Juninho, meu primeiro amor — Parte 1

Um conto erótico de Marcelinho
Categoria: Gay
Contém 1932 palavras
Data: 15/10/2022 08:25:07
Última revisão: 15/10/2022 12:05:44

Sabe quando você acorda cansado e cheio de raiva de si mesmo? Era eu, naquela manhã de sábado sem graça, querendo me isolar dos meus irmãos e irmãs para não ter que ouvir “tá na hora de arrumar uma namorada”. Eu ouvia isso pelo menos umas cinco vezes na semana — principalmente do meu pai. Ele já tinha quatro filhos homens que adoravam mulheres e sempre estavam transando com elas todo santo dia, dando orgulho a ele. Mas eu não! Eu não tinha jeito afeminado ou coisa do tipo — embora ele percebesse meu desinteresse nas pretendentes que o Gabriel me arrumava. Das minhas três irmãs, duas estavam casadas; a Janaína solteira, era a única que estava comigo nesse barco — o da solidão. Mas não durou muito: começou namorar e me abandonou também. Foi realmente complicado passar a ouvir que eu precisava de uma namorada. “Por que não um namorado?” Pensava sempre que diziam isso.

E vocês devem imaginar como era para bater uma punheta naquela casa! Eu nunca fiz sem que não tivesse menos de cinco minutos. No quarto era impossível. No banheiro não dava, pois não tinha porta. Sempre que eu queria, tinha que esperar todo mundo dormir, subir na construção e ser rápido... muito rápido. E se me lembro bem, foram apenas umas cinco punhetas em um ano.

Até que nos mudamos, depois do meu pai conseguir um bom emprego na cidade grande.

Quase um ano depois, eu estava preparado para morar sozinho. Recebi tantos conselhos que fiz questão de não lembrar de nenhum deles. Morar sozinho àquela altura era impensado meses atrás, visto meu péssimo desempenho na escola anterior. Repentinamente eu estava prestes a estudar em uma das escolas mais legais que todo jovem poderia ter: de dia estudava, mas à noite dormíamos em um apartamento alugado ao lado. Confesso que demorei para me acostumar com a situação, mas eu agora podia me masturbar o quanto quisesse, sem ninguém para atrapalhar — o que não acontecia como eu imaginava (risos).

Quase no meio do ano do primeiro ano do ensino médio nos foi proposto algumas atividades extras para ganharmos pontos ou desenvolvermos algumas habilidades, e a única coisa que eu consegui me interessar era por futebol — imagina só. E me mostrei um bom jogador, se você pensar pelo meu lado. O pessoal sempre estava me chamando para jogar, por incrível que pareça — até, pelo menos, eu ter ficado no gol uma vez. Passei a ser goleiro daquele dia em diante, e estava em todos os jogos. Ganhamos o campeonato da escola “dentro de casa” — não acontecia há quase doze anos, segundo o diretor. Ganhamos o campeonato “regional” contra um time de brutamontes insuportáveis. Ganhamos mais dois campeonatos particulares, e sempre estávamos ganhando os amistosos. Estávamos no auge. Mas perdemos logo em seguida para o juvenil: nos tornamos chacota entre as turmas do quinto até o terceiro ano do ensino médio. Foi bem ruim. Algumas pessoas diziam: “vocês têm mais de dezesseis anos — embora eu tivesse exatamente dezesseis — e perderam para o juvenil, dos treze aos quinze?” Não havia explicação; mas sabíamos da capacidade dos moleques.

Meu nome ficou cravado como um dos melhores goleiros por meses. Eu acabei desistindo dos jogos, e foquei nos estudos. Sempre que tinha eventos esportivos, nos reuníamos (o time) e íamos a convite do treinador antigo. Foi em uma dessas celebrações que me apaixonei. Estávamos sentados na primeira fileira ouvindo a entrega das medalhas de melhores jogadores daquele ano, quando o veterano jogador (agora novo treinador) chamou o capitão do nosso time antigo para entregar as próximas medalhas. Eu e mais três fomos os únicos que não subimos, por opção. E quando anunciaram um garoto lá, que ele levantou e subiu para receber sua medalha, eu senti algo tão diferente que não consigo explicar. O garoto tinha um jeito durão, mas ao mesmo tempo parecia doce. Ele tinha um certo corpo musculoso para sua idade, com suas roupas um tanto coladas em sua pele morena. Olhava penetrante e tinha uma boca carnuda, um rosto um tanto quadrado e uma voz grossa demais para sua idade. Fiquei realmente impressionado. Nunca tinha sentido aquilo por ninguém — nunca nem tinha olhado para outro homem daquele jeito, mesmo tendo olhado o vizinho diferente, mas nada igual àquele garoto. Fiquei parado na cadeira olhando fixo para ele, sorrindo abestalhado com toda aquela beleza; e quando ele passava a mão no cabelo e sorria, eu não ficava em mim. Parecia que eu queria estar com ele o tempo todo se fosse possível. Ele desceu; e o capitão do nosso time disse que nós daríamos as honras a eles. Nos levantamos e demos os nossos lugares. Ele veio e eu o toquei pela primeira vez.

“Fica com o meu lugar, cara”, falei tão empolgado.

“Obrigado. Sou seu fã”, disse ele.

Na hora eu não soube o que falar. Como assim ele era meu fã? Muito provavelmente tinha assistido nossos jogos ou ouvido falar de mim. Não tinha completado nem um ano que tínhamos parado de jogar, e uma nova geração de jogadores estava ganhando prêmios e fazendo a festa.

“Você é bom, cara”, ele continuou.

Saímos andando e ficamos virados para a frente dos jogadores e suas medalhas, de costa para o salão. Ele sorria para mim agora, quase o tempo todo, empolgado; eu fazia o mesmo. Não estava conseguindo parar de olhar para ele, pois ele era tão gostoso e perfeito que, se eu pudesse me jogaria nos braços dele naquela mesma hora. Foi muito difícil manter meu controle naquele dia.

“Vamos convidar os garotos para um amistoso”, falei aos meninos.

“Você quer voltar a jogar?” Me questionaram.

“Por que não? Olha só, os garotos são bons”, disse contrariando tudo que já tinha argumentado para não mais agarrar em campo. “A gente faz um jogo, compra umas comidas e faz um arrego — é como eles chamam uma festa depois do jogo”.

“Quem diria!” O capitão encerrou a conversa.

No final de semana estávamos todos lá, no campo da vila, jogando contra um time difícil de ser vencido. Aqueles garotos corriam mais que nós em alguns momentos, mas nós conseguíamos driblá-los melhor. O garoto que eu estava completamente fixado nele se chamava Júnior, mas todos lá o chamavam de Juninho — eu passei a chamá-lo de Juninho também.

“Ei, Juninho, pega leve”, gritei do gol.

“Não vou pegar não”, gritou quando passou perto de mim em um escanteio.

“Você toma alguma coisa?” Perguntei.

“Tomo tudo!” Ele falou empolgado.

Fiquei receoso em beber pois nunca tinha bebido nada na vida. Sabia que aqueles “arregos” a galera enchia a cara, e diferentemente da família da maioria, a minha jamais aceitaria que eu chegasse em casa bêbado. Mas lá estávamos nós, bebendo e comendo, falando besteiras de todos os tipos. Juninho estava ao longe, com seus amigos mais próximos, quando veio até mim repentinamente.

“Você agarrou bem”, disse, segurando um copo de cerveja.

“E você foi espetacular”, falei, tentando beber a minha cerveja horrível. “Aliás, cadê sua namorada que não está aqui?” Joguei essa para saber se ele tinha namorada.

“Eu não tenho namorada”, disse, um tanto desconfiado.

“Porra! Então o Felipe mentiu para um caralho!” Acho que a cerveja estava começando a ficar pesada para mim naquele ponto (risos).

“Ele deve ter se confundido, pois eu nunca namorei”, Juninho falou.

“Nem eu, cara”, falei empolgado.

Juninho parecia um tanto empolgado com aquela história, misteriosamente empolgado.

“Até tentei, mas nunca consegui”, disse olhando nos olhos dele.

“É foda. Pior que eu quero tanto foder uma bucetinha apertada pela primeira vez, e não consigo ter coragem”, Juninho disse, com aquela boca carnuda e aquele corpo delicioso.

“Nossa!” Falei inesperadamente.

“O que foi?”

“Elas vão gostar do seu corpo”, quase falei que eu iria gostar do corpo dele.

“Será?” Ele não entendeu absolutamente nada do que eu estava tentando fazer.

“Tenho certeza. Olha só: cabelos bons, rosto perfeito, corpão... e deve ter uma rola gigante aí dentro do short”, foi o ápice da minha maluquice naquele momento.

“Rola eu tenho mesmo”, falou sorrindo. “Se eu pegar elas de jeito, é uma rolada na buceta e outra no cu, com força total”, ele falava, falava e o meu cu piscava.

“Porra, Juninho, desse jeito até eu fico com tesão”, sorri disfarçadamente.

“Aí é foda!” Ele sorriu também.

Manjei por alguns minutos a rola dele, e percebi um certo latejar de leve. Ele tinha começado a ficar com tesão com aquela conversa, mas nada que não pudesse ter controlado.

“Tá de pau duro?” Ele apontou para minha rola, um tanto bombada.

“Com essa conversa...” sorri desconfiado.

“Primeira pessoa que fica de pau duro pensando em pau”, ele deu uma gargalhada grande.

“Você é engraçado”, tentei disfarçar o constrangimento.

“Deu vontade foi de bater uma punheta”.

Eu não poderia esperar que ele falasse isso, e pensei que talvez estivesse interessado em fazer algo comigo, mas não estava. Naquela idade era comum a gente fazer isso o tempo todo com os amigos. Os que se aproveitavam, aproveitavam. Os que só queriam punhetar, punhetavam.

“Vamos lá nos pés de algaroba”, disse apontando umas árvores ao longe.

“Sério?” Perguntei. “E a galera?”

“Ninguém vai ver a gente saindo não, porra”, falou pensativo. “Vamos entrar na casa, e eu digo que vou buscar algo na minha casa, de moto”.

“Fechou!”

Entramos e de lá ele saiu na moto, atravessou a estrada e parou próximo às árvores. Eu saí de fininho, pelos recantos, e ninguém percebeu meu afastamento. Pensei que seria a chance ideal para dizer a ele o que eu estava sentindo, mas quando cheguei lá, ele já estava tirando a bermuda. Confesso que não parei de manjar a rola dele, dura, dura e tão dura que parecia que iria furar a cueca “samba canção”. A rola era reta e grande o suficiente para ele fechar as duas mãos dele nela, e ainda sobrar dois dedos. Ele nem tirou a cueca, mas tirou a rola e começou a alisar levemente. Eu fique um tanto receoso, mas tirei minha rola para fora também. Ele olhou um pouco, e parecia ter comparado.

“É grande em”, falou.

“A sua também, caralho!” Olhei nos olhos dele. “Você goza rápido?”

“Não, demora um pouco. Depende do tesão”, falou olhando para a rola enquanto começava a punhetar rápido.

“É bom fazer isso, eu não sabia que era tão bom”, tentei amenizar.

“Não conta para ninguém, cara”, ele disse. “Vão falar besteira da gente!”

“Não vou falar não, mas nem ligo, pow”, comecei a punhetar com força agora, olhando a rola e aquele corpo dele. O peitoral dele era tão cheio e forte, aquele corpão moreno, com alguns pelos bem finos no corpo — além do suor escorrendo levemente, fazendo-o se tornar um pecado em forma de gente. Não me aguentei mais que cinco minutos vendo aquela cena e disse: “Acho que vou gozar”.

“Já?” Ele perguntou. "Eu te falei que demoro para gozar, Marcelo. Calma, cara!"

“Vou segurar”, falei. Segurei e por pouco não gozei. Se eu tocasse de leve gozaria. Me segurei. Um formigamento e muito tesão tomaram conta de mim, vendo-o pincelar aquela pica linda e cabeçuda com força.

“Sai da frente”, ele falou.

“Por quê?”

Mas antes que eu dissesse algo, o jato de esperma saiu da pica dele e bateu na minha mão. Ele urrou como um cavalo enquanto gozava e até se encostou na árvore. Ele estava com tanto tesão que não se aguentou por muito tempo. Com aquela cena, eu dei duas punhetadas e logo gozei também, junto ao meu cu que piscava loucamente. Meus jatos de porra foram longe também, mas nada comparado aos dele.

CONTINUA...

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Comentários

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Que pena que parou na bronha. Queria mais. Assim como Mike Filho, também aos 60 não aproveitei muito na juventude e comecei tarde.

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RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS MUITO BOM, CONTINUE RAPIDINHO.

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Conte-nos mais, Marcelo. Tua narrativa promete.

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A parte dois já está disponível, e a parte 3 vai sair ainda hoje.

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Não vou deixar inacabado. Rlx! Tenho muitas coisas para contar da minha vida.

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É sempre um risco de dar errado, risco esse que resolvi não correr na minha juventude (quando queria, PELO MENOS, cair de boca nos paus de companheiros de bronha). Resultado: Me arrependo amargamente até hoje... e o tempo não volta! Aliás, meu único arrependimento NA VIDA!

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Pois é, essas coisas acontecem inesperadamente. No meu caso, quando Juninho apareceu naquele dia (embora eu já o tenha visto de relance, nos corredores da escola), alguma coisa mudou naquele dia. Ele também está diferente, mais bonito, mais forte, mais homem, tinha sido titular nos últimos jogos do campeonato, e todo mundo estava cobiçando-o (pelos olhares, até onde eu sei, apenas mulheres). Mas é aquela coisa, eu não imaginaria que ele se masturbasse com algumas pessoas do time, e como falei aqui, era uma prática comum entre a turma do time, até porque no meu, quando era goleiro, alguns faziam também. Tenho muita cosa do Juninho ainda para contar a vocês.

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