Diante daquele momento constrangedor, Barbara caminha rapidamente a cozinha, bradando uma justificativa:
— Vou lá buscar o nosso lanche para comermos com o seu Carlos...
Enquanto comíamos, o velho milico solta a seguinte proposta:
— Vocês têm sido uma companhia e tanto. Hoje é minha vez de retribuir... quero vocês dois lá em casa para um jantar especial. Prepararei algo para meu casal favorito.
— Imagina, Seu Carlos, não precisa disso — tentei amenizar, desconversando.
Mas Bárbara foi rápida:
— Que delícia! E o que vamos comer?
Carlos sorriu com a pergunta, como se já esperasse a aceitação dela.
Chegamos à casa dele ao entardecer. Era uma residência ampla, moderna, com linhas elegantes de arquitetura contemporânea e um jardim bem cuidado. Uma piscina aquecida no fundo refletia a iluminação quente das luminárias discretas.
Mas o que mais chamava atenção eram os detalhes de dentro: o ambiente era um lar de um homem vivido, mas afetivo — fotos emolduradas espalhadas pela sala exibiam momentos com Thereza, sua falecida esposa. Numa delas, ela posava com o uniforme da academia. Morena do corpo definido, cabelos longos e um olhar intenso. Tinha curvas marcantes, especialmente uma bunda empinada que chamava atenção mesmo através das roupas de treino.
— Nossa... que mulher linda, Carlos — comentou Bárbara. — Ela parecia forte, decidida...
— E era mesmo — ele respondeu com um sorriso nostálgico. — Apaixonada pela academia, mas também... pelo cigarro. Foi o que acabou com ela.
Durante o jantar, o clima ficou leve. Bárbara, curiosa, perguntou:
— E o senhor... nunca pensou em refazer sua vida com outra pessoa?
— As mulheres da minha idade andam sem ânimo... e as mais novas, quando têm disposição, falta conversa. Tudo muito raso. Eu gosto de profundidade, sabe?
— Hoje em dia tá tudo muito maluco mesmo... solteiros querendo comer casados, uma bagunça. Um verdadeiro swing a céu aberto — comentei em tom de crítica.
Bárbara fez uma careta:
— Swing é coisa de gente sem respeito, na minha opinião, é coisa de puta!
Carlos não se alterou. Apenas apoiou os cotovelos na mesa e devolveu com um tom sereno:
— E se eu te dissesse que eu e a Thereza éramos praticantes?
Bárbara empalideceu.
— Me perdoe... eu não quis dizer que...
— Relaxa — ele cortou, tranquilo. — Muita gente julga sem conhecer. Foi ela quem me arrastou pra esse mundo, acredita? Thereza sempre foi meio “vida louca”... intensa, sensual, e sem tabu. Querem saber como a conheci?
Assim que assentimos com a cabeça, Carlos se recostou na cadeira com o copo de vinho na mão, o olhar levemente perdido como quem acessava um velho baú de memórias preciosas.
— Conheci a Thereza quando eu ainda era um cadete no curso de formação da PM. Ela era técnica de enfermagem no quartel, trabalhava no ambulatório onde os recrutas faziam os exames. Lembro que ela entrou na sala com aquele jaleco apertado no corpo e o cabelo preso. Já tinha uns vinte e poucos, era mais velha que eu, e tinha uma postura... aquele jeito que fazia qualquer homem perder o rumo.
Ele sorriu, como se revivesse a cena.
— Eu estava nervoso, suando frio no meu primeiro exame de esforço. E ela, debochada como sempre, me perguntou se era medo da esteira ou dela. Foi naquele momento que eu soube: aquela mulher não era qualquer uma. Na mesma semana, ela me chamou pra ir almoçar. Achei que fosse zoeira, mas ela foi direta. Disse que não gostava de perder tempo e que estava de olho em mim desde a primeira vez que entrei na enfermaria. De lá pra frente... virou um incêndio. Teve um dia que…
Carlos fez uma pausa e olhou para nós, os olhos carregando uma malícia contida.
— ...vocês não vão se incomodar se eu for mais gráfico, né?
Bárbara mordeu o lábio inferior, entre curiosa e constrangida. Eu apenas dei um gole no vinho e assenti com um meio sorriso.
Carlos prosseguiu:
— Certa vez havia dado um jeito na coxa durante o treinamento e tive que passar a noite na enfermaria do quartel. Thereza me botou em um quarto aonde havia outro soldado lesionado, e o que separava nossos leitos era uma cortina de tecido azul. Ela trocou de plantão para ficar com a madrugada.
Nossos olhos curiosos demonstravam o interesse então o Capitão prosseguiu:
— As 01 da manhã Thereza foi ao nosso quarto, primeiramente cuidar do soldado combalido, e enquanto cuidava dele, aquela sacana fez questão de deixar parte da minha cortina aberta para que eu pudesse ter uma visão privilegiada daquela bunda empinada, e que seu jaleco curto revelava que estava usando uma lingerie vermelha.
—Ela percebendo que eu a observava subiu ainda mais sua roupa expondo aquele bunda linda, adornada com a uma fina calcinha rubra. Diante daquela visão, não tive outra atitude senão tirar o pau para fora e começar a bater uma...
Olhei disfarçadamente para debaixo da mesa e percebi Bárbara juntando as pernas e passando a mão nos joelhos... enquanto aquele milico seguia seu relato:
— Ao ver que batia uma para ela, ela se vira e informa ao doente que iria verificar o outro leito mas que estava ali. Então fecha a cortina e começa um boquete delicioso. Começou por toda a extensão do pau, até as bolas, subia...descia. Buscava engolir meu pau mas sua boca comportava apenas um terço de meu membro (neste momento vi Bárbara engolindo seco). Mas irresignada ela prosseguia abrindo a boca, enquanto eu fodia ferozmente a sua garganta, soando um boquete engasgado com muita saliva!
— Ela então volta se para verificar se o paciente ao lado, e enquanto cuidava dele, de forma furtiva retiro sua calcinha e começo a pincelar a entrada da sua bucetinha, ela buscando manter a postura procurava conversar com o soldado para apurar se este estava com sono e se os anti-inflamatórios e antialérgicos já havia surtido efeito. Aquele pau preto, começou a abrir caminho ante as carnes estreitas e lubrificadas daquela buceta e seu único ato foi voltar de ré e morder os dedos tentando se conter para não gemer ante o pauzão que a fodia...
— Thereza então vai paro o leito que estava e fica de quatro enquanto a fodo ela mordia o lençol e a fronha do travesseiro tentando se conter. Então levo a mão em sua boca tapando-a contendo seus gemidos e grunhidos enquanto sigo fodendo-a com força. Ela então deita com as pernas abertas e socando em sua buceta via seus olhos revirarem enquanto gozava. Seguia metendo e hora ou outra abaixava afim de chupar sua buceta e cuzinho e por sua vez ela puxava para beija-la. Ela queria sentir a sabor de nossas genitais.
— Ela então deitou-se de ladinho, e enquanto a fodia ela esfregava seu grelinho e tapava a boca para conter o ânimo de seu segundo gozo. Então deitou-se bruços, empinada com as pernas abertas, aquela posição me permitiu ir até o fundo dela, ela remexia em grelo e dava tapas em sua buceta. Então se abaixando, retoma aquele boquete abrindo a boca com a língua para fora querendo porra, ao receber aquele leite ela brincava com aquele sêmen na boca...era uma devassa! Após engolir. ela verificou o meu vizinho de leito percebera o que tinha acontecido.
— E o que ela fez? Perguntou Bárbara
— Em troca do silencio do soldado ela deixou ele bater uma olhando para o seu rabo e quando ele estava quase lá, ela começou a chupá-lo e a sacana voltou a posição inicial com o rabão virado para mim e enquanto prosseguia com a felação dedilhava seu cuzinho.
Após a cena, Carlos riu e completou:
— E foi assim... entre um plantão e outro, um exame e outro, que começamos. E não demorou até ela me levar pra uma casa de swing pela primeira vez. Eu, durão, recruta, todo moralista... e ela, uma mulher livre, que me mostrou que confiança não é possessividade. Que o corpo é só parte do que se compartilha. Foi com ela que aprendi que fidelidade vai muito além de não transar com outras pessoas.
Ele tomou um gole do vinho, com ar solene.
— A Thereza era fogo, liberdade e amor. Nunca me traiu, mas me ensinou a ver o desejo de outro jeito. E isso me fez amar mais ainda aquela mulher.
Depois da história, Carlos nos olhou com cumplicidade.
— Tenho uma ideia. Que tal irem comigo hoje a um clube liberal? Só pra conhecer. Sem pressão.
Bárbara recuou na cadeira.
— Eu? Não... não consigo imaginar transar com outra pessoa...
— E ninguém vai te obrigar. Primeira regra do swing é essa: não é não. Vocês só vão ver... e, se quiserem, dançar, beber, conversar. É uma boate como outra qualquer. A diferença tá no que acontece nas salas reservadas — disse Carlos, direto.
Eu saquei que aquele velho estava aprontando alguma. No entanto, sempre tive a curiosidade escondida de visitar um clube assim, então vi ali uma oportunidade:
— Amor... só pra ver. Por que não?
Ela hesitou, mordeu os lábios, mas acabou cedendo.
— Tudo bem... Mas só pra ver, tá claro?
Carlos sorriu.
— Ótimo. Só preciso de um detalhe: lá só entram casais. Vou ligar pra uma amiga. Vocês vão adorar ela.
Algum tempo depois.
Já pronto, Carlos desceu do quarto. Estava elegante: camisa social preta justa no corpo ainda atlético, calça de alfaiataria escura, perfume amadeirado marcante.
Fomos até nossa casa nos trocar. Carlos nos esperava no sofá.
Desci primeiro, de jeans escuro e camisa. Minutos depois, Bárbara desceu...
Vestido vinho justo, fenda lateral, decote elegante que realçava seus seios, cabelos soltos e maquiagem leve. Estava irresistível. Carlos soltou um assobio discreto. Eu não a culpava por atrair olhares.
— Minha nossa... — comentei com um sorriso sutil.
Partimos no SUV preto de Carlos. Seguimos até o Jardim Goiás, onde iríamos buscar sua amiga. Quando estacionamos, do portaria do prédio saiu uma mulher madura, bem vestida, salto alto, e com curvas mantidas com esforço e estilo.
Mas meu sangue gelou quando a reconheci, era simplesmente uma das Advogadas Sênior do escritório onde eu trabalha, basicamente minha chefe:
— Dra. Suzana!? — exclamei.
Ela sorriu, como quem quebra o protocolo da vida real:
— Olá André tudo bem? Ora, deixe disso... Hoje, sou só a Suzie.
Respirei buscando manter a calma pois me vi indo para um clube de swing com minha esposa, um velho milico comedor de casadas... e a minha chefe...
E naquele instante, percebi que eu já não tinha ideia no que aquela noite iria se transformar...
[NOTA DA AUTORA] Olá pessoa do Casa dos Contos, tudo bem? Peço desculpas pela demora (não consegui postar no Sábado, devido a demandas pessoais. Mas na quarta feira sairá parte 05! Então não deixe de comentar (adoro e leio todos os comentários) bem como de avaliar o conto com estrelas para incentivar meu trabalho! Beijinhos!