Nossa história 1

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Gay
Contém 2327 palavras
Data: 20/09/2022 19:32:55

Nossa história…

Eu quero que você saia da minha casa!

Eu fiquei parado olhando pra ele…

Eu - não tenho pra onde ir, não posso sair daqui…

Ele - Pouco me importa se você não tem pra onde ir, quero que você saia da minha casa, não fiquei mais nenhum momento aqui dentro, pegue só suas roupas e saia daqui!

Eu - mais nossa mãe pediu pra você não me abandonar, que aqui e minha casa também

Ele - nossa mãe está morta, quem está vivo sou eu,sou o único filho dela, já vc e um bastardo que os pais não quiseram

Eu - mas eu não tenho onde morar…

William se direcionou até a porta abrindo-a

Ele - vá embora…

Fui até o estofado peguei uma mochila, respirei fundo eu fui caminhando até a saída, minha mãos estavam suadas pernas trêmulos, fui saindo da casa, William pega pelo meu braço

Ele - mais rápido.

Ele me puxou até o portão, abriu e praticamente né jogou pra fora

Ele no portão - espero que seja a última vez que eu te vejo, boa sorte!

Bateu o portão na minha cara

Eu estava na rua - pense comigo. Fiquei andando pelas ruas, andei até chegar numa praça. Fiquei sentado em um banco, lembrei do Bruno, já fazia alguns meses que não tinha notícias dele, batia aquele sentimento de arrependimento. Para minha sorte começou a chover - que merda! - Virei meu rosto para a chuva sentido ela cair no meu rosto. Levantei fui atrás de um abrigo, fiquei em uma parada de ônibus sentado , não tinha dinheiro pra nada meu irmão me colocou pra fora sem poder pegar nada, roupas, documentos, nada. Já está ficando noite,o frio estava começando a fazer companhia. Até que eu lembrei de uma tia , que me ajudou muito quando a mamãe ficou bem ruim, então resolvi ir até lá pedir ajuda, a caminhada era longa.

Depois de ter andado bastante cheguei na casa dela, mas fiquei com vergonha de bater por ser tarde também, e deveria ser bem tarde, fiquei sentado na calçada esperando alguém entrar ou amanhecer para eu poder bater, coloquei a cabeça entre os joelhos e fiquei esperando até que uma hora alguém me cutucou, quando eu levantei o rosto pra ver quem era, isso já tinha amanhecido.

Ela - Fernando - ela espantada - o que aconteceu?

Eu - oi tia.

Ela - meu filho, o que aconteceu com você. Ela estendeu a mão para mim

Eu - e uma longa história tia

Ela - Meu Deus , você está todo molhado, vem, vamos entrar

Ela me levou pra dentro da casa dela era uma casa mais simples que a minha, mas muito aconchegante

Ela - vem , você está todo molhado e melhor você ir tomar um banho, trocar essa roupa. Você tem outra roupa?

Eu olhei pra ela, disse que não com a cabeça.

Ela - tudo bem, vou pegar uma roupa do seu tio deve caber em você, vem.

Ela me mostrou o na banheiro , me entregou roupas limpas , toalhas e escova de dente. Fiz minha higiene, coloquei a roupa e fui pra cozinha, chegando lá ela tinha preparado pão, manteiga e café com leite

Ela - venha , sente como alguma coisa

Sentei, comecei a comer

Ela - então, o que aconteceu?

Eu ainda comendo, dei um gole no café pra engolir o pão

Ela - deve ter acontecido alguma coisa grave

Eu - William me colocou pra fora de casa

Minha tia ficou espantada

Ela - não pode ser , ele disse que jamais ia fazer isso

Eu - mas fez tia, e não deixou eu pegar nada que eu tinha lá

Ela - não , deve ter acontecido alguma coisa Fernando

Eu - sim tia , ele nunca gostou de mim

Ela - nossa, mas tudo que ele disse no velório da Lúcia

Eu - ele nunca gostou de mim tia, pq eu não era do sangue dele sempre jogou isso na minha cara, me castigava e tudo

Ela - não tô entendendo, Lúcia sempre demonstrava que tinha um excelente convívio com vcs

Eu abaixei a cabeça - acho que a senhora não sabe de todas a história.

Ela - bom , Lúcia sempre foi muito reservada , sempre trancada naquela casa enorme dela, era difícil a gente ver ela e vocês , eu presumia que vocês viviam bem

Eu - bem, essa não era bem a história, aconteceu algumas coisas

Ela - hum… a gente soube de algumas, sobre a tua relação com aquele rapaz

Olhei espantado para ela esperando ela terminar de conta a versão dela

Ela - que ele abusou de ti e consegui meter na tua cabeça pra ti larga tua mãe doente, e que ele quis fugir contigo ainda criança.

Eu - não tia, a senhora entendeu tudo errado, Bruno não abusou de mim , e nem me fez abandonar mamãe, nada disso

Ela - como não ? Ele até agrediu o William nós vimos a cara do William toda machucada

Nossa eles tinham transformado Bruno no vilão.

Eu - não, tia , não foi bem assim , a senhora ouviu a história de uma forma errada , não foi assim, a senhora quer ouvir minha parte da história?

Ela - sim né

Eu - tudo bem, aconteceu assim…

Contei tudo pra ela, das surras, dos castigos, de como a Lúcia não era tão boazinha. Ela ficava cada vez mais espantada com detalhes, até mostrei algumas marcas que tinha ficado no meu corpo pra ela

Ela - meu Deus isso era tortura, como a Lúcia permitia isso

Eu - não sei tia

Ela - por isso que ela pediu perdão de você antes de morrer

Eu - sim tia

Ela - nossa como ela pode deixar o William fazer isso com você , então o Bruno foi como um salvador pra ti

Eu - sim, ele me ajudou muito

Ela - e cadê ele ? Vocês não se falam mais ?

Eu - infelizmente não tia, a última vez que falei com ele foi quando eu fiz minha escolha de ficar com a mamãe.

Ela - poxa vida, eu ainda te incentivo para deixar ele e ficar cuidando da sua mãe, nossa fiquei arrependida

Eu - Relaxa tia, o que aconteceu, aconteceu, não adianta ficar remoendo. Limpei a boca - tenho que ir tia

Ela - oxe mais pra você vai ?

Eu - bom, ainda não sei tia. Disse meio sem graça.

Ela - você pode ficar aqui em casa, seu primo Luiz casou, quarto dele está vazio, pode ficar uns dia lá e eu não posso deixar meu sobrinho na rua

Eu - aí tia muito obrigado, pois eu não sabia pra onde eu ia.

Bom, eu fiquei na minha tia por alguns dias, meu tio marido dela me recebeu super bem, logo ele conseguiu um emprego pra mim, coisa que eu queria muito, minha tia que foi conversar com William para conseguir minha documentação , como ele 5inha me colocado pra fora só com a roupa do corpo para eu trabalhar eu ia precisar dos meu documentos

Tio - não é um trabalho bom, mas e um emprego, tenho um amigo que trabalha em um restaurante e eles estão precisando de ajudante de serviços gerais

Eu - ótimo tio , eu preciso trabalhar, preciso tirar minha licença pra eu começar a trabalhar em hospital

Ela - e bom começo meu filho

Acho que neles eu encontrei um pai e uma mãe que eu nunca tive.

Estava enrolado nos braços dele, o cheiro perfeito, ele tinha deixado os pelos dos peitos crescerem, estava maravilhoso, fiquei cheirando ele até ele se mexer…

Bruno - amo ser acordado assim - aquela voz rouca de sono.

Eu - Amo teu cheiro

Bruno - eu sei disso

Eu - que bom que sabe

Bruno - eu te amo

Eu - eu tam…

Acordo com minha tia me chamando, logo me levantei fiz minha higiene pessoal como e sai, minha tio conseguiu a vaga de emprego, estava sem meus documentos pois o meu querido irmão não deixou eu nem pegar isso, mas minha tia foi lá pegar na minha antiga casa. Tinha que chegar cedo, o trampo era puxado porém não podia dispensar, tive que trancar o curso, mas logo estaria de volta. Meu trabalho era num shopping na cidade limpa banheiro, limpa mesa, limpava muita coisa, enfim era um emprego. Os dias foram se passando eu já está bem adaptado com rotina, minha tia me recebeu super bem, o trabalho tava indo bem já tinha feito alguns amigos também, porém quase toda noite eu sonhava com bruno, era difícil a noite que eu não sonhava com ele, ele me pagando ferozmente, seus braços fortes, mas foi bom ser assim.

Cris - não teve mais notícias dele ?

Eu - não, desde que ele viajou, ele não me ligou e entrou em contato comigo

Cris - tu já tentou falar ? Liga ?

Eu - não, o número não chama nada, e-mail nada, ele deve está com ódio de mim

Cris - nando e uma pena sabe, vcs davam tão certo juntos, era uma química tão legal…

Eu - pois é, infelizmente eu fiz minha escolha

Cris - desculpa nando, mas que escolha ruim né

Fiquei caldo

Cris - cara, o que ele fez por ti sabe, e tu vai ficar com a doida da tua mãe, deus a tenha, mas aquela mulher era doida

Eu - não foi desse jeito, eu amo o Bruno… queeer dizer - me embaralhei nas palavras - eu amava

Cris - tá vendo, amava… duvido, tu ainda ama ele !

Eu - deixa isso quieto, isso é passado Cris

Estávamos na casa dela

Cris - quando vai volta pro curso ?

Eu - brevemente, quero me organizar mais

Cris - que bom, e esse teus tios ?

Eu - ah eles são de boa

Cris - sério?

Eu - sim, tia e super de boa o tio também

Cris - Qual o nome dele?

Eu - Carmen e Antonio.

Cris - que bom que as coisas estão andando pra ti, então não ficou com mais ninguém?

Eu - não, nem pretendo

Cris - pq?

Eu - não, melhor assim

Cris - vai ficar esperando o Bruno voltar? Hahaha olha que ele não pode te querer mais

Eu - para ridícula, não e isso só quero ficar só , tá bom desse jeito

Bom, os dias foram passando, os sonhos com Bruno continuavam. Minha rotina continua a mesma: ir trabalhar e voltar pra casa, já tinha feito algumas amizades no trampo. Tínhamos um lugar tipo um vestiário que podíamos trocar essas coisas um banheiro para funcionário. Eu estava me trocando quando reparo um homem, alto, forte, moreno, não liguei muito pra ele , porém quando ele tirou a camisa dele ficou quase impossível de não olhar pra ele, pra piorar minha situação eu deixei minha bolsa cair.

Eu - merda! - abaixei pegando minha coisa que tinha caído

Cara - tudo bem aí irmão ?

Eu - sim,sim… eu que sou atrapalhado

Cara - precisa de ajuda ?

Ele se aproximar

Eu - não, obrigado

Levanto dou de cara com peitoral dele

Eu - desculpa, foi sem querer

Cara - que nada, pode esbarrar a vontade

Fiquei meio que constrangido, peguei minha coisa

Eu - tenho que ir - já ia saindo

Cara - eu sou o Rodrigo, qual teu nome ?

Quase saindo, parei um pouco - sou Fernando

Cara - Fernando, Fernando satisfação

Eu sorri pra ele, segui meu caminho, no meio do trabalho eu tinha um colega de trabalho que sempre éramos dupla. Ele trabalhava a mais tempo que eu lá

Eu - caio, você conhece algum Rodrigo?

Caio - depende, aqui é bem grande, ele trabalha onde ?

Eu - cara, não sei oh, não perguntei oh

Caio - eu conheço um, ele e segurança

Eu - será o mesmo?

Caio - aí eu não sei, mais pq o interesse?

Eu - por nada, esse Rodrigo trabalha onde aqui no shopping?

Caio - lá embaixo, estacionamento, ele e segurança, mas as vezes ele passa por aqui

Eu - será que eu já vi ele ?

Caio - acho que sim, vamo trabalhar que é né

Eu - vdd vamos!

Minha rotina seguia sem muitas coisas inesperadas, não tinha notícias de Bruno, deve está puto com a minha cara ainda, porém eu tinha ficado mais amigo do Rodrigo. Estava saindo só vestiário ele estava lá dentro.

Silêncio…

Ele - e aí Fernando?

Eu olhei espantado - lembrou meu nome rsrs

Ele - óbvio difícil esquecer esse rosto

Eu fiquei sem graça

Ele - tá indo embora? Tá de saída ?

Eu - sim, siimmm - dei uma gaguejada

Ele - moras para qual rumo?

Disse para onde eu tava morando…

Ele - ei espera eu trocar de roupa que te deixo lá perto

Eu - ah cara, vou aceitar tô com maior preguiça de pegar ônibus , ainda mais nesse horário

Ele - blz, espera aí

Entrei no vestiário atrás dele , cara ele sem nenhum incômodo foi tirando a roupa ele tinha um corpo bem bonito, não tanto definido mas dava pra chamar atenção

Ele - não vai babar - ele sorriu

Eu - foi mal, desculpa - fiquei sem graça

Ele - rlx eu causo isso nas pessoas. Ele terminou de se trocar fomos pro estacionamento, até uma moto na hora me deu um frio na barriga

Eu - moto?

Ele - sim, tem medo?

Eu - tipooo , um pouco - fiquei com medo

Ele - relaxa , eu vou devagar. Ele subiu colocou o capacete, mandou eu colocar o meu depois eu também subi, não sabia onde segurar. - onde que segura nisso ? Perguntei assustado com ele ligando a moto.

Ele responde - aqui assim. Ele pega meus braços e coloca em volta dele , assim fomos na maioria da viagem, eu fiz com os olhos fechados, tenho medo disso. Quando chegamos onde eu disse.

Ele - onde que tu mora mesmo?

Eu - subindo aqui

Ele - hum… vamos te deixo lá , assim eu já sei onde tu mora

Eu - precisa não , eu vou andando daqui

Ele - que isso Nando, eu te deixo lá

No momento que ele disse nando, me deu um nó na garganta lembrei do Bruno , desci da moto, tirei o capacete entreguei pra ele

Eu - não precisa, deixa que eu vou andando

Ele - que isso , sobe aí te deixo lá

Eu - NÃO PRECISA! - falei um pouco alto ele ficou meio que espantado com a minha ação, atravessei a rua e fui subindo pra onde eu tava morando. Nem me despedir dele. Fiquei mal, cheguei em casa só queria tomar banho e ficar na minha cama, foi o que fiz.

Minha tia ainda perguntou se eu queria comer alguma coisa , mas quis ficar quieto no meu canto, confesso que fiquei pensando bastante no Bruno , às lembranças dele mexia muito comigo…

Continua...

Voltei rs

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Comentários

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Desculpe mas não entendi foi nada. Afinal você casou com Bruno? O que fez você voltar para sua antiga casa? Desculpe meio confuso para mim.

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Olá, acabei de ler toda sua história, tô chocado, não sei se quero que o Bruno apareça(acho ele muito bruto, embora você goste) ou se esse Rodrigo vai valer a pena, mas não custa nada tentar. Por favor não demora muito a postar. Parabéns e obrigado pelo conto. Aguardando ansioso.

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CARA, ESQUECE ESSE BRUNO E ATACA DE RODRIGO QUE ESTÁ PRÓXIMO E TE DANDO BANDEIRA.

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