Educação Sexual - Dia 15: Luna

Um conto erótico de Zur
Categoria: Crossdresser
Contém 4961 palavras
Data: 14/05/2025 20:57:18
Última revisão: 14/05/2025 21:10:59

Segunda-feira / Décimo Quinto Dia

Sinto a língua suave de Lívia explorando a entrado do meu ânus, suave... macia... cada lambida me provocando um prazer embriagante.

Mas algo estranho acontece, apesar dela estar lá em baixo, ouço sua voz doce sussurrar de cima "Amorzinho... acorde..."

Acordo com um sobressalto, a sensação ainda vívida em meu corpo. Minha visão ajusta-se à luz do quarto, e vejo Lívia já vestida, se preparando para sair.

"Vamos, amor. Levante-se," ela diz com sua voz tranquila, mas firme. "Se você se atrasar, seu professor vai brigar com você."

Levanto num pulo, Caralho! O trabalho! Eu esqueci de terminar! A lembrança do trabalho inacabado me atinge como um balde de água fria.

Lívia olha para mim com uma expressão curiosa. "Que cara de medo é essa? Teve um pesadelo?"

Não quero preocupá-la com meus problemas, então forço um sorriso nervoso. "Er... Não... Bom dia, amor... Está tudo bem..."

Ela levanta uma sobrancelha, desconfiada, mas não insiste. "Então vamos. Estamos atrasados."

Sem tempo para consertar minha falha, a única opção que resta é implorar ao professor por uma extensão de prazo. Corro para me vestir enquanto ela termina de se arrumar.

Entro na sala com o peso do mundo nos ombros. Meu professor me encara sério por cima dos óculos. "Bom dia, Sr. Samuel. Trouxe o trabalho?"

Engulo em seco, sabendo que minha resposta não vai agradar. "Bom dia... Infelizmente, eu não tive tempo," admito, quase em um sussurro. "Por favor, professor... posso entregar na próxima segunda-feira?"

Ele bufa. "Não, Samuel. Não pode. Essa foi sua última chance. Você vai refazer o ano."

As palavras ecoam na minha cabeça enquanto a realidade se instala: não vou conseguir me formar com Lívia. Uma tristeza profunda toma conta de mim. "Ok..." é tudo o que consigo dizer.

Caminho até minha carteira, sentindo o peso da derrota. Mesmo reprovado, decido permanecer na aula. Lívia ficaria desapontada se descobrisse que não estou mais frequentando as aula porque bombei, principalmente depois de tudo o que ela fez para me ajudar a conquistar pontos de atividade extracurricular. Pensar nisso só aumenta minha culpa e vergonha.

A aula acontece sem a minha atenção. A imagem da Srta. Marília surge, séria, mas com aquele tom sempre levemente provocador. "Não se preocupe, querido. Se você falhar nos estudos, sempre poderá vender essa sua bundinha..."

Mesmo em um momento como este, minha mente não me poupa dessas fantasias que continuam me assombrando.

A aula finalmente termina, e eu me levanto, a cabeça baixa, a caminho da aula de educação sexual.

Enquanto estou andando pelo corredor, Lívia me encontra, me dando um beijo animado para irmos juntos para a aula. Mas ao ver minhas expressões, ela pergunta preocupada. "Está tudo bem, amor?"

"Sim, está tudo bem!" minto, tentando disfarçar minha tristeza com um meio sorriso.

Lívia observa meu rosto por um instante, então dá uma risadinha. "Ah, é que você estava com uma carinha estranha!"

Damos risada juntos, mesmo que a minha seja mais nervosa do que genuína. Logo, chegamos à sala de educação sexual.

Ao entrar na sala, somos surpreendidos por uma garota parada sozinha ao lado da mesa da Srta. Marília. Ela possui cabelos longos e lisos de um tom loiro vibrante, e veste uma blusinha preta ajustada com uma mini saia rosa clara de zíper. Sua beleza me chama a atenção de imediato. Lívia e eu a cumprimentamos balançando a cabeça, e ela responde com um sorriso e um aceno educado.

Nos dirigimos ao grupo com nossos colegas, onde Lívia é a primeira a falar. "Oi, pessoal! Vocês sabem quem é essa garota?"

Gabi balança a cabeça. "Não faço ideia. Ela já estava aí quando a gente chegou."

Lívia ergue uma sobrancelha. "Será que é uma aluna nova?"

Isa também parece confusa, e responde. "Acho estranho alguém entrar no meio do curso..."

É verdade, mas com essas roupas, ela poderia pular algumas aulas do curso... Essa menina é sexy...

Bruno, também comenta. "Eu acho que não. Afinal, esse curso é para casais..."

Lívia parece intrigada. "Será que deveríamos ir falar com ela?"

Antes que alguém pudesse responder à pergunta, Srta. Marília entra na sala animada.

"Bom dia, turma!" ela cumprimenta com um sorriso. "Olá, Srta. Luna, vejo que já conheceu meus alunos."

A garota sorri de forma amistosa. "Oi, Srta. Marília. Eles chegaram faz pouco tempo, não deu tempo de nos apresentarmos."

Srta. Marília sorri e faz um gesto para a turma. "Então vamos começar introduzindo você. Turma, esta é a Srta. Luna, minha estagiária. Ela está se formando este ano no curso de moda da faculdade."

Gabi observa com admiração, "Tinha que ser... Suas roupas são lindas!"

Luna dá uma risadinha leve. "Obrigada! As suas também são!"

Srta. Marília continua. "Neste ponto do curso, teremos algumas aulas com a turma dividida. Apesar de ser um curso para casais, alguns tópicos são mais específicos para os meninos e outros para as meninas. A Srta. Luna dará as próximas aulas apenas para os meninos, e eu, ficarei com vocês, meninas."

Lívia olha para a garota com uma expressão curiosa, então pergunta, "Você será a professora deles? Você parece tão jovem..."

Percebendo a possível indelicadeza, Lívia se corrige rapidamente: "Quer dizer... Desculpe! Isso pareceu um pouco rude... É que, quando você chegou, até pensei que fosse uma aluna nova..."

Luna ri suavemente, balançando a cabeça. "Não se preocupe! Não me ofendeu! Na verdade, é até um elogio!"

A Srta. Marília intervém. "Não se enganem sobre a idade da Srta. Luna. Ela é a minha melhor aluna e está completamente apta para aplicar as aulas dos garotos."

Bem, se ela não for tão cruel quanto a Srta. Marília, isso já é uma melhora.

Luna sorri, e comenta com um olhar caloroso. "Fiquem tranquilas, meninas... Os namorados de vocês estarão em boas mãos. Será um prazer ensinar esses fofos a serem namorados ainda melhores para vocês!"

A Srta. Marília então prossegue. "Muito bem, meninos, pelas próximas duas semanas, vocês terão aulas na sala do terceiro andar. A Srta. Luna mostrará o caminho."

Me viro para me despedir de Lívia, depois de um beijo ela comenta. "Tchau, amor, boa aula. Obedeça a sua professora nova, viu?" Ela diz com um sorriso divertido. "E veja se consegue algumas dicas de moda também! Olha que saia linda a dela!"

Eu sorrio, balançando a cabeça. "Tchau, amor. Boa aula para você também."

Com isso, sigo Luna, junto com os outros garotos, até o terceiro andar.

Alguns degraus depois, chegamos à nova sala de aula. Depois que todos se sentam, Luna se posiciona na frente da sala, com um sorriso confiante. "Mais uma vez, bom dia, meninos. Pelo que pude ver, a Srta. Marília tem feito um trabalho incrível até agora, mas sou eu que vou apresentá-los os próximos passos para vocês se tornarem os melhores namorados que uma garota pode ter."

Caio levanta a mão, com uma expressão curiosa. "Desculpe, a Srta. Marília disse que você faz o curso de moda... O que isso tem a ver com educação sexual?"

Luna sorri. "Tudo, Caio. Tudo," ela responde com ênfase. "Na verdade, tem tanto a ver que a própria Srta. Marília é a coordenadora do curso de moda. Eu também tenho a sorte de tê-la como professora." Ela dá uma risadinha leve.

Normalmente, as garotas não têm problemas com o estilo da Srta. Marília...

Luna continua, "Vocês já devem ter assistido à aula sobre como as garotas se sentem mais sexualmente confiantes usando as roupas certas, certo?"

Bruno responde, "Sim, no início do curso."

Tentando entender, pergunto, "Então, você vai nos mostrar a maneira correta de nos vestir? Quero dizer, os garotos também têm a cueca e a camisa certa para usar?"

Luna solta uma risadinha. "Bem, é mais ou menos assim, no caso de vocês, garotos castos."

Caio pergunta confuso, "Os garotos castos devem se vestir diferente dos outros garotos?"

"Isso mesmo!" Luna responde com um tom confiante. "Já que vocês estão animados e cheios de perguntas, vamos começar!" Ela aperta enter no teclado e, imediatamente, um slide é projetado na tela.

"Garotos castos usam calcinha!" completa Luna, com um sorriso provocante.

O que aparece na tela me deixa surpreso. Uma imagem de um corpo masculino vestindo uma calcinha delicada, com um lacinho e cheia de rendinhas. A silhueta de uma gaiola de castidade é visível na protuberância do tecido.

"O quê??!" Caio exclama, incrédulo.

"Por quê???" Pergunto com a mesma indignação.

Bruno balança a cabeça e diz com convicção, "Calcinhas são roupas de mulher!"

Luna apenas sorri e ergue a mão pedindo calma. "Eu sei que vocês devem ter muitas perguntas agora. Sim, calcinhas são roupas de mulher. Mas usar um calcinha em castidade está muito mais conectado com a sua condição submissa, e não com o gênero de fato."

"Mas eu não sou submisso!" Declaro em tom firme.

Luna dá uma risada leve e olha diretamente para mim. "Sério, Samy? Você não é?"

"Não..." Respondo o óbvio.

"Então me diga, Samy..." Luna coloca a mão próxima à boca, como se estivesse me contando um segredo. "Por acaso você quer gozar?"

Eu fico surpreso com a pergunta repentina, sentindo o rosto queimar. Gaguejo por um momento antes de responder, envergonhado, "Bem... Sim, claro que sim..."

"Ótimo. Sinta-se à vontade então, goze!" Luna, diz tranquila.

Minha confusão só aumenta, "O quê? Não!"

"Vamos lá, Samy. Prova para mim que você é um macho alfa. Goza para mim."

Eu fico paralisado, sem saber como reagir. Sem resposta, Luna continua a me provocar. "O que foi? Precisa de um pouco de inspiração?"

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Luna, sem o menor constrangimento, ergue a barra da blusa. Revelando seu sutiã transparente rendado.

Luna mantém o olhar fixo em mim. Ela dá um passo à frente, diminuindo a distância entre nós. "Vamos lá, Samy. Prove que você é esse macho alfa que tanto afirma ser. Goza para mim, goza."

Essa garota é mais louca que a Srta. Marília. Minhas pernas parecem enraizadas no chão. Eu gaguejo, sentindo o calor subir pelo rosto. "N-Não..."

Ela inclina a cabeça, como quem tenta entender "Qual é o problema? É por respeito à Lívia? Bem... isso não é muito diferente das suas gozadinhas escondidas no banheiro da faculdade..."

Fico apavorado, A SRTA. MARÍLIA CONTOU PRA ELA???

Olho para Bruno e Caio com medo de que eles me denunciem. Mas eles parecem tão assustados quanto eu.

Luna se aproxima ainda mais, Sua voz abaixa para um tom sedutor. "O que foi, Samy? Não vai bater sua punhetinha? Por quê?" Ela faz um biquinho inclinando a cabeça com charme provocante. "Não vai me dizer que é porque me acha feia..."

"Você sabe que não posso!" respondo, tentando esconder meu nervosismo com um pouco de raiva.

Luna ergue uma sobrancelha, interessada. "Não pode? Por quê?"

Sinto a frustração me consumir. "Você sabe porque! Por causa dessa maldita gaiola de castidade! A Srta. Marília não deixa eu tirar!"

"Srta. Marília?" ela repete, intrigada.

Engulo em seco, sentindo-me encurralado. Após alguns segundos de hesitação, baixo a cabeça e corrijo, quase sussurrando, "Lívia, na verdade..."

Luna recua um passo e dá uma risadinha contida. "Entenderam? Isso faz do Samy o submisso da Lívia."

Tento desesperadamente pensar em um argumento para me defender, mas as palavras não vêm. Antes que eu possa organizar meus pensamentos, Luna continua.

"Samy, parece que você ainda não entendeu" ela diz com um sorriso calmo. "Talvez um exemplo prático ajude. Você se importaria em tirar a roupa e vir até aqui?"

Meu coração dispara, e meu rosto esquenta. Sim, eu me importo. Mas eu não digo nada e a sala permanece em silêncio.

Luna percebe minha hesitação e continua com um tom encorajador, "Vamos, Samy. Não queremos começar com o pé esquerdo, não é? A essa altura do curso, vocês já não deveriam ter vergonha disso. Eu sou tão sua professora quanto a Srta. Marília."

Eu não quero fazer o que ela manda, mas aparentemente ela sabe de coisas que podem me complicar. A contragosto, começo a tirar minhas roupas, começando pela camisa, depois os sapatos e a calça, e por último a minha cueca.

Luna observa com um sorriso divertido, e comenta: "Que adorável essa gaiolinha rosa..." Seu tom não é cruel, mas faz me sentir humilhado. "Agora, Samy, vá perto da tela, por favor."

Com o rosto queimando, obedeço, andando lentamente até onde ela aponta. Luna aperta o botão no controle remoto, e pergunta em tom casual, "Diga-me, turma, entre o rapaz da foto e o Samy, quem vocês acham mais apropriado para usar uma calcinha?"

Olho para trás e sou pego de surpresa ao perceber que estou ao lado da imagem de um homem de pele negra com um pênis gigantesco. no mínimo cinco vezes maior do que o meu.

Minha reação é imediata, "Nenhum!" afirmo olhando para Luna irritado.

Luna mantém a calma e responde com suavidade, "Só o resto da turma, Samy." Ela volta sua atenção para os colegas.

Hesitante, Caio quebra o silêncio: "Bem... comparando entre os dois, acho que é o Samy..."

Bruno completa: "É... acho que é o Samy também..."

Sinto o peso da humilhação aumentar. Mas não consigo culpar meus colegas; essa gaiola de castidade rosa e a depilação não estão me ajudando. Não que meu membro livre ajudaria muito contra o do cara da foto...

Luna dá um pequeno sorriso complacente e se dirige a mim, "Não tente negar a realidade, Samy. Não há nada de errado em ser um submisso. Na verdade, você pode se divertir bastante. Agora... você admite que é um submisso?"

O chão parece abrir sob meus pés. Tento resistir, mas a vergonha e a humilhação me deixam sem forças. "Ok, entendi..." murmuro, desviando o olhar.

Mas Luna insiste: "Admite?"

Engulo seco, percebendo que não tenho escolha se quero acabar logo com isso. Relutante, respondo: "Ok, eu admito..."

"Excelente! Ótimo progresso, Samy!" Luna diz com entusiasmo. "Pode se vestir e voltar para a sua carteira."

Rapidamente, visto minhas roupas, sentindo-me pequeno e derrotado. Caminho de volta para minha cadeira, evitando olhar para os colegas.

Assim que me sento, Luna volta para a aula. "Garotos como vocês, são chamados de submissos ou Betas. Diferente do rapaz na foto, os Betas são dominados por garotas fortes como as suas namoradas. E Betas em castidade usam calcinhas. Hoje, eu vou explicar um pouco mais sobre essa peça de roupa tão importante para garotos como vocês. Prestem atenção."

Luna fecha o arquivo anterior, clicando em outro intitulado *Principais tipos de calcinhas*. Na tela, surge imagens da cintura de uma mulher, mostrando a frente e as costas de uma calcinha.

"Esta é uma calcinha estilo *shortinho*," explica Luna. "Elas oferecem cobertura total ao longo do quadril e do bumbum, com as aberturas das pernas logo abaixo do topo da coxa. O corte é semelhante às suas cuecas boxer."

Ela vai nos explicar sobre os estilos de calcinha?

"Meu objetivo aqui é mostrar para vocês apenas os modelos sensuais," Luna continua, com um leve sorriso. "Embora este não seja o mais picante deles, eu quis mostrar esse modelo que é ótimo para praticar esportes, especialmente para garotas com virilhas sensíveis. O tecido estendido fornece uma proteção adicional contra atrito."

Ela aperta o botão no controle remoto, e a tela exibe um novo modelo de calcinha.

Ela continua, "As calcinhas biquíni tradicionais ainda são um tipo de roupa íntima bem semelhantes às suas cuecas, mas sem tanta cobertura. A calcinha tem um cós um pouco mais baixo no quadril e um corte mais alto nas pernas, mas ainda oferecendo bastante cobertura na parte inferior. Como podem ver, nesse corte ela ainda é um bem comportada."

"Hm... Luna..." Caio levanta a mão hesitante.

Luna olha para ele com uma expressão paciente. "Oh, Caio!" Ela sorri. "Você se importaria de guardar sua pergunta para o final da aula? Não quero perder o fio da meada. Prometo que não vai demorar."

Caio responde, "Claro..."

"Obrigada!" diz Luna com um sorriso encorajador antes de continuar.

"Ainda dentro dos modelos biquíni, temos os cortes mais cavados," diz ela enquanto clica para mostrar o próximo slide.

"Essas oferecem mais cobertura do que um fio dental, mas menos do que um biquíni tradicional. Elas são projetadas para funcionalidade aprimorada, para que você possa se mover, abaixar e se sentar sem se preocupar tanto com o tecido subindo ou enrolando."

Luna dá uma pausa breve, e clica no próximo slide, pronta para apresentar o modelo seguinte.

"As calcinhas de cintura alta cobrem a cintura oferecendo linhas de emagrecimento. Não se deixem enganar pela quantidade de tecido, há vários modelos que podem ser extremamente sensuais, dependendo da cobertura da parte inferior. Quanto menos, mais sensual." Ela dá uma risadinha, divertida, e conclui, "Elas combinam muito bem com vestidos ou saias que ficam justas na cintura."

Sem perder tempo, Luna avança para o próximo modelo. "E aqui temos as tangas," anuncia enquanto novas imagens aparecem na tela.

"As tangas são um tipo de calcinha que cobrem a frente e as costas com pedaços triangulares de tecido. Também são um intermediário entre um biquíni tradicional e um fio dental, fornecendo cobertura moderada nas costas" explica ela. "Alguns modelos podem ser bem provocantes, mas ainda deixam as linhas da calcinha visíveis, então não são a melhor escolha para saias ou vestidos muito justos."

"Para isso, vocês têm..." Ela faz um mini suspense até a nova imagem aparecer na tela. "O fio dental!"

"As laterais dos fios dentais podem ser feitas de um tecido curto ou apenas um fio, como o modelo desta foto," explica. "Essa calcinha foi projetada para ser discreta sob saias e vestidos muito justos. Por não oferecer cobertura traseira, ela elimina aquelas marcas visíveis da calcinha."

Luna sorri, inclinando levemente a cabeça. "Isso pode proporcionar algumas enfiadinhas desconfortáveis no cuzinho... Mas nada que vocês não possam se acostumar." Luna diz se divertindo, e depois passa para o próximo slide.

"E finalmente... os G-strings!" anuncia, enquanto a imagem exibe uma outra calcinha bem pequena.

"G-strings são basicamente um fio dental, mas muito mais fininhas," continua. "Isso significa que o tecido que corre no meio das nádegas é ainda mais fino do que nos fios dentais. Elas podem ser apresentadas em formato triangular, como na foto, ou podem aparecer como uma letra 'T'."

Com o último slide exibido, Luna vira-se para nós com um sorriso. "Essas são as principais categorias de calcinhas que vocês precisam conhecer. Alguma dúvida, meninos?"

A sala permanece em silêncio por alguns segundos, até que Caio levanta a mão novamente.

"Sim, Caio?" Luna o incentiva.

"Bem... na verdade, eu ainda não entendi por que você nos ensinou tudo isso..." Ele pergunta, confuso.

Luna inclina a cabeça com um sorriso paciente. "Isso deveria ser óbvio, Caio. Se Betas como vocês devem usar calcinhas, vocês precisam conhecer a peça de roupa que devem usar."

Bruno, também nervoso, intervém hesitante: "Mas... nós vamos de fato... usar calcinhas?"

Luna responde em tom gentil, "Sim, Bruno. É exatamente isso que a palavra 'deve' significa. Essa, aliás, é a lição de casa de hoje. Como garotos como vocês devem usar calcinhas, quero que usem em todas as nossas aulas daqui para frente."

A declaração nos pega de surpresa. Eu, Caio e Bruno nos entreolhamos, desconfortáveis e incomodados com a ideia, mas nenhum de nós tem coragem de protestar.

Luna aproveita o silêncio e segue explicando com entusiasmo: "E nada de pedir emprestado para as suas namoradas, hein! Vocês precisam comprar as suas próprias calcinhas."

Eu nunca teria coragem de pedir isso para Lívia, mas também não consigo me imaginar indo a uma loja para comprar calcinhas por conta própria.

"Comprem várias, meninos," Luna continua. "Vocês terão que usá-las em todas as aulas, então não queiram correr o risco de estarem todas lavando. Além disso, é sempre bom variar um pouco!" Ela solta uma risadinha leve.

"Todos os modelos de calcinha que mostrei nos slides podem ser sensuais se procurarem a peça certa, mas vamos focar especialmente nos dois últimos: lindas G-strings e fios dentais. Sentir a pressão do tecido no cuzinho é muito importante para a educação de um submisso. Deixando-os ainda mais excitados!" Ela dá um sorriso travesso ao concluir.

"Eu vou ficar ridículo..." Caio resmunga baixinho.

Luna sorri para ele e responde: "Não vai, querido. Combina muito melhor com o corpo de vocês, ainda mais agora que estão depilados." Ela dá uma risadinha, se divertindo com a nossa situação.

Sem mais perguntas, Luna finaliza a aula com entusiasmo: "Então, meninos, nos vemos amanhã! Quero ver calcinhas bem fofas em todos os meus aluninhos, combinado?" Sua risadinha final faz meu estômago revirar de constrangimento. "Tchau, tchau!"

Luna passa tarefas tão peculiares quanto a Srta. Marília. Quando acordei esta manhã, jamais pensei que precisaria sair para comprar calcinhas.

Eu poderia ir à loja onde Lívia trabalha para usar o desconto de vendedora que ela tem, mas tenho vergonha demais para contar sobre isso para ela. Melhor comprar em outra loja.

Foi só pensar em Lívia, que ela aparece na porta da sala. Com um sorriso caloroso no rosto, ela se aproxima de mim. "Oi, amor! Vim te dar um beijinho antes de ir para o trabalho. Como foi a aula? A Luna é legal?"

Minha mente tenta encontrar uma resposta que não soe estranha. "Sim... Foi legal..." murmuro hesitante, tentando não parecer nervoso. "E a sua aula? Como foi?"

Lívia sorri e ajeita o cabelo atrás da orelha. "Ah, a Srta. Marília sempre capricha nas aulas, né?" Ela dá uma risadinha. "Mas a gente conversa depois, tá bom? Agora preciso ir. Beijinhos!"

Ela me dá um selinho rápido e segue apressada. "Até mais, amor!"

"Até..." respondo, observando-a se afastar.

Com Lívia indo embora, respiro fundo e me preparo mentalmente para ir comprar calcinhas.

*

Quer saber como foi a aula da Lívia? Daqui em diante, na maioria dos capítulos, você poderá acompanhar algumas partes da história sob o ponto de vista dela. Para isso, é só entrar na seguinte URL sem _ entre os números:

*

****https://www.casadoscontos.com.br/texto/20_25_05_702****

*

Leia primeiro por lá... depois volte aqui para continuar.

*

Caminho pelas ruas movimentadas do centro da cidade, a procura da loja de lingeries. Meus olhos percorrem por várias lojas, até que encontro uma vitrine decorada com delicadas peças de renda, exibindo cores suaves e detalhes encantadores. Sutiãs com bordados florais e calcinhas fio dental que ficam encantadoras nos manequins estrategicamente iluminados. Olhando para o letreiro, leio o nome da loja: 'Scarlett's Secret'

Respiro fundo, hesito por um momento, mas então empurro a porta de vidro. O cheiro doce de perfume feminino preenche o ar, me envolvendo. O ambiente é iluminado por luzes quentes, com prateleiras perfeitamente organizadas com diferentes roupas intimas femininas. Assim que passo pela porta, uma bela jovem de cabelo dourado, e um sorriso brilhante vem me receber.

"Olá!" diz ela, de maneira expansiva. "Sissy ou pervertido?"

Engasgo e franzo a testa, confuso. "O quê?" pergunto, achando que devo ter ouvido errado.

A garota sorri, inclinando a cabeça de forma inocente. "Se você é uma sissy ou um pervertido," repete com a mesma naturalidade de quem pergunta o horário.

Eu não sei o que é uma sissy, mas não parece algo que eu seja, então respondo: "Nenhum dos dois. Só... só estou dando uma olhada..."

"Pervertido, então," conclui ela, balançando a cabeça com um pequeno suspiro. "Que pena, prefiro as sissies."

"Eu não sou um pervertido!" rebato, tentando manter a compostura.

A garota ri suavemente, se divertindo com a situação, ela apenas me dá um sorriso amigável e volta para o balcão para me deixar à vontade para explorar a loja.

Caminho devagar pelos corredores, observando a variedade de peças expostas. Sutiãs com detalhes delicados, baby dolls de seda e corpetes bordados disputam minha atenção. Apesar do constrangimento, não consigo negar que o ambiente é incrivelmente aconchegante. Lívia sempre gostou de lingeries bonitas, e de alguma forma, isso sempre mexeu comigo.

Lembro-me das instruções de Luna. Apenas fios dentais e G-strings. Dirijo-me a uma mesa com várias dessas peças, e pego nas mãos uma azulzinha, segurando pelas laterais. Ela é pequena e delicada, sua renda é macia ao toque, os detalhes são finos, e uma florzinha minúscula de cetim adorna sua frente.

Um calor discreto percorre meu corpo. É embaraçoso pensar em estar em uma sala de aula, cercado por outros, usando algo tão íntimo e revelador. Mas, ao mesmo tempo, a ideia de vestir algo assim me deixa intrigado para saber qual é a sensação.

"Sabia! Você é uma sissy!" Sou pego completamente de surpresa ao ouvir a voz animada da vendedora atrás de mim. "Por que não disse isso antes?"

Meu rosto fica vermelho na hora. "Eu não sou isso!" protesto, ainda que em voz baixa para não chamar ainda mais atenção.

"Ah, claro que é!" ela responde com convicção, cruzando os braços. "Eu conheço muitos pervertidos, e eles nunca pegam uma cestinha para fazer compras! Na verdade, eles nem compram nada!"

Tento bolar uma desculpa rapidamente. "É só um presente... para a minha..."

Mas ela me corta antes que eu possa terminar. "Para a sua namorada! adivinhei?"

"Bem... sim," respondo hesitante.

Ela solta uma risada extravagante e balança a cabeça. "Não caio mais nessa! Essa calcinha é para você! Você é uma sissy!"

Percebo duas garotas, segurando sutiãs, olhando na nossa direção com risinhos abafados. Meu rosto queima de vergonha enquanto tento fazer a vendedora parar.

"Shhh... não diga isso em voz alta!" sussurro, ainda tentando evitar a atenção.

"Eu sabia!" ela diz com entusiasmo, ignorando completamente minha tentativa de acalmá-la. "Você não precisava ter mentido! Eu disse que prefiro as sissies!"

"Shhh...!" Tento mais uma vez, gesticulando com as mãos para que ela abaixe a voz. Em uma nova tentativa para faze-la parar, admito: "Ok, é para mim, mas não grite! E eu não sou uma sissy! Isso é só uma tarefa da faculdade!"

Ela dá uma risadinha, inclinando a cabeça de lado. "Um tímido... Que fofo!" Ela cruza os braços e me observa com um sorriso quase maternal. "Essas faculdades andam passando tarefas cada vez mais estranhas ultimamente..." Ela diz, irônica. "Mas tudo bem. Meu nome é Bárbara, aliás."

Ainda meio constrangido, mas tomado por sua simpatia, digo: "Oi, Bárbara... Pode me chamar de Samy."

"Samy," ela repete com um sorriso caloroso. "Muito bem, Samy. Vamos encontrar as melhores calcinhas para você."

"Eu acho que posso escolher sozinho..." tento argumentar, mas Bárbara não parece disposta a sair do meu pé.

"Ah, não seja bobo! Estou aqui para ajudar!" diz ela, já analisando a calcinha que estou segurando. "Hum... você tem bom gosto... Eu também amo um fio dental! Essa vai com certeza!" Ela diz, pegando a calcinha da minha mão e colocando na cestinha.

Barbara pega na minha mão e me leva para vários cantos da loja em buscas de novas calcinhas, comentando alto sobre cada uma que analisamos.

"O que você acha de uma estampa de oncinha?!"

"Ai, eu tenho uma de arrastão preta que você vai ficar doidinho!"

"Uma sissy precisa de calcinhas rosa! Vem, vamos escolher algumas!"

Eu tento disfarçar, mas algumas garotas na loja começam a olhar na minha direção, sempre rindo, curiosas. Meu rosto já está em chamas de tanto constrangimento, mas eu sigo selecionando várias calcinhas.

No fim das contas, acabo colocando na cesta cerca de dez pares, todos fios dentais ou G-strings, exatamente como Luna pediu. Bárbara me acompanha até o caixa, onde me despeço:

"Obrigado, Bárbara..." Digo, mais apressado do que simpático.

"De nada, Samy! Volte sempre!" ela responde, acenando enquanto saio pela porta.

O sol da rua me recebe, e eu suspiro aliviado ao finalmente sair daquela loja. Seguro a sacola com as calcinhas enquanto caminho de volta para casa.

Chego em casa e vejo que Lívia ainda não está, mas sei que ela não deve demorar. Então corro para o quarto para esconder minhas calcinhas novas no fundo do guarda-roupa. Empurro algumas roupas para o lado, vasculhando o canto mais escondido. Coloco as peças lá com todo o cuidado, ajeitando-as para que não amassem. Aqui ela não vai encontrar.

Com Lívia prestes a chegar, vou preparar algo para o jantar. Escolho fazer peixe, acompanhado de vegetais.

Assim que termino, ouço a porta se abrir. Junto com a voz de Lívia, "Mmm... Que cheiro bom..."

"Oi, amor," respondo, com um sorriso, ao vê-la. "O jantar está pronto."

"Ai, que delícia!" ela exclama, sentando-se à mesa. "Serve um prato pra mim, amor? Estou morrendo de fome."

Faço isso imediatamente, colocando uma boa porção de peixe e vegetais no prato dela. Enquanto comemos, Lívia começa a fazer perguntas sobre o minha aula.

"E a aula com a Luna? Ela é legal? Ela falou sobre o que?"

Tento fugir do principal tema da aula com respostas vagas. "Er... Bem... Ela explicou um pouco sobre comportamento em castidade... Nada de mais..."

Lívia parece curiosa, mas consigo desviar de todas as perguntas até terminarmos de comer, sem revelar nada demais.

"Que gostoso, amor," Lívia diz, se espreguiçando na cadeira. "Agora eu preciso de um banho. Você se importa de lavar a louça?"

A pergunta me pega de surpresa. Normalmente, ela lava a louça depois do jantar, mas talvez esteja cansada hoje. "Claro, amor. Eu lavo," respondo, com um sorriso.

Depois de terminar a louça, tomo meu banho e vou para a cama, onde encontro Lívia já dormindo. Sua camisola mal cobre o corpo, e seus mamilos escapam pelas laterais.

Deito-me atrás dela, passando meus braços pela sua cintura. A camisola está parcialmente levantada, e meus dedos encontram sua intimidade coberta por uma calcinha de renda. A textura macia me faz lembrar das peças que comprei hoje. Mmm... É tão macia...

Meu corpo reage, mas evito movimentos bruscos para não acordá-la. Concentro-me em aproveitar o calor do corpo dela e a proximidade, e eventualmente, adormeço também.

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