Poder e Prazer – A Esposa - Parte 2

Um conto erótico de PPLS
Categoria: Heterossexual
Contém 1808 palavras
Data: 08/01/2023 18:05:48
Última revisão: 15/01/2023 16:45:20

Poder e Prazer – A Esposa - Parte 2

Já eram quase 10 horas quando cheguei em casa, pela janela vi a luz da sala acesa, alguém me esperava, guardei o carro na garagem. Ao abrir a porta, uma pessoinha de pernas curtas correu em minha direção e se agarrou em meu pescoço.

– PAI! – a criança gritou.

Abracei-a e peguei no colo.

– O que você tá fazendo acordada essa hora filha? Cadê tua mãe? – perguntei a Cecilia, minha menininha de 5 anos.

Ao escutar minha chegada, minha esposa Antonella veio da cozinha explicar a razão.

– Ela insistiu tanto que queria te esperar que eu deixei, por sorte você chegou cedo hoje…. – ela respondeu.

– QUERO TE MOSTRAR UM DESENHO PAI! – Cecilia gritou, muito empolgada.

– Cade esse desenho? Deixa o pai ver – perguntei, colocando-a no chão.

– TÁ NO QUARTO – ela respondeu e saiu correndo, as perninhas a toda velocidade.

Quando voltou, trazia em mãos uma folha de papel com sua arte. Um sol amarelo sorridente, uma casinha rústica e três pessoas, dois adultos e uma criança.

– Quem é esse homem? – perguntei, mesmo sabendo da resposta.

– É VOCÊ PAI! OLHA O CABELO CURTO. ESSA DO LADO É A MAMÃE – ela respondeu.

– E essa baixinha no meio? Quem será que é? Não consigo descobrir – brinquei com ela.

– SOU EU, NÃO TA VENDO MEU VESTIDO? – ela esclareceu.

– É mesmo! Ta muito bom filha! Vamos pendurar junto dos outros na geladeira – falei.

Peguei Cecilia no colo e fomos até a cozinha. Nossa geladeira parecia um mosaico de arte abstrata, animais, flores, cenários enchiam a porta. Peguei dois ímãs e passei pra Cecilia.

– Prende ele filha, um de cada lado pra não cair – instrui, ao colocar o desenho entre os outros.

– Tá – com suas pequenas mãozinhas ela grudou o papel com todo cuidado.

– Pronto! Olha que lindo ficou! Aposto que você vai ser pintora quando crescer! – falei, lhe dando um beijo na bochecha.

Orgulhosa pelo elogio, Cecilia era toda sorrisos e risadas.

– Satisfeita mocinha? Hora de dormir – Antonella, que assistia a cena, avisou.

– NÃO, SÓ MAIS UM POUQUINHO, O PAI ACABOU DE CHEGAR – a menina fez birra.

– Tá tarde e você tem de acordar cedo filha. Vai pro quarto que eu já vou la te contar uma história – prometi, passando a mão em seu cabelo.

– EBA! – mais uma vez Cecilia saiu correndo.

Quando ficamos a sós, com os dedos Antonella limpou uma mancha de batom vermelho em meu lábio.

– Você tá deixando ela mimada. Não vem me culpar depois…. – minha esposa avisou.

– Desculpa amor, não consigo evitar, ela é minha princesinha – expliquei.

– E esse batom? Quem é a dona? – ela perguntou.

– O escritório contratou uma nova secretaria, conto tudo depois – falei antes de ir.

No quarto, deitei ao lado de Cecilia e aninhei sua cabeça em meu peito. O livro de hoje seria Harry Potter. Narrando as peripécias do bruxo, poucas páginas depois a garotinha caiu no sono, ajeitei os cobertores com todo cuidado pra não lhe acordar quando levantei e ao sair deixei a porta aberta, o suficiente pra um raio de luz entrar. Deixei minha esposa esperando mais alguns minutos ao passar no quarto pra trocar de roupa. Aliviado por poder tirar sapatos sociais e a gravata apertada, vesti meu pijama e fui.

A sala estava um breu quando cheguei, a única claridade vinha da lua cheia, que brilhava do lado de fora e invadia pela janela. Como se a evitasse a luz, Antonella se sentava na escuridão, no canto do sofá, com uma taça de vinho em mãos.

– Toma uma taça comigo? – ela me ofereceu um copo.

Vestida apenas com uma fina camisola preta, ela se camuflava no ambiente. Preto. Essa era sua cor. Seu cabelo era negro, seus olhos eram negros, os pelos da sua boceta eram negros. Até sua alma, assim como a minha, era negra. Só a sua pele fazia contraste com o conjunto, muito branca, macia e sedosa.

– Claro, tenho muito pra contar – respondi, aceitando uma taça.

***

Filha do presidente da empresa que trabalho, 7 anos atrás Antonella viu em mim, um homem promissor e ambicioso que escalava a hierarquia da empresa do papai, um bom partido pra ter uma vida de conforto. De minha parte, aceitei de braços abertos a chance de me casar com a filha do chefão e pular alguns degraus na escalada pelo poder. Nosso casamento não aconteceu por amor, mas sim por interesse e ganância.

– Juro ser sua esposa, mas só enquanto você puder bancar uma vida de luxos – ela prometeu durante nossa lua de mel.

– Juro que não vou tentar ser discreto quando for infiel – prometi em retorno.

Esse foram nossos verdadeiros votos, não aquela baboseira dita no altar. Amar até a morte? Na saúde e na doença? Alegria ou tristeza? Besteira. Se é pra prometer algo, que não seja algo impossível.

Os primeiros meses de casamento, como esperado, foram frios. Ela sabia do meu fraco pelas mulheres e não demonstrava ciúmes, ainda assim, talvez por consciência pesada, eu fazia chover roupas caras e joias pra tentar compensar. Ironicamente ela tinha um preço, mas era eu quem pagava.

Tudo começou a mudar quando, de repente, Antonella passou a demonstrar interesse em meus casos extraconjugais. Devagar no começo, ela perguntava sobre coisas bobas: o nome da moça, características físicas, o que eu ofereci em troca. Com o passar do tempo a intensidade aumentou, ela passou a querer mais e mais, descrições de como tinha sido o sexo, posições, gemidos e todos os detalhes sórdidos. Pode parecer incomum, mas essas simples conversas foram o suficiente pra acender um fogo em nosso relacionamento que não existia a princípio. Como uma voyeur sádica, ela se excitava ao escutar todas as maldades que eu fazia com as pobres moças do trabalho. Quando digo que ela tinha uma alma tão negra quanto a minha talvez esteja sendo gentil, sempre tive a impressão que quanto mais cruel fosse meu relato, mais molhada ela ficava.

***

Alisei sua perna quando me sentei, Antonella era indiscutivelmente linda, mas as pernas eram algo de outro mundo. Longas e esbeltas, elas facilmente causariam inveja em uma modelo de passarela.

– Fernanda, esse é o nome da moça, deve ter uns 20 e poucos anos, não perguntei os detalhes – comecei, após tomar um gole de vinho.

Invadindo minha bermuda com os dedos, ela agarrou meu membro mole e apertou.

– Me fale mais sobre essa Fernanda – ela mandou, sua boca quase encostando na minha.

Pude sentir o aroma do vinho e do álcool em seu hálito.

– Ruiva, ela é ruiva – continuei.

A quente e delicada mão começou a me masturbar.

– Que tipo de ruiva? Pintado ou natural? – ela perguntou.

Dar as descrições em pedacinhos era parte do jogo, fazer ela pedir os detalhes, dar tempo pra imaginar e montar uma imagem da moça na cabeça. Por baixo da camisola ela estava nua e, eu sabia, logo estaria pronta pro sexo.

– Natural, um laranja que lembra o Outono, sabe? A cor das folhas que caem. E longo, tão longo que quase chega na bunda – contei.

Como recompensa pela descrição detalhada, ela deixou um fio de saliva escorrer até a cabecinha do pau. Devidamente lubrificado, ela acelerou o movimento manual.

– E os olhos? Castanhos? Verdes? – ela chutou.

Lembrar a cor dos olhos foi fácil, durante o sexo oral Fernanda manteve contato visual o tempo todo.

– Castanhos, bem claros, cheios de ambição – descrevi.

Antonella tirou a camisola e começou a brincar com um mamilo rosado, apertando e torcendo.

– E os lábios? – ela perguntou, mordendo os próprios.

Antes de responder, agarrei o peito livre e apertei o bico, ela tinha mamilos muito sensíveis e o menor estimulo era suficiente pra deixá-los durinhos.

– Feitos pra chupar, grandes e carnudos, cobertos por um batom vermelho – respondi enquanto beliscava o biquinho.

De olhos fechados, ela mordeu o lábio inferior e gemeu. Uma ideia insana brotou em minha mente ao ver a cena.

– Quer saber do resto? – perguntei.

Um apertão no meu pau foi sua resposta.

– Que tal você descobrir o resto pessoalmente? – sugeri.

Surpresa com a proposta, ela congelou. Uma coisa era brincar de fantasiar, mas participar do ato era outra.

– Eu e a secretaria? – ela perguntou, empolgada com a ideia.

– Não sabia que você era egoísta! – agarrei sua bunda – Eu, você e ela – expliquei.

Mesmo na escuridão, pude ver o brilho dos seus dentes, tão grande foi o sorriso que ela abriu.

– Você consegue convence-la? – Antonella perguntou, passando as pernas por cima das minhas e sentando de frente em meu colo.

Pela ponta do pau senti quão molhada estava sua boceta. Guiando com a mão, procurei a entrada e a penetrei.

– Amor, eu não falei que a moça é ambiciosa? Sorte que temos muito dinheiro pra saciar sua ganância…. – respondi, dando um sorriso safado.

Depois de 7 anos de casamento, pensei saber tudo sobre minha esposa. Inocência de minha parte. A possibilidade de trocar a fantasia pela realidade acendeu algo novo dentro dela. Possuída pelo deus da putaria, ela cavalgava no meu pau sem pudor, pulando, rebolando, gemendo, tudo ao mesmo tempo, como se tivesse uma coceira que só meu membro podia aliviar.

– Eu… você…. uma putinha…. – ela repetia, puxando meus cabelos e imaginando as possibilidades.

Cravei os dedos em suas nádegas e apertei sem pena, ajudando o movimento.

– Ela vai ser nosso brinquedinho, o que você mandar, ela vai obedecer – aticei sua imaginação enquanto socava.

– Qualquer…. coisa mesmo? – ela se esforçava pra juntar as palavras.

Peguei sua nuca e trouxe seus olhos até os meus.

– TUDO – respondi, sem desviar o olhar.

Ao ouvir essas palavras, com os braços em volta do meu pescoço, os quadris subindo e descendo violentamente, ela teve um orgasmo.

– Te amo, te amo – ela repetia em meu ouvido enquanto o corpo tremia.

O sentimento era mutuo, talvez culpa do tesão, mas nunca amei Antonella tanto quanto naquele momento.

– Esqueci de falar, ela tem o rosto salpicado de sardas – entreguei o último pedaço antes de gozar.

Exausta, Antonella usou as últimas forças movendo o quadril pra me dar prazer enquanto o sêmen preenchia seu interior.

No canto escuro da sala, abraçados como um casal apaixonado, o suor grudando nossos corpos, apenas a respiração pesada quebrava o silêncio.

– Você tava falando sério mesmo sobre a secretaria? Ou foi só pra provocar? – Antonella, preocupada que fosse uma brincadeira, perguntou.

Com todo cuidado, tirei o cabelo dela que caia em meu rosto e ajeitei atrás da orelha.

– Vai depender de você, posso conversar com a Fernanda amanhã – deixei pra ela a decisão.

Um arrepio percorreu seu corpo, era a confirmação que ela queria.

– Tem certeza que consegue fazer ela topar? – ela perguntou, pra não criar expectativas e se decepcionar.

– Meu amor – dei um beijo em sua bochecha – elas sempre topam – beijei sua boca – O dinheiro é o que faz o mundo girar – prometi.

CONTINUA

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Comentários

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O quê nós temos aqui? Depois dessa história, com certeza um autor que a partir de agora vou prestar mais atenção! As possibilidades que vejo com as aventuras desse peculiar casal e seu pacto matrimonial que diria ser bem prático, sua cumplicidade, fantasias de D/s e a falta de escrupulos em assumir que gostam do poder e as vantagens que ele traz, me faz crer que essa pode ser uma série excepcional. Texto bem escrito e cuidadoso em suas descrições, dos personagens, ambientes e situações cotidianas, que só enriquecem a história, esse início foi excelente, toda a cena que antecede o início do diálogo e fantasias do casal, me mostra a preocupação e cuidado do autor com seu conto, não só interessado em descrever cenas de sexo. Um abraço PPLS.

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Terapeutas pregam que encontrar um hobby em comum é uma excelente forma de unir o casal e melhorar o casamento.

Compartilhar uma jovem ruiva na cama se encaixa nesse categoria? Do meu ponto de vista sim, mas como dizem, cada cabeça uma sentença.

Só fico imaginando o que Celso vai oferecer e se Fernanda vai estar disposta a pagar o preço...

Muitas ideias, muitas possibilidades.

Grande abraço Morfeus, agradeço muito pelos elogios. Sempre fico feliz ao encontrar um comentário seu quando publico uma nova historia.

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Excelente!!! Super excitante!!! Continue logo!!!

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Obrigado! To meio enrolado com varias series em aberto, mas eventualmente uma continuação ira sair, prometo!

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Poder e Prazer
Originalmente criado pra ser um volume único, por voto popular o conto Poder e Prazer se tornou uma serie. Leia agora essa historia que envolve poder, dinheiro e luxuria.