O KIMONO EMPRESTADO PARTE II

Um conto erótico de Diogo Viscola
Categoria: Homossexual
Contém 1454 palavras
Data: 27/05/2023 18:05:57

No dia seguinte, André devolve o kimono de Enzo, suas mãos se aproximam de forma inesperada. Em um toque suave e delicado, suas peles se encontram, desencadeando uma onda de eletricidade que percorre cada centímetro de seus corpos e os faz mergulhar em um olhar intenso e carregado de desejo. Em meio a essa conexão instantânea, o tempo parece estagnar, permitindo que eles se envolvam em um momento que transcende a amizade.

Enzo, tomado por um misto de excitação e temor, sente a pulsação acelerada de seu coração enquanto seus olhos se prendem aos de André - o que nunca lhe acontecera perto de outro homem.. Seus sentidos aguçados captam a intensidade do momento, e ele se vê envolto em um mar de sensações conflitantes.

Em meio a essa atmosfera carregada, eles começam a se despir lentamente, revelando seus corpos esculpidos pela prática do judô. A medida em que suas roupas caem no chão, a visão de suas cuecas provocantes surge, despertando um misto de fascínio e tentação. As peças íntimas justas e sensuais abraçam suas virilhas, exibindo contornos sugestivos que alimentam a imaginação de ambos.

Enquanto a nudez se desvela, os aromas masculinos se intensificam. O suor de Enzo permeia o ar, impregnando o ambiente com uma mistura máscula e sedutora. Os odores rústicos e levemente adocicados da masculinidade se entrelaçam, criando uma sinfonia olfativa que envolve André. Cada respiração profunda enche seus pulmões com as notas viris e hipnotizantes que emanam de seus corpos seminus.

A medida em que se despiram, suas mãos roçam levemente, deixando um rastro de eletricidade pelo ar. O toque casual, quase acidental, alimenta a dúvida que arde dentro deles, intensificando a tensão sensual que se constrói entre cada gesto. Os cheiros peculiares das suas peles misturam-se no ar, uma combinação única que atiça os sentidos e provoca um desejo cada vez mais intenso.

Nesse momento de preparação conjunta, eles se olham com olhares cheios de cumplicidade e anseio. Cada olhar trocado é uma promessa silenciosa de aventuras por vir, de descobertas compartilhadas entre corpos suados e mentes em sintonia. A presença um do outro torna-se uma fonte de inspiração e motivação, impulsionando-os a se entregarem completamente ao treino que se aproxima.

A tensão se intensifica no tatame enquanto o treino de newaza se desenrola. O sensei separa André e Enzo, direcionando-os para parceiros de treino diferentes. Uma mistura de ansiedade e desconforto toma conta de André quando seus olhos encontram Enzo lutando com seu novo parceiro, seus corpos entrelaçados em movimentos ágeis e precisos.

Enquanto André observa de longe, o aroma sedutor de Enzo permanece impregnado em sua memória olfativa. Cada lembrança do cheiro viril e rústico que emana de seu amigo desencadeia uma sensação inesperada de ciúme. O pensamento de que outro homem está experimentando a proximidade física e a intimidade olfativa com Enzo desperta uma onda de emoções conflitantes dentro de André.

Ele se pega imaginando como seria estar no lugar do parceiro de treino de Enzo, compartilhando aquele contato físico tão íntimo. A sensação de possessividade e o desejo de reivindicar exclusividade sobre o corpo e o aroma de Enzo o consome, criando uma batalha interna entre o ciúme e a racionalidade.

Enquanto luta contra seu próprio turbilhão de emoções, André se esforça para manter o foco em seu treino. Ele mergulha nas técnicas de solo, dedicando-se a cada movimento, mas sua mente continua retornando à imagem de Enzo, suado e envolvido em uma dança intensa com seu parceiro de treino. O cheiro de Enzo permanece como uma presença persistente em seus pensamentos, aumentando ainda mais sua frustração e o conflito interno que o consome.

André está tão distraído durante o treino que acaba sendo pego em um golpe de jiuji-gatame, sentindo seu braço estalar. Um grito de dor agudo escapa de seus lábios, ecoando pelo dojo. Enzo, ao presenciar a aflição de seu amigo, é tomado por uma mistura de raiva e preocupação imediata.

"O que você está fazendo? Isso é apenas um treino! Não precisa machucá-lo dessa forma!" exclama Enzo, com sua voz carregada de indignação, reclamando com o parceiro de treino de André..

Os outros atletas observam a cena com surpresa e confusão, sem entender exatamente o que aconteceu. O sensei intervém rapidamente, ordenando que André e Enzo deixem o tatame e se retirem do dojo.

André, ainda ofegante e sentindo a dor latejante em seu braço, olha para Enzo com gratidão e arrependimento. Ele reconhece a preocupação genuína de seu amigo e lamenta a falta de concentração que o levou a sofrer a lesão.

"Desculpa cara, a culpa foi minha. Eu que fui descuidado descuidado. Obrigado por sair por mim", murmura André, reconhecendo a importância da amizade que compartilham.

Enzo assente, com uma expressão mista de preocupação e alívio.

"Não se preocupe, irmão, a gente cuida disso junto", responde Enzo, determinado a apoiar André durante sua recuperação.

Enzo remove com cuidado que cobre o corpo do amigo. À medida que o tecido é retirado, um aroma envolvente e íntimo se espalha pelo ar, invadindo as narinas de Enzo de forma sedutora.O cheiro do peitoral de André é uma combinação irresistível de masculinidade e amaciante de roupa que atrai a atenção de Enzo.

Ao se aproximar do pescoço de André, Enzo é envolvido por uma fragrância suave e envolvente. O cheiro suave de seu cabelo limpo, mas suado, cria uma sensação de proximidade e intimidade. Enzo se sente tentado a enterrar o rosto ali, deixando-se envolver completamente pela presença de seu amigo. As axilas de André emitem um odor intrigante de suor de lutador que atiça os sentidos de Enzo.

Com cuidado e atenção, Enzo segura o braço de André, aplicando uma compressa de gelo para aliviar a dor. Enquanto realiza esse gesto de cuidado, a proximidade física entre eles se torna ainda mais evidente. A respiração entrecortada de Enzo é uma evidência de como o cheiro do amigo mexe com seus sentidos, desencadeando sensações que ele nunca havia experimentado antes.

Enzo leva André para casa, encontrando a casa vazia na ausência dos pais do amigo. Os dois jovens se deitam lado a lado na cama de André, vestindo apenas seus sabakis, enquanto o silêncio envolve o ambiente. Ambos permanecem deitados, com os olhares fixos no teto, mergulhados em seus próprios pensamentos.

Enquanto André deita ao lado de Enzo, ele começa a notar os sutis cheiros e o calor que emana do corpo do amigo, relembrando do dia em que ele foi dono do kimono usado por Enzo. Os sentidos de André estão aguçados, captando cada pequeno detalhe que antes passava despercebido.

André começa a admirar o corpo do amigo, deixando seus olhos percorrerem cada detalhe. No entanto, quando seus olhos se fixam no sabaki, ele se surpreende com o que as calças do amigo parecem esconder.

"Você tá bem?", perguntou Enzo, preocupado.

"Estou sim", respondeu André.

"Tem certeza?", indagou Enzo, percebendo a hesitação em seu amigo.

"Tenho sim", afirmou André, tentando esconder suas inseguranças.

Enzo então abraça André, seus corpos se tocando e transmitindo um calor reconfortante. Nesse abraço, as ereções de ambos ficam evidentes, criando uma atmosfera de cumplicidade e apoio mútuo.

Eles se entregam ao abraço, sentindo seus membros pulsarem em sincronia. Cada batida do coração ecoa entre eles, como se estivessem dançando uma melodia íntima e exclusiva. A proximidade física desperta sensações intensas. Cada toque, cada respiração compartilhada, provocam em um ritmo pulsante, transcendo a amizade e explorando a profundidade dos desejos que começam a aflorar.

Eles se entregam ao abraço, sentindo seus corpos pulsarem em sincronia. Cada batida do coração ecoa entre eles, como se estivessem dançando uma melodia íntima e exclusiva. A proximidade física desperta sensações intensas, fazendo com que a energia entre eles se eleve a níveis palpáveis. Em cada toque, em cada respiração compartilhada, eles se conectam em um ritmo pulsante, transcendo a amizade e explorando a profundidade dos desejos que começam a aflorar.

André explora o que há dentro na cueca de Enzo. Ao sentir o toque do amigo, Enzo dá solta um som gutural, de susto, prazer e alívio: tudo ao mesmo tempo.

André sente o leite masculino encharcar sua mão. O membro do amigo lateja freneticamente sem sua mão.

"Me desculpa, estou atrasado", diz Enzo de forma apressada.

"Mas nós não temos mais compromisso hoje", responde André confuso.

"É que meu pai está me esperando, tenho que correr", explica Enzo rapidamente.

André acompanha Enzo até a porta, seu coração ainda palpitando com o momento compartilhado entre eles. Enzo se despede rapidamente e parte apressadamente, deixando André com uma sensação de vazio e uma enxurrada de pensamentos e emoções.

André volta para a cama, deitando-se e olhando para o teto, perdido em suas reflexões. Enzo nunca mais sairia de sua cabeça.

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Comentários

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Kct que tesão, essa tensão sexual e esse fim, muito bom! Tem continuação né? Esses dois merecem avançar 😈

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Claro que tem.

To publicando em paralelo em ingles

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Estou esperando então! Hehehe

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espero não decepcionar. Querendo opinar e dar feedback, seja bem vindo

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Dps da uma passada no meu perfil, só escrevi 2 mas os seus me lembraram bastante as situações, pois um dos caras em que me inspiro pratica judô 😉

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