Vidas em conflito. Desejos e traições. Parte 3.

Um conto erótico de Max
Categoria: Heterossexual
Contém 4056 palavras
Data: 29/04/2022 12:38:51
Última revisão: 12/07/2023 21:38:42

Parte 3. Inveja em família.

Continuando…

Enquanto Vânia e Antônio passaram por mais uma noite frustrante em seu casamento, Gabriel e Ana conseguiram se entender e fazer as pazes. Ana ainda tinha dúvidas sobre o acontecido na noite anterior e Vânia, começava a se perguntar se valia a pena manter aquele casamento de fachada.

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Vânia pensava em sua vida com muita tristeza. "Por que uma mulher linda como eu fica presa a um casamento tão ruim? Para que passar a vida traindo se eu posso me livrar de tudo isso e buscar a minha felicidade?" Não tinha vontade alguma de levantar da cama naquela manhã. Pelo menos, Antônio já não estava mais ali. Na verdade, o lado dele da cama estava intocado. Ela pensou: "Menos mal. Não estou com a mínima vontade de olhar para aquele frouxo. Deve ter dormido no quarto de hóspedes." Então, resolveu levantar.

Enquanto escovava os dentes, se lembrou do beijo no estacionamento da faculdade. Se fosse seguir adiante com a sedução ao jovem e belo rapaz, teria que ser esperta e usar a inteligência. Não haviam motivos para ficar se expondo de maneiras desnecessárias e acabar destruindo sua reputação. Terminou sua higiene matinal e enquanto deixava a banheira encher, foi buscar o celular. Voltou ao banheiro e despejou na água uma mistura de sais de banho relaxantes e hidratantes. Com um comando de voz, iniciou uma ligação:

- Ligar para o Antenor. Colocar no viva voz.

Antenor trabalhava com mídias sociais e era um expert em buscas. Um nome e um perfil online, eram suficientes para que ele descobrisse tudo sobre qualquer um. Na surdina, prestava serviços para políticos, celebridades e até mesmo jornalistas.

Enquanto a chamada era completada, Vânia pensava no que dizer. Após três toques, uma voz lhe saudou com entusiasmo e uma certa safadeza:

- Bom dia, professorinha tesuda. Ficou com saudade do seu aluno? Que surpresa!

Vânia gostava muito de Antenor. Ele foi a sua primeira "conquista" quando decidiu deixar de ser uma esposa mal comida. Ela brincou com ele:

- Bom dia, querido! Saudade eu tenho sempre, mas o nosso bonde já saiu da estação. Você agora está um pouco velho para o meu gosto. - E deu uma risada gostosa.

Os dois ficaram muito amigos nos últimos três anos e Vânia sabia que podia contar com ele para colocar os seus planos em prática. Antenor disse:

- Estou só mexendo com você. Me diga, por que me ligou? Em que posso ajudar?

- Estou precisando de informações e sei que você é a pessoa certa para isso.

Antenor estranhou o pedido:

- Olha lá, hein! Não vai me jogar em uma cilada, vai?

Vânia deu outra risada alta:

- Claro que não! Preciso de informações sobre um aluno. Só o nome basta para você?

Antenor já começou a entender melhor o jogo de Vânia. Ele, debochado, disse:

- Vítima nova na área? E o que eu ganho com isso?

Vânia sabia muito bem o que ele queria e como quem brinca com fogo, acaba se queimando e precisando muito de um sexo de qualidade, sabia que Antenor era a melhor opção disponível no momento. Ela disse:

- Motel Atlantis às duas da tarde, pode ser?

Antenor era fissurado em Vânia e havia tempo que queria estar com ela de novo. Ele, com a voz excitada, disse:

- Aí, sim! Me diga o nome e eu levo as informações hoje mesmo para você.

Vânia, feliz com aquela primeira vitória, respondeu:

- Gabriel Oliveira, primeiro semestre de licenciatura em língua portuguesa na Fatec do centro. Ah! Ele é meu aluno. Deve adiantar muito a sua busca. Até mais tarde, querido!

Vânia esperou encerrar a ligação e com um novo comando de voz, pediu:

- Tocar stand by you do Pretenders.

A música começou a tocar e as emoções a invadir o coração sofrido dela:

Oh, Why you look so sad?

(Oh, por que você parece tão triste?)

Tears are in your eyes

(Há lágrimas nos seus olhos)

Come on and come to me now

(Venha aqui e venha comigo agora)

But don't be ashamed to cry

(Mas não tenha vergonha de chorar)

Let me see you through

(Deixe-me ver você por inteiro)

Cause I've seen the dark side too

(Porque eu já vi o lado escuro também)

When the night falls on you

(Quando a noite cai sobre você)

You don't know what to do

(Você não sabe o que fazer)

Nothing you confess

(Nada que você confesse)

Could make me love you less

(Poderia me fazer te amar menos)

I'll stand by you / I'll stand by you

(Eu estarei com você / Eu estarei com você)

Won't let nobody hurt you

(Não deixarei ninguém te machucar)

I'll stand by you

( Eu estarei com você)

Vânia relaxou e afundou um pouco mais o corpo na banheira enquanto curtia a sua música preferida, ansiosa pelo que iria descobrir e feliz pelo ótimo sexo casual que Antenor lhe proporcionaria mais tarde.

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Enquanto Vânia estava em uma manhã de preparações, Ana estava tendo uma manhã relativamente tranquila no serviço. Com a troca dos esterilizadores e dos equipamentos pneumáticos do consultório sendo atualizados, não havia nenhum paciente marcado antes das quatorze horas. Aproveitou o tempo livre para falar com sua prima Mara. Pegou o celular e digitou uma mensagem:

"Você me paga, sua louca. Fui aceitar a sua ideia e quase que o meu casamento entra em crise."

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Nesse exato momento, em casa, Mara nem percebeu o toque de mensagem da prima. Estava tendo uma discussão acalorada com o namorado. Ela, aos berros, disse:

- O que você pensa que eu sou? Até quando você acha que eu vou aturar esse tipo de vida e esse seu comportamento?

Mara estava cansada da vida que levava. Diferente da certinha Ana, ela fez todas as escolhas erradas possíveis durante a adolescência: se apaixonou pelo pior homem possível, Leandro, o traficante do bairro. Engravidou aos dezesseis, mas quem criava o filho era a sua mãe. Após a primeira prisão dele, teve que se prostituir para pagar os advogados e nunca mais conseguiu sair dessa vida. Pelo menos, ninguém da família sabia dessas coisas.

Leandro, alterado pela droga e muito agressivo, a segurou pelos braços e disse:

- Você vai fazer o que eu mandar. Seu cliente chega em alguns minutos. Vá se arrumar! - E empurrou Mara com força.

Leandro também era o seu cafetão e ficava com praticamente todo o dinheiro que Mara ganhava em seus programas. Sem ter o que fazer ou a quem recorrer, ela se resignou e preferiu obedecer. Pegou o celular e só então leu a mensagem de Ana. Mara pensava enquanto se arrumava com raiva. "Desgraçada. Tem tudo e ainda reclama."

Gabriel e Leandro eram grandes amigos até por volta dos quatorze anos. Foi a partir dessa idade que Leandro começou a se perder na vida. Começou com pequenos furtos contra os próprios colegas e quando o pai de Gabriel ficou sabendo, proibiu o filho de andar com ele. Aos poucos, os bons foram se afastando e só restou as más companhias. Aos quinze, Leandro já era avião do tráfico na região e aos dezoito foi preso pela primeira vez. Foi assim que começou o martírio de Mara, tendo que vender o próprio corpo para sustentar o namorado e pai do seu filho na prisão. Após a soltura, as coisas só pioraram quando ele percebeu o potencial que existia no "trabalho" da namorada.

Mara ainda era uma garota muito bonita. Aos vinte e quatro anos, era muito parecida com Ana, mas sabia se vestir de forma sexy. Sempre chamou a atenção de todos no bairro e por causa disso, viu em sua beleza a chance de ganhar dinheiro e ajudar o namorado. Achando que quando ele saísse da cadeia, retribuiria todo o seu cuidado. Ledo engano. Toda essa situação de abuso e dependência, criaram em Mara uma inveja absurda da vida perfeita que ela achava que Ana vivia.

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Alheio a tudo o que acontecia fora daquele shopping, Gabriel seguia a sua rotina normal de trabalho. Uma simples caminhada de uma ala a outra da administração, era o suficiente para todas as meninas presentes acompanharem sua passagem com o olhar vidrado. Ele era o assunto das conversas de quase todas ali. Tanto as solteiras quantos as comprometidas, tinham um tesão absurdo naquele jovem e belo exemplar do sexo masculino. Por incrível que pareça, só após as insinuações da professora, que Gabriel começou a reparar um pouco melhor no ambiente que o rodeava. Começou a se sentir constrangido com tantos olhares gulosos em sua direção. Mas, precisava manter a postura e a ética de trabalho. Seguiu de cabeça erguida e com um certo orgulho no olhar até chegar à sala do administrador. O homem disse:

- Sente-se Gabriel. Você foi chamado aqui por que a empresa tomou conhecimento da sua entrada na faculdade. Parabéns! É de jovens assim que precisamos. Sérios e comprometidos com o seu futuro.

Gabriel estava confuso. Não sabia o que esperar e quais eram as pretensões do chefe. O homem prosseguiu:

- Sabemos das dificuldades e gostaríamos de lhe fazer uma proposta. Você teria interesse em mudar o seu curso para a área de administração?

Gabriel olhou assustado. Amava o curso que escolheu e não tinha a mínima vontade de abrir mão de sua escolha. Antes que ele pudesse esboçar qualquer reação, o homem continuou:

- Temos interesse em fazer parte do seu futuro jovem. E se você estiver disposto a continuar sua carreira com a gente após formado, o grupo vai investir em você e o auxiliar nas despesas do seu estudo.

Gabriel se sentiu tentado com a proposta. A faculdade em si era gratuita, mas o custo para estudar era enorme. Na mesma hora ele se lembrou de Ana. Será que dessa forma, ela também poderia realizar o sonho do ensino superior junto com ele?

O homem sentiu o resultado da proposta no semblante pensativo de Gabriel e rapidamente fez o seu próximo movimento:

- Não precisa responder agora. Tire alguns dias para pensar, converse com a sua esposa e veja se vale a pena. Só não demore, pois assim como você, temos outros candidatos para a vaga.

Gabriel ficou curioso:

- Que vaga?

O homem sentiu que estava no caminho certo:

- Junto com a proposta, vem uma promoção. Você já estará trabalhando diretamente com a gente aqui em cima. O salário também melhora. - O homem o encarava satisfeito. - Pode ir. Quando tiver a resposta, venha me ver.

Gabriel agradeceu, levantou, se virou e saiu. Caminhou de volta para o seu setor muito pensativo. Tinha uma decisão difícil a tomar. Podia insistir no seu desejo e ser egoísta ou matar dois coelhos com uma cajadada só: realizar o sonho da esposa e se afastar da tentação chamada Vânia.

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Vânia, por seu lado, passou o dia ansiosa para rever o Antenor. Sabia que iria se encontrar com um amante viril e até um pouquinho sádico, às vezes. Antes de sair de casa, colocou na bolsa um vestido para não correr riscos. Antônio era do tipo que quando está cheio de tesão, parte para cima e rasga a sua roupa. E no fundo, ela adorava essa prova de desejo incondicional.

Pegou as chaves do carro, a bolsa e o celular. Saiu do quarto e desceu as escadas de madeira nobre centenárias. Atravessou a sala que ela detestava e em poucos minutos já estava dando partida no carro e acelerando. Recebeu uma mensagem de Antenor:

"Já estou aqui. Suíte mil e uma noites."

Vânia não conseguiu deixar de pensar como uma especialista em sua área. Se lembrava que a versão ocidental conhecida da obra que dava nome a suíte, nada mais era do que uma tradução fantasiosa do original Persa. Se lembrou de quando viajou ao oriente médio e teve uma explicação raivosa de um especialista sobre as origens folclóricas do compilado original de histórias e de como o ocidente havia transformado, para pior, aquele patrimônio cultural das línguas árabes.

Em cerca de vinte minutos, ela já estava na portaria do motel se identificando. Entrou e estacionou ao lado do carro de Antenor. Subiu a escada para a suíte, ansiosa. Estava precisando muito ser desejada e admirada, mas mais do que isso, precisava sair dali satisfeita. Nem bateu na porta, foi entrando de uma vez.

Antenor a aguardava com uma garrafa de vinho e duas taças já servidas na mão. Ela recusou:

- Não posso! Dou aula daqui a pouco.

Antenor bebeu, de um gole só, a primeira taça, olhou Vânia de cima a baixo e virou a segunda taça, também da mesma forma. Ela, ansiosa, perguntou:

- Trouxe o que eu pedi?

Antenor apontou para o notebook em um sofá lateral e quando Vânia tentou andar em direção ao aparelho, ele a pegou pelos cabelos e trouxe o rosto dela em direção ao seu. Antenor a deixou assim, a centímetros de sua boca e viu que Vânia deu um leve gemido. Ele disse:

- Prazer primeiro, negócios depois.

Ela apenas sorriu, dando o consentimento que ele esperava. Daí em diante, os dois se transformaram. Antenor, ainda a segurando pelos cabelos, deu um beijo lascivo naquela boca, prontamente retribuído. Ele começou a descer e beijar o pescoço dela dando leves mordidas. Ela protestou:

- Assim você vai me deixar marcada.

A mãe de Antenor zuniu no ar e acertou em cheio o rosto de Vânia. Mas não foi um tapa forte, dado para machucar. Era mais um jogo de controle e submissão. Ele disse:

- Cala a boca! Puta aqui só abre a boca para eu colocar o pau dentro.

Vânia deu outro sorriso cúmplice e se calou. Ainda segurando nos cabelos, para manter o controle, ele foi caminhando em direção a cama e ao chegar próximo, a jogou com força. Ele disse:

- Fica de quatro e arrebita bem essa bunda.

Vânia começou a desabotoar a calça de tecido fino que usava, mas Antenor disse:

- Eu autorizei você a tirar a roupa? Não lembro.

Vânia olhou para ele feliz em estar com um homem que gosta de dominar uma fêmea e se postou de quatro na cama. Antenor se despiu e mostrou para ela seu belo corpo em forma com uma rola mais grossa do que comprida e toda depilada. Ela deu uma leve mordidinha de prazer no lábio inferior. Antenor pegou a rola e começou a punhetar levemente mostrando para ela e dizendo:

- Quer brincar? Tá com saudade da rola do seu macho?

Vânia olhava com água na boca. Não se conteve e esticou a mão. Antenor percebeu no rosto dela que ela estava um pouco diferente. Seu olhar estava muito vidrado. Ele conhecia aquele tipo de olhar, via em muitas das mulheres com quem saia. Aquilo era frustração e insatisfação. Preferiu parar com os joguinhos e deixar que ela se fartasse de chupar a sua rola.

E ela caiu de boca como se não houvesse amanhã. Lambeu, sugou, beijou a cabeça, enfiou inteira na boca, correu a língua da glande às bolas e voltou a enfiar na boca, até quase o fundo da garganta e só tirou quando sentiu o ar faltar. A quantidade de saliva que saiu junto com a rola da boca de Vânia era enorme. Antenor se sentou na cama e deixou Vânia à vontade para continuar o que estava fazendo. Ela não perdia tempo, sugava a cabeça com vontade e depois tirava da boca, segurava firme na base da pica e batia forte com ela nas bochechas. Aquilo estava levando Antenor ao delírio:

- Assim eu vou gozar rápido. Você está acabando comigo.

Vânia provocou:

- Goza então. Enche minha boca de porra, seu moleque abusado.

Antenor voltou a segurar forte em seus cabelos, ficou de joelhos na cama e começou a foder a boca de Vânia como se fosse uma boceta. Ele socava fundo a piroca até a garganta dela. Ela sentiu a rola vibrando dentro da boca e o primeiro jato a fez engasgar, Antenor rapidamente tirou a rola de dentro da boca dela e deixou que o restante se espalhasse por seu rosto. Foram seis ou sete jatos potentes e fartos de um gozo espetacular.

Antenor arfava e tentava recuperar as forças. Até pensou em fazer uma carícia no rosto de Vânia para agradecer ao maravilhoso boquete, mas se lembrou de que isso seria um gatilho para ela e poderia transformar aquela tarde tão gostosa em uma memória ruim. Ficou na dele se recuperando enquanto ela começava a tirar a roupa.

Vânia começou a reparar melhor no quarto enquanto caminhava em direção ao banheiro. Tirando um mural com uma paisagem desértica, nada ali lembrava as mil e uma noites. Ficou decepcionada, ela adorava essas decorações temáticas. Mas logo desencanou, estava ali para saber de Gabriel e pagar, mesmo que de forma deliciosa, pelas informações.

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Enquanto Vânia conspirava contra o seu casamento, Ana era liberada mais cedo pelo patrão, que desmarcou todos os compromissos da tarde por não estar se sentindo bem. Olhou no relógio e viu que ainda eram quinze e trinta. Se apressasse o passo, conseguiria encontrar com o marido no shopping antes da faculdade. A distância entre o serviço dos dois era de apenas dez minutos de caminhada. Gabriel saía às dezessete horas, ela ainda teria tempo para dar uma volta pelo local.

Quando faltavam quinze minutos para as dezessete horas, mandou uma mensagem ao marido dizendo que o aguardava na praça de alimentação. Gabriel sorriu ao ler a mensagem. Poderia conversar com a esposa e resolverem juntos a atitude que ele iria tomar e qual seria a direção certa para a vida dos dois.

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Se entre Vânia e Antenor no motel e Ana e Gabriel no shopping, as coisas iam bem, o mesmo não ocorria com Mara. Após passar o dia todo em atendimento a homens nojentos e asquerosos escolhidos por Leandro, ela estava esgotada e se sentindo um lixo. Tomou um banho rápido, passou uma pomada anestésica para aliviar um pouco a dor que sentia na região genital e no ânus e tentou deitar um pouco para descansar.

Quando ela pensava que teria um pouco de sossego, ele entrou transtornado no quarto. Pelos olhos arregalados e a atitude enfurecida, sabia que ele estava chapado. Preferiu ficar quieta e não lhe dar motivos para começar uma briga, mas sem nem perguntar, Leandro partiu para cima dela e começou a tirar a sua roupa. Mara tentou resistir, mas a adrenalina da droga parecia aumentar as forças dele. Ela novamente se resignou e parou de lutar. Fechou os olhos e deixou que ele fizesse o que bem entendesse com seu corpo. Era a única coisa que ela ainda tinha a oferecer, pois seu espírito, este já havia se deteriorado há muito tempo.

Leandro a penetrou sem nenhuma compaixão e graças a pomada de lidocaína, Mara conseguiu suportar a situação sem maiores dores. A dor maior, era a humilhação diária daquela vida sem perspectiva. Novamente, pensou em Ana, a doce e comportada Ana, orgulho da família e motivo das orações de todos. Não suportava a felicidade da prima. Achava injusto ter que passar por tudo que passava, enquanto Ana seguia feliz e com um casamento igual ao de comercial de margarina.

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Enquanto isso, no motel, Vânia estava de novo na cama e nos braços de Antenor. Ele disse:

- Minha vez de retribuir. Que saudade dessa xoxota gostosa.

Sem que ele esperasse e de forma até seca, Vânia disse:

- Não! Estou cansada de língua. Eu preciso de rola na minha buceta. Preciso sentir você estourando as pregas do meu cu.

A frustração da noite anterior com o marido voltou forte aos pensamentos dela. Antônio a tinha chupado de forma magistral, mas na hora de terminar o serviço, o frouxo a deixara novamente na carência.

Vânia se colocou de quatro na cama e deu um tapa na própria bunda atiçando Antenor:

- Vem! Fode essa safada com força. Soca esse pauzão até eu desmaiar de prazer. Vem, seu moleque abusado. Vem foder a sua professora, vem! - Vânia alisava o grelo e enfiava dois dedos na boceta melada.

Antenor ficou alucinado com a cena, ela sabia como provocar um homem. Ele pensava sem tirar os olhos dela: "Como pode um homem ser casado com uma Deusa dessa e não a comer pelo menos, duas vezes ao dia?" Antenor sabia tudo sobre a vida de Vânia. Além de ter sido seu primeiro comedor, ele foi e ainda é o seu confidente. Mais do que amantes esporádicos, os dois são grandes amigos e é sempre Antenor quem acaba com a seca de Vânia.

Ele não se conteve mais e parou de pensar. Se posicionou atrás dela e não resistiu a dar uma linguada profunda naquela boceta e naquele cu que piscavam para ele. Antes que Vânia protestasse, ele disse:

- Calma! Só queria sentir o gosto e matar a saudade. Relaxa que eu já vou lhe dar o que você quer.

Vânia olhou com aquela cara de safada que só ela tem e esfregou a bunda no pau dele. Antenor a prendeu pela cintura e continuou com a pica bem encaixada no meio daquela raba linda. Ficaram se esfregando por cerca de cinco minutos. Vânia rebolando, enquanto Antenor lhe dava tapas fortes nos glúteos e passava a pica com gosto por sua boceta e pelo cuzinho.

Sem conseguir aguentar mais, Antenor “encapou” a rola e apontou a cabeça na entrada da xoxota que já escorria de tesão. Foi forçando e sentiu que ela estava um pouco mais apertada. Ele não conseguiu ficar quieto:

- Pelo jeito, está quase virgem outra vez. Há quanto tempo você não faz sexo?

Vânia sussurrou "meses" entre gemidos e Antenor voltou a empurrar a rola com calma na boceta dela. Apesar da dificuldade inicial, em pouco tempo, aquela rola mais grossa que o normal, abriu passagem entre as carnes dela e se agasalhou perfeitamente e por inteiro dentro daquela boceta que pulsava de desejo. Ele deixou que ela acostumasse por alguns segundos e depois começou um vai e vem lento e cadenciado. Vânia dedilhava o seu grelo e Antenor bombava.

De repente, Vânia se pegou pensando em Gabriel. Imaginando como seria se fosse ele que estivesse ali, no lugar de Antenor. Enquanto ele continuava estocando, ela sentia em seus lábios o calor daquele beijo roubado no estacionamento da faculdade. Sua imaginação já materializou o novo aluno no lugar do comedor habitual. Gozou em instantes, sem entender o motivo. Até Antenor se surpreendeu:

- Nossa! Que carência é essa? Não sabia que a coisa estava tão brava desse jeito.

Vânia, para disfarçar o seu sentimento, concordou com ele:

- Tá vendo? Ainda bem que eu tenho você.

Antenor se sentiu o maior fodedor da galáxia. E Vânia continuou sendo comida e imaginando o Gabriel ali. Gozou mais duas vezes na rola grossa de Antenor até que ele também não conseguiu mais se segurar e explodiu em outra ejaculação forte e potente. Vânia sentiu a camisinha se enchendo e o calor do sêmen dentro dela. Os dois caíram exaustos na cama.

O primeiro a se levantar foi Antenor. Caminhou até o frigobar e pegou uma garrafa de água. Depois buscou o notebook no sofá e voltou para a cama. Entregou a garrafa para Vânia que se sentou e começou a beber. Ele abriu o notebook e mostrou diversas fotos do Gabriel e da Ana para Vânia. Ela disse:

- Que merda, hein! E o pior é que eles parecem se dar muito bem.

Pela primeira vez, Vânia teve uma crise de consciência. Sua vontade era abandonar na hora aqueles planos idiotas. Estava muito interessada nele, mas não queria ser a culpada por destruir a vida de alguém. Sabia como era estar em um casamento ruim e os dois pareciam ser genuinamente felizes. Olhou nos olhos de Antenor e perguntou:

- Você acha que eu devo fazer isso? Estou me sentindo uma vadia, neste momento. E não no sentido sexual da palavra.

Antenor olhava para ela sem condições de opinar. Não sabia o que ela desejava. Se fosse só sexo casual, assim como com ele, não achava que era nada demais. Olhou para Vânia e reparou que ela realmente estava em conflito. Mas essa, era uma decisão que só ela podia tomar.

Continua…

A sequência dessa série estará em breve, na plataforma Scriv

Segue lá: https://scriv.com.br/max-al-harbi/

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Comentários

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Caraca Max, uma teia de intriga,por um lado um casal feliz por outro dois casais fora do compasso, espero o virar pela frente,

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Opinar ou comentar a sua obra, só sendo repetitivo. Não tem como não elogiar. Aguardando ansioso a continuação... Demora não, por gentileza...

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cara que conto mais top adorei muito bem escrito e com conteudo lovavel de um conto de qualidade adorei nota 100000000000

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Esse conto vai parar por duas semanas. Minha esposa está postando o dela no momento. De uma lida. O conto é "meu marido descobriu e não deixou barato."

Obrigado pelo elogio e forte abraço.

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Max, para de publicar, mas não de escrever. Adiante as partes, assim, quando você voltar já teremos mais partes excelentes para ler. Aguardamos pois as meninas merecem a prioridade.

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Estou fazendo exatamente isso.

Adiantando o meu conto e inclusive, escrevendo os epílogos do simplesmente acontece e do fui traído e ainda levei a culpa.

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Opa pode deixar entao! E estou ansioso para novos contos desejos e traiçoes! Enfim! Forte abraço🙏

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São sim.

No conto anterior, fui traído e ainda levei a culpa, homenageia a Bia.

Sempre homenageio um leitor ou dois com personagens em cada conto.

Luka e Júlia são bons nomes...🤔

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Já li e já opinei.

Manda o teu email para a gente trocar uma ideia.

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Olá meu amigo, nossa demorei pra ler essa parte, e esta cada vez melhor, com certeza vão ter muitas reviravoltas nessa história... parabéns

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Valeu, Jó! Ainda estou mostrando cada personagem, mas daqui a há pouco a coisa esquenta.

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Provavelmente este será um conto muuuito foda é com bastante canalhices...véi, já estou até com pena deste casalzinho....de um lado à prima invejosa , prostituida e sofrida , do outro uma quarentona professora gostosona que faz de tudo para seduzir e satisfazer os seus mais baixos instintos sexuais....kkkkkk...será que eu conseguirei ler até o final desta aventura ? Rs 🤔🤓🤘

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Eu espero que você acompanhe o conto todo.

Talvez a próxima parte ainda fique morna, mas eu tenho a pretensão que esse seja um conto bem movimentado.

Abração, querido!

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Confesso que estou com dificuldade de ler e entender este conto. Vou esperar as histórias se cruzarem para ver se facilita o entendimento.

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Ainda estou na construção dos personagens, querida!

É bom mostrar bem a personalidade de cada um, para que fique bem esclarecido o rumo que o conto vai tomar.

Pode até ficar um pouco mais longa essa introdução, mas valerá a pena no final. Personagens bem construídos, dão ao leitor mais contexto da atitude de cada um deles.

Forte abraço e obrigado por acompanhar.

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Max, que merda! A qualidade caiu, essa história parece drama de radionovela argentina dos anos 50. Isso não é conto erótico. Não gostei. HAHAHAHAHAHAHAHAHAAHHA To zoandoooo!!! História boa se engrenando, personagens interessantes sem serem aberrações se configurando, o leitor vai tomando contato com cada drama pessoal, em contraponto, e temos um casalzinho de pombinhos que vai ser devorado pela maldade humana? Esse história promete muito. Vânia é mesmo uma fêmea que necessita um macho com muito vigor. Bonzinho com ela vira pasta de merda. Vamos ver... Esse gigolô narcotraficante da Mara vai estragar a festa. Aguardando ansioso, e a foda da Vânia foi excelente, boa para deixar a turma dos carecas de pé as carnes mijadas todas aquecidas. Se é que me entende. 3 estrelas.

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Comecei a ler e até gelou a alma. 😂😂😂

Assim você me mata.

Forte abraço, mestre!

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Demais amigo o que tá por vir aí, com certeza altas mudanças na vida do casal kkkkk nota mil parceiro.

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Nesse conto, sua opinião é a que eu mais espero.

Não que as outras não sejam importantes, mas a sua e do Gabriel são aguardadas com mais expectativa.

Estou feliz que vocês estejam gostando e se divertindo com esses alter egos criados.

Um forte abraço.

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Ele está se comportando. Ele é um bom garoto.

😂😂😂

Um beijo a todos aí.

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Isso aí, amiga! Fica de olho. Não deixa ficar passeando em shopping não.

Há não ser que tenha escolta.

😂😂😂😂😂

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Na primeira versão que escrevi, não tinha essa pausa. Também achei muito melancólico.

Preferi dividir a narrativa.

Será que está nascendo em você uma crítica literária? Brincadeira, querida!

Obrigado pela leitura e pela análise.

Um beijo grande.

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O carinho não tem muito mistério, é porque Antenor sabe que isso faz lembrar do marido.

O resto, aguarde...

Valeu!

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Vânia e Antenor foi o que? Vânia é casada, pô. 😂😂😂

Forte abraço, querido!

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