Relembrar é Reviver - Laura

Um conto erótico de Raconteur
Categoria: Heterossexual
Contém 1429 palavras
Data: 25/02/2024 17:31:13

Se um dia eu me tornasse um escritor conhecido e decidisse publicar um romance, podem ter certeza que a protagonista desse livro seria a Laura.

O motivo?

É que esse mulherão com rostinho angelical visitou meus pensamentos durante anos; desde uma manhã ensolarada onde pude desfrutar de sua companhia radiante por apenas algumas horinhas.

E não digo angelical à toa, porque mesmo não tendo crenças, era o rosto de Laura que me surgia por entre a multidão, me observando quando estava aflito e decidia caminhar sem rumo pelo centro de São Paulo.

É até difícil descreva-la. Sua beleza é daquelas que fascina; ela não faz os homens olharem para trás apenas uma vez quando ela passa, mas sim olharem duas, três vezes pra se certificarem do que realmente viram e ainda levando alguns a tropeçarem.

Como disse, seu corpo é escultural: parecendo mesmo esculpido em cima de um salto alto. Nem tão alta, nem tão baixa pelo que me recordo, mas sim na medida certa pra caber num abraço dela.

Já em seu rosto, era seu olhar que fisgava toda atenção. Naturalmente sedutor e com um leve delineador preto hipnotizando mais ainda.

Laura sabia também se maquiar muito bem, mesmo não precisando. Pois sua pele morena bem clara contrastava perfeitamente com o cabelo preto, cacheado curto. Cachos esses que davam mais delicadeza a ela.

Quando nos conhecemos, foi através de uma rede social e depois conversando por mensagens cerca de uma semana. Onde me contou ter 19 anos e ser mãe solteira de duas meninas pequenas. Dizendo inclusive que estava de resguardo após o nascimento da caçula e por conta disso, ainda não saberia dizer quando iríamos nos encontrar.

Sem criar muitas expectativas então, conversamos bastante sobre como estava sendo sua vida e me confidenciou que o que estava lhe preocupando no momento era o excesso de leite materno que estava produzindo e que a filha não estava mamando tudo. Tendo que retirar de tempos em tempos e pensando em começar a doar.

E assim, tentando não assustar ela, confidenciei também da minha atração por seios e que já havia tido encontros no passado apenas para mamar. Lembro que Laura ficou bem curiosa, me fazendo várias perguntas a respeito dessas experiências. Me contando depois que ficou surpresa com o que falei pois tinha bastante sensibilidade nos seus; só que seu ex, que já não apreciava muito mamar nas preliminares, também começou a evitar seus seios quando ela precisou amamentar após a primeira gravidez. Fazendo ela acreditar inclusive que nenhum outro homem então ia curtir se envolver com ela nesse momento.

Eu por outro lado, claro, disse que ia amar poder estar com ela, fosse apenas pra um encontro habitual apenas pra se conhecer mais, ou mesmo pra algo mais íntimo envolvendo essa nossa conversa. Ao qual ela disse que iria pensar.

E qual não foi minha surpresa quando na manhã seguinte ela já me acordou com uma mensagem perguntando se poderia ir encontrá-la? Dizendo que havia passado a noite toda pensando em como seria e estava decidida em experimentar. Fui correndo para seu bairro, pois no caminho me avisou que deveria ser um encontro bem rápido, já que ia deixar suas filhas com uma amiga e tinha que voltar antes delas acordarem.

Quando nos encontramos lembro que foi numa esquina onde havia um posto de gasolina, ela estava de legging preta com salto, e como já fazia sol, estava também com uma blusinha branca e óculos escuros. Nos cumprimentamos com beijo no rosto e fomos pro motel atrás desse posto.

Sabia que estava com pressa mas ainda perguntei se não gostaria de tomar um café da manhã comigo antes. Mas ela disse que não e ainda brincou, falando algo que já tinha tomado em casa, enquanto que o meu ainda estava no peito dela.

Recordo que da recepção para o quarto tínhamos que atravessar um estacionamento abaixo do prédio até uma escada nos fundos. E foi nesse momento que finalmente pude admirar sua beleza, enquanto parecia desfilar do meu lado e depois na minha frente, subindo a estreita escada.

Durante nossas conversas, tinha visto só a foto de perfil onde mostrava apenas o rosto com o óculos escuros na cabeça; e evitando ser incoveniente como a maioria dos caras, também não tinha pedido nenhuma foto de corpo.

Já no quarto, enquanto fechava a porta lembro de Laura colocando a bolsa numa cômoda e sentando na cama pra tirar o salto. Me ajoelhei diante dela e me ofereci para ajudar, massageando seus pés em seguida.

Sorrindo, me chamou pra deitar na cama com ela e deslumbrado observei enquanto ela tirava o braço esquerdo pela alcinha da blusa e me revelava seu seio bem devagar abaixando seu sutiã preto.

Seu peito era magnífico, de médio pra grande e com uma aréola enorme e clarinha, apenas pouco mais escura do que seu tom de pele. O bico levemente avermelhado era pequeno e nem tão pontudo, mas já estava úmido das gotinhas de leite que devem ter vazado quando ela apertou com o sutiã na hora de tirar.

Mordendo o lábio, massageou o mamilo fazendo um jatinho sair, me acertando na bochecha e dizendo "viu como tá cheio?"

Concordei com a cabeça ainda hipnotizado, e ela rindo, direcionou o bico pra minha boca pedindo pra sugar devagar de início. Logo senti um gostinho adocicado, mais parecido com leite de amêndoa. Me posicionei melhor e envolvi meus lábios naquela linda aréola, pressionando seu mamilo com a língua contra o seu da boca e sentindo seu leite vindo em abundância.

Laura reagiu gemendo de uma forma tão prazerosa, que meu prazer também foi enorme só de estar proporcionando aquela sensação à ela.

Fiquei ali cerca de meia hora, seguindo meu "ritual" já para esses momentos quando mamava em alguém: fiquei atento com a respiração dela e ia intensificando conforme ficava mais ofegante. Se bem que Laura parecia mais contida amamentando. Seus gemidos eram sim cada vez mais frequentes mas não tão alto como já tinha ouvido com outras mulheres. Alguns momentos até começava me fazer um cafuné e depois alternava me segurando pela nuca me pressionando contra seu peito.

Quando foi me oferecer o outro seio, sugeri trocarmos de posição. Me sentei encostado na cabeceira da cama e pedi que sentasse no meu colo de frente pra mim. Assim sua altura até favoreceu mais ainda, com seus peitos bem diante do meu rosto. O esquerdo, que eu havia mamado, ainda pingava quando ia massageando ele, enquanto o direito comecei a sugar levemente e também sentia que estava cheio pelo peso mesmo, quando segurava ele por baixo posicionando melhor na minha boca.

Seu leite saía em abundância. Enchendo minha boca e me molhando conforme o outro pingava. Ficaria ali o dia inteiro mamando se ela deixasse, mas como sabia que ela tinha que voltar para as filhas a qualquer momento, aproveitei cada segundo daquele momento.

Apreciando seu leite a cada sugada, seus toques no meu rosto e no meu cabelo, a maciez da sua pele jovem no meus dedos, seu cheiro inebriante..

Era como estar na presença de um ser angelical, trazendo aconchego e paz numa época que tudo parecia desmoronando ao meu redor.

Infelizmente só ficamos juntos essa única hora. Nos últimos minutos do nosso encontro seu celular ainda tocou, com sua amiga dizendo que uma das suas filhas já estava acordada e por isso ela decidiu ir logo, se desculpando por não ficar mais tempo comigo. Assim, ainda pedi um Uber para ela e, como era caminho, que me deixava também numa estação de metrô.

No carro ainda conversamos mais graças ao trânsito e ela me surpreendeu bastante, dizendo que seu sonho era trabalhar com aviação, perguntei se seria como comissária já que ela parecia modelo, porém a resposta foi que não, que gostava muito de matemática e preferiria seguir na área de mecânica de aeronaves.

Se ela conseguiu infelizmente eu nunca soube, pois até mantive o contato dela salvo após esse dia, com a intenção de termos outros encontros claro, só que ela pareceu ter voltado com os pais das meninas depois, e achei melhor não atrapalhar.

E assim segui minha vida como disse, ainda imaginando ver ela nas minhas andanças pela cidade ou ainda, personificando Laura ao longo de todos esses anos, como uma musa que vinha até mim, soprando ideias ao pé do ouvido quando precisava de inspiração para escrever.

Então nada mais justo que eu escrevesse um conto dedicado a ela, pois mais curto que tenha sido nosso momento juntos.

E que você leitor, valorize sua Laura também quando encontrá-la.

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