Educação Sexual - Dia 16: Toque de Renda

Um conto erótico de Zur
Categoria: Crossdresser
Contém 7420 palavras
Data: 21/05/2025 22:55:43
Última revisão: 21/05/2025 22:58:41

Terça-feira / Décimo Sexto Dia

Estou de frente a um espelho, ajeitando uma calcinha fio dental azul clara florida. Ela se molda perfeitamente ao meu corpo. Com a ponta do dedo, acaricio suavemente a fenda da minha bucetinha. Tão fofa... Tão delicada... Eu gosto de usar calcinha...

De repente, ouço a voz de Lívia me chamando ao longe: "Ei, amor! Bom dia..."

Meus olhos se abrem lentamente, ainda confuso com a transição entre o sonho e a realidade. Encontro Lívia sorrindo, inclinada sobre mim, pronta para dar seu beijo de bom dia.

"Oi, amor... Bom dia..." digo, ainda um pouco grogue.

Ela me dá um beijo suave e diz apressada: "Vamos, amor. Você não vai querer se atrasar para a sua aula."

Um suspiro de desgosto escapa de mim. Isso não importa mais... Tento disfarçar um pouco para que Lívia não suspeite que eu vou ser reprovado na faculdade.

Levanto-me da cama e vou direto para o closet, lembrando da ordem de Luna para usarmos calcinha.

Tomando cuidado para que Lívia não veja, entro no closet e levo minha mão ao cantinho onde escondi as calcinhas. Sem perder tempo, pego a primeira a primeira que escolhi na loja da Bárbara, a fio dental azul clarinho com rendinhas.

Deslizo a calcinha pelas pernas, sentindo o tecido apertando levemente ao chegar nas minhas nádegas. É uma sensação inusitada, o toque da peça contra minha pele causa um leve arrepio.

Ouço a voz de Lívia se aproximando: "Amor, você está pronto? Vamos nos atrasar!"

Me apresso em levantar as calças, mas, ao ouvir a porta do closet se abrindo, fico tão nervoso que chuto uma prateleira, derrubando vários dos meus sapatos no chão. Cambaleio, quase caindo junto com os sapatos, mas consigo me equilibrar a tempo.

Lívia olha para mim um pouco assustada. "Calma, amor, você derrubou todos os seus sapatos..."

Apesar da confusão, parece que ela não me viu de calcinha. Tento disfarçar. "Oi, eh... É que você chegou de repente e... eu me assustei... Estou quase pronto..."

Ela olha ao redor do closet e franze o cenho. "Nossa, amor... Não são só os sapatos. Seu closet está uma bagunça... Suas roupas estão todas espalhadas.

Olho para os lados e parece que as coisas estão um pouco bagunçadas mesmo, mas nada muito diferente do que sempre foi.

Por isso que você nunca sabe onde estão as suas coisas..." continua Lívia, com um tom mais baixo. "Tenta organizar isso essa tarde, amor..."

"Er... Claro... Depois eu organizo..." respondo, tentando encerrar o assunto, esperando que ela saia logo.

"Legal!" diz Lívia, mais animada. "Se arruma logo. Eu te espero na sala."

Ela sai, e eu respiro aliviado. Essa foi por pouco...

Com Lívia fora do quarto, aproveito para ajustar a calcinha, que já estava entrando na bunda. Puxo o tecido para ajeitá-lo, mas não importa o quanto eu tente, a sensação é que parece sempre estar errada.

Acho que está certo... É bem diferente das minhas cuecas...

Considero que talvez seja só uma questão de me acostumar com a novidade. Lívia usa calcinhas assim o tempo todo e não parece se importar. Não pode ser tão ruim.

Termino de colocar o resto da roupa e vou até a sala onde Lívia está me esperando, e seguimos para a faculdade.

A caminhada até a faculdade é desconfortável, com a calcinha me incomodando o tempo todo. Mas com Lívia ao meu lado, eu me esforço para não mexer muito, com medo de que ela perceba algo. Quando ela finalmente segue para a aula dela, aproveito para ir ao banheiro, para ajustar a peça.

"Ughh... Melhor..." murmuro enquanto ajeito o tecido que insistia em se enfiar mais do que devia.

Com a calcinha ajustada, vou para a minha aula.

Agora que fui reprovado, eu nem pretendo mais prestar atenção. Eu apenas sento em uma carteira no fundo da sala e me entrego aos meus pensamentos pervertidos.

A imagem de Luna invade minha mente. Ela está de quatro, de costas para mim, seu corpo perfeito apenas coberto por uma calcinha provocante. Ela brinca com o tecido, puxando-o para cima e pressionando-o contra o ânus. Ela olha para mim, um sorriso malicioso dançando em seus lábios.

"A calcinha entrando no seu cuzinho está te incomodando, Samy?" ela pergunta, sua voz suave e provocante. "Mas também te dá um tesãozinho, não é?" ela completa com uma risadinha.

"Sim..." sussurro baixinho, respondendo à minha própria imaginação, a pressão no meu ânus cada vez mais presente.

A calcinha incomoda bastante. Mas como Luna disse que aconteceria, ela está me deixando com ainda mais tesão.

Agora Luna também está assombrando minhas fantasias...

A aula passa como um borrão. Quando o professor finalmente finaliza, pego minhas coisas e vou para a aula de educação sexual.

Entro na sala de aula, e Bruno e Caio já estão lá, conversando baixo. Eles param por um momento e me cumprimentam com um aceno, que retribuo. Luna chega logo depois, cheia de energia.

"Bom dia, meninos!" ela cumprimenta com um sorriso animado. "E aí, fizeram o dever de casa?"

Sem graça, nós três apenas concordamos com a cabeça.

"Excelente!" ela diz, batendo palmas levemente. "Então, vamos lá. Quero ver as escolhas de vocês. Vistam as calcinhas!"

Fico parado, confuso. Vestir as calcinhas? Eles ainda não estão usando? penso comigo mesmo enquanto Bruno e Caio abrem suas mochilas e tiram suas novas compras, prontos para vesti-las.

Percebendo que não me mexi, Luna me olha com curiosidade. "Samy, você não fez o dever de casa?"

"Eu... fiz..." respondo, sem saber como explicar.

"Então, vamos lá, vista sua calcinha!" ela insiste.

Gaguejando, respondo envergonhado: "Na verdade... eu já estou usando..."

Luna levanta as sobrancelhas, surpresa. "Você passou a manhã toda usando calcinha?"

Confirmo com minha voz baixa e tímida. "Sim... Eu pensei que era para fazer isso..."

Luna ri, se divertindo com a situação. "Oh, Samy, eu nunca disse para fazer isso! Você só precisava usar aqui na aula! Ela para por um momento, ainda rindo, e então acrescenta: "Mas que bom que fez isso! Parabéns pela iniciativa!

Não sei o que dizer, então apenas murmuro: "Eh... Obrigado?"

Ela balança a cabeça, "E eu pensando que você seria o aluno que me daria mais trabalho..." Luna se volta para os outros, e anuncia com entusiasmo: "Rapazes, façam como o Samy! De agora em diante, calcinha 24 horas por dia!"

Tento protestar, "Mas eu só usei esta manhã..."

"Sim, e isso foi ótimo!" Luna responde sem perder a energia. "Se você já teve coragem de usar calcinha a manhã toda na faculdade, pode muito bem passar o dia inteiro com ela! Vocês todos podem!"

Bruno e Caio me lançam olhares de desaprovação.

"Agora, tire a roupa para eu ver." ela ordena, olhando diretamente para mim. "Quero ver como meus meninos ficaram de calcinha."

Sinto meu rosto queimar, mas começo a me despir devagar. Enquanto isso, Bruno e Caio terminam de colocar as suas calcinhas.

Luna cruza os braços e sorri, observando-nos atentamente. "Own... Como vocês estão fofos," ela diz de uma maneira doce. "E então, rapazes, gostaram da sensação?"

Caio, visivelmente desconfortável, responde hesitante, "É... meio estranho..."

Luna ergue um dedo e o corrige com um tom gentil, "Diferente é a palavra. Vocês vão se acostumar. Agora, sentem-se. Vamos começar a aula de hoje."

Sentar na cadeira com a bunda praticamente nua faz eu me sentir ainda mais vulnerável. Meu olhar se desvia para as calcinhas de Bruno e Caio. Depois, olho para a minha própria, puxando levemente o tecido para ter certeza da diferença de volume.

A visão me deixa ainda mais envergonhado. Diferente dos dois, o meu pequeno pênis cabe perfeitamente bem no pouco tecido fornecido pela calcinha.

Percebo com um susto Luna parada ao meu lado, observando o que estou fazendo com um olhar divertido. Solto a calcinha imediatamente.

"Fofo, não é, Samy?" ela pergunta, com um sorriso travesso.

Gaguejo, tentando disfarçar meu embaraço. "É... Eu acho..."

Luna dá uma risadinha, balançando a cabeça. "Preste atenção agora, querido..." Ela se afasta um pouco, voltando sua atenção para o resto do grupo.

"Hoje nós aprenderemos sobre os tipos de sutiã," anuncia, enquanto liga o projetor. "Calcinha e sutiã devem ser usados juntos. Então hoje vocês precisarão comprar sutiãs para combinar com suas calcinhas."

"Mas nós nem temos peitos..." Bruno resmunga, desanimado.

Luna apenas balança a cabeça, paciente. "De novo, turma: isso não tem nada a ver com a função do sutiã. Mas sim com a condição de submissos de vocês. Garotos em castidade usam calcinha, e quem usa calcinha, usa sutiã."

Pelo visto, vou visitar a loja da Bárbara mais uma vez hoje...

"Agora, vamos começar! Prestem bastante atenção." Luna diz, antes de começar sua apresentação.

Uma imagem do tronco de uma mulher vestindo apenas um sutiã aparece na tela. Luna a explica.

"Sutiãs push-up fazem exatamente o que o nome sugere: eles elevam os seios e os aproximam para criar um decote mais realçado, sendo ideais para blusas e vestidos decotados. Esse estilo de sutiã possui acolchoamento estratégico nas taças, geralmente localizado na parte inferior. A maioria dos modelos que mostrarei na aula pode incluir o efeito push-up, basta que tenham essa estrutura."

Sem perder tempo, Luna aperta o botão novamente, e um novo busto aparece na tela.

"'Demi' significa metade," ela continua, com o mesmo tom didático. "Então, o sutiã demi significa meio sutiã. Ele funciona muito bem sob roupas decotadas. O sutiã cobre muito pouca área dos seios, ao mesmo tempo em que garante que os mamilos fiquem totalmente escondidos. Por causa do seu design e formato únicos, a metade superior do busto ganha um decote super fofo em forma de coração."

Luna aperta o botão novamente, revelando mais um slide.

"Este é um sutiã balconette," ela explica, apontando para a tela. "Ele pode ser identificado por suas alças espaçadas, o que o torna ideal para decotes amplos. É um estilo de lingerie muito delicado e charmoso. O formato das taças lembra uma varanda – daí o nome – já que as duas taças são cortadas horizontalmente. Isso tende a dar um leve impulso para cima ao busto, criando uma silhueta bonita e atraente."

Luna passa para o próximo, e uma nova imagem aparece na tela.

"Este aqui é um sutiã de decote profundo. Ele é projetado para revelar o busto em roupas com cortes ainda mais acentuados. Com uma ponte central baixa e bojos que se afastam nas laterais, ele se molda facilmente ao formato dos seios."

Ela aponta para o centro da peça na tela. "Este sutiã desaparece sob decotes baixos, dando a sensação de que sua usuária não está usando sutiã, enquanto ainda proporciona uma aparência mais cheia ao busto e ao decote.

Luna clica novamente para o próximo slide. e começa a explicar.

"O sutiã tomara que caia, como o nome sugere, é um sutiã sem alças. E, não, ele não vai cair." Ela dá uma risadinha antes de continuar. "As duas taças do sutiã são mantidas no lugar por uma faixa inferior estruturada com arame, e um revestimento interno de silicone ao longo das bordas, que impede que ele escorregue. É perfeito para usar com roupas sem alças ou de ombro a ombro."

Enquanto Luna fala, noto um movimento ao meu lado. Bruno está incomodado com alguma coisa, inquieto com as nádegas na cadeira.

Ele finalmente desliza um dedo para a base da calcinha, esticando-a pelo menos o suficiente para tira-la de sua entrada.

Intrigado, também olho para Caio, que parece estar na mesma situação. Ele usa os dois dedos para puxar os elásticos da calcinha, ajustando-os de ambos os lados com movimentos sincronizados.

Pelo visto, não sou o único com problemas com a calcinha... penso comigo mesmo.

Incentivado por eles, como em um bocejo, também ajusto minha calcinha e continuo prestando atenção na aula. Luna já está explicando o próximo modelo.

"O sutiã alongado oferece uma cobertura maior, indo abaixo do busto até alguns centímetros acima do umbigo. Esse estilo também pode ser encontrado em diversos modelos de sutiãs. A faixa extra larga ajuda a modelar e dá um visual elegante e sensual. É uma escolha excelente para usar por baixo de roupas justas, porque ajuda a criar uma silhueta mais refinada."

Mais uma vez ela avança, revelando dessa vez dois modelos, mas muito parecidos.

"O bralette é um estilo de sutiã que fica entre um sutiã e um top cropped. Normalmente, ele não tem bojo, não possui aro, e tem um estilo de vestir fácil, sem fechos. "Embora seja essencialmente considerado um sutiã, os modelos alongados também podem ser usados como uma peça de roupa externa super fashion!"

Ela acresceta: "Esse é um modelo que apresentei mais para conhecimento, como deu para perceber, ele costuma ter pouca sustentação, e isso foge do nosso propósito principal, então está proibido para as nossas aulas."

Eu já estáva considerendo pedir alguns desses para Bárbara...

Luna avança e o slide muda novamente. Desta vez, a imagem mostrada na tela é diferente de tudo o que vimos até agora. A peça exibida nem se parece com um sutiã.

E é exatamente isso que ela explica: "Este aqui não é exatamente um sutiã, mas decidi incluí-lo na aula para vocês conhecerem. Bodies são um modelo de lingerie de peça única que se estende dos ombros até a virilha, envolvendo e realçando todas as curvas do corpo — especialmente exagerando nos quadris. Um visual muito sexy. No entanto, eles normalmente também não costumam oferecer sustentação aos seios, então assim como os bralettes, vocês não estão autorizados a utiliza-los em aula."

Ela clica mais uma vez, encerrando os slides e se vira para nós. "Esses são os estilos principais. Só mais uma coisa importante: lingerie sempre fica muito melhor quando usada em conjunto. Então, quando forem comprar os sutiãs, comprem os que fazem par com as calcinhas que vocês já tem.

"Será que vai ter?" Bruno pergunta, incerto.

Luna sorri com tranquilidade. "Provavelmente sim, Bruno. Vocês compraram ontem, e as coleções de lingerie são planejadas para durar bastante tempo."

Olhando agora para o resto da turma, ela continua: “Para quem ainda não comprou o suficiente, recomendo que comprem mais alguns conjuntos com calcinhas. Agora que vão usá-los o dia todo, é bom ter ainda mais opções — ninguém merece ter que ficar lavando roupa todo dia, né?” Luna dá uma risadinha.

"Sutiã também??? O dia todo???" Caio pergunta, indignado.

Ela o encara com calma, mantendo a serenidade. "Sim, Caio. O dia e a noite toda. Garotas podem querer tirar os sutiãs quando chegam em casa para relaxar, mas sissies em treinamento como vocês precisam se acostumar com a sensação, exatamente por isso que eu excluí os modelos não estuturados. Então, sim, calcinha e sutiã 24 horas por dia."

A palavra "sissy" ecoa na minha mente. Sissy... Esse nome de novo... Bárbara também me chamou assim.

"Vejo vocês amanhã!" Luna, finaliza a aula pegando sua bolsa na mesa para sair. "Tchau, fofinhos…"

Quando ela abre a porta para sair, uma figura conhecida mas inesperada estava ali me esperando. Lívia dá um aceno rápido cumprimentando Luna, e volta o seu olhar para mim, me observando vestindo apenas a pequena calcinha, com um sorriso sarcástico no rosto.

Sinto meu coração parar, fico paralisado de vergonha enquanto ela entra na sala e se aproxima de mim, seus olhos semicerrados e um sorriso cheio de diversão.

"Então, por que você não me disse que a Luna pediu para você usar calcinha na aula, rapazinho?" Lívia pergunta com um tom provocador, enquanto tento me encolher subjugado. "A Srta. Marília contou tudo!"

Minha mente está em completo pânico. Tento responder, mas minha voz sai nervosa e gaguejante: "Eh... Oi, amor... Eh... Eu... Eu não sei... Eu fiquei com vergonha..."

Lívia coloca a mão na cintura, olhando para mim com as bochechas contraídas. "Você não precisava ter vergonha, amor. Achei tão fofo!"

"Fofo?" pergunto, confuso.

"Sim!" ela responde, com um brilho divertido no olhar. "Não tinha razão para esconder isso de mim! Olha só que gracinha ficou o seu pintinho dentro da calcinha..."

Lívia estica sua mão até minha cintura, e puxa delicadamente a frente do tecido da calcinha, revelando meu pequeno pênis engaiolado. Seus olhos brilham com um toque de diversão enquanto ela observa.

"Aww... cabe direitinho..." diz ela de maneira doce, me deixando ainda mais envergonhado. "Deixa eu ver como fica na bundinha, vai!"

Engolindo em seco, faço o que ela pede. Me viro lentamente, revelando minha traseira para ela.

"Aww... é um fiozinho... que fofo..." Lívia comenta, encantada, "Onde você comprou?"

"Ahn... foi em uma loja no centro da cidade... chamada Scarlett's Secret," respondo em voz baixa.

Lívia ergue as sobrancelhas, interessada. "Hmm! Eu conheço. Tem peças lindas lá!" Ela olha novamente nos meus olhos, e então acrescenta com um sorriso: "Na verdade, fico feliz que você tenha decidido escolher por si mesmo. Mas chega de esconder coisas de mim, ok, amor?"

"Ok..." murmuro, resignado.

Lívia então olha para o lado, parecendo surpresa com algo. Olhando na mesma direção, vejo Caio e Bruno já começando a colocar suas roupas.

"Olha, amor!" Ela comenta, intrigada. "O Caio e o Bruno nem tiraram as calcinhas e já estão se vestindo."

"Eh..." começo, tentando formular as palavras. "É porque a Luna nos pediu para vestirmos as calcinhas 24 horas por dia agora..."

"Sério?" Lívia diz, surpresa. "Até na rua? Então você também vai sair sem colocar sua cuequinha?" Ela dá uma risadinha.

"É... Bem... Na verdade, eu não vim de cueca... Eu me confundi..." confesso, tentando desviar o olhar.

Lívia franze o cenho, sem entender. "O que você quer dizer com eu me confundi'?"

"É que... bem..." hesito, já sentindo o peso das palavras. "Nós deveríamos usar a calcinha durante a aula, mas eu acabei vindo com ela... Luna gostou da ideia e pediu para usarmos o tempo todo..."

Lívia dá uma risada alta e balança a cabeça, se divertindo. "Você veio para a faculdade andando ao meu lado sem mencionar que estava usando uma calcinha, seu safado?"

Sorrio timidamente, tentando explicar. "Desculpa... eu deveria ter contado para você..."

Lívia dá uma risadinha e toca meu braço. "Tudo bem, amor. Mas de agora em diante, eu quero saber de tudo que a Luna pedir, ok?"

"Ok..." Baixo os olhos e concordo. Ainda envergonhado, admito: "Hoje ela pediu para comprarmos os conjuntos de sutiã para usar com as calcinhas..."

Os olhos de Lívia se iluminam, e ela sorri animada. "Que legal, amor! Tá vendo? Se você contar as coisas pra mim, eu posso te ajudar!"

Ela se aproxima com um olhar decidido e diz: "Vem aqui." Antes que eu possa perguntar, ela tira um rolo de fita métrica do bolso e o enrola ao redor do meu peito.

Confuso, pergunto: "O que você tá fazendo?"

"Esta é a fita que eu uso para medir os bustos das clientes lá na loja," ela explica. "Deixa eu ver..."

Depois de tirar minhas medidas, ela conclui: "O seu tamanho de sutiã é 44, e a taça... A."

"Taça?" repito, intrigado.

Lívia dá uma risadinha. "É a medida do volume dos seios. Como você é um garoto, era de se esperar que fosse a mínima mesmo. É uma medida bem difícil de encontrar, mas uma taça B também serve muito bem."

"Ok, amor. Obrigado pela ajuda." Digo, genuinamente contente pela sua disposição.

"De nada, amor! Boas compras! Agora eu tenho que ir." Ela se inclina e me dá um beijo antes de caminhar em direção à porta. Antes de sair, ela se vira e diz: "Ah, e não esqueça de organizar seu armário, hein?"

Verdade... eu já tinha esquecido...

Rapidamente visto minhas roupas e saio em direção à loja da Bárbara para comprar os sutiãs. O pensamento de voltar lá e interagir com aquela garota expansiva, já me deixa nervoso.

*

Para ver como foi a aula de Lívia é só entrar na seguinte URL sem os _ entre os números:

*

****https://www.casadoscontos.com.br/texto/20_25_05_10_51****

*

Leia primeiro por lá... depois volte aqui para continuar.

*

Enquanto caminho em direção à saída do campus, ouço um som abafado.

"Pss! Samy!"

Paro por um momento e me pergunto se alguém está me chamando. O pátio da faculdade está cheio, pode ter sido só impressão.

"Pss! Samy!"

Desta vez, olho para trás e vejo Gabi, tentando chamar minha atenção.

"Ei, Gabi! Tudo bem?" A cumprimento, animado.

Ela imediatamente leva o dedo aos lábios e sibila: "Shhhhh! Fala baixo! E continua olhando pra frente!"

Confuso, volto a olhar para frente, e começo a sussurrar. "Ok... Oi, Gabi..."

"Preciso da sua ajuda," ela diz com urgência.

"Ok... mas... Por que estamos sussurrando?"

"Porque é segredo," ela responde diretamente. "Vá até minha casa hoje à tarde. O Caio não vai estar lá."

Se ela tivesse dito isso algumas semanas atrás, teria parecido um convite para sexo. Mas agora...

Preocupado com essa questão, digo: "Eu não sei, Gabi... Eu preciso falar com a Lívia..."

"Não!" ela exclama rapidamente, ainda abafando o tom. "Ela também não pode saber! O que você está pensando?! Que eu quero sentar nesse seu pintinho?! Como se você pudesse!"

Envergonhado, respondo: "Não é isso... É só que... Isso parece estranho..."

Gabi continua, tentando me convencer. "Se você me ajudar, eu posso pedir para a Lívia a te dar um strap-on maior de aniversário ou algo assim."

Minha reação é imediata, digo em alto e bom tom: "Não! Isso não!"

Gabi me dá um cutucão e, novamente, sibila: "Shhhhh! Fala baixo! Então faz isso só pra ajudar uma amiga, ok? Por favor, vá, Samy! Mas não conte pra Lívia!"

Antes que eu possa responder, ela me ultrapassa casualmente, agindo como se nunca tivesse falado comigo.

O que será que ela quer? Ainda tenho que comprar os sutiãs e arrumar meu armário, mas acho que dá tempo de passar na casa dela rapidinho... .

Mudo minha rota. Em vez da loja de lingerie, vou até a casa de Caio e Gabi primeiro.

Chego à casa da Gabi, já meio irritado com a calcinha que insiste em ficar se enfiando sozinha. Dou uma rápida ajustada antes de bater na porta, e ela abre, visivelmente ansiosa.

"Você veio!" ela exclama, me puxando pelo braço e praticamente me empurrando para dentro da casa.

Entro na casa dela, aparentemente ela está mesmo sozinha. Gabi começa a andar de um lado para o outro, agitada.

"Então... Qual é o problema?" pergunto, ainda confuso.

"Eu sou uma vergonha!" ela solta, passando as mãos pelos cabelos como se estivesse à beira de um colapso.

"O quê? Por quê?"

Ela para de andar e me encara, os olhos arregalados. "A Isa e a Lívia são ótimas no curso! Hoje, a Lívia foi incrível! E eu... Eu sou uma vergonha!"

Ainda sem entender nada, tento acalmá-la. "Calma, Gabi. Tenta me explicar isso direito..."

Ela se aproxima, segurando meus ombros. "Você não pode contar isso pra ninguém, entendeu? Pra ninguém mesmo!"

"Ok, eu não conto..." digo, tentando passar sinceridade.

Ela solta um suspiro pesado e começa a desabafar: "Eu... Eu dei um orgasmo completo para o Caio! Não foi intencional, mas eu dei!"

Relaxo aliviado ao perceber que não era nada sério. "Esse é o seu problema?"

Gabi para de andar e me encara irritada. "E você acha isso pouco?! O curso não está nem na metade! Eu duvido que a Lívia já tenha feito isso com você!"

"É... não chegou nem perto..." Admito, meio sem jeito.

"Viu?! Eu sou uma vergonha!" ela exclama, levando as mãos à cabeça.

"Calma, Gabi..." Tento novamente tranquiliza-la. "Bem... E como você quer que eu te ajude?"

Ela me encara, e segura nos meus ombros, determinada. "Me ensina!"

Confuso, dou um passo para trás. "Ensinar o quê?"

"Como fazer um orgasmo arruinado!" ela responde, como se fosse óbvio.

"Te ensinar? Mas eu também não sei fazer isso!" digo balançando a cabeça.

"Sabe sim!" Ela cruza os braços, sem paciência. "Você já recebeu um! Foi o primeiro da classe!"

"É... mas você também fez na classe, não fez? É só fazer igual..." Tento comentar o óbvio.

"Sim, mas eu esqueci!" Gabi responde, inquieta. "Quer que eu te explique de novo o por quê eu sou uma vergonha?!"

"Não, Gabi, não foi isso o que eu quis dizer..." Respondo, tentando amenizar.

Gabi suspira tentando se acalmar e pergunta. "Você não se lembra do que a Srta. Marília ensinou pra Lívia pra arruinar o seu orgasmo?"

Penso um pouco, relembrando aquele momento embaraçoso. "Bem... acho que sim..."

"Então me ensina!" ela insiste.

Me sentindo desconfortável, tento argumentar. "Isso... não parece justo com o Caio..."

"Ah, nem começa com isso agora!" Gabi diz, revirando os olhos e agarrando meu braço. "Vem, você vai me ensinar!"

Sem me dar chance de recusar, ela me puxa pelo braço, me arrastando até o quarto dela.

Chegamos ao quarto, e Gabi rapidamente vai até uma gaveta, abrindo-a de forma decidida. De lá, ela tira uma prótese peniana rosa e a leva para mim.

"Tá, agora demonstra como se faz," ela diz, segurando a prótese em minha direção.

Olho para ela, incrédulo. "Você quer que eu..."

"Sim!" Gabi me interrompe, impaciente. "Finge que é o pau do Caio!"

Dou um passo para trás, recusando. "Eu não vou fazer isso!"

Ela revira os olhos, bufando. "Anda, Samy!" Ela pega a prótese e a gruda na própria escrivaninha com firmeza, mantendo-a na vertical. Então insiste. "Vai, me ajuda!"

Solto um suspiro. "Tá bom," digo, resignado. "Mas eu não vou imaginar que é o pau do Caio!"

"Que seja, só me ensina!" ela retruca, me encarando.

Com outro suspiro profundo, aproximo-me da prótese, tentando ignorar completamente o quão constrangedor é isso. Começo a acariciar a extensão do brinquedo com a leveza e o cuidado que a Srta. Marília havia ensinado, usando movimentos delicados e controlados.

Para completar, coloco a outra mão embaixo da mesa, esticando o dedo para simular que estou penetrando o ânus do Caio. Ou qualquer outro ânus genérico...

Começo a explicar para Gabi enquanto demonstro: "A próstata fica a um dedo de distância da entrada. Você precisa acariciá-la gentilmente enquanto masturba, também gentilmente, o pênis do Caio..."

Enquanto demonstro, finalmente percebo uma coisa que era óbvia. Esse é o brinquedo sexual da Gabi... A imagem dele saindo úmido de dentro da sua bucetinha começa a preencher minha cabeça. E agora ele está nas minhas mãos... Um tesão inesperado desperta dentro de mim. A sensação da calcinha subindo na minha bunda, parece amplificar tudo isso ainda mais.

Tento manter o foco e continuo: "Se ele começar a ficar mais agitado, você precisa diminuir o ritmo ainda mais. E no momento exato em que a próstata ficar rígida, você precisa tirar as mãos imediatamente." Levanto as mãos rapidamente para demonstrar a ação.

"É, essa era minha intenção quando tentei, mas ai perdi o tempo, e apenas continuei..." Ela comenta chateada.

Eu então reforço: "Pois é, o ideal é conseguir tirar as mãos bem antes do primeiro esguicho. Tenta acompanhar as reações dele. Mas se não conseguir, tem que parar assim que puder..."

"Claro que sim... eu sou uma tonta, mesmo... Ele me pegou de surpresa e na hora eu não sabia o que fazer..."

Dou mais algumas dicas para Gabi sobre como controlar as possiveis reações do Caio: Reapiração, movimento corporal, e reforço sobre a mudança repentina na rigidez da próstata. Ela presta atenção a cada palavra, os olhos fixos em mim, absorvendo tudo. Quando termino, ela sorri, animada. "Acho que entendi, Samy! Obrigada mesmo!"

Dou um pequeno sorriso de volta, satisfeito por anima-la. "De nada, Gabi. Agora eu preciso ir."

Sigo meu caminho, ainda sentindo o tesão tomar conta de mim. A calcinha já parece ter subido desde o pouco tempo que a arrumei, mas continuo, tentando ignorar o desconforto; ainda tenho muitas coisas para resolver antes de Lívia chegar. Próxima parada: loja de lingeries...

Chego à loja e sou recebido imediatamente por Bárbara, que parece mais animada do que nunca. "Oh! É meu cliente sissy! Ei, Samy!"

Uma garota que estava olhando as peças na loja vira-se para mim, sorrindo.

Corando, coloco o dedo nos lábios, tentando silenciá-la. "Shhh... eu já disse que não sou uma sissy, Bárbara! É só mais uma tarefa da faculdade."

Bárbara ri, balançando a cabeça "É a mesma coisa pra mim! E então? Qual é a sua tarefa sissy de hoje?! Me conta que eu te ajudo!" Ela continua, ignorando completamente o meu pedido.

Reviro os olhos, já aceitando que discrição não é o ponto forte de Bárbara. Dou um suspiro resignado e explico, mantendo a voz o mais baixa possível: "Preciso comprar os sutiãs que fazem par com as minhas calcinhas."

"Hum, legal!" Ela diz animada. "Você vai começar a usar sutiãs! Adorei! Vem cá, deixa eu medir seu busto."

Bárbara tira do bolso a mesma fita que Lívia usou em mim antes e, sem nenhuma hesitação, leva a fita para a altura do meu peito, para medi-lo ali mesmo, no meio da loja cheia de clientes.

Olho ao redor, desesperado, vendo algumas garotas começando a olhar na nossa direção com curiosidade.

"Não é necessário!" digo rapidamente, tentando acabar com a cena embaraçosa. "Meu número é 44 A."

Bárbara para e me lança um olhar desconfiado. "Você sabe o número do seu sutiã?" Ela ri, e comenta em um tom provocador. "Samy, você vai ter que se esforçar mais se quiser continuar fingindo que não é uma sissy..."

"Eu não sou uma sissy!" Me defendo firme, mas ainda tentando manter a voz baixa. "Minha namorada mediu para mim esta manhã!"

Ela arqueia as sobrancelhas e sorri. "Ah, então você realmente tem uma namorada?"

"Sim!" respondo firme. "Eu disse isso para você ontem, lembra? O nome dela é Lívia."

"Ohhh! Lívia, é?" Bárbara dá uma risadinha. "Confesso que pensei que você estivesse inventando isso... Mas, tudo bem, vamos procurar seus sutiãs. Não temos muitas taças A aqui, mas as B vão servir muito bem em você."

Eu também sei disso... mas não comento nada. Não quero que ela tenha ainda mais motivos para me chamar de sissy.

Com a ajuda de Bárbara, começamos a buscar os pares de sutiãs para cada uma das minhas calcinhas, enchendo minha cestinha aos poucos.

Enquanto ando pela loja, sinto a calcinha se esgueirar ainda mais para dentro da minha bunda. Tento não pensar muito nisso, mas a sensação está cada vez mais incômoda. Não posso ajustar agora. Tem muita gente em volta, e Bárbara não sai do meu pé...

Com a minha cestinha já cheia com quase todos os pares de sutiã correspondentes. Bárbara pergunta:

“Que tal levar alguns Bodies também, Samy? Eles deixam as pernas bem bonitas...”

"É... estou sabendo...” Deixo escapar, distraído com a calcinha que está entrando cada vez mais. "Mas não preciso..."

Bárbara para e me encara, sorrindo de lado, “Você está entendendo muito de lingerie, hein, Samy?”

“Mais do que a maioria dos homens, eu acho... Ah...” Admito com uma gemidinha no final. A calcinha entrando na minha bunda está ficando insuportável, instintivamente tento ajustá-la.

Bárbara estreita os olhos e me encara. "O que foi isso?"

“Nada!” respondo prontamente.

Ela inclina a cabeça. “Você acabou de desatochar uma calcinha?”

“Não...” tento disfarçar, mas meu rosto quente me entrega.

“Você está usando calcinha agora!" Bárbara afirma como um grito, chamando atenção de quem está por perto. "Por que não contou pra mim?!”

“Shhhhh!” faço sinal para ela abaixar o tom, meu rosto queimando de vergonha. Dou um suspiro derrotado e admito, sussurrando: “Sim... eu preciso usar agora...”

Bárbara simplesmente cruza os braços e fala com uma expressão inocente: "Me mostre."

“Não!” respondo rapidamente, firme.

"Vamos, Samy! Por favor!" Bárbara insiste, ansiosa.

“Não!” nego novamente, tentando ser ainda mais claro do que antes.

Ligeira, Bárbara pega a cesta de compras das minhas mãos e declara: "Se você não me mostrar, não vou te vender mais nada!"

"Não! Eu preciso desses sutiãs!" digo preocupado. Se eu tivesse que comprar em outra loja, não teria os conjuntos das minhas calcinhas, então precisaria comprar tudo novamente; não tenho coragem, e nem dinheiro para isso.

"Então me mostre!" ela insiste, com os olhos brilhando. "Eu te disse que adoro sissies! Eu só quero ver! Por favor, Samy!"

"Eu não vou mostrar minha calcinha para você aqui!" digo em um tom um pouco mais alto, já quase perdendo a paciência.

Sem nem pestanejar, Bárbara simplesmente me agarra pelos braços e me arrasta para a área dos provadores.

"Ei! O que você está fazendo?!" tento protestar, mas ela não liga para os olhares curiosos e me empurra para dentro de um cubículo.

Fechando a cortina, ela cruza os braços e diz com um sorriso: “Ok, agora você pode me mostrar.”

Olho para ela, incrédulo. “Não era isso que eu quis dizer...”

“Vai logo, Samy!” Bárbara diz, impaciente, batendo o pé no chão.

Solto um suspiro longo, derrotado, e pergunto hesitante: "Promete que não vai rir?"

"Você sabe que eu não posso prometer isso!" ela responde, já rindo de leve.

Ela realmente não pode... Tento reformular: "Você pode, pelo menos... não rir... humm... tão alto?"

Ela levanta uma sobrancelha e dá de ombros. "Ok, tanto faz! Só me mostre!"

Derrotado, digo baixinho: “Ok...” Começo a abaixar minha calça, sentindo meu rosto queimar de vergonha enquanto espero pela reação dela.

Para a surpresa de zero pessoas, Bárbara quebra rapidamente sua promessa. Suas gargalhadas ecoaram altas e descontroladas, provavelmente chamando a atenção de todos na loja.

Ainda rindo, ela finalmente se acalma o suficiente para dizer: "Que fofo..." e, com um olhar curioso, pergunta: "Isso é uma gaiola de castidade?"

Resignado, respondo baixinho: "Sim, é sim..."

Bárbara então se agacha e leva as mãos às laterais da minha calcinha, começando a puxá-la para baixo sem nenhum aviso. Surpreso, rapidamente tento pará-la, "Não toque!"

Ela ignora, como se eu não tivesse dito nada. Apesar do pânico subindo em mim, não quero chamar ainda mais atenção do lado de fora, então fico parado, torcendo para que ela termine logo.

"Awwww... é tão pequenininho..." ela diz, com a voz doce, enquanto observa cada angulo do meu pênis, segurando o tubinho da gaiola com a ponta dos dedos.

"Sim, é... um pouco..." respondo, desviando o olhar. "Posso pegar minhas compras agora?"

Bárbara se levanta, ajeitando minha calcinha de volta no lugar, e responde com um tom animado. "Claro que pode, uma doce sissy como você precisa de muita lingerie..." Ela diz com um sorriso travesso. "Adorei a gaiola, Samy! Rosa é muito a sua cor!"

"Obrigado..." digo, sem graça, "Foi um presente..."

Ela ri mais uma vez, se divertindo com meu comentário. "Você é engraçado, Samy! Não se preocupe tanto com as entradinhas da calcinha... logo você se acostuma."

"Espero que sim..." respondo, soltando outro suspiro de resignação.

Com minha calcinha ajustada, e minha calça de volta ao lugar, Bárbara pega minha cesta de compras e a coloca em minhas mãos. "Anda, ainda faltam alguns dos sutiãs. Vem que eu te ajudo a escolher!"

Enquanto ela sai do provador, fico parado por um momento, me perguntando como vou encarar o resto da loja depois de tudo isso. Bárbara resolve minha pequena preocupação de forma prática: me puxando pelo braço e me arrastando novamente pelos corredores.

Após algum tempo de procura, encontramos os outros pares dos conjuntos. Finalmente, com todas as compras feitas, volto para casa, rezando para que ninguém daquela loja nunca me reconheça.

Precisaram de poucos passos para minha calcinha mais uma vez entrar onde não deveria, me fazendo sentir o tecido entrando na minha bunda durante toda a volta para casa. Assim que entro, solto um suspiro aliviado e digo em voz alta: "Finalmente posso tirar essa calcinha!"

Sem perder tempo, vou direto ao armário e pego uma das minhas cuecas. Luna não está vendo. Não preciso ficar de calcinha agora... Rapidamente faço a troca e sinto um conforto quase instantâneo. Agora que estou mais à vontade, vou arrumar o armário como Lívia pediu.

Abro a porta e começo a encarar o caos. Suspiro mais uma vez, já percebendo que o trabalho será maior do que imaginei. Primeiro, tiro todas as tralhas que estavam acumuladas lá dentro – caixas, roupas emboladas e até objetos aleatórios que não sei como foram parar ali.

Aos poucos, o espaço começa a tomar forma. Organizo meus sapatos no canto inferior, penduro nos cabides todas as roupas que estavam espalhadas e, finalmente, guardo os novos sutiãs na gaveta de roupas íntimas, junto com as calcinhas que tiro do esconderijo.

Depois de um bom tempo, dou um passo para trás para admirar o resultado final. Então, ouço uma voz suave atrás de mim: "Uau, amor! Está muito melhor!"

Viro rapidamente e vejo Lívia parada na porta, com um sorriso de aprovação no rosto. "Lívia? Oi, amor... Não ouvi você chegar."

Ela se aproxima, analisando com admiração, e comenta: "Nem parece o mesmo closet. Está ótimo!"

Dou um sorrisinho orgulhoso e respondo: "Obrigado."

Lívia então me olha com aquele jeito doce e fala: "Oh, amor... Ficou tão bom que eu quero o meu bonitinho assim, também... Você se importaria de arrumar o meu, amanhã?"

"É... Isso dá muito trabalho, amor..." Respondo nervoso, é uma tarefa bem cansativa.

Mas, com um tom carinhoso e irresistível, ela insiste: "Por favor, amorzinho... Para a sua princesinha..."

Não consigo dizer não para Lívia pedindo dessa forma. Solto um suspiro e digo: "Bem... Tudo bem. Para você, eu faço, amor..."

Ela dá um pequeno salto de felicidade e me abraça. "Oba! Obrigada, amor!"

Apesar de saber que terei mais um dia cansativo amanhã, gosto de vê-la feliz.

Lívia então se afasta um pouco e comenta: "Mas só amanhã, tá? Agora estou com um pouco de fome. Esquenta as sobras de peixe de ontem para gente enquanto eu tomo um banho.

"Claro, amor," respondo, seguindo para a cozinha.

Enquanto esquento a comida, meu celular vibra na bancada. É uma mensagem da Gabi:

Gabi: "Deu certo! 😂😂😂😂😂😂"

Gabi: "Você tinha que ver a cara de frustração do Caio! 😈"

Leio a mensagem com uma mistura de sentimentos. Me sinto mal por trair um amigo, mas também um pouco aliviado por acabar com toda aquela ansiedade da Gabi. Pelo menos ele teve um orgasmo arruinado... Lívia se recusa até de me destrancar...

Antes que eu possa pensar mais nisso, Lívia surge na cozinha, cheirosa e relaxada após o banho. Ela me dá um beijo carinhoso na bochecha e segue para a mesa, pronta para jantar. Respondo Gabi antes de acompanha-la:

Eu: "Que bom que deu certo, Gabi. Vou jantar agora."

Gabi: "Beijão, Samy! Muito obrigada mais uma vez! ❤️"

Guardo o celular no bolso e me sento à mesa com Lívia. Enquanto comemos, ela olha para mim com curiosidade e pergunta: "Conta sobre a sua aula, amor. O que aprendeu hoje?"

A respondo com naturalidade. "Não sei exatamente o que isso tem a ver com educação sexual, mas hoje aprendemos sobre os diferentes tipos de sutiã e a ocasião certa para usar cada estilo."

Lívia sorri, interessada. "Que legal! Não é qualquer sutiã que fica bem com qualquer roupa mesmo. Outro dia eu queria usar aquele vestidinho vermelho novo para ir para faculdade, mas ele era muito aberto nas costas. Tive que comprar um sutiã com as alças cruzadas para dar certo..."

Lívia começa a falar animadamente sobre lingeries, ela entende muito mais sobre isso do que eu. A conversa flui naturalmente, nunca imaginei que algum dia estaria jantando com minha namorada e discutindo detalhes de sutiãs e roupas íntimas, mas a conversa é tão leve e agradável que o jantar passa voando.

Quando terminamos, Lívia boceja, esticando os braços. "Vou dormir agora, amor. Você lava a louça?"

"Claro," respondo, sorrindo.

Ela me dá um beijinho rápido e vai para o quarto. Fico na cozinha, retirando os pratos da mesa e encarando a pilha de louça que se acumulou.

Quando termino de lavar o último prato, também subo para o quarto para dormir. Lívia já está deitada, encolhida debaixo do edredom. Entro no quarto em silêncio, visto meu pijama e deito ao lado dela.

Lívia percebe minha presença e, ainda sonolenta, vira o corpo para o meu lado. Sua respiração quente toca minha nuca antes de ela murmurar um doce "Boa noite, amor..." e finalizar com um beijinho.

"Boa noite..." respondo suavemente.

Mas o toque dela não para. Seu braço desliza lentamente pelas minhas coxas, subindo até o meu quadril. Então, ela me dá um novo beijo na nuca, mais apaixonado desta vez, e finaliza com uma leve mordida que acende minha libido de forma instantânea.

Sua mão encontra me pênis preso, acariciando-o levemente sobre a parte de baixo do meu pijama. Entre os beijos e seus toques, um gemido escapa dos meus lábios. Não sei se de prazer ou de frustração.

Então, ela sobe a mão, seus dedos esgueirando-se pelo cós da minha bermuda. Meu coração dispara, antecipando o que pode acontecer. Mas, de repente, tudo para.

Seus toques, seus beijos. Tudo.

Sem entender, sinto seus dedos deslizarem uma última vez pelo meu membro, desta vez sem a mesma provocação de antes. Então, intrigada, ela pergunta:

"Onde está a sua calcinha?"

"Hmm... Bem..." começo a responder, hesitando, e então murmuro, "Eu tirei para dormir..."

Lívia tira a mão de dentro da minha bermuda e sobe até o meu peito, apalpando-o, comenta: "Aliás, você precisa começar a usar sutiã também, não é?"

"Sim..." admito, arrastando a palavra.

Ela então pergunta com um tom inquisitivo: "Luna não mandou vocês vestirem calcinha e sutiã 24 horas por dia?"

"Sim..." admito, com relutância. "Mas a calcinha me incomodou o dia todo... e com o sutiã deve ser ainda pior..."

Lívia se apoia no cotovelo para me olhar por cima, e comenta em tom firme. "A ideia é que você se acostume, não é?"

Eu tento argumentar: "Amor... Ela não vai saber..."

Lívia imediatamente senta na cama, seu tom se tornando mais sério e ligeiramente mais alto: "Eu vou saber!"

Ainda tentando insistir, digo: "A calcinha fica entrando na minha bunda, amor... Eu não vou conseguir dormir assim..."

Ela balança a cabeça. E diz mantendo a firmeza: "Amor, eu te disse que queria levar esse curso a sério, não disse? Se Luna falou 24 horas por dia, é 24 horas por dia. Agora vá se trocar, eu te espero."

"Mas, amor..." resmungo, apelando para piedade. "O sutiã vai apertar..."

Ela suspira, claramente sem paciência, "Vamos, amor. Quero voltar a dormir. E isso só vai acontecer quando você fizer a sua parte."

Resignado, murmuro um "Ok..." quase inaudível e começo a me levantar da cama, andando lentamente em direção ao closet.

Quando estou no meio do caminho, ouço Lívia acrescentar: "E venha sem o pijama. Quero ver você usando."

Chegando no closet, abro a gaveta de roupas íntimas e seleciono um conjunto azul Royal de rendinhas. Suspiro, sabendo que não tenho escolha. Coloco a calcinha, ajustando-a da melhor forma possível para evitar mais desconforto, e prendo o sutiã, sentindo sua faixa se apertar no meu peito. Mesmo envergonhado, respiro fundo e volto para o quarto.

Lívia, ao me ver, solta uma risada audível. "Muito melhor!" ela comenta, com um sorriso travesso. "Você está sexy, amor!"

Com o rosto quente de vergonha, respondo: "Você está tirando sarro..."

Ela balança a cabeça, tentando parecer sincera. "Não estou, não!" diz, mas o sorriso e as risadas contidas não me convencem. "Vem, veste seu pijama e deita aqui comigo."

Faço o que ela pede, vestindo meu pijama por cima da lingerie e me deitando ao lado dela na cama. Assim que me acomodo, Lívia, ainda animada, faz algumas brincadeiras, pressionando meu peito para sentir o tecido do sutiã e puxando levemente o cós da minha calcinha só para que eu tenha que ajustar.

"Amor..." reclamo em tom de protesto, mas ela só ri e me dá um último beijo na bochecha antes de finalmente fechar os olhos.

Lívia rapidamente adormece, mas eu... não tenho a mesma sorte. Deitado ali, percebo como o sutiã é desconfortável, ainda mais para dormir. A sensação dos elásticos apertando meu peito e as alças cortando meus ombros, é torturante.

De olhos abertos, olho para o teto, frustrado. Ai… Luna podia ter liberado alguns bralettes... pelo menos para dormir… Viro-me de um lado para o outro, tentando achar uma posição mais confortável.

Já é tarde, e eu estou muito cansado. Eu já estava me acostumando com a gaiola, Mas o sutiã apertando seu peito e a calcinha entrando na minha bunda deixou tudo mais difícil novamente.

O relógio aponta 4 horas da manhã quando eu finalmente consigo dormir.

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Comentários

Foto de perfil de Rafaela Sissy 💝

Amo seus contos, prefiro ler no seu blog pois lá tem as fotos ilustrando os momentos 🤩😘😘😘😘

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