Sexo e manchas de Tinta

Um conto erótico de W
Categoria: Trans
Contém 1000 palavras
Data: 15/04/2025 22:39:35

Extremamente contrariada, Alexandra se encontrava em casa numa noite de sábado fazendo um trabalho para a faculdade usando apenas um conjunto de agasalho e calça de moletom. Morava em um apartamento com os pais, que estavam fora de viagem e voltariam apenas na terça- feira.

Estudante de Psicologia, com estatura média, pele branca que vira rosa com facilidade e um belo corpo. Seios grandes e macios, cabelos castanhos claros e olhos azuis brilhantes. Tinha um ar que ia do meigo ao sedutor sem esforço, principalmente por conta da ptose palpebral, embora ela já se programava para fazer uma cirurgia corretiva o quanto antes.

Para esse trabalho, estava pesquisando sobre o Teste de Rorschach, onde o paciente respondia livremente sobre o significado de borrões de tinta simétricos. Alexandra estava tão cansada, irritada e carente de sexo que já via tetas e bucetas onde outras pessoas viam borboletas, flores e elefantes se cumprimentando. Já não aguentava mais olhar para o notebook.

Um trovão distante decretou o início de uma pausa. Alexandra foi até seu armário. Em uma pequena caixa, escolheu um dildo com uma ponta afilada que ia engrossando conforme chegava até a base. Estava nua por baixo das roupas, que foram para cima da cama assim que pegou seu brinquedo.

Alexandra voltou para sua cadeira e salvou o trabalho. Reclinou sua cadeira e deixou suas mãos irem até o meio de suas pernas. Sentia o calor pelas pontas dos dedos enquanto um sorriso se formava em seu rosto. Uma voz lhe tirou de seu momento íntimo:

— Quer uma ajuda?

Alexandra virou a cabeça, vendo sua amiga Graziela, de pé na entrada de seu quarto. Uma bela morena de cabelos ondulados compridos e escuros com uma pele cor de caramelo. O corpo era escondido por uma blusa escura e grossa que escondia suas formas.

— Oi! — A resposta veio encabulada. — Está aí desde quando?

— Uns poucos segundos. — A resposta veio com um ar feliz no rosto. — E então?

— Por favor! Já cansei de estudar e EU. QUERO. SEXO!!!

Graziela entendeu a ênfase nas palavras da amiga e estendeu a mão. Alexandra aceitou o convite, levando-a para a cama. As duas trocaram um beijo e se olharam:

— Adoro quando você vem de surpresa. — Alexandra disse com um sorriso feliz no rosto.

— Imagina deixar uma mulher linda dessas sozinha.

Enquanto se beijavam, Graziela tirou suas roupas, até ficar apenas de calcinha. O belo corpo era forte e definido, com pernas grossas e uma bunda praticamente desenhada à mão. Os seios firmes e turbinados por silicone equilibravam o seu visual.

Alexandra se deitou. As pernas abertas eram um convite irrecusável para Graziela. O mel da amiga era uma delícia.

A língua da amiga no seu grelo fazia Alexandra se contorcer. Os gemidos que começaram bem baixo aumentaram de volume até ela gritar e se contorcer na boca da amiga. Ela se afundou na cama enquanto sorria. Graziela se juntou à Alexandra, beijando-lhe o rosto.

Enquanto se abraçavam, Alexandra falava do trabalho da faculdade, e de como isso estava afetando sua cabeça. Graziela riu com o desabafo da amiga:

As duas voltaram a se beijar. Alexandra ficou por cima, com os seios macios prontos para Graziela mamar. Ela, por sua vez, saciou a vontade com todo o cuidado que aquelas obras de arte mereciam.

Alexandra também resolveu aproveitar o momento acariciando delicadamente os seios da amiga, dando atenção aos mamilos duros. Uma arrancava gemidos da outra nessa brincadeira.

Graziela então fez a pergunta que as duas queriam:

— Quer mais?

— Achei que não ia perguntar!

Graziela se levantou da cama e tirou a calcinha devagar. Alexandra sempre chamava a amiga de “uma mulher com algo a mais”. Esse algo a mais era um pau de respeito, de tamanho médio mas grosso.

Era exatamente o que Alexandra queria para completar sua noite. Nunca entendeu como Graziela escondia tão bem aquela rola, que sempre respondia dizendo que eram “segredos da vida”.

Não que isso importasse. No momento, Alexandra queria aquilo na boca. Queria ser fodida e gozar.

Com calma, Alexandra segurou a carne dura e quente. Beijou toda a extensão, alternando com lambidas até colocar na boca. Chupou com calma, brincando com a ponta e engolindo aos poucos. Graziela pôs as mãos atrás da cabeça de Alexandra e começou a foder sua boca devagar.

— Tá com vontade, né? — Graziela perguntou suspirando. Alexandra respondeu apenas acenando com a cabeça.

— Então deita. Eu também quero.

Alexandra deu mais uma última chupada e puxou um dos travesseiros da cama. Ela então ficou de quatro, deixando a cabeça apoiada no travesseiro e a bunda para cima. Ela então pôs o pau duro em Alexandra com cuidado:

— Gosta assim, né?

— Muito! Adoro quando entra desse jeito.

As duas trocaram um sorriso, e Graziela começou a meter na amiga. Era a posição preferida das duas. Graziela tinha uma bela visão e Alexandra ficava submissa.

— Que pau gostoso!

— Você é a única que eu como!

— Então me fode, sua cachorra!

As palavras tiveram aquele efeito mágico em Graziela, que comia Alexandra de forma mais bruta. Era a foda que ela queria.

O gozo das duas vinha de forma intensa. Alexandra foi a primeira, rebolando violentamente enquanto tinha um orgasmo fortíssimo.

Graziela tirou o pau de dentro e gozou em Alexandra, Deixando-a coberta de porra e extremamente satisfeita. Sem dúvida, a melhor noite da sua vida.

As duas deitaram-se juntas. O sexo bruto e pegado deu lugar a um abraço silencioso e intimidade:

— Eu adoro transar com você. — Alexandra disse com a voz baixa e mole. — Nós duas nos entendemos muito bem.

— Sempre que quiser gozar gostoso, eu apareço. — A voz de Graziela soava grave e relaxada. Era o pós sexo perfeito.

Alexandra veio subitamente ao mundo real com o som do estouro de um transformador na rua. Estava com tanta vontade de sexo que se masturbou imaginando a coisa toda em sua cabeça. Inclusive Graziela, era fruto de sua imaginação. Uma amante idealizada que surgia para satisfazer suas necessidades sexuais.

A imaginação funciona de uma forma impressionante.

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Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 62Seguidores: 67Seguindo: 18Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

Foto de perfil de Tito JC

Eu sabia que você se sairia bem. Te falei em algum comentário. Você tem imaginação fértil, e isso é uma qualidade imprescindível para um escritor. Escreveu sobre um tema importante, que é a fantasia. Todo mundo que bate, ou bateu, uma punheta, sabe o quanto a fantasia é parte integrante do bom sexo. Parabéns! Ótimo texto!⭐⭐⭐

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Primeiro, muito obrigado pelo comentário, e também pelos seus últimos textos. Me ajudaram muito a sair do lugar comum.

Sobre a fantasia, não apenas a punheta, mas o sexo como um todo. Sinceramente, quem nunca?

Muito obrigado pelo apoio e as estrelas!

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Wammy, a fantasia, alimentada pelo desejo, cria momentos de enorme excitação. Sei de alguns que sentem mais prazer na fantasia do que no sexo físico real. Muito bom conto. Excelente contribuição para o desafio. E trouxe uma relação não convencional, com uma travesti lésbica. Parabéns!

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Foto de perfil de Wammy House

Por um tempo fiquei com a impressão de que estava ficando para trás. Deu um pouco de receio escrever essa relação pois é bem incomum, mas no final até achei que casou bem com a ideia.

E sobre a fantasia e idealização, creio que é bem comum. Como costumo dizer, "quem nunca?"

Muito obrigado pelo comentário. Suas palavras são sempre muito proveitosas.

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