A ninfetá babá parte 1

Da série A ninfeta Babá
Um conto erótico de Feminive
Categoria: Heterossexual
Contém 1411 palavras
Data: 17/05/2025 15:19:39

Eu sempre fui uma merda de pai. Não no sentido de ser ausente, disso ninguém poderia me acusar, mas naquelas coisas básicas, práticas, que exigem jeito, paciência e aquela sensibilidade que parece vir no DNA de algumas pessoas. Trocar fralda, acalmar choro, distinguir os gritos de fome dos de sono — sempre fui péssimo nisso. Minha mulher, por outro lado, parecia um oráculo. Pelo som do choro, ela já sabia se era fralda suja, fome ou uma simples manha. Parecia mágica. Aquela história de mecânico que diagnostica o problema do carro só pelo barulho do motor.

Morávamos no exterior na época. Não tínhamos família por perto, nenhum amigo próximo que pudesse ajudar, ninguém que aceitasse a tarefa ingrata de cuidar de uma criança sabendo que um dos pais estava em casa. Era minha responsabilidade, afinal, mas como minha mulher jamais confiaria a vida de nossa bebê a mim, contratamos uma babá para ficar uns dias lá em casa enquanto ela estivesse fora.

Contratamos uma agência de babás para cobrir os dias em que minha esposa precisaria viajar. Tudo certo, combinamos com antecedência, ajustamos os horários. Mas, claro, no dia da partida, eles ligaram dizendo que estavam sem profissionais disponíveis. A alta temporada tinha esgotado o quadro de babás, e só poderiam enviar alguém à noite, sem garantias.

Minha esposa entrou em pânico. Quis cancelar a viagem, já se vendo num avião de volta antes mesmo de ter ido. Mas eu não deixei. Tranquilizei ela, disse que não era o fim do mundo. Afinal, eu era o pai, não? Era só cuidar da nossa filha por algumas horas até que a tal babá chegasse. E se algo desse errado, eu sempre poderia ligar para ela para tirar dúvidas. Não ia ser tão complicado assim.

Além do mais, nossa filha era um anjinho. Dormia a maior parte do dia, acordava para mamar e adorava ficar no colo, “conversando” com quem estivesse por perto. Era daquelas que fazem olhinhos curiosos e soltam gritinhos animados quando alguém se aproxima. Um verdadeiro amor.

A verdade é que, mesmo com meu histórico de desajeitado, eu queria provar que podia dar conta. Que podia ser mais que aquele pai que só aparece nas fotos. E me concentrei nessa tarefa, era só não deixar a criança cair de cabeça no chão.

O dia correu melhor do que eu esperava. Consegui dar conta das mamadas, trocas e até de umas brincadeiras improvisadas que arrancaram gargalhadinhas da minha filha. Depois do passeio, ela dormiu feito uma pedra, e eu tive aquele raro momento de silêncio para recuperar as energias. Parecia que tudo estava se ajeitando.

Quando deu umas oito da noite, ouvi a campainha. Me levantei do sofá, ainda com uma mamadeira vazia na mão, e fui até a porta. Ao abrir, precisei piscar algumas vezes para ter certeza de que não estava vendo coisa.

Era uma menina.

Alta para a idade, loira, com a pele quase pálida de tão branca, os cabelos presos num rabo de cavalo mal feito e o rosto levemente corado pelo frio. Vestia um moletom daqueles que adolescentes adoram, todo rabiscado com frases e desenhos que eu não conseguia ler, e batia os pés no chão como se o frio estivesse mordendo seus ossos.

— Pois não? — perguntei, meio desconfiado.

— Oi, eu sou a babá enviada pela agência… Tudo bem? — Ela sorriu, mas os olhos passeavam pela rua como se quisessem escapar para longe.

Eu franzi a testa, ainda segurando a porta com uma das mãos.

— Tudo… mas querida, qual é a sua idade? — perguntei, tentando não soar rude, mas definitivamente surpreso.

Ela deu de ombros, como se já esperasse a pergunta.

— Eu sou de maior. Tá frio demais aqui, posso entrar?

Ela já deu um passo em direção à porta antes mesmo que eu respondesse, e por reflexo eu me afastei, dando passagem. O ar gelado que entrou junto com ela fez minha pele arrepiar, ou talvez fosse a situação toda.

— Desculpa, mas você não é muito nova? Minha filha é pequena demais, você já trabalhou com isso antes? — perguntei, tentando parecer mais preocupado do que desconfiado, mas minhas palavras soaram mais duras do que eu pretendia.

Ela me olhou com uma mistura de tédio e irritação, os olhos escuros rápidos, passeando pela sala como se já calculasse o tamanho do trabalho que teria. Havia algo nela que me deixava desconfortável, talvez o jeito despreocupado com que entrou, já se sentindo em casa.

— Moço, eu tenho dois irmãos pequenos, tá? Cuidei de criança a minha vida inteira. — Ela deu uma olhada rápida ao redor, como alguém que avalia o território. — E eu preciso da grana, tá ok?

Ela então tirou o casaco com um gesto decidido, revelando o que tinha por baixo. O ambiente estava aquecido, o termostato marcava uns vinte e dois graus, e eu entendi porque ela não hesitou em se livrar da blusa pesada. Por baixo, usava apenas um top apertado, curto, que deixava parte de sua barriga à mostra. Seus seios eram maiores do que eu esperava para alguém da sua idade, firmes, volumosos, com os mamilos claramente marcados pelo tecido fino — definitivamente sem sutiã.

Confesso, isso me pegou desprevenido. Por um segundo, minha mente se perdeu naquelas curvas, na pele branca que contrastava com o tecido escuro. Eu sabia que era errado, mas meu corpo reagiu antes que eu pudesse controlar. Senti meu rosto esquentar, e minhas palavras saíram antes que eu pudesse pensar melhor.

— Tudo bem, qualquer coisa amanhã eu ligo pra agência. Só uma coisa — apontei para ela com o queixo —, aqui em casa não pode beber, não pode fumar e eu não quero estranhos, entendeu?

Ela soltou uma risadinha rápida, como quem já esperava aquele discurso.

— Certo. Eu não bebo e nem fumo — respondeu, com uma voz irônica e aquele sorrisinho no canto da boca que deixava claro que não era bem assim. — Nesse país só pode depois dos 21, né?

Falou a garota que ainda trazia o cheiro forte de cigarro impregnado nas roupas.

— Senhor, eu posso tomar um banho e trocar de roupa antes de ver a neném? — ela perguntou, a voz firme, como se não fosse exatamente um pedido, mas uma afirmação de que faria aquilo de qualquer jeito.

— Claro, por aqui. Vou te mostrar o banheiro. — respondi, tentando parecer natural, mas sentindo meu coração acelerar sem motivo aparente.

Ela pegou a mochila grande de acampamento que tinha deixado perto da porta e me seguiu escada acima. O cheiro de cigarro ainda a acompanhava, misturado com um leve toque de perfume doce, talvez algum daqueles sprays baratos que meninas compram em farmácias. Eu a conduzi até o banheiro do segundo andar, ao lado da minha suíte. Parei em frente à porta, tentando não parecer tão curioso quanto me sentia.

— Aqui, fique à vontade. As toalhas estão naquele armário embaixo da pia — apontei, forçando um sorriso que ela respondeu com um aceno curto, sem muito entusiasmo.

Ela passou por mim, entrando no banheiro e fechando a porta com um clique firme. Por um instante, meu lado mais primitivo quase me empurrou a espiar pela fechadura, mas eu era velho demais pra me prestar a esse papel. Dei as costas e desci as escadas, tentando focar na criança adormecida na sala.

Alguns minutos depois, ouvi os passos leves dela descendo as escadas. Quando me virei, o que vi me fez perder o fôlego por um segundo. Ela vestia um conjunto de pijama — shorts curtos de tecido fino que mal cobriam a curva de suas coxas e uma camiseta justa que delineava cada curva do seu corpo ainda úmido do banho. O cabelo solto caía sobre os ombros, ainda pingando levemente. Ela sorriu ao me ver, os olhos brilhando de uma forma que me fez desviar o olhar para não parecer um velho tarado.

Ela se aproximou do bebê conforto, espiando a neném que ainda dormia serenamente.

— Ela está dormindo desde cedo? — perguntou, com a voz agora mais suave, como se o banho tivesse lavado também a impaciência que trouxera do frio lá fora.

— Ela acordou um pouco antes de você chegar, comeu e deitou de novo. Acho que está cansadinha, não sei se vai acordar hoje novamente. Mas se prepare, que pelas cinco da manhã ela acorda elétrica. — Respondi, tentando manter os olhos no bebê, mas me traindo a cada segundo com olhadas rápidas para aquelas pernas que se moviam pelo meu carpete como se pertencessem a outro mundo.

A sequência vai sair em https://feminivefanfics.com.br

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 14 estrelas.
Incentive Feminive a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Isso é puro marketing kkkk mas por hora, foi bom até onde parou..

0 0
Foto de perfil de Ana_Escritora

Vai continuar postando aqui ou apenas no link que divulgou no final do texto ?

1 0