Entro na sala de educação sexual e vejo Isa e Gabi conversando agitadas. Gabi gesticula enquanto fala, e parece que está brava com alguma coisa. Com um sorriso curioso, dou um passo à frente e cumprimento: “Bom dia, meninas.”
“Oi, Lívia!” Isa me olha e pergunta: “Por acaso o Samy comprou calcinhas para usar na aula?”
Paro no lugar, completamente atônita com o absurdo que ela acabou de dizer. “O quê? Não... Como assim?” respondo, confusa.
Antes que Isa possa responder, Gabi intervém agitada. “Hoje de manhã, eu achei várias calcinhas no fundo da gaveta do Caio! Quando perguntei, ele disse que eram para a aula de educação sexual de hoje! Como eu já estava atrasada, não deu para pressioná-lo mais.”
Ainda processando a situação, comento: “Ontem o Caio foi na loja onde eu trabalho e comprou algumas calcinhas, mas eu pensei que eram para você...”
“Não eram!” Gabi exclama, indignada. “E o Bruno também não disse nada para a Isa! Eu estou começando a achar que essa história é só uma desculpa e que, na verdade, é um presente para alguma vagabunda!”
Isa começa a rir e dá um tapinha no braço de Gabi. “Calma, menina. Você sabe a situação em que o Caio está. Ele só daria presente para outra garota se ele também quisesse que ela comesse o cuzinho dele.”
O comentário inesperado de Isa me faz rir alto. Eu e Isa não conseguimos parar de rir.
Gabi, ainda séria, cruza os braços e balança a cabeça. “Mesmo assim, é muito estranho!”
A voz firme da Srta. Marília ecoa pela sala, cortando nossa conversa. “Que algazarra é essa, meninas?”
Eu me viro rapidamente, surpresa por não ter notado sua chegada. Ainda rindo, respondo: “A Gabi está achando que o Caio está traindo ela.”
Gabi se defende imediatamente. “Não é bem assim!”
Srta. Marília sorri com compreensão e solta uma risadinha. “Querida... Você sabe que isso não faz sentido algum.”
Gabi suspira, ainda irritada. “Mas por que ele compraria calcinhas, então?! Eu achei várias na gaveta dele, e ele tentou usar uma desculpa dizendo que era para a aula de educação sexual!”
Com naturalidade, Srta. Marília responde: “Sim, isso faz parte do cronograma.”
Nós três ficamos boquiabertas e exclamamos em uníssono: “O quê???”
Srta. Marília abre um leve sorriso. “Eles não contaram nada? Que fofos... Devem ter ficado envergonhados.”
“O Samy não me disse nada... Ele também comprou calcinhas?” Pergunto, tentando compreender.
“Se ele seguiu as instruções da Srta. Luna, sim,” ela responde calmamente. “Mas por que tanto espanto?”
Isa balança a cabeça, e exclama: “Como assim, por quê? Isso é estranho!”
Srta. Marília continua com a mesma tranquilidade. “Meninas... Vocês perceberam na aula de ontem que vocês são dominadoras e os rapazes são submissos, não é?”
Gabi assente lentamente, ainda intrigada. “Sim, mas o que isso tem a ver?”
E Srta. Marília explica. “A humilhação faz parte da vida de um submisso. Usar uma calcinha faz com que os meninos se quebrem ainda mais facilmente aos seus desejos.”
Isa franze o cenho, parecendo cética. “Mas é só uma peça de roupa... Por que eles se importariam com isso?”
Srta. Marília olha para ela com um ar paciente. “Ah, Isa... Uma calcinha tem um poder erótico enorme na mente de um submisso. Aliás, na mente de garotas dominadoras como as suas também.”
Eu, intrigada, inclino a cabeça. “Nas nossas também?”
Ela dá um sorriso. “Vamos fazer assim. O que acham de fazermos a aula de hoje na cafeteria da faculdade? Lá, eu explico melhor.”
“Eu tomaria um café...” Isa comenta, satisfeita com a ideia.
“Gostei da ideia.” Eu também concordo, sorrindo.
Srta. Marília bate palmas uma vez, animada. “Legal, vamos!”
Nós quatro saímos da sala e seguimos em direção à cafeteria. Ainda sem ter a menor ideia do que Srta. Marília quer dizer.
Chegamos à cafeteria, que está relativamente cheia com estudantes e professores espalhados pelas mesas. O ambiente é aconchegante, com o aroma de café fresco no ar. Encontramos uma mesa perto da porta, com espaço suficiente para nós quatro.
Srta. Marília faz um gesto indicando para a mesa. “Sentem-se, senhoras. Vou pegar cafés para nós.”
Eu rapidamente pego minha bolsa. “Vou pegar o dinheiro.”
Ela acena com a mão, dispensando minha oferta. “Não se preocupe, querida. Essa é por minha conta.” Antes que eu possa argumentar, ela se vira com um sorriso e vai em direção ao balcão.
Sentamos à mesa, e assim que ela se afasta, Isa apoia o queixo nas mãos, com um sorriso travesso. “Sabe o que eu estava pensando? É bem provável que os meninos estejam usando calcinhas agora.”
Eu arregalo os olhos, rindo imaginando a cena, Isa e Gabi me acompanham. A imagem do Samy com uma calcinha cobrindo seu pequeno pênis enjaulado me arranca boas gargalhadas.
Gabi, com uma expressão divertida, comenta: “Vocês acham que eles estão usando fio dental? O Caio deve ficar tão fofo com a calcinha enfiada naquela bundinha depilada...”
Isso faz todas nós rirmos alto, comento “Meu Deus, Gabi, agora eu não vou conseguir tirar isso da cabeça!”
As imagens mentais se tornando cada vez mais hilárias. A ideia dos rapazes desconfortáveis com a peça nos faz rir chamando atenção.
Estamos tão imersas na conversa que nem notamos Srta. Marília se aproximando com os cafés. Ela coloca as bebidas na mesa e, com um sorriso curioso, pergunta: “O que é tão engraçado, meninas?”
Ainda rindo, tento responder. “Nada... É que estávamos imaginando os meninos de calcinha...”
Srta. Marília dá uma risadinha discreta após minha explicação. “Entendo... Eles devem estar tendo problemas com as calcinhas enfiando no cuzinho agora mesmo.”
Nós três explodimos em risadas novamente. Vindo de alguém tão séria quanto a Srta. Marília, fica difícil de conseguir se conter. Quando conseguimos nos acalmar um pouco, Isa pergunta, ainda com um sorriso no rosto: “Tá, mas você ia nos contar sobre o poder erótico das calcinhas! Fala! Tô curiosa!”
Srta. Marília sorri de maneira enigmática. “Antes de explicar, quero propor um pequeno desafio para uma de vocês. Só se estiverem dispostas, claro.”
“Que desafio?” Gabi pergunta, intrigada.
Srta. Marília aponta discretamente com o queixo em direção ao caixa. “Estão vendo aquele garoto na fila? Ele está sentado naquele sofázinho no canto. O que acham de dar um presentinho para ele?”
Isa franze o cenho. “Um presente?”
Com um sorriso sutil, Srta. Marília responde: “Sim. Uma calcinha. Sua calcinha, no caso.”
Isa arregala os olhos, espantada. “O quê? Tirar minha calcinha? Aqui e agora?”
Srta. Marília confirma. “Isso mesmo. E depois, discretamente, deixá-la onde ele está sentado.”
Isa balança a cabeça. “Não... Eu tenho vergonha...”
Srta. Marília sorri compreensiva. “Isso faria vocês aprenderem na prática... Ele não vai demorar para voltar, então, se quiserem tentar, tem que ser agora." Ela então olha para Gabi. “Srta. Gabriela, quer se arriscar?”
Gabi fica nervosa, olhando ao redor. “Eu? Não... Tem muita gente aqui! Alguém pode ver!”
Olho ao redor também, percebendo que realmente há bastante gente, mas todos parecem ocupados com suas próprias conversas ou comendo. A ideia começa a crescer na minha mente. Hmm... Isso é excitante... A possibilidade de ser pega fazendo isso me enche de medo, mas a adrenalina parece estar falando mais alto.
“Estou dentro!” Anuncio.
Isa me encara com uma risadinha incrédula.. “Sério, menina?!”
Srta. Marília sorri, satisfeita. “Senhorita Lívia... Que surpresa agradável! Vá em frente! Mas vá logo!”
Sem hesitar mais, dou um suspiro profundo, e subo um pouquinho a saia para facilitar a decida da calcinha. Preparada, a deslizo-a lentamente pelas minhas pernas, mantendo a discrição.
“Menina... Você é louca...” Gabi sussurra, segurando uma risadinha.
“Vamos, Lívia! Está quase na vez dele!” Isa apressa, com um sorriso divertido no rosto.
Com as bochechas quentes, continuo a tarefa com cuidado, passando a calcinha pelos sapatos e rapidamente enrolando-a na minha mão. Isa e Gabi observam tudo com risadas abafadas.
Respiro fundo, ajeito minha saia e me levanto com determinação. Caminho rapidamente até o sofázinho, o coração batendo forte no peito. Com um movimento discreto, deixo a calcinha no assento. Sem olhar para trás, retorno à mesa, tentando agir o mais naturalmente possível.
Assim que me sento, Gabi dá uma risada baixa. “Eu não acredito que você fez isso!”
Isa aponta. “Vejam, ele já está voltando!”
“Sejam discretas, meninas!” Srta. Marília alerta, com um tom calmo mas firme.
O garoto chega ao sofá com seu café, mas para ao ver o objeto incomum no seu assento.
Ele parece confuso, e se senta no outro canto do sofá franzindo a testa e olhando em volta, procurando a dona do “presente” misterioso. Nós três desviamos o olhar rapidamente, fingindo estarmos absorvidas em nossos cafés, mas continuamos acompanhando pelo canto dos olhos.
Ele pega a calcinha com cuidado, como se estivesse tentando entender o que está acontecendo, e então faz algo que nos pega completamente de surpresa: aproxima-a do nariz, cheirando-a discretamente.
Chocada, Gabi sussurra: “Ele está cheirando a calcinha! Que pervertido!”
Minha mão voa para a boca enquanto tento conter a risada. Isa desvia o olhar para não explodir de rir, mas seus ombros tremem com a tentativa de se controlar.
O garoto olha ao redor mais uma vez e, achando que ninguém está olhando, pega a calcinha e a enfia no bolso, para sair rapidamente da cafeteria, deixando o café intocado em cima da mesa.
Observando o garoto atravessar a porta da cafeteria, comento, intrigada: “Ele está saindo... Para onde ele está indo?”
Srta. Marília responde com um tom enigmático: “Você não tem ideia... Eu só digo que esse rapaz também deveria estar fazendo meu curso...”
Curiosa, Isa cruza os braços e exige: “Sem mistério agora, Srta. Marília! Conta pra gente, vai!”
Srta. Marília mantém sua calma característica, inclinando-se levemente na cadeira. “Ok, eu vou contar... Mas primeiro, quero ouvir da Srta. Lívia." Seu rosto se volta para mim. "Como você se sentiu fazendo essa pequena brincadeira, querida?”
Penso por um momento antes de responder, ainda tentando processar. “Eu não sei... Nervosa... Assustada... Mas muito, muito excitada...” admito, com as bochechas coradas.
Srta. Marília sorri com satisfação. “Como eu imaginei... E se eu te dissesse que aquele garoto está se masturbando agora?”
Gabi arregala os olhos, confusa. “Como assim? Agora? Mas estamos na faculdade!”
“Sim, isso não é problema para ele,” Srta. Marília responde com tranquilidade. “Ele está se masturbando agora, escondido em algum banheiro...”
Gabi ainda parece incrédula. “Só por causa de uma calcinha?”
Srta. Marília olha para nós com os olhos semicerrados, inclinando-se levemente para frente, e responde em um tom mais baixo. "Não é qualquer calcinha, querida. É a calcinha sensual da Srta. Lívia, com todos os sucos e odores acumulados que sua intimidade sedenta produziu a manhã toda. Enquanto se toca, ele passa os dedos pela renda da pequena calcinha, sentindo o odor e a textura de seus fluidos, talvez até o gosto..."
As palavras dela me atingem de uma maneira inesperada. A adrenalina, que ainda circulava em meu corpo, parece se transformar em outra coisa, algo mais quente. Esse calor começa a atingir minhas coxas. Não sei exatamente o que está acontecendo. Tento disfarçar, mas um gemidinho quase inaudível escapa dos meus lábios.
Isa, que parece estar sentindo algo semelhante, morde o lábio inferior e murmura: “Hmm... Ok, isso é... excitante...”
“Eu também acho, querida... Mas e você, Srta. Lívia?" Srta. Marília olha diretamente para mim. "Foi você quem fez o experimento... Aquele garoto deve estar tendo um orgasmo agora mesmo, pensando na garota misteriosa que lhe deu o melhor presente da vida dele. Mal sabe ele que você é essa garota poderosa. Que, mesmo sem conhecê-lo, o fez largar tudo o que estava fazendo só para aliviar toda a tensão que estava sentindo entre as pernas... O que você acha disso?”
Agora, mais do que nunca, começo a perceber de onde vem o calor que atinge minhas pernas, respondo excitada: “Acho que preciso de uma calcinha nova...”
Gabi e Isa caem na gargalhada instantaneamente, suas risadas altas chamando a atenção de algumas pessoas próximas. Srta. Marília também ri, mas rapidamente retoma seu tom professoral. “Entenderam, meninas? Uma calcinha sensual é uma ferramenta erótica poderosa. Para submissos, machos alfa... e para mulheres dominadoras como vocês também!”
Confusa, Gabi franze o cenho e pergunta: “Machos alfa?”
Srta. Marília balança a cabeça com um sorriso compreensivo. “Hoje, vamos focar apenas em vocês e nos seus namorados submissos.” Ela ajusta a postura e continua: “Vocês tem usando não apenas calcinhas sensuais nessas ultimas semanas, mas todo o estilo. Vocês devem ter notado o quão importante isso foi para construir o perfil dominante em que vocês se encontram hoje.”
Começo a refletir, essas roupas novas realmente mexeram comigo. Não achava que ia gostar tanto de usar algo assim.
Srta. Marília continua: “Forçar seus submissos a usar as mesmas peças de roupa que fizeram vocês se sentirem tão poderosas, faz vocês se sentirem ainda mais poderosas." Ela afirma de maneira convincente. “Não é de se admirar que vocês estivessem rindo tanto quando cheguei à mesa.”
Pensativa, Isa comenta: “E eles se vestirem assim deve torná-los ainda mais submissos...”
Srta. Marília aponta para Isa com entusiasmo. “Correto! Você já entendeu, querida! Submissos se excitam ao ser humilhados, e quanto mais vocês os humilham, mais submissos eles se tornam. Imagine, que moral os meninos teriam para recusar uma ordem de vocês enquanto usam lindas calcinhas de renda sobre seus passarinhos enjaulados?”
Seguro uma risada, já imaginando o Samy nessa situação. Acho que assim ele não recusaria nada...
Srta. Marília continua, seu tom calmo e persuasivo: “Humilhação é eroticamente estimulante para ambas as partes. Intensifica a submissão dos rapazes e, proporcionalmente, o poder que vocês têm sobre eles. Abusem disso, meninas!”
Animada, Isa comenta com um brilho travesso nos olhos: “Eu vou! Aquele safado não me disse que ia ter que usar calcinha hoje! Vou fazer ele desfilar com todas as minhas pra ele ver o que é bom!”
Todas nós caímos na risada, e Srta. Marília responde com um sorriso de aprovação: “Ótimo, querida! Tenho certeza de que ele vai adorar também!”
Ela olha para o relógio, então conclui: “Estão dispensadas, meninas. Hoje o tempo passou muito rápido. Até amanhã.”
Eu me levanto, pegando minha bolsa e me despedindo com um sorriso: “Tchau, Srta. Marília, e obrigada pelo café!”
Isa e Gabi também a agradecem, e nós três nos despedimos também.
Antes de ir embora, decido passar na sala do Samy para confrontá-lo sobre essa história dele esconder tudo isso de mim.
Mas antes... tenho que ir ao banheiro. Ainda estou sentindo minhas coxas um pouco úmidas...
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