Quando o Desejo Acontece - Parte 4

Um conto erótico de Faminta
Categoria: Heterossexual
Contém 529 palavras
Data: 27/05/2025 11:53:01

Ele mandou mensagem: “Estarei em Campinas amanhã logo cedo. Tenho uma audiência ali perto. Posso passar só pra te dar um beijo. Mas preciso estar de volta às 14h.”

Respondi só com um “venha”. Sabia o que ele queria. Sabia o que eu queria também.

Chegou com o tempo contado — mas a boca, as mãos, o corpo inteiro, vinham carregados de urgência. O esperei já na garagem liberada para entrada dele. Me encostou na parede da sala e me beijou com aquela fome que não se educa. Queria entrar. Queria tomar. Queria me lembrar de que ainda era dele.

Dessa vez, não quis oral. Mas não deixei de saborear aquele belo mastro. Eu precisava ser fodida. Duro. Rápido. Sem caminho poético. Me virei, abaixei minha própria calcinha e empinei pra ele. Sem palavra alguma.

Tenho 1,67, curvas que fazem os olhares se virarem mesmo quando não peço. Cabelos castanhos e longos, do tipo que ele enrosca na mão e puxa com força. Meus seios são médios, minha cintura é fina. Mas a bunda… Ah, essa bunda. Herança libanesa que ele adora agarrar com as duas mãos, apertar, morder. Sou natural, sem filtro nem silicone — e inteira disponível quando o desejo me atravessa.

Ele me segurou firme, com os dedos marcando minha pele. A cabeça do pau roçando minha entrada, quente, latejando. Quando me penetrou, eu perdi o ar.

Embora eu costume precisar de tempo pra me acostumar ao tamanho dele, dessa vez não havia tempo, havia fome. E talvez por isso tenha doído no começo — mas uma dor quente, que me fez gemer e pedir mais.

Ele metia com força, uma mão apertando minha cintura, a outra puxando meu cabelo. Cada estocada era uma palavra não dita. Cada vez mais fundo. Mais fundo. Mais. E eu pedindo mais. Eu me empurrava de volta contra ele, como se meu corpo quisesse engolir o dele inteiro.

A visão dele me comendo por trás, os gemidos baixos, o som molhado, nossos corpos batendo, o ritmo que se acelerava — tudo me excitava absurdamente. Eu queria gozar. E precisava fazer isso rápido.

Ele enfiou com tudo, pressionando meu quadril contra o sofá. Me curvei inteira, gemendo alto, sem vergonha, sem filtro. Então veio o orgasmo — forte, denso, vibrando nas coxas, no ventre, no peito.

Ele gozou logo depois, dentro de mim, enterrado até o fim. E ficou ali. Parado. Ofegante.

A respiração dele misturada à minha. Caímos no sofá, suados, com o corpo quente ainda latejando de tesão.

Vestiu-se rápido, ajeitou a gravata, e antes de sair, me olhou com um sorriso sacana e satisfeito: “Você foi minha pausa no dia… mas sempre parece feriado.”

Fiquei ali. Com as pernas trêmulas, o cheiro dele em mim, e a gozada escorrendo devagar entre minhas coxas.

Antes de atravessar a porta, perguntei:

“Quando você volta?”

Ele olhou o relógio, depois pra mim: “No início do mês.” E então, como quem confessa o que o corpo já tinha dito: “Mas não sei se dou conta desse seu fogo.”

Sorri, sem piedade. Porque ele dizia como se fosse sobre mim. Mas o fogo era nosso.

E ali, naquela pressa, a gente queimou sem culpa. E sem promessa.

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Comentários

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Como é bom um sexo com urgência... mas principalmente se os laços já foram formados anteriormente... Adorei mais esse belo conto seu!!!

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