Liberais & Apaixonados. Viagem pelas memórias em um fim de semana de sexo com os amigos.

Um conto erótico de San e Jen
Categoria: Heterossexual
Contém 3409 palavras
Data: 11/02/2022 18:40:20
Última revisão: 11/02/2022 21:15:30

Essa é uma história real sobre a relação liberal de um jovem casal e o universo que os rodeia...

Vamos lá:

Primeira parte da introdução:

Oi, eu sou o Hassan, San para os amigos. 32 anos, carioca, moreno claro bronzeado, 1,77m, olhos castanhos claros, cabelos negros, grossos e encaracolados, corpo em forma pela prática constante de esportes de areia na juventude e pelo futebol semanal com os amigos nos dias de hoje. Casado há dez anos com Jenifer, Jen para os íntimos. Também carioca, 31 anos, uma negra linda de sorriso encantador e corpo delicioso. Seios médios, bumbum avantajado e arrebitado, cintura fina e lindas coxas bem torneadas pelo samba.

Jen e eu estávamos passando um fim de semana com um casal de amigos - Eduardo e Valéria - também liberais, em um sítio na serra paulista.

A visão da minha esposa nua, entre as pernas de nossa amiga, que chegava a urrar de prazer com a língua de Jen lhe invadindo as partes íntimas, era a situação que mais despertava minha líbido em nossas relações liberais.

Jen é especialista na arte de chupar uma boceta. Chupa um caralho também, como poucas. Mas, sua preferência sempre foi se relacionar com outras mulheres. Qual marido não sonha com uma esposa assim?

- Isso, safada! Esfrega essa boceta na minha cara.

Jen arrancava espasmos do corpo de Valéria com sua língua ágil e suas falas sacanas.

Eduardo, com seu olhar vidrado na cena, se masturbava hipnotizado na poltrona ao meu lado.

Eduardo é o famoso cuckhold. Adora ver a mulher empalada pelo caralho de um macho mais ativo do que ele. Mas, essa era a primeira vez que ele via outra mulher possuindo sua amada.

Vendo Eduardo maravilhado com a transa que se desenrolava, comecei a ficar nostálgico. Me lembrava de como Jen entrou em minha vida e das coisas que vivemos até ali:

Nossa história começa há 15 anos atrás.

Nasci e fui criado no bairro do Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro. Pela janela do meu quarto, no décimo andar do último bloco e no fundo do prédio, aos finais de semana podia ouvir claramente a roda de samba do morro Dona Marta. Como bom carioca, o samba estava em meu DNA.

Em uma sexta-feira, já com o morro pacificado, resolvi junto com alguns amigos, ir conhecer o local que me fascinava desde a infância. A rua que dava acesso ao morro era relativamente próxima ao meu prédio cortando caminho pela parte de trás. Subimos os três amigos de moto táxi, uma invenção dos morros cariocas, copiada depois pelo resto do Brasil.

As ruas simples e apertadas com casinhas de muros coloridos que se misturavam, sem saber onde uma termina e a outra começa, e as pessoas alegres e de bem com a vida, eram bem diferentes de tudo aquilo que ouvíamos no telejornal. Parecia uma cidade à parte do Rio de Janeiro que eu conhecia e tanto amava.

A roda de samba acontecia em uma quadra poliesportiva que por ficar na parte mais alta do morro, era considerada a casa de eventos daquele mundo novo para mim, e que visto pelos olhos de um adolescente, parecia surreal e fantástico. Ali, não existia rico ou pobre, branco ou negro... A magia do samba igualava à todos.

Botafoguense que sou, de cara já me empolguei com a música que era cantada à plenos pulmões pela maioria alí. Um samba muito famoso da saudosa Beth Carvalho, madrinha do meu time de coração:

Chora

Não vou ligar (não vou ligar)

Chegou a hora, vais me pagar

Pode chorar, pode chorar

É o teu castigo

Brigou comigo sem ter porquê

Eu vou festejar, vou festejar

O teu sofrer o teu penar

Você pagou com traição

A quem sempre lhe deu a mão

Você pagou com traição

A quem sempre lhe deu a mão

Me aproximei da roda de samba e foi nesse momento que a vi: negra linda, idade bem próxima a minha. Sambava com a leveza de quem pisava em nuvens, atraindo a atenção de todos, dos adolescentes punheteiros aos velhos babões. Rivalizava com as passistas mais velhas e de corpo já completamente formado, sem se deixar intimidar por nenhuma delas.

Mesmo sendo a primeira vez que colocava meus olhos nela, parecia que já a conhecia desde sempre. Fiquei encantado e fascinado com esse sentimento meio vidente, meio sem noção. "Seria essa uma prova da reencarnação e de que pessoas destinadas sempre davam um jeito de se reencontrar?" Pensei. E depois dei risada sozinho do quanto era absurdo esse tipo de pensamento adulto na cabeça de um moleque.

Após alguns minutos de olhar admirado, percebi que alguém a chamou, uma outra garota zangada e de cara fechada. As duas sumiram do meu raio de visão e eu resolvi voltar a me divertir com meus amigos, afinal de contas, era isso o que eu tinha vindo fazer.

Poucas horas depois e após vários clássicos do samba terem sido tocados, a sede apertava e o suor escorria pelo corpo. Deixei meus amigos, que demonstravam mais empolgação e energia do que eu, e fui comprar um refrigerante para refrescar o calor úmido e sufocante do verão carioca.

Só haviam vendedores ambulantes, com suas enormes caixas de isopor, do lado de fora da quadra. Pedi um guaraná, paguei ao vendedor e me sentei para descansar um pouco em uma escadaria próxima. Estava distraído por toda a novidade que experimentava, mas ouvi claramente uma moça chorando de soluçar um pouco acima de onde eu estava.

Fiquei um pouco receoso sobre oferecer ajuda, mas como fui criado em uma cultura que apesar de rígida, nos ensina o respeito absoluto sobre as mulheres, decidi oferecer apoio. Então, disse:

- Oi! Você está bem? Precisa de ajuda?

Para meu espanto, era ela que me olhava de rabo de olho: a jovem passista que tanto chamou minha atenção. Seu jeito gracioso de sambar ficou gravado em minha memória. A reconheceria em qualquer lugar. Insisti:

- Fala comigo! Porque está aqui sozinha chorando?

Ela levantou a cabeça devagar. Limpou as lágrimas e acho até que deu um sorriso cínico.

- O que é isso aí? Me dá um gole. - Não era um pedido, visto que ela rapidamente se levantou e praticamente tomou a latinha da minha mão.

Sua voz apesar de levemente aguda, meio infantil ainda, era agradável e melodiosa.

- E então, playboyzinho! Tá gostando do morro?

Já estava acostumado a ser chamado assim. No Rio de Janeiro, não importa se você é rico ou pobre. Se não é morador do morro, então é do asfalto. E no asfalto todos são playboys.

- Nossa, é muito legal aqui. Uma pena que a gente só fica sabendo das coisas ruins lá embaixo. - eu falava sorrindo para ela de forma cortês.

- Isso é agora. Antes da ocupação policial, isso aqui era um inferno. Não vejo a hora de fazer dezoito anos e me mandar desse lugar abandonado por Deus e dessa cidade de ilusão.

A raiva com que ela falava me assustou um pouco.

Precisava mudar aquele assunto, já que não conhecia sua verdadeira realidade. Falei lhe estendendo a mão:

- Eu sou o San. Qual o seu nome?

Ela me olhou com deboche, me mediu de cima abaixo e disse:

- Tá achando que é fácil assim, playboy? Só chegar e ir arrastando a novinha? Fica esperto, tá ligado.

E saiu, me deixando ali com cara de quem não entendeu nada. Só tentei ser gentil, nada além disso.

Já estava tarde e chamei meus amigos para irmos embora. Após os dois protestarem um pouco, subimos novamente nas motos táxi e descemos o morro de volta à nossa realidade.

De repente, era tirado de meus pensamentos nostálgicos pelo gozo intenso de Valéria, aos gritos, causado pela boca inigualável de Jen:

- Ai, Meu Deus! Que loucura! Que língua é essa, mulher? Você me fodeu mais gostoso que noventa por cento dos machos que já se deitaram comigo.

Jen e valeria respiravam ofegantes, tentando retomar o fôlego. Estavam estiradas na cama, sendo observadas por Eduardo, que com as mãos e a barriga meladas pelo seu próprio sêmen, tentava também, voltar a realidade após assitir aquele show das duas.

Jen sempre fora uma amante safada e insaciável. Mas, também adorava uma troca de carinhos após o orgasmo. Sabia que ela e Valéria ficariam juntas, se curtindo por algum tempo alí na cama.

Me levantei e saí do quarto, deixando os três recuperando as forças.

Passei pela cozinha, peguei uma cerveja na geladeira e me sentei na ampla varanda do sítio, tendo por companhia o canto melodioso dos pássaros e toda aquela beleza verde sem fim.

Jen e eu, estávamos em um momento muito gostoso do nosso casamento. Nosso filho havia saído da fase mais dependente da infância, e nós dois podíamos voltar a curtir um pouco mais da relação marido e mulher e a volta ao mundo liberal que os cuidados ao nosso filho, tinha deixado em banho maria.

Alí, sozinho, voltei a me lembrar da adolescência e como aos poucos começamos essa caminhada de respeito e cumplicidade juntos:

A rotina adolescente zona sul era sempre a mesma: Escola durante a semana, eu estava indo para o último ano do segundo grau e me preparando para a temporada de vestibulares no meio do ano. E no fim de semana, praia durante o dia e aquela algazarra adolescente no shopping Rio Sul ou mesmo na Cobal do Humaitá durante o fim da tarde e começo da noite. Era sempre isso.

Eu tinha uma namoradinha na época, nada muito sério, aquela coisa de pressão dos amigos. Estávamos eu e ela comendo um pastel e tomando um caldo de cana na cobal em uma noite, algumas semanas após à visita ao morro, quando alguém passou ao meu lado, mexendo comigo:

- Aí, playboyzinho! Tá terrorista, hein! Só fazendo graça para o projetinho de madame.

É claro que imediatamente eu reconheci aquela voz aguda, meio infantil. Mas, não podia dar bandeira na frente da outra e fingi que nem era comigo.

Cerca de trinta minutos depois, o pai da minha "namoradinha" chegou e ela foi embora, já era por volta das vinte e uma horas. Sabia que meus amigos estavam por ali em algum canto ou talvez no calçadão do colégio Pedro II ali perto.

Depois de uma rápida procura pelas dependências do vasto mercadão/feira popular já ia saindo em direção ao calçadão do colégio quando ouvi de novo aquela voz:

- Não fala com pobre, não? Tá se achando, hein!

Na hora fiquei com raiva. Mas, ao me virar e vê-la ali toda arrumada, meu coração adolescente bateu forte. Ela estava com uma saia xadrez justa um pouco acima dos joelhos e um top preto simples que marcavam seus seios bem formados. No pé, uma sandália dessas transparentes que as garotas usavam na época, revelando seu lindo pezinho delicado e bem cuidado. A raiva passou e seu lindo sorriso de dentes claríssimos e bem cuidados me hipnotizou.

- ooooi! - gaguejei um pouco ao vê-la tão linda.

- San, né? Cadê a novinha? Te deu um perdido?

Ela, risonha, debochava de mim.

Respirei fundo e me recompondo, falei:

- O pai dela veio buscar. Ele marca em cima. Pior que o Júnior Baiano.

Pela primeira vez, arranquei uma risada genuína dela. Ela era ainda mais hipnótica quando dava aquela risada gostosa, marcante.

- E então? Dessa vez vai me falar seu nome? Ou vai sair correndo rindo da minha cara de novo? - falei recebendo outro sorriso dela que iluminava minha noite.

Ela disse:

- Eu sou a Jenifer. Me desculpa por aquele dia. Tinha brigado com a minha namorada ciumenta e acabei descontando em você.

"Opa! ouvi direito? Namorada ciumenta" pensei. E nessa hora pelo jeito que ela me olhou, devo ter revelado minha contrariedade, franzindo meu semblante.

- Sério, mesmo? Você é desses babacas preconceituosos? Se for, paramos por aqui. Já deu. - ela falou irritada.

Pensei um pouco e escolhi com cuidado minhas palavras:

- Não, tranquilo! Cada um faz o que tem vontade.

Jenifer voltou a sorrir. E por quase meia hora ficamos ali falando sobre coisas aleatórias.

Apesar da descoberta, meu encanto por ela continuava intacto. Como todo hétero de criação conservadora daquela época, achava que suas vontades eram uma fase de rebeldia.

Por algumas semanas viajei para o interior de São Paulo para visitar minha mãe e passar com ela e minha irmã um pouco das férias que chegariam ao fim em pouco tempo.

Aqui, cabe uma explicação: meus pais se separaram comigo ainda muito novo. Minha mãe voltou para sua cidade natal no interior de São Paulo levando consigo minha irmã mais velha. Eu, por um acordo deles, fiquei no Rio com meu pai. Mas, sempre ia visitar minha mãe e irmã nas férias. Meu pai era representante comercial e vivia viajando. Quem cuidava de mim, era minha avó e um tio que moravam dois andares abaixo do meu. Como sempre fui muito responsável, tinha uma vida relativamente livre. Fazia as refeições na casa da minha avó e dormia sozinho em casa, ou as vezes meu tio passava a noite na minha casa, quando tinha algum jogo do nosso Botafogo.

Voltei da casa da minha mãe, e por alguns dias sempre ia na Cobal durante a noite, ver se conseguia encontrar com Jenifer. Por duas semanas, tentei sem sucesso encontrá-la, até que me dei por vencido.

Em dois dias começariam as aulas e eu tinha desencanado um pouco da fissura de revê-la. Mas, quis o destino que minha vontade fosse atendida. Um dia saindo da padaria, fui comprar pão para minha avó, ouvi novamente aquela vozinha me chamando:

- Fala aí, San! Tudo bem?

Jenifer estava há alguns metros atrás de mim, de mãos dada com aquela garota com quem a vi brigando na roda de samba do morro.

- Olá, moça! Animada para a volta às aulas? - Foi a única coisa em que consegui pensar naquele momento.

- Nossa! Estou sim. Se não estudar, jamais conseguirei sair daquele buraco. - sua sinceridade descarada me divertia já.

Notei a irritação e o ciúme da garota que estava com ela. Devia ser a tal namorada. Me apresentei:

- Oi, eu sou o San!

Ela nem se dignou a me responder e saiu puxando Jenifer pelo braço de cara emburrada.

Já estavam uns vinte metros na minha frente quando Jenifer se soltou de sua mão, correu ao meu encontro e falou baixo comigo:

- Onde você mora? Se você quiser, venho depois te visitar.

De começo, fiquei meio receoso de revelar meu endereço. Mas, aquele lindo sorriso tinha poder sobre mim. Então, disse:

- Rua xxxxx, 220. Último bloco, apartamento 110.

Jenifer falou baixinho, memorizando:

- Último bloco, 110. Ok. Agora poderemos conversar tranquilos. Você é gente boa. Tchau! - Jenifer ia embora sorrindo outra vez.

Sorriso esse que se acabou ao voltar para perto da namorada ciumenta que já começou de novo a brigar com ela.

Esperei por ela aquela tarde. E no dia seguinte. E no outro também. Estava começando a se tornar uma espera constante e frustrante essa amizade que nem tinha começado ainda. No quarto dia de espera, ela apareceu. Não eram nem onze da manhã ainda e o interfone tocava. Fui atender.

O diálogo a seguir, mostra muito sobre como o preconceito funciona em nossa sociedade. O porteiro do meu prédio, que provavelmente deveria ser um morador de uma comunidade igual a Jenifer, assim falou comigo:

- Bom dia, senhor! Está aqui uma mocinha de nome Jenifer que veio visitá-lo.

Respondi alegre:

- Tudo bem, pode autorizar. Explique a ela o caminho, por favor!

A resposta inacreditável do porteiro foi:

- O senhor tem certeza? Não acha melhor que eu avise seu tio também?

Nesse momento eu fiquei muito chateado e com vontade de fazer uma reclamação formal ao condomínio. Mas, tentei resolver a situação por conta própria e disse:

- Meu pai me desautorizou a liberar visitas? - Falei grosseiramente.

O porteiro percebeu a irritação na minha voz e preferiu não criar um conflito maior:

- Desculpe, senhor! Já estou liberando a moça. Por...

Desliguei o interfone na cara dele e desci para encontrar com Jenifer.

Apesar das vestes simples, aos meu olhos ela estava linda. Uma shortinho jeans curto desfiado, uma sandália baixa de tiras, tipo chinelo e outro top, dessa vez branco. O cabelo tinha sido alisado, e mesmo que eu preferisse o formato natural, ela continuava radiante com aquele sorriso lindo e perfeito.

Nos sentamos próximos ao parque infantil do condomínio e conversamos por pelo menos, umas duas horas.

Nesse dia fiquei conhecendo bastante sobre a dura vida que Jenifer viveu até o momento:

Os pais foram presos por tráfico quando ela era ainda um bebê. E os tios evangélicos ( irmão da mãe ) assumiram a guarda e a criaram como filha. Ela os amava como se fossem seus pais. Alguns meses antes, quando ficaram sabendo de seu namoro com uma garota barra pesada, começaram as brigas em casa e as fofocas na comunidade. A namorada era um poço de ciúme, e sempre a ameaçava quando ela queria terminar. Precisava sempre ajudar a tia que era empregada doméstica no serviço.

Existiam coisas boas também: Jenifer era estudiosa e ótima aluna. Desde nova sabia que a forma mais fácil de melhorar sua situação era estudando e se esforçando. Apesar da dificuldade financeira e do jeito revoltado de ver o mundo, estava sempre alegre e com um sorriso no rosto. E preferia ser chamada de Jen.

Fui novamente tirado das minhas memórias por mãos macias que massageavam meus ombros.

- Porquê esta ai sozinho, amor?

Era Jen que chegava. Sentou no meu colo e me deu um beijo melado. Seu rosto cheirava a sexo. Ela sabia que eu adorava beijá-la com aquele cheiro e gosto de xoxota após o gozo.

- Estava aqui lembrando de quando a gente se conheceu. E de como as coisas mudaram tanto em nossas vidas. - Falei repousando minha cabeça em seus seios.

Jen me olhou curiosa. Me avaliando por alguns instantes. Então, disse:

- Porquê isso agora? Está arrependido?

Eu a beijei de novo. Dessa vez com mais intensidade e falei:

- Muito pelo contrário. O que tenho é um orgulho imenso pela nossa história.

Jen me olhou apaixonada, levantou me puxando pela mão, dizendo:

- Vem! Hora de você dar uma surra de piroca naquela safada da Valéria. O corninho dela chega a tremer de ansiedade. Falei que vinha te buscar e não demorava.

E lá fui eu, sendo puxado por Jen de volta ao quarto.

Era minha hora de brilhar. Sabia que tinha três pessoas que estavam contando com minha performance: Valéria, que tentava havia meses marcar esse encontro com a gente. Eduardo, o corninho que fazia todas as vontades da esposa safada. E principalmente, a minha Jen, que adorava dividir comigo suas conquistas bissexuais.

Olhei para Eduardo buscando seu consentimento. Ele apenas sorriu ansioso. Valéria, assim como o marido, também sorria ansiosa. Jen não era de perder de tempo e já foi me empurrando ao encontro da amiga, enquanto tirava minha camiseta. Percebi que ao olhar meu corpo em forma, Valéria deu uma mordidinha no lábio inferior e começou a passar a mão por meu peito, ao mesmo tempo que Jen me abraçava por trás. As duas se beijavam enquanto faziam um sanduiche de San. Valéria começou a me beijar também, se esfregando em meu corpo.

Notei pelo canto do olho que Eduardo havia tirado o pau de dentro da calça e fiquei um pouco intrigado. Ele tinha um pau de tamanho e grossura consideráveis. E eu achando que essa tara de cuckhold era coisa de homens de pau pequeno que não conseguiam satisfazer a esposa. É, meus amigos... Vivendo e aprendendo.

Do nada, virei para Jen e falei:

- Dá uma chupada no corninho. Ele merece.

Jen me olhou surpresa. Eu insisti:

- Vai, lá! Dá uma olhada para você ver.

Jen resolveu olhar e viu que eu falava a verdade. Ela me olhou com cara de safada e fez sinal para Eduardo se juntar a nós três.

Eu sabia que não existia a mínima possibilidade de Jen se entregar a ele. Não era a onda dela. Mas, um boquete não ia fazer mal. Eduardo um pouco ressabiado se juntou a nós.

Valéria reconheceu minha atitude e disse um obrigado gentil ao pé do meu ouvido. Acho que também era a primeira vez que ela veria o marido sendo chupado por outra. Seu tesão com a situação estava bem evidente.

Ela abaixou a cabeça sem demora e começou um boquete bem gostoso em mim.

Enquanto Valéria me chupava, Jen chupava um Eduardo fascinado por aquilo que ele nunca experimentou.

Continua....

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Comentários

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Max. Meu querido que história legal, adorei a cumplicidade deste casal,sem ciúmes sem preconceito,sendo eles parabéns vou continuar lendo,bjs

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Três coisas que me atraíram nesse conto: a não linearidade (inserção de flashbacks, que deve dar um trabalho gigante para o autor elaborar), a sensualidade nas interações, fazendo a pornografia se tornar um detalhe e a descrição do relacionamento pautado na cumplicidade, em que (até onde eu li) as decisões foram tomadas de forma natural, e sem segredos entre os envolvidos. Nota 1000

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Muito bom. Gostei de saber q vc entendeu q ser cirno e um prazer e não uma culpa tbm sou e tenho vida sexual ótima com meu nhã esposa

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Eu sou casado e tenho uma relação liberal com minha esposa na vida real. Eu jamais destrataria os cornos por opção.

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O que me deixa puto e eu realmente não gosto, são as traições feitas por pessoas mal caráter. E que depois ainda se acham no direito de humilhar o cônjuge. Também não tenho muito respeito por pessoas submissas aos extremo que respeitam a si próprios.

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max...que delicia de conto, história muito bacana, adorei mesmo...ansioso pela contiinuação...parabéns

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Al-Harbi beleza amigo como sempre arrebentando nota mil, mandei mensagem no seu email e ainda não tive resposta sua, com certeza deve está muito ocupado certo amigão abração.

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Me passe o seu email. Não recebi nada.

Aproveitando, obrigado pela leitura!

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alexandremauro50@gmail.com

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Cariocas, botafoguense, fã da querida Beth, citou o morro do meu coração, casal liberal e apaixonado, uma negra linda que chupa boceta com vontade, e gosta de mulher igual eu, carai... Já não fica mais e apenas na ESTRLA SOLITÁRIA, agora merece Botafogo no circo, engalanar a camisa com um CRUZEIRO CHEIO DE ESTRELAS, e dar ao Eduardo e à Valéria o trato que eles merecem, levando-os a ao céu estrelado, salpicando de estrelas pelo chão de um barracão de zinco. Gostei dessa primeira, acho que a segunda será melhor ainda, o pau não amoleceu nem nos comentários. Safadeza é bom eu eu gosto muito. Conto muito bom, original e muito bem estruturado. A história promete. Vou programar as punhetas conforme os episódios forem saindo! hahaha Valeu Max

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Só você mesmo, para fazer de um comentário, uma crônica. Aplausos de pé para você, mestre!

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Cara taí um conto diferente e parece-me bastante excitante...rs...gostei que o protagonista é botafoguense igual à mim...rs

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Eu também gostei muito dessa parte. Pois, também sou Fogão. Obrigado pela leitura!

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Já foi pior. Me contaram que só depois que virou mãe, que acalmou. Obrigado pela leitura! Seus contos também são ótimos.

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Sabe o que eu curto muito nos seus comentários? Você escolhe uma fala, ou uma frase que lhe emocionou ou fez rir e comenta sobre ela. Acho isso bem legal. Obrigado pela leitura!

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