Quarta-feira / Décimo Sétimo Dia
Minha calcinha está presa no sutiã, puxando e tensionando ainda mais contra minha entrada. Me debato, implorando: "Ai! Não, amor! Desamarre, por favor!"
Lívia apenas ri suavemente, com aquele tom provocativo e carinhoso comenta: "Você precisa se acostumar, amorzinho..."
Começo a sentir sua mão deslizar pelo meu quadril, alcançando meu membro engaiolado. Ela começa a acariciá-lo lentamente por cima do tecido macio da calcinha. Então ouço sua voz perto do meu ouvido: “Bom dia, amorzinho. Dormiu bem?
Abro meus olhos lentamente. Ainda sonolento, percebo o incômodo que me atormentava no sonho. O sutiã me apertou tanto que deixou meu peito assado e sensível, enquanto a calcinha está esticada, bem para dentro das minhas nádegas. Solto um leve gemido e murmuro, cansado: "Na verdade não... a calcinha e o sutiã me incomodaram a noite toda... Nem você fica com o sutiã para dormir..."
Lívia, deitada ao meu lado, me observa com um sorriso leve. "Amor, não sou eu que tenho que me acostumar a usar, né?"
Reviro os olhos, soltando outro gemidinho. "Espero me acostumar logo, então..."
Ela me encara por um momento, seu sorriso se suavizando, e seu rosto ganhando feições de pena. Então, com um brilho no olhar, ela diz: "Já sei, amor! Tenho uma ideia... Se a sua calcinha e o sutiã estão te incomodando, por que você não compensa usando algo mais confortável para dormir?"
Olho para ela confuso. "O que você quer dizer com isso?"
Lívia sorri, se ajeitando melhor na cama. “Bem, as camisolas que eu uso são feitas de seda… Tão macias e gostosas. É uma sensação maravilhosa para dormir!”
Arqueio a sobrancelha e pergunto hesitante: “Você acha que eu deveria comprar um pijama de seda?”
Ela balança a cabeça, rindo levemente. “Não, amor! Uma camisolinha de seda!”
Meu rosto esquenta na hora, e respondo envergonhado: “Eu não vou dormir de camisola…”
Ela dá uma risadinha divertida, inclinando a cabeça para o lado. “Não banque o machinho agora, vai! Você já está dormindo de calcinha e sutiã, que diferença faz usar uma camisolinha também?”
Incomodado com a ideia, murmuro: “Sei lá, amor…”
Lívia mantém seu olhar firme. “Eu faço questão, amor. Confia em mim! Você vai dormir melhor assim.”
Isso não parece uma sugestão...
Depois de alguns segundos de silêncio, suspiro resignado e digo: “Ok… Eu vou tentar.”
“Isso, amor! Sabia que você ia entender.” Ela se levanta da cama animada e diz: “Legal! Agora vá se arrumar, temos que ir!
Me levanto e tomo um banho rápido, mas quando abro minha gaveta de roupas íntimas para me trocar, paro, surpreso. Todas as minhas cuecas sumiram. Estão lá somente minhas calcinhas e os sutiãs e recém-comprados. Confuso, pergunto em voz alta: "Lívia, onde estão as minhas cuecas?"
Ouço sua risada vindo do quarto, e ela responde com um tom debochado: “Não sei… Sumiram?”
Solto um suspiro. “Lívia... Você pegou?”
Ela aparece na porta do closet, com um sorriso travesso no rosto. “Que diferença faz, amor? Agora você só pode usar calcinhas mesmo. É até bom para você não cair em tentação e trapacear de novo. Como fez ontem...”
Frustrado, tento argumentar: “Lívia... devolve, vai...”
Ela cruza os braços, desafiadora, e pergunta: “Pra quê? Não vai me dizer que quer trapacear de novo, vai?”
“Não... claro que não...” Respondo de má vontade.
“Então anda logo, escolhe um conjunto bem bonitinho para impressionar a Luna, amorzinho.”
Respiro fundo, já resignado, e volto minha atenção para a gaveta. Escolho um conjunto rendado branco, quase totalmente transparente exceto pelo forro ca calcinha, minha gaiola de castidade, e meus mamilos ficam bem visíveis através do tecido claro e delicado.
Depois de ajustar as peças com cuidado, para incomodarem o mínimo possível, termino de colocar minha roupa e vou para a faculdade com Lívia.
A sensação de ir para a faculdade usando sutiã é estranha e desconfortável. Quando era só a calcinha, eu já tinha que me preocupar com a possibilidade do fio aparecer sobre calça, principalmente ao me abaixar. Mas agora, com o sutiã, me dá a sensação de que todo mundo consegue enxergá-lo através da minha blusa. Fico constantemente ajustando a postura, tentando parecer mais natural.
Ao entrar na sala de aula, vejo o quadro negro completamente cheio de anotações. Por um lado fico feliz por não ter mais que me preocupar com a matéria. Sento no meu lugar, matando o tempo até a hora da aula de Educação Sexual. Enquanto espero, minha mente começa a divagar...
A imagem de Luna surge em minha cabeça. Linda como sempre, toda maquiada, com os lábios bem vermelhos, e com o corpo coberto apenas por uma bela lingerie preta rendada.
Seus dedos deslizam provocativamente pelo próprio corpo enquanto ela olha diretamente para mim e diz, com um tom doce e sedutor:
“Mmmm... Você fica tão sexy de lingerie, Samy... Dá uma sensação boa, não é?”
Ainda que só em pensamento, respondo para ela, sem nem perceber. Dá muito tesão...
Finalmente, o professor encerra a aula. Recolho minhas coisas e vou para a aula de educação sexual.
Antes de Luna chegar, aproveito para conversar um pouco com Caio e Bruno. Percebo que não sou o único tendo dificuldades com as lingeries.
Bruno suspira, visivelmente frustrado, e comenta: "Cara, eu não consigo me acostumar com essa calcinha! Ela ficou entrando na minha bunda o dia todo!"
Concordo com ele, compartilhando o mesmo problema. “Luna disse que com o tempo a gente se acostuma, mas, até agora, tem sido horrível pra mim também.” Claro, não menciono o quanto isso também tem me deixado excitado. Melhor guardar isso para mim.
Caio suspira e diz: “O maior problema pra mim é o sutiã. Não sei como as mulheres conseguem usar essas coisas! É como usar um cinto no peito!”
De repente, ouvimos uma risada vinda da porta. Luna acabara de entrar e, com seu tom descontraído, comenta: “Essa é uma boa definição para o sutiã.” Ela solta mais uma risadinha e complementa com um simpático: “Oi, pessoal…”
Bruno se vira para ela e responde, meio sem jeito: “Oh! Oi, Luna…”
Ela foca em Caio, perguntando com interesse: “Problemas com o sutiã, Caio?”
Ele coça a nuca, constrangido, e responde: “Bem... Ele incomoda um pouco...”
Luna franze a testa, e diz: “Sério? Então tira a roupa pra eu dar uma olhada. Quero ver se você está usando direito.” Ela olha para mim e para Bruno, “Vocês também, rapazes. Tirem as roupas, vamos ver esses conjuntinhos.”
Nós três começamos a tirar as roupas, sou o primeiro a me despir, revelando meu conjuntinho branquinho. Luna me observa com um brilho nos olhos, e comenta com entusiasmo: "Eu não me canso de ver como vocês ficam lindinhos de lingerie! Tá parecendo uma noivinha Samy..."
Ela começa a dar a volta ao meu redor, analisando cada detalhe. Quando para nas minhas costas ela comenta. “Só tem que arrumar esse cofrinho aqui...”
Sinto suas mãos puxarem levemente a traseira da minha calcinha, fincando ainda mais o fiozinho. Meu rosto esquenta de vergonha.
"Pronto, bem melhor." Ela comenta animada.
Fico sem jeito, sentindo o fio me pressionar ainda mais.
Quando Caio tira a camisa, Luna se aproxima dele, analisando o sutiã com cuidado. Ela ajusta as alças e comenta: “Parece correto. Você tem certeza de que comprou o número certo?”
Caio responde, um pouco sem graça: “Acho que sim. Foi a Lívia que tirou as medidas...”
Luna para por um momento, surpresa. “Lívia? A namorada do Samy?”
Confirmo rapidamente: “Sim, ela trabalha em uma loja de lingerie.”
Luna sorri, interessada. “Que legal! Eu também trabalhava em uma loja de lingerie. Ela volta a olhar para Caio, animada. “Então ela entende do assunto, Caio. Se você mediu com uma profissional, eu tenho certeza de que é o tamanho certo.”
Ela ajeita novamente as alças, e continua“Como você disse, sutiãs são mesmo como cintos. Podem ser um pouco desconfortáveis no começo, mas você vai se acostumar.”
Caio suspira e murmura: “Espero que sim…”
Luna sorri confiante e diz: “Vai sim!”
Mudando de assunto, ela junta as mãos com entusiasmo e anuncia: “Bem, vamos começar! Hoje teremos outra aula sobre vestuário. Dessa vez, roupas do dia a dia!”
“Femininas?” Pergunto, desconfiado.
Luna dá uma risadinha e. responde com um tom irônico. “Como você adivinhou?”
“Você quer que a gente compre e use roupas femininas também?” Bruno pergunta, hesitante.
“Acho que vocês estão começando a entender o propósito das minhas aulas.” Ela dá uma risadinha e continua: “Sim, vocês são sissies. Então, nesta primeira semana, vou ensinar vocês a se vestirem como uma.”
“Eu não sou uma sissy…” Resmungo baixinho.
Luna inclina a cabeça e pergunta com um tom provocador: “Será que eu devo procurar aquela foto da nossa primeira aula para comparar?”
Imediatamente me encolho. Sabendo que o visual de agora é ainda mais embaraçoso, respondo rapidamente, sem encará-la: “Não, não precisa... Tudo bem. Eu... eu posso ser um pouco...”
“Como eu imaginei.” Luna dá uma risada satisfeita, então continua com um tom mais sério. “Como sissies, vocês devem se vestir como tal. Mas, não se preocupem, nesse caso, vocês podem trazer suas roupas na mochila e se trocar aqui, na hora da aula.”
Então, com um tom brincalhão, ela olha diretamente para mim e acrescenta: “A menos que o Samy queira usá-las durante o dia todo de novo. Nesse caso, sinta-se à vontade!”
Ela solta uma risadinha, e meu rosto queima ainda mais. Respondo rapidamente: “Não... Eu visto só antes da aula.”
Luna coloca a mão no coração, fingindo decepção. “Hum… Chato!” Ela dá um sorrisinho e muda o tom, voltando à sua postura de professora. “Vamos começar?”
Com um clique no controle remoto, Luna projeta o primeiro slide de sua apresentação, revelando duas garotas na tela. Uma veste uma saia curta e uma blusinha, enquanto a outra usa um vestidinho justo e igualmente curto.
“Primeiro de tudo, o visual de vocês deve ser composto por saias com tops ou vestidos. Nada de calças ou shorts para nossas próximas aulas, entendido?”
“Nem shorts curtos?” Bruno pergunta.
Luna balança a cabeça, mantendo o sorriso. “Não. Você está certo em imaginar que a vestimenta adequada para garotas é parecida com a de sissies como vocês, mas essa é uma pequena exceção. As sissies precisam aprender a se comportar como sissies, e uma saia é uma grande aliada para isso.”
“Como assim?” Caio pergunta, confuso.
Luna se vira para ele, explicando com firmeza: “As saias são muito mais delicadas do que as calças que vocês estão acostumados a usar. Vocês não podem simplesmente vesti-las como ogros. Se fizerem isso, vão amassá-las ou até estragá-las."
Não vejo como posso parecer um ogro vestindo uma saia ou um vestido como esses da foto...
Luna avança para o próximo slide. As mesmas imagens aparecem novamente, mas agora ampliadas e focadas no tronco das garotas.
Ela continua: “Vocês precisam escolher algo sensual, seja uma saia com um top ou um vestido. Sempre optem por peças com decotes sensuais ou que deixem a barriguinha exposta.”
Ela avança mais um slide, e de novo são as mesmas fotos, desta vez ampliando a área dos quadris.
“A bainha da saia deve ser sempre curta, no máximo até o joelho. Vou explicar os estilos principais.”
Luna avança para o próximo slide, exibindo duas novas garotas na tela:
"O primeiro estilo que vamos aprender é o em *A*, como o nome sugere, ela tem um formato que lembra a letra *A* maiúscula. É ajustada na cintura, o que ajuda a enfatizar os quadris, e se abre suavemente para baixo sem grudar no corpo. É uma opção que valoriza a silhueta de maneira sutil e feminina."
Ela avança mais uma vez, mostrando mais duas garotas.
"A saia reta, é bem simples. É qualquer tipo de saia que segue um comprimento uniforme, sem pregas, volume ou detalhes extravagantes. Ela é elegante e minimalista."
Luna sorri enquanto avança o slide de novo, desta vez exibindo três imagens, sendo uma delas um close na parte de trás.
“Apesar de serem parecidas, as saias lápis são mais estreitas e ajustadas ao corpo, o que pode dificultar os movimentos. Isso é especialmente verdadeiro em modelos mais longos ou feitos com tecidos menos elásticos. Para resolver esse problema, muitas dessas saias possuem uma fenda estratégica na parte de trás ou na lateral.” Luna aponta para a primeira e segunda imagem, na região do corte.
Ela avança novamente, trazendo duas novas imagens.
“As saias plissadas, têm dobras permanentes que formam vincos verticais no tecido, chamados de pregas. Existem diversos estilos de saias plissadas, e o tamanho das pregas pode variar. Pregas mais estreitas, como as que vocês veem aqui, adicionam volume ao formato da saia, tornando-a ainda mais bonita e elegante.”
Luna avança para o próximo slide, e mais imagens de saias aparecem. Parecidas com as anteriores.
"Pregas largas eram muito comuns nas antigas saias de uniforme escolar. Bem provocantes, se querem saber minha opinião." Ela dá uma risadinha divertida. "Mas saibam que essas saias ainda são usadas hoje para criar visuais joviais e superfofos."
Imediatamente, minha mente voa para uma lembrança do aniversário de namoro com Lívia, quando ela usou exatamente uma saia assim, combinada com um visual colegial.
Ahhh... Eu tive um orgasmo incrível naquele dia... Só a lembrança da minha namorada vestida de colegial faz meu pênis ficar ainda mais apertado na gaiola.
Luna avança para o próximo slide, trazendo imagens de uma nova saia e um novo vestido.
"Saias com camadas, possuem sobreposições de tecido que criam um visual ondulado e cheio de movimento. Os babados adicionam volume, criando um look livre, flutuante e, muitas vezes, boêmio. São muito elegantes, especialmente quando feitas com tecidos leves e fluidos."
Ela sorri e avança novamente.
"A saia circular, às vezes chamada de saia rodada, é cortada em formato de círculo completo. O tecido é preso a um cós na cintura, e a bainha cai solta e livre ao longo das pernas, sem interrupções de costuras. Os modelos curtos são bem atrevidos, tomem cuidado ao usá-las em dias de vento e..." Luna para por um momento, pensativa, e então acrescenta com uma risadinha: "Hmmm... pensando bem, deixa pra lá."
Pelas fotos que Luna escolheu, consigo imaginar o que aconteceria ao usar essa saia em dias de muito vento.
Não que eu vá usar roupas femininas em lugares públicos, de qualquer forma...
"Ok, meninos," Luna finaliza a apresentação se virando para nós com um sorriso. "existem muitos outros estilos de saias por aí, mas não quero confundir vocês agora. Com o que aprendemos hoje, vocês já são perfeitamente capazes de escolher saias e vestidos lindos sabendo o que estão fazendo."
Ela dá uma olhada no relógio e anuncia: "É só por hoje. Amanhã falamos um pouco mais sobre como se comportar usando uma saia. Até lá..."
Assim que ela sai. Lívia surge na porta para o nosso tradicional beijo de despedida.
"Oiii, amor," ela diz com um riso doce. "Ainda não me acostumei com o tanto que você fica fofo de lingerie..."
Minha vergonha imediatamente sobe, ainda é estranho ficar de calcinha e sutiã na frente de Lívia, mas não consigo deixar de sorrir. "Oi, amor," digo, tentando me recompor.
Ela se aproxima e me dá um beijo suave. "Como foi a aula?" ela pergunta, me olhando com curiosidade e diversão nos olhos.
"Foi... foi tudo bem," respondo tentando parecer natural. "E a sua aula?"
"Ótima, como sempre!" ela comenta, dando uma risadinha. Depois, inclinando levemente a cabeça, ela pergunta: "Luna pediu pra vocês vestirem mais alguma coisa?"
Eu hesito por um segundo, mas respondo: "Sim... roupas do dia a dia. Femininas... Para usar durante as aulas."
Lívia fica empolgada. "Hmmm, legal! Que tipo de roupas? Saias? Vestidos? Talvez alguns shortinhos sensuais?"
Balanço a cabeça e respondo com um suspiro: "Calças e shorts são proibidos. Só blusinhas e saias ou vestidos."
Lívia me olha com uma expressão sapeca, o sorriso travesso dançando em seus lábios. "Mmmm... legal! Quer dizer, acesso livre para o seu pintinho, então..." Ela dá uma risadinha.
Eu, percebendo uma brecha, e comento timidamente: "É... não tão livre assim... Mas talvez se você me destran..."
Antes que eu termine, ela me corta com um sorriso maroto: "Você tá certo! Ainda tem a calcinha, né?" Ela dá outra risadinha.
"Não, amor, eu quero dizer..." Tento insistir, mas mais uma vez ela me interrompe.
"Agora não posso mais falar, amor. Estou atrasada pro trabalho!" Ela solta uma risadinha enquanto ajeita a bolsa no ombro. "Depois conversamos mais, tá? Tem algumas calcinhas minhas no varal, passe elas antes de guardar."
Confuso, pergunto: "Você quer que eu passe as suas calcinhas?"
"Você concordou em arrumar meu closet, lembra?"
"Sim, eu lembro..." digo, ainda sem entender o que isso tem a ver com as calcinhas.
"Pois então," ela responde, tranquila. "Tem que passar e guardar as calcinhas que estavam secando. E toma cuidado com as de renda, hein! Se você estragar alguma, vai ter que me dar três no lugar." Ela pisca, antes de dar uma risadinha provocativa.
"Hmm... Ok, amor... Eu tomo cuidado," digo, resignado.
Lívia se aproxima e me dá um beijo rápido, mas carinhoso. "Boa sorte! E não esquece de comprar sua camisola, hein?"
"Ok..." respondo com um aceno.
Lívia dá um último sorriso antes de sair para o trabalho. Depois que a porta se fecha, solto um suspiro. Tenho muito trabalho pela frente, além disso, ainda tenho que passar na loja dá Bárbara e em alguma outra loja de roupas femininas.
*
Para ver como foi a aula de Lívia é só entrar na seguinte URL sem os _ entre os números:
*
****https://www.casadoscontos.com.br/texto/20_25_05_15_84****
*
Leia primeiro por lá... depois volte aqui para continuar.
*
Quando estou prestes a vestir minhas calças, uma voz inesperada ecoa atrás de mim:
"Linda lingerie, gatinho."
Tomo um susto e me viro rapidamente. "Isa???" Vejo ela parada atrás de mim, com um sorriso travesso.
Envergonhado, visto as calças às pressas, e coloco a camisa logo em seguida para cobrir o sutiã.
"Você não precisa ter vergonha," diz Isa, rindo. "Eu vejo o Bruno assim o tempo todo." Ela olha para o lado, na direção de Bruno, que está terminando de se vestir. "Oi, amor," diz ela, acenando para ele com um sorriso.
Bruno devolve o aceno de maneira tímida.
Isa volta a me encarar, com o mesmo sorriso divertido de antes. "Ele me disse que é sua culpa que vocês têm que usar lingerie o tempo todo. Então, obrigada por isso!" Ela dá uma risada. "Vocês ficam muito melhores assim!"
Tento me defender: "Eh... não foi exatamente minha culpa..."
Na verdade, foi sim...
"De qualquer forma... eu preciso ir agora," digo, tentando encerrar o assunto. Faço um aceno rápido para ela. "Tchau, Isa."
Quando me viro em direção a porta, Isa exclama: "Não, espere!"
Paro e olho novamente para ela. "Sim?"
Ela coloca as mãos na cintura e sorri. "Preciso da sua ajuda. Você pode passar na minha casa à tarde?"
"O que você precisa?" Pergunto, franzindo a testa.
"Te conto quando você chegar!" Ela comenta com um sorriso misterioso.
"Isa, estou meio ocupado hoje... Não sei se vou conseguir," respondo, tentando evitar mais um compromisso.
Ela ignora minha tentativa de escapar e insiste, "Vá, por favor! Até mais tarde!"
Antes que eu tenha chance de negar, Isa pega Bruno pela mão, e sai rapidamente da sala, rindo, me deixando parado ali sem ter como argumentar.
Solto outro suspiro Essa garota sabe ser bem convincente.
Olho para o relógio, considerando tudo o que tenho que fazer. Mesmo sendo bastante coisa, acho que consigo encaixar uma visita à casa dela mais tarde.
Decido ir comprar a camisola primeiro. Ao chegar à loja da Bárbara, dou uma rápida ajeitada na minha calcinha antes de entrar, para evitar novos incidentes constrangedores como da última vez. Não quero dar mais motivos para Bárbara se divertir às minhas custas.
Assim que atravesso a porta, sou recebido por ela, com a mesma energia animada de sempre.
"Ei, Samy! Outra tarefa sissy para a faculdade?" Bárbara pergunta, com um sorriso travesso.
Fico sem jeito e começo a responder: "Na verdade, dessa vez não é para a faculdade, dessa..."
Mas ela me corta antes que eu termine: "Não? Então você só quer aumentar sua coleção!" Ela dá uma risadinha e continua: "Que bom que você assumiu que é uma sissy!"
Eu respiro fundo. "Eu não sou! Dessa vez foi minha namorada que pediu..." dou mais um suspiro e completo: "Preciso de uma camisola..."
Bárbara põe a mão na cintura, ainda sorrindo. "Sabe, eu queria saber onde essas meninas encontram namorados tão obedientes..." Ela balança a cabeça, se divertindo. "Bom, vamos lá, eu tenho algumas que ficariam ótimas em você!"
Sigo Bárbara até um cantinho da loja onde há várias camisolas penduradas. Para minha surpresa, ela me deixa analisar as peças com mais paz do que de costume.
Começo a vasculhar os cabides, procurando por peças de seda, como Lívia pediu. Há muitas opções, todas muito bonitas, mas meu olhar se fixa em uma em especial—um modelo curtinho rosa vibrante, com alças finas. O tecido brilha suavemente sob a luz da loja, sedoso ao toque, exalando feminilidade e elegância. O decote em V é adornado com renda floral translúcida, que sobe levemente sobre a região do busto, conferindo um ar provocante e sofisticado. A mesma renda aparece na barra, formando um acabamento delicado e sensual.
De repente, sinto um estalo ardido nas costas, na altura do peito.
"AHHH!" Solto um grito e me viro assustado, encontrando Bárbara rindo descaradamente, enquanto algumas clientes próximas olham em nossa direção, curiosas com a cena.
Eu percebo o que aconteceu: Bárbara puxou a asa do meu sutiã e soltou com tudo, me dando uma estilingada dolorosa.
Dou um gemidinho de dor mais controlado dessa vez, com os braços para trás tentando massagear o ponto onde o elástico acertou minha pele.
"Eu sabia que você estava usando sutiã!" Bárbara exclama, animada, despreocupada com toda atenção que está chamando.
Reviro os olhos, ainda sentindo a ardência. "Pois é... Agora eu preciso... E por favor, não faça mais isso!"
Ela dá uma risadinha e ergue as mãos em um gesto inocente. "Ah, eu estava só brincando! Mas olha só, bela camisolinha você escolheu, hein?" Seu olhar brilha com travessura. "Você gosta mesmo de rosa..."
Sinto meu rosto esquentar e, tentando me justificar, digo: "Eu só estou pensando no conforto..." Seguro a peça um pouco mais firme. "Essa pareceu bem... adequada."
Bárbara franze a testa, segurando uma risada. "Ah, claro. A cor rosa traz mais conforto mesmo..."
"Estou falando do tecido..." Resmungo em voz baixa, desconsiderando o fato de que haviam várias opções de camisolas de seda em cores mais neutras.
Bárbara dá uma risadinha. "Eu não estou te julgando, Samy! Eu realmente achei essa camisola muito fofa! Você vai adorar dormir com uma camisola de seda! É muito confortável!"
Ainda um pouco tímido, abaixo a cabeça levemente e murmuro: "Eh... Obrigado, Bárbara..."
Não sei se vou dormir melhor, mas o tecido realmente é muito macio. Passo a mão sobre ele mais uma vez, apreciando a textura suave entre os dedos.
Com a camisola comprada, me despeço de Bárbara e saio da loja. Enquanto caminho pela rua procurando a loja de roupas femininas, percebo que não estou muito longe da casa da Isa.
Bom, acho que posso passar lá rapidinho e ver o que ela quer primeiro...
Assim que chego à casa da Isa, ela abre a porta com um sorriso animado.
"Oi, Samy! Que bom que você veio!" Ela me convida a entrar, dando espaço na porta.
Dou um passo para dentro e, logo de cara, vejo Bruno varrendo o chão da sala. Ele ergue os olhos rapidamente e me cumprimenta com um tímido: "Ei, Samy."
"Oi, Bruno."
Isa então se vira para ele com um tom doce, "Amor, preciso falar com o Samy em particular. Você pode sair por um momento? Aproveita e organiza as gavetas do banheiro."
"Ok, amor..." Bruno responde, sem hesitar.
Ele me lança um breve olhar, acena e some pelo corredor sem contestar. Isa se senta no sofá da sala e faz um gesto para que eu faça o mesmo.
Me acomodo a frente dela e cruzo os braços, curioso.
"Hmm... Então, Isa?" inclino um pouco a cabeça. "Por que precisava da minha ajuda?"
Isa sorri de um jeito travesso e inclina a cabeça levemente para o lado. "Bruno tem sido um amor esses dias... Quero recompensá-lo!"
Dou risadinha e respondo sem pensar muito: "Fácil. Minha dica é destrancá-lo e fazer sexo com ele..."
Isa dá uma risada e balança a cabeça. "Não, não é para tanto. Eu destranquei ele esses dias, ele pode esperar um pouco mais..."
Levanto uma sobrancelha. Isa parece bem rigorosa. Mas Lívia é ainda pior...
"Hmm... Então, o que você pretende fazer?" Pergunto, curioso.
Isa então sorri de um jeito travesso. "Olha o que eu comprei..."
Ela se inclina até um armarinho na sala, e tira uma caixa de dentro. Observo enquanto ela me mostra a embalagem. Um dildo de silicone aparece na capa.
"Nossa... Parece grande..." comento, intimidado.
Isa dá uma risadinha. "É um pouco maior que os que usamos na sala de aula, mas a Srta. Marília sempre diz que pintos maiores são melhores." Ela me encara com um olhar provocador, "Você sabe muito bem disso, né?"
Meu rosto esquenta um pouco, e resmungo de má vontade: "Sim, eu sei..."
Olho novamente para a caixa. O tamanho do brinquedo me assusta um pouco, mas, ao mesmo tempo, há algo nele que me excita. Tento ignorar essa sensação e comento de forma neutra: "É... Legal, Isa... Parece que você tem tudo pronto... Então por que você precisa de mim?"
Isa se acomoda melhor no sofá e explica, pensativa: "Lembra da aula da sexta passada? Aquela em que a gente comeu o bumbum de vocês?"
Não tem como esquecer... Envergonhado, apenas aceno afirmativamente com a cabeça.
Isa continua, "Então, no final da aula, a Srta. Marília elogiou a Lívia. Ela disse que gostou da 'Atitude' dela."
Pisco algumas vezes, assimilando a informação. "Sim, eu lembro... Lívia ficou toda orgulhosa..."
Isa assente. "Pois é, o problema é que a Srta. Marília não disse o que isso significa! Na hora eu estava transando com o Bruno, não dava pra eu ter prestado atenção no que ela fez!"
Eu baixo um pouco a cabeça, e murmuro: "E você quer que eu..."
Isa me corta antes que eu termine: "Isso! Você mais do que qualquer um, sabe!"
Engulo em seco, lembrando do quão constrangedor foi o que aconteceu naquela aula. Meu rosto esquenta e desvio o olhar antes de responder, envergonhado: "Não sei, Isa... Isso é um pouco íntimo..."
Ela revira os olhos, impaciente. "Ah, não vem com isso agora, Samy! É para ajudar o seu amigo!"
Penso um pouco para tentar argumentar e sair dessa, mas Isa continua me pressionando "Anda! Fala Samy!
Mesmo constrangido, acabo cedendo com sua insistência . "Tá bom, vai..." respiro fundo antes de continuar. "É que... Lívia meio que... me tratou feito... feito uma puta..."
Isa franze a testa, sem entender. "Como assim?"
Solto um suspiro e admito: "Exatamente isso... Lívia meio que me tratou como a mulherzinha dela, sabe...? Me deu uns tapas na bunda e me chamava de puta enquanto ela... bem, você sabe..."
Por um instante, Isa fica em silêncio, mas então solta uma gargalhada escandalosa. "E você gostou disso?"
Meu rosto pega fogo, e murmuro, humilhado: "Eu não devia ter dito nada..."
Isa ainda está rindo quando responde, animada: "Não, isso é perfeito! Eu vou tentar com o Bruno! Obrigada, Samy!"
Dou um suspiro resignado e digo baixinho: "Bem... De nada..." Levanto-me, pronto para ir embora. "Tenho que ir. Manda um abraço pro Bruno."
Isa sorri e acena para mim. "Pode deixar! E obrigada de novo pela dica!"
Saio da casa dela ainda envergonhado, e sigo meu caminho, procurando por uma loja de roupas femininas.
Não demora muito para encontrar uma loja cheia de saias e vestidos expostos na vitrine. Entro nela, decidido a concluir minha tarefa, tentando ser mais discreto para evitar que aconteça algo parecido com o que sempre acontece com Bárbara.
Assim que passo pela porta, sou recebido por uma bela garota ruiva, talvez só um pouco mais velha do que eu. Ela sorri de maneira simpática e me cumprimenta:
"Olá! Precisa de alguma coisa?" Ela pergunta educadamente. "Aqui só vendemos roupas femininas."
Sinto um leve frio na barriga com essa observação, mas me esforço para parecer casual. "Ah, é... Sim, eu sei, só estou procurando um presente para a minha namorada..."
"Muito bem, então. Fique à vontade. Se precisar de mim, estou por ai." A vendedora responde com sorriso profissional.
Dou um risinho nervoso "Obrigado..."
Começo a caminhar pela loja, tentando parecer natural. Já acompanhei Lívia diversas vezes em compras, mas tudo parece muito diferente quando sou eu quem está analisando as peças de perto. Saia, vestido, blusinhas, cintos... Me pego encantado, imaginando cada peça no meu corpo, pensando em como ficariam em uma das aulas da Luna.
Me distraio completamente enquanto analiso o tecido de um vestido com os dedos, quando ouço uma voz atrás de mim.
"Então..." A mesma vendedora diz de forma simpática. "Finalmente decidiu comprar um vestido? Boa escolha, por sinal!"
Me viro rapidamente, pego de surpresa. Tento disfarçar: "Sim... é... acho que minha namorada iria gostar desse..."
Ela me encara por um instante antes de sorrir de lado. "Vamos lá... Nós dois sabemos que você está comprando para você mesmo."
Sinto meu coração disparar. "Eu... Não..."
Ela inclina um pouco a cabeça, como se me desafiasse. "Não? Então por que você está usando um sutiã?"
Meu sangue gela. O QUÊ???
Num reflexo, minha mão sobe rapidamente até o ombro, tentando esconder a alça do sutiã. Meu coração dispara, e sinto o rosto pegar fogo.
A vendedora dá uma risada leve e balança a cabeça. "Não se preocupe. Não está aparecendo, tive que chegar bem perto para perceber..."
Ainda meio nervoso, estreito os olhos para ela e pergunto: "Você está me perseguindo? Por quê?"
Ela ri novamente e balança a cabeça."Eu não estou te perseguindo. É que eu tenho um olho bom para esse tipo de coisa."
Engulo em seco e, um pouco tímido, pergunto: "Hum... O que me denunciou?"
Ela cruza os braços e explica com um sorriso astuto: "Bem... Todo garoto que entra nesta loja ou senta na cadeira e espera sua namorada terminar de fazer compras, ou compra a primeira roupa que vê para dar de presente. Mas você, não... Dá para ver o quão interessado você está."
Fico um pouco confuso. "Estou...? Quer dizer... Eu só queria escolher algo legal..."
Ela dá mais uma risadinha e balança a cabeça. "Não fica chateado! Eu acho fofo um garoto gostar de usar roupas femininas..."
"Eh... eu não..." Penso em mentir de novo, mas mudo que idéia no meio do caminho, então murmuro: "Quer dizer... Obrigado..."
Ela sorri com simpatia. "De nada! Quer ajuda para escolher mais roupas?"
Ainda um pouco tímido, mas já um pouco mais à vontade, respondo: "Na verdade... Quero, quero sim."
Ela abre um sorriso largo. "Legal! Meu nome é Larissa. Pode me chamar de Lari."
"Samy," respondo, me apresentando também.
Com a ajuda de Larissa, passo um bom tempo escolhendo saias, vestidos e blusinhas, garantindo que terei roupas de sobra para usar durante as aulas da Luna. Ela me ajuda a combinar peças, sugere estilos e até elogia algumas escolhas que faço, o que, de alguma forma, me faz sentir mais confortável.
Quando finalmente tenho roupas o suficiente, me despeço dela com um sorriso tímido, e ela acena de volta com um olhar amigável.
Enquanto caminho para casa, lembro que ainda tenho uma última tarefa me esperando antes de concluir o dia. Preciso organizar o closet da Lívia.
Ao chegar em casa, guardo minhas roupas novas e logo me lembro de que Lívia me pediu para passar suas calcinhas antes de organizar seu closet. Sem perder tempo, vou direto para a lavanderia.
Assim que entro, vejo as pequenas calcinhas de Lívia penduradas, e começo a tirá-las cuidadosamente, empilhando as peças uma sobre a outra.
Monto a tábua de passar e ligo o ferro, esperando que aqueça enquanto observo o monte das delicadas peças diante de mim. Faz muito tempo que não faço isso—na verdade, desde quando morava sozinho, antes de conhecer Lívia. Quando começamos a morar juntos, essa sempre foi uma tarefa dela.
Com todo o cuidado, começo a deslizar o ferro quente sobre a primeira calcinha, lembrando do aviso de Lívia para ser cuidadoso. O tecido fino e sensível exige muito mais atenção do que quando eu costumava passar minhas próprias cuecas de algodão, e preciso regular bem a temperatura para não danificá-las.
Um suspiro escapa da minha boca. Sentir a textura macia da calcinha delicada de Lívia deslizar pelos meus dedos está me deixando excitado—e a pressão da minha própria calcinha, subindo pela minha traseira, só intensifica essa sensação.
A renda delicada, insiste em se acomodar em minha entrada, roçando de leve. Ao mesmo tempo que isso me incomoda, me enche de tentação, fazendo meu pênis se revirar dentro da gaiola de castidade.
Meu desejo é de tirar essa calcinha, e ficar mais à vontade até Lívia chegar. Mas não... eu prometi a ela que não iria mais trapacear.
Mordo o lábio, respiro fundo e me forço a focar no trabalho, ignorando a frustração crescente.
Com o tempo, consigo recuperar a prática e finalizo todas as peças sem maiores problemas. Então as dobro com cuidado, e sigo para o nosso quarto para poder guardá-las no seu closet.
Assim que entro no closet de Lívia, fico boquiaberto com o caos diante de mim. Roupas espalhadas, bolsas amontoadas, lingeries penduradas de qualquer jeito nas gavetas abertas, sapatos misturados com meias-calças que ela tirou e teve preguiça de guardar.
Solto um suspiro exasperado e resmungo em voz alta: "Ela ainda tem a audácia de falar de mim! Isso está uma bagunça!"
Sabendo que vou ter ainda mais trabalho do que imaginava, arregaço as mangas e começo a organizar cada setor do closet de Lívia.
Pego suas bolsas e as esvazio, encontrando de tudo dentro delas—papéis de bala amassados, notas antigas e até um batom que ela deve ter perdido há semanas. Jogo o que é lixo fora e reorganizo tudo direitinho.
Passo para a gaveta de lingeries. A situação é tão caótica que decido começar do zero. Tiro todas as peças, dobro-as cuidadosamente e separo a gaveta em duas metades: uma para os sutiãs e outra para as calcinhas e meias.
Enquanto dobro as calcinhas, noto algo estranho. Uma peça específica não está ali—uma calcinha preta de renda que eu gosto muito, a mesma que Lívia usou no nosso aniversário de namoro—não estava no varal, e nem está aqui.
Ela deve estar usando hoje... Penso na possibilidade mais lógica
Sem tempo à perder, continuo meu trabalho. Penduro as blusinhas e vestidos soltos nos cabides corretos.
Depois, ajoelho-me para juntar cada par de sapatos e guardá-los de forma ordenada. Algumas sandálias estavam empilhadas de qualquer jeito, e até um salto alto solitário estava perdido no canto.
Depois de muito esforço, finalmente finalizo. Deu muito trabalho, mas apesar de estar cansado, fico feliz por ter conseguido concluir antes de Lívia chegar.
Ouço o grito de Lívia no andar de baixo. "Amor, cheguei!"
Bem na hora... "Ei, amor! Estou aqui no quarto!"
Lívia não demora a subir e, assim que entra no quarto e vê o closet, seus olhos se arregalam. "Uau!"
Encantada com tudo arrumadinho, ela se vira para mim com um sorriso radiante. "Amor! Ficou lindo! Obrigada!"
Ela se aproxima e me dá um selinho demorado, que aos poucos se transforma em um beijo caloroso. Quando ela me abraça, minhas mãos se esgueiram por baixo de sua saia curta, encontrando suas nádegas macias. O tesão fala mais alto, e eu as aperto com vontade, tentando descontar toda a frustração que estou sentindo.
Lívia solta um gemido baixinho, mordendo meu lábio de leve antes de sussurrar: "Safado..." Ela se encaixa mais contra mim e pede baixinho: "Toca minha bucetinha..."
Eu achava que depois de tanto trabalho seria eu quem receberia uma recompensa, mas eu nunca vou reclamar de tocar a bucetinha macia de Lívia também.
Sem tirar a mão de sua traseira, deslizo a outra pela parte da frente de sua saia. Meus dedos colocam a sua calcinha para o lado, e encontram sua bucetinha, já quente e úmida, e começo a acariciá-la devagar.
Lívia geme mais alto, sua respiração acelerada no meu ouvido me deixa ainda mais excitado. Minha calcinha enfiada entre minhas nádegas, que até pouco tempo era um incômodo, agora parece quase um estimulante.
Ela se agarra a mim, suas unhas cravando de leve em meus ombros. "Assim! Ah... continua... " Ela pede com a voz trêmula.
Atendendo ao seu desejo, continuo à acaricia-la, focando em seu clitóris. Um suspiro profundo escapa de seus lábios, e em poucos instantes sinto seu corpo estremecer.
Com um gemido abafado contra meu pescoço, Lívia se desfaz em minhas mãos, seu corpo tremendo em ondas de prazer. Sinto minhas mãos molhadas enquanto ela se apoia em mim, tentando se recuperar do poderoso orgasmo que tivera.
"Ufa... Oh, amor... Você é tão bom com os dedos..." Lívia enfim murmura, ainda com a respiração pesada.
Sorrio orgulhoso, abraçando-a enquanto ela me dá outro beijo, desta vez mais suave e acompanhado de um sorriso satisfeito.
O som de uma buzina nos interrompe.
"Oh! Bem na hora!" Lívia exclama, se afastando um pouco. "Pedi uma pizza no caminho para cá! Está com fome, amor?"
Só agora percebo que todo esse trabalho me deixou faminto, mas eu esperava um agrado depois de fazer Lívia gozar. Meu pênis, se estremecendo na gaiola de castidade, também.
"Estou sim..." respondo, tentando não transparecer frustração.
Ela ri e pega minha mão. "Eu também estou morrendo de fome! Vamos!"
Na mesa de jantar, comendo pizza com Lívia, ela me elogia novamente pelo bom trabalho no closet dela.
"Ficou tudo tão bonito e organizado... Meus sapatos, meus vestidos, até meus sutiãs estão alinhados agora..."
"Obrigado, amor."
Lívia me olha com um sorriso carinhoso e pergunta: "E como foi seu dia?"
Conto a ela sobre meu passeio na loja de roupas. Quando menciono sobre as minhas novas roupas provocativas que terei que usar, ela solta uma risada alta.
"É assim mesmo, amor. As minhas também são 'bem comportadas'," diz ela, com um brilho travesso nos olhos.
No corpo sensual de Lívia essas roupas "bem comportadas" podem ficar maravilhosas, mas no meu, eu sei que vai ficar esquisito.
Depois, ela pergunta: "E a camisola? Comprou?"
Respondo com naturalidade: "Sim, na mesma loja onde comprei as outras lingeries."
Animada, ela exclama: "Depois eu quero ver! Hoje você vai ver como é bom dormir com ela! Você vai adorar a sensação!"
"Sim, vamos ver..." Respondo, forçando um sorriso.
Com o prato praticamente vazio, restando apenas as bordas das fatias de pizza, Lívia se levanta. "Vou subir agora, amor. Estou cansada. Vou esperar você na cama enquanto você lava a louça."
Eu aceno e respondo: "Ok, amor."
Levanto-me e vou até a pia para lavar os poucos pratos e copos que usamos no jantar, e arrumo a mesa com cuidado antes de subir para acompanhar Lívia.
Quando pego meu celular, vejo que tenho uma mensagem de Isa.
Isa: Samy!!!! Deu tudo certo!!!! Olha!!!
Ela também mandou um vídeo e, distraído, aperto para assistir.
Sou surpreendido com a imagem de Bruno de costas, todo vestido como garota, com a calcinha puxada para o lado, e sentando no dildo que Isa me mostrou mais cedo. Ouço um gemido de Bruno:
"Ai... fode a sua putinha..."
Abaixo o volume na hora, assustado, com medo de que Lívia tenha escutado.
Recebo uma nova mensagem de Isa:
Isa: Comi o Bruno de calcinha e com as roupas novas dele! Como uma putinha! 😂😂😂
Eu: Não me mande essas coisas, Isa!
Isa: Ah, para com isso! Não é nada que você já não tenha visto! 😂😂
Bem, isso é verdade...
Isa manda outra mensagem:
Isa: Valeu, Samy! Te devo uma. Na verdade, eu e o Bruno! 😉
Eu: Não foi nada, Isa. Até mais.
Fecho o celular, ainda mexido com o vídeo que Isa me mandou, e subo para o quarto para ficar com Lívia.
Chegando no quarto, vejo Lívia já deitada na cama, me esperando com um sorriso animado. "Amor, coloca logo a sua camisolinha! Quero ver!"
Fico envergonhado, mas ao mesmo tempo curioso para ver como a peça ficará no meu corpo.
"Ok, amor..." murmuro baixo, indo até o closet.
Pego minha nova camisola cor-de-rosa, e deslizo a peça delicada pelo meu corpo. O tecido escorrega e envolve cada curva de uma forma completamente nova, me cobrindo como em um abraço suave e parando logo acima das coxas. É leve, macia, acolhedora, mas ao mesmo tempo me faz sentir exposto, vulnerável... e excitado.
Com as mãos trêmulas, viro-me de costas para o espelho do closet, ansioso para ver como fica a parte de trás, não resisto à tentação de levantar um pouco sua bainha, para vê-la junto com a calcinha, o reflexo me surpreende.
Minha silhueta esguia, a camisola deslizando suavemente sobre minhas curvas sutis... Por um instante, parece o corpo de uma mulher. Meu olhar vai direto para minha traseira, levantando novamente o tecido para dar mais uma espiada na calcinha. A visão me faz arfar baixinho. Instintivamente, levo a mão até meu pênis, desesperado para sentir alguma coisa além das suas paredes rígidas da gaiola de castidade, mas tudo que encontro é frustração.
"Vamos, amor! Por que esta demorando tanto ai, heim?" Livia me chama, curiosa.
Mordo o lábio e respiro fundo, tentando me recompor. Não quero parecer animado demais na frente de Lívia. Ajusto a camisola, certificando-me de que cobre bem a gaiola, e saio do closet, caminhando de volta até Lívia com as pernas um pouco bambas.
Assim que me vê, os olhos dela brilham e um sorriso encantado surge em seu rosto.
"Ahh, amor! Você ficou uma gracinha!"
Me aproximo devagar, ainda um pouco nervoso. Quando chego perto da cama, Lívia estende a mão e começa a deslizar os dedos pelo tecido macio sobre meu corpo.
"Não imaginava que você ia escolher uma peça tão de menininha..." Ela diz, ainda encantada.
Tento disfarçar minha escolha, desviando o olhar. E uso a mesma desculpa que usei com Bárbara. "Ah... essa parecia a mais confortável."
Lívia desliza os dedos pela renda florida no meu busto, sentindo o material. "É, parece bem confortável mesmo..." Ela diz, enquanto ri baixinho, não sei dizer se está convencida.
Seus toques começam a se tornar mais ousados, Sua outra mão vai para a altura dos meus quadris, apertando minha nádegas com vontade. Meu corpo reage na hora, um pequeno gemido escapa sem querer.
Percebo que ainda Lívia não está pronta para dormir. Talvez agora seja a hora da minha recompensa!
Ela me beija com desejo, suas mãos deslizando por baixo da minha camisola. O toque quente percorre minha pele até chegar à altura do meu pênis, acariciando-o sobre a calcinha. Meu coração acelera e minha respiração fica pesada. Consigo sentir seus dedos sob o tecido, explorando a pequena região da abertura da minha gaiola. A excitação só cresce, meu corpo implora por mais contato.
Mas, de repente, ela interrompe o toque e franze a testa.
"O que é isso, amor?" Ela pergunta intrigada.
"O quê?"
Ela estreita os olhos e pede, com um tom curioso: "Levanta sua camisolinha um pouco pra eu ver uma coisa."
Obedeço, também curioso, puxando a barra da camisola para cima.
Assim que vê melhor, Lívia arregala os olhos e solta uma risada animada. "Tem um molhadinho na sua calcinha!"
Meu rosto esquenta na hora. "Tem?"
Olho para baixo e vejo um pequeno ponto úmido bem na região onde a ponta do meu membro fica alocada dentro da gaiola.
Lívia ri mais e pede, animada: "Abaixa a calcinha pra eu ver!"
Hesito, envergonhado. Mas ela insiste com um sorriso travesso. "Vai, amor! Quero ver!"
Respiro fundo e, nervoso, obedeço. Puxo a calcinha devagar, expondo minha gaiola. Toco o forro com a ponta dos dedos para confirmar, e um fiozinho dos meus fluidos gruda na minha pele.
Lívia percebe e ri ainda mais. "Está encharcada!"
Envergonhado, admito baixinho: "É... Está mesmo..."
Segurando minha gaiola para analisá-la melhor, vejo outra gota espessa sair da ponta da gaiola, umedecendo ainda mais o forro da calcinha. Lívia também percebe.
"Ainda está vazando!" Ela aponta, rindo.
"Por quê?" Ela me encara, intrigada. "Eu nem comecei a provocar você!"
Seu olhar curioso me deixa ainda mais sem graça.
"Eu... eu acho que foi quando toquei em você no closet... Isso me deixou muito excitado..." tento justificar, imaginando que o real motivo seja outro.
Mas ela balança a cabeça, divertida. "Não pode ser, amor... Está muito molhada! E no closet eu também não provoquei você!
Nervoso, eu gaguejo: "Eh... Eu não sei..."
Lívia arqueia as sobrancelhas com um olhar desconfiado, e diz: "Parece que você sabe..."
Eu, tentando escapar da situação, procuro outra desculpa: "Bem... Eh... Faz muito tempo que não gozo... e ainda mais tempo com um orgasmo, e... Eh..."
Percebendo que estou enrolando, Lívia me corta com firmeza e um sorriso brincalhão: "Amor! Está pingando muito! Só fica assim quando eu brinco com o seu pintinho. Ou com o cuzinho!"
Ela me encara intensamente e indaga: "Você andou brincando sozinho?"
Engasgo por um instante, mas rapidamente respondo: "Não, eu juro!"
Lívia sorri de canto e acrescenta: "Você disse que não ia mais esconder nada de mim, não é?"
Eu tento me explicar, com a voz trêmula: "Sim, eu disse... Mas não é isso!"
Ela dá uma risadinha maliciosa e exclama: "Ah ha! Então tem alguma coisa!"
"Eh... Bem... Quero dizer..."
Antes que eu consiga enrolar mais, ela me interrompe, apontando com o dedo de forma provocante: "Amor, olha para o seu pintinho..."
Desvio o olhar e, hesitante, olho para baixo e vejo um fio contínuo de pré-gozo pendendo sob meu membro.
Lívia inclina a cabeça e pergunta, com um sorriso provocador: "Parece que não é nada?"
Eu, vermelho de vergonha, admito em um sussurro: "Não..."
Com um sorriso tranquilizador, ela ordena: "Então coloque essa calcinha e deite aqui do meu lado.
Mesmo de maneira doce, Lívia parece estar falando sério. Envergonhado, eu cuidadosamente recolho minha calcinha e me deito no braço dela.
Lívia começa a acariciar a ponta da minha gaiola com os dedos, brincando com a umidade que transpassa o tecido. Com uma voz carinhosa, ela sussurra: "Amor... eu não quero que você tenha medo de falar as coisas para mim. Você está bem molhado... e eu só queria saber por quê."
Sinto o calor de seu toque e a sinceridade de sua voz, mas, mesmo desejando me abrir com ela, mas o medo de ser julgado me cala.
"Olha isso... todo molhadinho," Lívia me encara com ternura, enquanto continua acariciando a ponta da minha gaiola. "Eu quero que você sinta a liberdade de se abrir comigo. Me diga, por que está com tanto tesão, amor?"
Envergonhado, mas tentando encontrar coragem, gaguejo: "Amor... eu acho que é... acho que é essa calcinha..."
Ela me encara, doce e inquisitiva, enquanto continua a me acariciar. Em um tom suave, pergunta: "Essa calcinha? Por quê?"
"Não sei..." Desvio o olhar por um momento, e tento explicar mesmo envergonhado. "Ela me incomoda o dia todo, e à noite também... Mas ainda assim..."
"Mas ainda assim?" Vendo-me travar ela repete, insistindo para que eu continue.
Eu desabafo, a voz embargada pela mistura de timidez e desejo: "Ela me deixa excitado... muito excitado..."
Lívia se inclina para mais perto, e diz com uma voz carinhosa. "Sério? Que gostoso... Conta mais, amor... Me conta o que te deixa tão excitado."
Um gemido contido escapa de mim enquanto respondo. "O tecido macio... a renda esfregando no meu... você sabe..."
Lívia dá um sorriso, se divertindo com o meu tesão crescente. Sinto a carícia gentil dos dedos dela, brincando na região da abertura da gaiola.
"Isso te deixa excitado, amor? O tecido fino subindo no seu cuzinho?" ela pergunta, os olhos fixos nos meus, esperando uma resposta.
Minha resposta vem acompanhada de mais um gemido, enquanto confesso com dificuldade de formar as palavras: "Sim... muito... me faz sentir como... como..."
"Como uma garotinha?" Lívia completa, com um sorriso doce.
Envergonhado, mas incapaz de negar, admito em um sussurro: "Sim..."
Lívia abre um sorriso terno e diz, de forma delicada: "Awww, amor... está tudo bem. É fofo, na verdade! As garotas molham suas calcinhas o tempo todo quando ficam excitadas... e você está se tornando uma bela de uma mocinha." Ela dá uma risadinha suave.
Eu, ainda envergonhado, pergunto hesitante: "Você... vai começar a me ver menos como um homem por causa disso?"
Lívia me encara com os olhos brilhando. "Amor... é claro que eu vou. Vou começar a te ver como uma sissy... o meu namoradinho sissy..." Ela então me beija com um sorriso suave.
Esse nome não soa tão ruim quanto costumava soar...
Ela então diz com ternura: "Gostei que você se abriu para mim, amor! Você sempre pode falar tudo!"
"Bem... Nesse caso..." Envergonhado, mas sem querer perder a oportunidade, pergunto: "Você poderia abrir um pouquinho a gaiola? Ainda estou com muito tesão e..."
Antes que eu termine, Lívia me interrompe com um tom brincalhão e sonolento: "Nossa, me deu sono agora..."
Ela dá uma risadinha, tira a mão do meu pênis e se vira para o outro lado da cama, fingindo estar dormindo.
Eu insisto, a voz embargada pela expectativa: "Por favor, amor... só um pouquinho..."
Mas, em resposta, Lívia solta um ronco alto e forçado.
Insisto: "Por favor, amor... Cinco minutos..."
Mais um ronco forçado vem dela, segurando uma risadinha. Por mais que eu insista, Lívia continua fingindo não me ouvir, até que, num murmúrio quase inaudível, ela diz: "Me abraça... quero sentir sua camisola..." e solta outro ronco.
Eu dou uma risada com sua brincadeira e, mais uma vez, rogo: "Por favor, amor!"
Lívia ri, e solta mais um ronco alto e forçado. Resignado, eu desisto e me aproximo devagar.
Sorrateiramente, abraço suas costas por trás. É gostoso sentir nossas duas camisolas deslizando uma na outra, a suavidade dos tecidos se misturando em um aconchego íntimo.
Aproximo-me e dou um beijo suave na parte de trás da sua cabeça, e, assim adormeço, agarrado com a minha sonâmbula preferida.
*
*
*
*
Espero que tenham gostado. Se quiser ler esse e mais contos com gifs e imagens, é só acessar o meu Blog: https://contosdefeminizacao.blogspot.com/