. Assim, além de conseguir ficar de pé por mais tempo, você fica muito elegante. Experimente comigo."
Ela aponta para seus sapatos e explica: "Um de seus pés fica voltado para a frente, enquanto o outro, fica logo atrás, em um ângulo de 45 graus. O arco do pé de trás fica posicionado atrás do calcanhar do pé da frente."
Luna demonstra a posição com perfeição, e continua: "Essa forma em T confere estabilidade com salto alto e ainda deixa suas pernas mais esbeltas."
Coloco, então, meu pé esquerdo para trás, tentando imitar sua posição.
Luna continua, gesticulando com a mão. "Mantenham os joelhos levemente dobrados, em vez de travados e completamente esticados." Ela move a mão levemente para o lado, acompanhando a distância com o joelho.
Novamente, tento imitar a posição, puxando o joelho levemente para o lado. Quando todos nós adotamos a postura, Luna se anima e exclama: "Vocês estão ótimos! Parecem uma Miss!"
Dessa forma, eu realmente me sinto como uma...
Luna continua: "Essa posição deve proporcionar um pouco mais de conforto. Mas, se vocês precisarem ficar parados por muito tempo, alternem as pernas para não se cansar."
Embora não seja tão confortável quanto com os meus sapatos, percebo que meu peso fica muito melhor distribuído do que antes.
Ela então anuncia: "Meninos, terminamos por hoje. Parabéns, vocês foram muito melhores do que eu esperava; vocês nasceram para isso!"
Ela dá uma risadinha e, olhando para mim, acrescenta: "Especialmente você, Samy! Parece que você já anda de salto alto há anos!"
"Eu? Eh... obrigado..." Respondo, tímido.
Luna solta outra risadinha. "Tchau, pessoal, até amanhã. Não se esqueçam de praticar os movimentos com a saia!"
Luna sai da sala, e na porta, Lívia está me esperando. Ela se aproxima, admirando meu vestido. "Uau, amor! Você ficou tão lindo!"
Penso comigo mesmo se Lívia só fala essas coisas para me agradar. Ela chega perto, e eu a cumprimento com um beijo.
Ela volta a me observar, agora olhando para os meus pés, e comenta: "E que saltos altos... eles são maiores que os meus!"
Lívia usa saltos bem altos, mas, ao comparar, noto que os meus são um pouco maiores.
Então, ela me pergunta: "Você consegue andar com eles?"
Respondo com um sorriso: "Sim, Luna nos ensinou hoje." Depois, um pouco convencido, acrescento: "Na verdade, estou muito bom nisso..."
Lívia balança a cabeça e diz: "Você disse que ia comprar as roupas, mas não falou nada sobre os sapatos... Você deveria ter me avisado, amor."
Eu me defendo: "Oh! Não! Esses sapatos não são meus! Luna emprestou para a aula de hoje. Eu só preciso comprar os meus para amanhã."
Lívia ri e diz: "Ah! Tudo bem, então! Eu já pensei que você estava escondendo coisas de mim de novo."
"Nunca mais, amor..." Falo tentando parecer sincero, mas aí me lembro das aulas que reprovei e acabei não contando – mesmo assim, não digo nada.
Lívia continua me admirando e pergunta: "Que posição linda é essa, amor? Você está parecendo uma modelo."
Eu explico: "Chama-se T-stance; na verdade, é uma posição de modelo. Luna nos ensinou para ajudar a ficar parado de salto alto por mais tempo."
Ela comenta, surpresa: "T-stance... eu não sabia."
Lívia tenta imitar minha posição "Parece confortável..." então com uma risadinha, comenta: Você está sabendo mais do que eu, amor!"
Modesto, respondo timidamente: "Ah... bem... talvez só nisso..."
Lívia dá uma risadinha, se despede: "Tchau, amor! Preciso ir trabalhar. Boas compras!"
"Tchau, amor."
Depois que Lívia vai trabalhar, eu vou até o armário para devolver os sapatos que peguei emprestado. Com eles guardados, me troco, e sigo meu caminho em busca de uma loja de sapatos femininos.
*
Para ver como foi a aula de Lívia é só entrar na seguinte URL sem os _ entre os números:
*
****https://www.casadoscontos.com.br/texto/20_25_06_25_2****
*
Leia primeiro por lá... depois volte aqui para continuar.
*
Caminho pelas ruas próximas à faculdade, procurando uma loja que venda os sapatos com as características que Luna pediu. Não demora muito para encontrar uma vitrine repleta de calçados elegantes e chamativos, desde delicadas sapatilhas até plataformas altíssimas.
Entro na loja e sou imediatamente recebido por uma belíssima vendedora. Loira, de cabelos longos e olhos claros. Seu vestido justo e curto é feito de tecido azul em estilo de rede, ele se molda em suas curvas como uma segunda pele, revelando cada detalhe da sua silhueta curvada. A trama aberta revela a bela lingerie vermelha que ela usa por baixo, ousada e tentadora. Seus seios fartos parecem saltar pelo decote, desafiando a fina sustentação das alças do vestido. E nos pés, provando que sabe exatamente o que está vendendo, ela veste um par de sandálias altíssimas de plataforma transparente.
"Olá, infelizmente não vendo sapatos masculinos. Posso te ajudar em alguma coisa?" ela diz, simpática.
Nervoso, mais uma vez tento usar a minha desculpa padrão. "Oi... estou procurando um presente para minha namorada."
Ela dá uma risadinha suave e diz: "Hum, legal. Isso não é muito comum por aqui. Se você precisar de mim, é só me chamar."
Que vendedora gostosa... Parece que todas as mulheres dessa cidade ficaram mais gostosas agora que estou trancado nessa gaiola de castidade.
Procuro os sapatos pela loja. Eu não tenho pés muito grandes, mas não encontro nenhum sapato do meu tamanho. Os números mais próximos que encontro são dois números abaixo do que eu preciso, a maioria deles, são de até mais de três a menos.
Tento novamente e pego um Scarpin azul clarinho, que combinaria bem com o vestidinho vermelho que usei hoje em sala de aula, mas vejo que é quatro números abaixo que o meu.
Sem esperança de encontrar o meu número dentre os modelos expostos na loja, levo o sapato para a vendedora para ver se ela tem o meu tamanho.
Ao me aproximar, ela pergunta, com um sorriso simpático: "Olá. Encontrou algum sapato que acha que sua namorada iria gostar?"
Tentando parecer confiante, respondo: "Sim, esse aqui, mas preciso de um número maior."
"Qual número sua namorada calça?"
"41." Respondo, rapidamente.
A vendedora cerra os olhos e me encara, cética. "Sua namorada calça 41?"
Sem entender o espanto, digo, nervoso: "Sim..."
Ela dá um sorrisinho. "Eu poderia supor que sua namorada é trans... mas, olhando para sua reação, estou desconfiada de que esses sapatos são para você..."
Fico nervoso, sem saber o que dizer. Como ela descobriu?
Ela continua, de maneira mais complacente: "Esses sapatos são para você?"
Eu poderia tentar continuar mentindo, mas nenhum desses sapatos serviria em mim. Eu preciso da ajuda dela. Respiro fundo e admito: "Sim..."
A vendedora dá uma risadinha e comenta com simpatia: "Não existem muitas mulheres que usam tamanho 41, poucas empresas fabricam essa numeração, na verdade."
Eu sei que a Lívia calça um número bem menor do que o meu, mas não imaginava que todas as mulheres tivessem pés tão pequenos. Luna deve saber disso... Ela deve ter guardado a informação de propósito...
A vendedora continua: "Para a sua sorte, eu também vendo tamanhos maiores para mulheres trans – inclusive, acho que tenho esse modelo que você está segurando. Espere um instante, vou ver se tenho o seu número."
Não demora muito, e ela volta com uma caixa de sapatos. "Tenho sim! Experimente." Ela abre a caixa e vejo o mesmo sapato azul só que um pouco maior.
Envergonhado, digo: "Não precisa, esse é o meu número mesmo."
A vendedora solta uma risadinha e insiste: "Vamos, experimente! Sapatos sempre podem ter moldes diferentes, principalmente os femininos."
Não imaginava que precisaria vestir uma roupa externa feminina em um lugar público hoje, mas realmente não seria bom usar um salto de numero errado – eu poderia até cair.
Como não tem mais ninguém na loja, sento-me envergonhado no banquinho para experimentar. Coloco-os com cuidado e, eles cabem perfeitamente nos meus pés.
"Esses sapatos são bem altos... Você não prefere um com saltos mais baixos e mais largos?" Ela comenta, preocupada.
Tímido, respondo: "Não, não precisa... Eu preciso de saltos bem altos mesmo."
Ela segue desconfiada. "Tudo bem, então..." E acrescenta: "Dá uma voltinha, para ver se estão confortáveis."
Olho discretamente para os lados para ter certeza de que não há ninguém por perto e começo a caminhar um pouco, testando os sapatos.
Ela observa, impressionada. "Uau! Você sabe andar neles mesmo... Achei que você estivesse bem no início da sua transição."
"Transição do quê?" Pergunto, confuso.
Ela me encara e indaga: "Você é transexual, não é? Eu estranhei as suas roupas masculinas, mas na verdade é até legal alguém querer começar com os sapatos."
Envergonhado, nego rapidamente: "Não, você entendeu errado... Eu não sou transexual; isso é para uma matéria da faculdade."
A vendedora franze o cenho, desconfiada. "Bem, nunca vi um curso assim, mas você está andando de salto muito melhor do que muitas mulheres que aparecem por aqui... Parabéns por ser um aluno tão aplicado, então."
"Obrigado..." Agradeço tímido, mas orgulhoso pelo reconhecimento.
Ela solta outra risadinha. "Vamos, vou fazer um desconto bom para você." Ela diz se virando em direção ao caixa.
"Na verdade..." Começo, tímido, fazendo-a parar. "acho que preciso de mais alguns sapatos..."
A vendedora volta a me encarar com um sorriso e balança a cabeça. "Que curso é esse que pede para os alunos montarem um armário de sapatos femininos, hein?"
Sem saber o que responder, fico em silêncio por um momento.
Ela, animada, acrescenta: "Bem, melhor ainda então! Vamos, eu te ajudo a escolher."
Retiro os sapatos e, com a ajuda da vendedora, escolho mais dois pares: um bem alto, de plataforma; e uma botinha de tornozelo, super fofa, para os dias de frio.
Chego em casa, feliz por Lívia não ter me dado nenhuma tarefa difícil hoje. Esta semana está sendo bem cansativa. Então decido descansar um pouco jogando no computador. Começa a escurecer e percebo que Lívia está demorando um pouco.
"Amorzinhooo..."
Ouço a voz dela animada, deixando bem claro que chegou em casa. Levanto-me e vou até a sala para encontrá-la.
Chegando lá, digo, também animado: "Oi, amor!" Lívia me espera com um sorriso sapeca no rosto.
Desconfiado por tanta alegria, pergunto: "Por que você está tão feliz, amor?"
"Estou...?" Lívia ri. "Vem, vamos jantar primeiro..." , ela diz, já indo para a cozinha.
Um pouco curioso, sigo com ela. Chegando lá, preparamos o nosso jantar juntos. Preparo uma salada e frito um filé de frango enquanto Lívia prepara um suco.
Ela continua cheia de risadinhas e de muito mistério, mas eu permaneço calmo, sabendo que ela não consegue guardar segredos por muito tempo. Em breve, ela vai revelar o motivo de tanta alegria.
Depois de preparar o prato, sento-me à mesa para o jantar. Sento-me de forma desleixada e, então, lembro que Luna pediu para a gente praticar sentar como se estivéssemos usando uma saia. Para não passar vergonha amanhã, junto os joelhos e procuro manter essa posição durante todo o jantar.
Começamos a comer, e Lívia já se dirige a mim, cheia de segundas intenções. "Como você está, amorzinho? Está com tesãozinho?" ela pergunta, dando uma risadinha.
Eu sabia que Lívia não conseguiria se conter por muito tempo. Finalmente, ela solta uma dica. Tento entrar na dela, esperançoso de conseguir um alívio dessa gaiola, então respondo:
"Bem... Você sabe que sim, né, amor?" Então, pergunto, curioso: "Por quê? Está planejando algo?"
"Talvez... Mas só depois do jantar..." Ela fala, sorrindo de maneira provocante.
Nós dois não demoramos para comer — eu, por curiosidade, e Lívia, por estar ansiosa para revelar logo qual é a surpresa. Assim que terminamos, ela se levanta da mesa.
"Espera um segundo, amor!"
Ela segue em direção à sala e desaparece por alguns instantes. Pouco depois, ela me chama para acompanhá-la: "Pronto! Pode vir!"
Levanto-me da cadeira, praticando a forma que Luna ensinou, e sigo para a sala, pronto para descobrir o que Lívia está aprontando.
Chegando na sala, encontro Lívia animada, com os braços atrás das costas, escondendo algo.
"O que é amor?" Pergunto curioso
"Você tem sido um docinho comigo esses dias, amor..." ela diz com um sorrisinho. "Então resolvi te dar um presentinho! Adivinha o que é!"
"A chave da minha gaiola de castidade?" tento, esperançoso.
"Melhor!" Lívia responde animada e, sem demora, revela o que estava escondendo. "Seu próprio dildo!"
Olho para a caixa nas mãos dela. Isa teve a mesma idéia... Não é exatamente melhor do que a chave da minha gaiola, mas lembro de como foi prazerosa a primeira vez que Lívia me fodeu com um desses. Mas esse é maior...
"Eh... Obrigado, amor... Hmm... Parece um pouco grande..." comento, incerto.
"Você disse a mesma coisa da primeira vez e adorou!" Lívia responde, rindo. "Acho que a progressão é natural. Vamos! Experimente!"
"Agora? Você não vai colocar o strap-on?" pergunto, ainda surpreso.
"Não hoje." Lívia sorri, provocante. "Hoje eu quero te ver brincar sozinho. Esse dildo tem sucção. É só grudá-lo no chão e montar como uma cowgirl." Ela dá outra risadinha.
Mesmo com medo do tamanho, fico ansioso para brincar com meu novo brinquedo.
"Mantenha a calcinha e o sutiã." Lívia continua, maliciosa. "Quero ver minha sissy testar o brinquedo no cuzinho pela primeira vez como uma garota."
Lembro imediatamente do vídeo que Isa me mandou ontem, do Bruno montando nela vestido como garota. Agora é a minha vez...
Fico excitado com a idéia. Mas tento disfarçar essa empolgação. "Eh... Ok..."
Começo a tirar minhas roupas, ficando apenas de calcinha e sutiã.
Grudo o brinquedo no chão, coloco minha calcinha para o lado e tento inserir o brinquedo com cuidado. Ele trava na minha entrada, e eu tento forçá-lo um pouco mais, me fazendo soltar uma gemidinha de desconforto.
"Muito grande, amor?" Lívia diz, dando uma risadinha "Senta devagarzinho, tenho certeza de que vai ser gostoso."
Eu continuo tentando forçar um pouco mais; Esse dildo é bem mais largo do que os que a Srta. Marília deu para as meninas usarem em sala de aula. A sensação é dolorosa, mas já começo a sentir o prazer chegando aos poucos.
Meus gemidos se intensificam, após pouco tempo de persistência, percebo que o dildo começa a entrar mais facilmente, permitindo que eu deslize nele em um ritmo mais gostoso e cadenciado.
Lívia, impressionada, exclama: "Uau, amor! Você está quase acostumado!" Ela ri e provoca. "Você gosta de um grandão, né, safadinha?"
Mordo os lábios, meus gemidos de prazer são resposta o suficiente para sua pergunta. Me sento cada vez com mais vontade em meu novo brinquedo. Estou amando sentir toda a sua extensão entrando dentro de mim, e me esticando inteirinho.
Lívia, com um olhar provocante, sussurra: "Você parece uma putinha, sabia? Vai mais fundo, vai..."
Solto um gemido de puro prazer. Obedeço, forçando minha entrada o mais longe que consigo. Quando atinjo meu limite, ainda dou uma reboladinha para sentir ainda mais o toque.
"Está gostando, amorzinho? Está gostando do presentinho que te dei?" Lívia provoca, com um olhar repleto de malícia.
Uma gemida mais profunda escapa dos meus lábios. "Sim... estou amando..." respondo, entregando-me completamente, o prazer superando minha vergonha.
Me deixo levar, meus gemidos se intensificando, enquanto meu pênis, contido pela gaiola de castidade, luta contra suas barreiras. É uma sensação agonizante, apesar do prazer intenso, não me sinto nem um pouco próximo de um orgasmo.
"Vamos, minha putinha! Senta nessa pica com vontade!" Lívia incita, cheia de desejo.
Com o seu incentivo, sento mais fundo, o prazer se intensificando.
Então, um gemido inesperado sai da minha boca. Sou surpreendido por algo diferente, não sei exatamente o que é, mas é muito prazeroso, parece que algo está jorrando dentro de mim.
Sem entender, me levanto do brinquedo, e um líquido branco e viscoso começa a escorrer da minha entrada.
"O que é isso?"
Ela dá uma risada divertida, enquanto o líquido escorre pelo meu saco. Ainda sem resposta, penso comigo mesmo que isso parece sêmen.
"Gostou de ganhar porra no cuzinho, amor?" provoca Lívia, rindo.
"Hmm... o que é isso, amor?" insisto, tentando entender.
Ainda rindo, ela responde:
"Isso é porra falsa! Comprei junto com o dildo no sexshop. Esse dildo tem um mecanismo que libera porra quando você aperta um botão." Então, com um sorrisinho travesso, ela revela um pequeno controle que estava escondendo atrás das costas.
"Você tinha que ver sua cara de surpresa! Mas era a cara de quem estava gostando, hein!" conclui ela, se divertindo.
Sim, o líquido impetuoso jorrando para dentro de mim foi uma sensação muito gostosa. Mas agora, com toda a adrenalina passando, a vergonha toma conta. Timidamente, respondo: "Eh... foi bom..."
"Eu sabia!" Lívia exclama, alegre. Ela se aproxima, pega o brinquedo do chão e diz: "Chega de brincadeira, vou guardar isso para você."
"Espera!" Protesto, ainda ofegante. "Ainda estou com tesão..."
Lívia dá uma risadinha. "Se eu contar as vezes que você gozou e me deixou com tesão, você ainda me deve pelo menos uns cem orgasmos. Quer atualizar nosso acordo, amor?" ela comenta com um sorrisinho provocador.
Faltam duas semanas para o acordo acabar; parece muito, mas com esse adendo, seria ainda mais demorado. É melhor torcer para que Lívia esqueça essa ideia...
Com um tom hesitante, respondo: "Eh... não... está bom assim..."
"Como eu imaginei..." Lívia dá um sorrisinho travesso.
Frustrado por terminar dessa forma, concluo: "Bem... acho que preciso tomar um banho, então..."
Esse brinquedo é potente, ainda tem muito líquido dentro de mim. Estou me segurando para não sujar ainda mais o chão da sala.
"Hmm! Não, eu vou primeiro!" Lívia diz com um sorrisinho. "Você ainda tem que lavar a louça."
Ela se aproxima por trás, e ajusta minha calcinha. Tapando a entrada e segurando a porra que ainda não havia saído.
"Vou esperar por você lá em cima, amor!" Ela conclui, divertida. "E não se esqueça de limpar sua bagunça também..." Ela aponta para as manchas brancas no chão e me dá uma piscadela.
"Eh... ok, amor... não vou demorar."
Com um pano, limpo a gosma que estava na sala e, depois, vou para a cozinha lavar a louça.
Limpo a mesa da cozinha e me preparo para lavar a pilha de louça na pia. Não deveria haver muita coisa, afinal eu só fiz uma salada, mas parece que Lívia usou todos os utensílios da cozinha para fazer o suco.
Dou uma gemidinha, é uma sessão estranha o líquido viscoso vazando pela minha bunda, minha calcinha até tenta segurá-lo, mas é tão fina que um pouco acaba vazando pelas laterais.
Mmmm... Me sinto como uma putinha safada...
Depois de terminar de lavar a louça, pego minhas roupas e vou tomar um banho para limpar essa bagunça. Visto minha camisola e me dirijo para a cama.
Lá, Lívia realmente estava esperando por mim, só que deitada nua, de barriga para baixo e com as pernas abertas de forma convidativa.
"Amorzinho... minha vez..." ela diz, com um tom sedutor.
Mesmo frustrado, de bom grado me entrego ao desejo e me aproximo para fazer Lívia gozar com a minha boca.
Quando seus gemidos finalmente param, e a tensão se dissipa, me deito ao lado dela para, enfim, dormirmos juntos.
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