Fim de semana nas montanhas

Um conto erótico de
Categoria: Heterossexual
Contém 2635 palavras
Data: 19/06/2022 22:58:12

Eu estava ansiosa por aquele fim de semana. Fugir do trabalho depois de meses ininterruptos de estresse e horas extras parecia a melhor solução do mundo. Mesmo não sabendo para onde ele ia me levar, um fim de semana de paz e sossego parecia essencial.

Ele me buscou em casa mais arrumado do que eu esperava. Eu como sempre tinha uma roupa de sair na mala, mas estava casual naquele momento. Entrei no carro e foi ai que as surpresas começaram. Eu confesso que nunca fui muito fã de surpresas, mas as deles me tiravam sorrisos incomparáveis.

Conversamos um pouco depois que entrei no carro. Eu desabafei sobre as ultimas semanas de trabalho, os problemas que tive. Já estava um pouco mais calma só de ouvir a voz dele e massagear sua coxa enquanto dirigia. Passamos quase uma hora assim, até que eu falei que estava ansiosa, tentei descobrir para onde ele estava me levando, e foi então que ele me pediu para abrir o porta-luvas do carro.

Tirei de lá uma faixa preta de pano. Ele me pediu para que eu me vendasse com ela. Até mesmo a parte final do trajeto deveria ser uma surpresa. Minha primeira reação foi rir achando que ele estava brincando. Mas ele insistiu, disse que fazia parte do plano, que eu não iria me arrepender. Decidi entrar naquele jogo e vendei meus olhos.

Eu não gostava tanto daquela sensação, mas ele seguiu conversando comigo, aquela voz doce próxima de meu ouvido, a mão suave que me acariciava de tempos em tempos, me senti mais segura, e até um tanto excitada, mesmo estando sem enxergar absolutamente nada.

Não demorou muito o carro parou. Ele se calou um pouco, mas ouvi o motor desligar, a porta do carro se abrir e se fechar, e então ele estava do meu lado. Senti ele tirar meu cinto debruçava o corpo sobre o meu. Eu ainda não via nada.

Me conduziu então para fora do carro. Senti um vento frio e um delicioso cheiro de terra molhada assim que pisei no chão. Ele me fez caminhar alguns passos e então me parou. Senti seu corpo atrás do meu. Suas mãos acariciavam minha cintura, minha barriga, e por fim tiraram a venda do meu rosto.

Aquele lugar era simplesmente fantástico. Estávamos sobre alguma montanha, a nossa frente apenas o horizonte, o sol começava a se por e as cores que pintavam o céu eram indescritíveis.

O cheiro e o toque daquele homem também eram. Eu ainda mal compreendia como alguém que eu conhecia há tão pouco tempo podia me fazer tão bem.

Ficamos lá abraçados por um tempo até o sol cair de vez. Assim que o céu ficou completamente rosa, ele beijou meu pescoço e lambeu minha orelha, ainda postado atrás de mim. Foi meio do nada, comigo distraída com aquela visão tão linda. Me arrepiei dos pés até meu ultimo fio de cabelo.

Ele passou a mão pela minha cintura me levando mais perto dele. Sussurros, beijos e lambida se alternavam me deixando maluca. Inclinei o quadril pra trás para sentir melhor seu corpo, soltei um leve gemido sem conseguir me conter, completamente arrepiada enquanto sua mão envolvia meu pescoço e tirava meu cabelo da frente, liberando caminho para minha orelha.

Virei levemente o pescoço e finalmente o beijei. Aquele beijo tinha o encaixe perfeito, assim como seu encaixe no meu corpo era perfeito. Senti-lo excitado enquanto me arrepiava toda era simplesmente delicioso.

Virei-me por completo e o beijei, um beijo longo e cheio de vontade. Ficamos abraçados até a escuridão da noite nos envolver por completo. Queria morar naquele abraço, mas meu estomago me traiu, senti fome e ele logo percebeu.

- Fica tranquila, vou te levar pra jantar. Alias, deve esfriar logo. – Ele me cobriu com sua própria jaqueta. Gostei e nem peguei minha própria blusa na mala.

Ele não me vendou novamente, apenas me acariciou o caminho todo até um lugar muito bonitinho já numa cidade que eu não conhecia.

Uma rua toda de pedra era ladeada por várias fachadas de restaurantes de variados tipos. Todos numa atmosfera bem romântica. Entramos no que eu achei mais bonito. O lugar tinha uma vibe sofisticada e rústica ao mesmo tempo. Era algo que eu adorava.

Antes que eu pedisse qualquer coisa, ele pareceu adivinhar meus pensamentos. O garçom logo nos serviu uma cesta com diferentes pães picados e uma panelinha com queijo borbulhante. A carta de vinhos veio na sequencia e eu logo escolhi meu favorito.

O fundue estava delicioso, o vinho também. Ri muito com nossa conversa, fiquei um bom tempo segurando sua mão. Ele me olhava nos olhos e me fazia sorrir a cada nova frase. Eu o amava, era inegável. Esqueci completamente de trabalho e qualquer outro estresse que me afligisse.

Assim que terminamos o jantar ele me pegou pela mão e levou até o carro. Logo que entramos, ele me deu um longo beijo antes de dar a partida. Voltei a sentir aquele perfume delicioso. Eu já estava soltinha com o vinho e todo clima romântico do lugar. Retribui o beijo cheia de tesão. Ele me segurava pelos cabelos, e assim que se afastou me olhou nos olhos e sorriu. Eu adorei aquilo.

Não sabia exatamente para onde iríamos, algum hotel, eu supunha. Mas contrariando minhas expectativas ele parou o carro numa rua escura e antes que eu pudesse perguntar algo ou sequer produzir alguma palavra ele me atacou vorazmente.

Um beijo delicioso em minha boca, as mãos subindo por minhas coxas, quadril, cintura, costas e nuca. Passada a surpresa retribui arrepiada à toda aquela volúpia. Segurei-o pelos cabelos curtos enquanto ele beijava meu pescoço e orelha. Eu estava cada vez mais arrepiada...e molhada. Deus, como eu estava molhada.

Inclinava minha cabeça pra trás conforme o banco do carro permitia. Minhas mãos tocavam tudo o que alcançavam. Braços, nuca, peitoral, coxas e...aquilo estava realmente bastante duro. Ele não parava de beijar meus pontos fracos, suas mãos já invadiam meu sutiã. Eu estava enlouquecida.

Subitamente ele parou. Não como se toda aquela vontade tivesse acabado. Ele apenas me olhou cheio de malicia, afastando-me um pouco de seu corpo, mordendo o lábio, como se me pedisse para esperar obediente, aquilo fora apenas uma amostra grátis de tudo o que estava por vir.

Eu respirei ofegante todo resto do caminho. Estava ansiosa para chegar ao nosso destino. Logo o carro embicou numa espécie de vila margeada por chalés. Encostamos de frente a um chalezinho rústico de madeira, um lugar lindo e bucólico que por algum motivo me trazia o doce aroma do vinho à memória.

Ele saiu do carro e fez questão de abrir a porta para mim. Achei fofo. Ele sempre fora romântico, mas todo clima deixou minha emoções mais a flor da pele. Aquela noite estava perfeita...ou quase.

Ele abriu a porta do chalé e imediatamente eu me senti aconchegada. Uma lareira já acesa nos esperava. Um grande sofá de frente pra lareira apoiava uma garrafa com duas taças e um bilhete. “Aproveitem a noite”.

Ri ao pegar o bilhete na mão, e sorri feliz quando ele me abraçou por trás, pegou a garrafa e a abriu. Segurei as taças pra que ele nos servisse. Ele beijou meus lábios levemente mais uma vez antes de pegar sua taça.

Sentei no sofá apoiando as pés no seu colo. Eu mexia no cabelo enquanto bebia meu vinho. Falamos besteiras por algum tempo. Não muito, antes de terminar minha taça eu já a tinha apoiado numa mesinha de centro e me jogado nos braços dele.

Me aconcheguei no seu colo, apoiando a cabeça em seu peitoral enquanto ele afagava meus cabelos. Suas mãos suaves desciam do meu pescoço ao meu decote, as pontas dos dedos escorregando vagarosamente entre meus seios.

Ele inclinou sua cabeça na direção da minha, segurou-me pela nuca, mas não me beijou. Seus lábios roçavam os meus, mas ele não me beijava. Adorei a brincadeira e fiz o mesmo. Eu o provocava, lambia seu lábio apenas com a pontinha de minha língua e me afastava uns poucos centímetros.

Ele fazia o mesmo. Prendia meus lábios entre os dele sem, de fato, me beijar. Aquilo me atiçava por completo. A meia luz vinda do fogo da lareira. O cheiro do pinho queimado misturado a vinho e ao perfume do meu homem.

Numa nova investida ele beijou o canto de minha boca dos dois lados, e então voltou ao meu pescoço. Tirava a jaqueta que eu ainda vestia enquanto isso, segurava-me pela nuca enquanto passava a língua em minha orelha assoprando de leve.

Também tirei sua jaqueta. E ele voltou a me provocar, tocando meus lábios sem, de fato, me beijar. Estava arrepiada e tomada de desejo. Ele percebeu, assim que toquei seu braço com um pouco mais de força ele me beijou deliciosamente.

O calor da sala e de nossos corpos fazia cada roupa que usávamos perder o sentido de estar ali. Suas mãos seguraram-me a cintura e invadiram minha costela por baixo da blusa. Estavam bem mais quentes do que eu esperava. A ponta de seus dedos subia por minhas costas, descendo pela linha de minha coluna, causando novos arrepios.

Invadi sua blusa também. Subi a mão por seu abdômen e peitoral, tirando sua blusa por completo enquanto pousava minhas mãos em suas costas largas. Beijei seu pescoço e aninhei a cabeça no seu ombro nu por alguns instantes. Eu me sentia tão protegida ali. Arranhei de leve suas costas enquanto ele tirava minha blusa.

Ele se debruçou sobre mim no sofá e ficamos ambos deitados, engalfinhados entre beijos e nossos corpos quentes. Suas mãos agora tinham livre acesso em meu corpo. Naquele momento nos pertencíamos.

Num movimento rápido ele conseguiu me virar, deixando-me por cima dele. A alça de meu sutiã pendia frouxa no meu ombro. Ele a afastou e beijou meu decote e pescoço mais uma vez. Eu montei nele e senti sob minha calça legging um volume enrijecido que parecia ganhar vida própria.

Me esfreguei nele deleitando-me enquanto ele beijava todo meu corpo. Suas mãos agora apertavam minha bunda deixando-me maluca. Sua língua desenhava suavemente nos meus seios. Meu sutiã agora se encontrava jogado ao chão.

Fiquei montada nele enchendo-o de beijos por um longo tempo, mas subitamente ele me levantou. Beijou-me mais uma vez apertando minha bunda com força. E então postou-se atrás de mim. O peitoral quente envolvendo minhas costas enquanto ele voltava a beijar meu pescoço. Suas mãos desciam por meus seios, barriga, cintura, até que invadiram minha calça e começaram a baixa-la.

Logo eu estava completamente nua, com aquele homem perfumado me encoxando enquanto eu via o crepitar da lareira. Tudo naquela cena era hipnotizante. Não ousei olhá-lo naquele momento. Apenas colocava a mão pra trás quando queria tocá-lo e não me arrependia.

Não olhá-lo foi a melhor decisão que tomei. Sua mão apertava levemente meu pescoço enquanto seus beijos continuavam, mas algo estava mudando o clima. Antes que percebesse a mesma venda que usei no carro cobria meus olhos.

Ele seguia me beijando, mas eu já não tinha mais certeza de onde ele estava. As vezes se afastava e beijava-me por outro lado. Ouvia sons indistinguíveis próximos a mim, mas não tinha certeza do que estava acontecendo.

Quando senti seu peitoral quente novamente em minhas costas, ousei por a mão pra trás. Ele estava completamente nu, e com um único toque percebi o quanto me desejava. Ele pousou todo o corpo sobre o meu. Senti o pulsar de seu membro rijo. Eu estava completamente tomada pelo desejo.

Sua mão logo notou o quanto eu estava molhada, e ainda vendada me senti invadida no melhor sentido da palavra. Ele pressionava todo o corpo quente contra o meu enquanto eu sentia seus dedos acariciando meu sexo. Eu estava maluca. Totalmente entregue.

Ele me deitou no sofá, eu ainda vendada deixava que ele me controlasse. Senti sua língua passar por meus seios, barriga e cintura, até que ela chegou onde eu mais queria. Aproveitei cada segundo. Ele sabia exatamente o que fazer, eu estava ficando maluca de tanto tesão, mas em certo momento decidi tomar as rédeas. Tirei a venda dos meus olhos, sentei-o no sofá e voltei a montar nele.

Só que dessa vez não havia roupa alguma entre nós. Esfreguei-me contra seu corpo algumas vezes, sempre olhando-o nos olhos, revezava entre minhas mais expressivas caras de santa e de safada. Sem que nada fosse forçado, apenas com o movimento natural de nossos corpos, nos encaixamos como nunca.

Senti-me preenchida, completa, rasgada. Não consegui conter um gemido enquanto inclinava a cabeça para trás. Eu estava em transe, aproveitava cada segundo e cada centímetro. Rebolava cada vez mais depressa, enquanto sentia mãos deliciosas passeando por meu corpo.

O orgasmo veio intenso no exato instante que ele deu um forte tapa na minha bunda, apertou-a com força e seus dedos brincaram em outra zona totalmente erógena. Gozei como a muito não gozava, deixando completamente de lado cada problema de uma vida que nem parecia ser minha.

Eu tinha me satisfeito, mas sabia que ele queria mais. Num impulso eu me levatei e olhando-o nos olhos levei minha língua até seu membro duro. Era tão grosso. Lambi-o devagar, depois tentei engoli-lo como um todo. Percebi que ele estava completamente entregue a mim. Mas eu ainda queria provoca-lo, fazer suas pernas tremerem. E dessa vez, foi ele que tomou as rédeas.

Ele me segurou pela nuca e me beijou. Um beijo mais intenso do que qualquer outro. Ele voltou a me vendar sem que eu pudesse me defender. Amei aquilo. Ele então segurou meus braços e me amarrou. Me senti completamente submissa, mas naquele momento isso foi ótimo.

Minhas mãos amarradas serviram apenas para apoiar meu corpo no sofá. Me empinei ao máximo quando o senti se aproximar atrás de mim, e mais uma vez me senti completamente preenchida.

Senti sua língua atrás de meus ombros, suas mãos puxando meu cabelo e envolvendo meu pescoço, sufocando-me de leve, mas de um jeito que me levava ao êxtase. Senti ele todo dentro de mim, cada vez mais fundo. Os movimentos iam ficando mais intensos, cada vez mais.

Eu estava completamente encharcada, e ele percebeu. Acelerava movimentos e me beijava. Cheguei novamente ao orgasmo e não entendia como ele ainda não tinha chegado. Sentia como ele estava próximo, como queria aquilo, mas por que se segurava? Eu já estava entregue, já tinha gozado duas vezes.

Mas então entendi. Ele se afastou levemente, e senti-o querendo invadir outro lugar. O êxtase era tão grande que eu não fiz nada para impedir, até gostei, na verdade. Gemi e sorri ao mesmo tempo. Feliz, completa. Ele usou meu próprio gozo para facilitar sua entrada. E foi incrível. Sua mão acariciava meu clitóris enquanto isso. A outra me puxava pelos cabelos.

Tudo foi quase instantâneo. Ele era cuidadoso, claro que era, sempre cuidou de mim, não seria diferente agora. Dor e prazer se misturaram, mas apenas por um curto espaço de tempo. Logo ficou incrível. E não durou muito mais.

Ele sabia que poderia ser mais doloroso que prazeroso. O volume era bastante grande, não nego. Foi rápido, gentil e maravilhoso. Senti-o se afastar e gozar abundantemente. Me desamarrei e tirei a venda com facilidade. Queria ver aquilo com meus olhos. E não nego, foi maravilhoso.

Tomamos um banho rápido, ainda nos amando bastante. Mas a sensação mais incrível foi, depois de tudo aquilo, deitar com ele naquela cama macia, sentir seu cafuné enquanto aninhava seu corpo no meu numa conchinha deliciosa, e ouvi-lo sussurrar no meu ouvido:

- Eu te amo...muito!

Nem sei dizer se ele ouviu minha resposta ofegante, ou mesmo se viu meu sorriso estampado no rosto. Mas aconchegando meu corpo para mais perto do dele, tenho certeza que ele entendeu a mensagem:

- Eu também te amo.

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