A APOSTA

Um conto erótico de Anna.Dresser
Categoria: Heterossexual
Contém 3534 palavras
Data: 12/05/2021 23:47:58

A APOSTA

Era a sexta-feira, dia de todo casal procurar uma forma de sair da rotina e buscar reanimar a relação, e sair do isolamento social e da pressão da semana de trabalho, porque ninguém é de ferro. Susana e eu pegamos estrada e nos aventuramos a encontrar um bar aberto, que devido o decreto estadual, todos deveriam estar fechados após as 22h.

Ela, novamente me surpreendia com suas roupas muitos sensuais e provocantes, dessa vez vestia um tubinho de alcinha, num jeans claro com elastano, o que dava aquele caimento em seu corpo. Nem vou falar que era bem curto. Estava um arraso.

Para não ficar se sentindo tão exposta e poder entrar nos ambientes públicos obedecendo as normas de saúde, colocou uma máscara preta, superfina, no rosto, com acabamento em renda, que ela mesma escolheu um modelo e mandou uma costureira fazer. A máscara não só ficou perfeita em seu rosto fino com deixou misteriosa e sensual.

Já era tarde da noite quando entramos num distrito, tipo cidade satélite, próximo a capital e encontramos um bar bem discreto, recuado da calçada, luzes da frente apagadas, um homem à porta, como se estivesse vigiando a entrada, esse nos recebeu, deu boa noite e disse que poderíamos adentrar, mas caso fiscais da pandemia aparecessem, ele avisaria a todos para que se dirigissem ao fundo do boteco, porque lá não seríamos vistos e nem o bar multado.

O interior do bar estava com menos da capacidade ocupada. Um casal jogava sinuca e 2 mesas de bilhar estavam desocupadas. Nos acomodamos em uma das mesas próxima do bilhar, pedimos cerveja e observávamos ao nosso redor, sentindo o ambiente, olhando as pessoas como se quiséssemos descobrir as segundas intenções de cada frequentador dali.

Susana já estava bem alegre, pois havia tomado algumas long necks num posto de combustível, antes de chegarmos nesse bar. Sorria maliciosamente com o seu olhar safado e me provocava cruzando suas pernas e deixando-as, vez por outra, abertinhas, para que eu contemplasse sutilmente o que me aguardava.

Nos divertíamos com a reação de cada um que passava por ela, ao ir para o banheiro, estávamos próximos da porta de acesso. Cada um, quando se deparava com as pernas de Susana entreabertas, esboçavam uma reação. Ela seguia o olhar das pessoas com o rabo do olho pra ver se estavam olhando para suas pernas e depois falava ao meu ouvido descrevendo o desconforto que provocava nos homens.

A reação parecia ser a mesma para a maioria, fixava os olhos direto na calcinha dela, se é que ela estava usando, pois ainda eu não havia conferido, e depois encarava com ela, como se tivesse perguntando se era só pra ele olhar mesmo.

O ambiente estava agradável, a cerveja bem gelada e entre umas garrafas e outras, uma dose de tequila pra nos deixar mais animado. O casal que jogava bilhar, vez por outra também não perdiam a oportunidade de dar uma espiadinha em nós, pra não afirmar que o cara não tirava os olhos dela.

Num determinado instante a parceira dele se afastou da mesa de jogo, se aproximou de Suzana e perguntou se nós gostaríamos de se juntar a eles numa partida de bilhar. Nós aceitamos. Ela se apresentou com Drika e ele pelo nome de Fernando. Nós já havíamos percebido que eles formavam um belo casal, bem vestidos e ela super sensual. Drika era magra, usava um salto alto, uma blusinha ciganinha lisa branca com minissaia jeans e por baixo uma meia calça, preta, com detalhe floral na coxa, que a deixava muito sexy.

Nossos novos amigos estavam querendo um pouco mais de adrenalina, desconfiamos. Suas faces mal escondiam suas pretensões. Nossos olhares se cruzavam, a química estava funcionando, parecia que nos conhecíamos há muito tempo.

Começamos as partidas e nossas mulheres não sabiam jogar tão bem com aqueles “tacos”, o que exigia que elas demorassem mais nas jogadas. Seus movimentos e a sensualidade envenenando a mente dos expectadores causavam um clima de muito erotismo, pois ambas estavam bem animadinhas e vestidas de modo que arrancavam suspiro dos presentes em cada jogada.

Drika, mulher de Fernando falou ao seu ouvido: “já está na hora de botar fogo nesse jogo. Fernando com a cara bem sem vergonha nos perguntou se aceitaríamos colocar novas regras no jogo. Perguntamos quais seriam os novos termos. Então falou bem baixinho só pra nós 4 ouvirmos. - A partir de agora, o casal que perder a partida, terá que pagar duas prendas, uma será a retirada de uma peça de roupa de um dos dois, a ser tirada aqui mesmo ou no banheiro, e entregue na mão do parceiro ou da parceira ganhadora. A dupla ganhadora escolhe o que o outro perdedor ou a perdedora vai fazer ali, na frente de todos, ou seja, uma peça de roupa e uma prenda para cada jogo perdido.

Falou ainda que o jogo só termina quando as cinco fichas acabarem, ou quando uma das jogadoras desistir. Porém, o casal que desistir de jogar, terá que pagar as duas contas e levar o outro na companhia para um motel e fazer amor na frente dele, simples assim.

Os olhares de Suzana e Drika cruzavam entre os nossos, parece que aquela proposta indecente era tudo o que elas queriam naquela noite, causar. Suzana me olhou como se dissesse por mim tudo bem, eu topo e, piscou com as sobrancelhas e mordeu os lábios. Foi o típico sinal de aprovação dela. Encostou os lábios em meu ouvido e sussurrou dizendo: “eu apostos todas as cinco fichas que você consegue ganhar dele, já vi vocês dois jogando e tenho certeza que nós vamos no sair melhor.

A nossa plateia assistiu aos nossos cochichos, viu o aperto de mão que se faz ao apostar alguma coisa, mas não sabia o que havíamos apostado. Os homens presentes aguardavam eufóricos que recomeçássemos a jogar, pois desde o início as damas do bilhar encantavam o olhar e retirava de cada um os mais profundos suspiros. Uma certeza teriam, que se continuassem ali naquele bar, o show estava apenas começando.

A tensão foi a mil, Suzana estava em êxtase. Nunca se sentiu tão observada. Era um desafio perigoso, que poderia sair do controle, mas ela conseguia disfarçar seu medo explorando seu lado sensual e sedutor. Com o taco na mão, deu a início a primeira partida apostada.

A sequência seria como acontece quando jogam casais, joga uma mulher em seguida um homem, e assim sucessivamente. Plateia e jogadores com os olhos fitos em cada detalhe, ou melhor, nelas, no que podia escapar ou acontecer. Cada jogada delas, percebia-se alguns “arrumando” suas braguilhas. E elas pareciam não mais se importar com o que acontecia em suas voltas, ou então o medo de perder era tão grande que elas não faziam qualquer esforço para esconder suas intimidades diante das dificuldades que as jogadas exigiam.

O primeiro jogo estava a ser decidido num lance em que o bolão ficou do lado oposto, precisava apenas que a Suzane batesse o taco no bolão e fizesse a nossa bola cair, que estava na beirada do buraco. Suzana se debruçou sobre a mesa, houve silêncio total, apenas suspiros ofegantes se ouviam. Generosamente ela deixou que todos vissem a cor de sua calcinha fio, em renda, que mal cobria o seu sexo. Não teve outro jeito a não ser se expor, era o último lance, a jogada exigia o máximo da curvatura de seu corpo.

A jogada foi feita e a bola caiu na caçapa como se queria, porém, a força que Suzane empregou no taco fez com que o bolão lentamente também caísse logo em seguida na caçapa, decretando nossa primeira derrota e o delírio de nossos adversários.

Enquanto arrumávamos as bolas novamente sobre o pano da mesa, Suzana saiu para o banheiro e retirou a primeira peça, um sutiã sem bojo, que fazia parte do conjunto de lingerie escolhido cuidadosamente por ela para aquela noite. Seus seios agora marcavam o suave tecido jeans claro com elastano de seu vestido, os bicos enrijecidos pareciam empurrar o decote.

Enquanto eu, Drika e Fernando fazíamos a resenha do jogo anterior, Suzane, voltou do banheiro e foi direto ao Fernando lhe entregar o primeiro prêmio, que discretamente recebeu, cheirou e colocou no bolso.

Chegou a minha vez de pagar a prenda a que me submeteram. Eu teria que refazer o lance que definiu a partida e ensinar a Suzane como ela deveria ter jogado. Só que dessa vez, além da bunda dela ficar à mostra, seus seios também ficariam expostos. Drika foi malévola ao sugerir meu castigo. Mas tudo bem, encoxei a Suzane, segurei sua mão e arremessamos o bolão com a força proporcional a queda de apenas a bola que queríamos. Pronto, tudo pago.

Fomos para a segunda partida e dessa vez a sorte nos sorriu. Aguardávamos o Fernando fazer sua jogada, enquanto isso bebíamos, tranquilamente, a observar o que iria acontecer. A prepotência do Fernando foi tanta que esnobou ao matar duas bolas com uma tacada só, só que o bolão acabou caindo em uma das caçapas, também. Fim do segundo jogo. Chegou a hora da nossa vingança.

Disfarçadamente Drika pediu para ir ao banheiro e volta desfilando, com seu corpo magro vestida naquela blusinha ciganinha branca semitransparente e sua minissaia de botão, cintura baixa e bem desfiada, que dava para ver a cor de sua pele em alguns dos pontos rasgados.

Chega ao meu lado, me passa discretamente sua micro calcinha vermelha, em tule, tão pequena que ninguém percebeu a entrega. Apenas senti algo úmido e enxarcado dentro da minha mão. Ela olhou pra mim e riu, e disse, faça um bom proveito. Suzane aprovou a ousadia e exclamou: uauuu!

Suzana cochicha no ouvido de Fernando: - agora vá lá e traga sua cueca para mim. Minutos depois uma cueca boxe branca estava nas mãos de Suzane que de imediato, com as duas mãos fechadas, sem deixar outras pessoas notarem, coloca a cueca de Fernando dentro de sua bolsa, mas antes repete o que Fernando havia feito com seu sutiã: leva as mãos até o nariz e suavemente cheira.

E o jogo recomeça. A essa altura todos estavam excitados, a plateia e nós. De um lago, um lindo par de seios que vez por outra os bicos davam o ar da graça aparecendo-os no decote desabotoado daquele vestido. De outro lado, agora era possível imaginar o que estaria por baixo daquela minissaia com baixo uma meia calça 7/8, preta, com detalhe floral na coxa.

A bebida já não era mais por nossa conta, já haviam patrocinadores de plantão. Não deixavam faltar nada do que estávamos bebendo, nossos copos não baixavam além da metade, sempre tinha um cavalheiro que nos servia. Vez por outra nos ofereciam shots de tequila, acompanhado de sal e limão. Isso nos deixava mais eufóricos e encorajados a continuar jogando e elas dando o show, à parte.

Os olhos arregalados da plateia agora estavam voltados para Drika. Não tínhamos certeza se alguns dos expectadores haviam decifrado o nosso jogo. Uma coisa era certa. Não queríamos parar, o clima naquele local era favorável às fantasias mais ocultos.

O comportamento cortês dos que ficaram naquele bar nos passavam segurança e o próprio dono do bar havia dito pra nós que não tinha nenhum problema da gente continuar jogando, apesar do horário, desde que os expectadores se mantivessem daquele jeito, consumindo bastante, em seus lugares e curtindo belas partidas de bilhar.

Claro que o safado havia percebido que a razão de seus clientes continuarem ali, era porque as nossas mulheres faziam a diferença, eram a atração.

Drika se esforçava para não mostrar sua vulva, que a partir daquele momento estava coberta apenas por centímetros do tecido de sua saia e a toda hora ela puxava e repuxava na intenção de cobri-la, mesmo sabendo que era impossível aumentar de tamanho aquela roupa. Quando ela puxava pra baixo, a cintura desnuda aparecia. Essa luta pessoal despertava mais ainda a atenção dos presentes.

Cada jogada de Drika rendia ao público os mais insanos suspiros e atiçava o desejo das mentes inebriadas por aquele jogo da sedução. E para o meu delírio, perdemos aquela partida. Foi a vez de minha Suzane ir ao banheiro, e dessa vez ela já não foi tão discreta. A atenção dos homens para Drika causou nela um estado de competitividade a ponto de querer tomar o centro das atenções.

Voltou do banheiro rebolando e falando em tom desafiador: “nós vamos ganhar a próxima, vocês vão ver. Vou fazer o que for preciso para ganharmos”. Não deu outra, recebeu aplausos dos presentes e muita incitação. E eu, apesar de estar gostando do jogo, temia que Suzana se expusesse demais, porque há essa altura, todos nós já estávamos bem ébrios.

Ao se aproximar do Fernando, estendeu a mão como se fosse cumprimentar, e entre os dedos, estava sua calcinha fio, de renda, encharcada devido ao longo período em que sua pussy estava estimulada. “Nós vamos ganhar de vocês” – disse ela, com o olhar safado a lhe entregando o outro prêmio. Fernando cuidadosamente enfiou a mão no bolso, como um bom cavalheiro, sem deixar que percebessem o pagamento, e gentilmente guardou a calcinha de Suzana.

Minha prenda foi ainda mais instigante. Drika chegou ao meu ouvido e disse que eu deveria ir ao banheiro, tirar a calcinha dela do bolso, passar elas nas mãos, deixar o cheiro de seu sexo impregnar nos dedos e voltar. Ao se aproximar, deveria ir em direção ao Fernando e discretamente fazer com ele sentisse o cheiro, aí sim minha prensa estaria completada. Assim eu fiz.

Fernando ao sentir o frescor do cheiro de sua amada em meus dedos, não teve dúvida, e falou: De fato, é dela esse cheiro. Enquanto isso acontecia, Suzana distraía a atenção reclamando de Fernando, dizendo: Você se aproveitava de cada jogada minha mal sucedida, ai fica fácil, desse jeito sempre vai ter vantagem no jogo”. E todos riam. E todos aguardavam ansiosos a quarta e penúltima partida. Já estava evidente a todos que rolava uma prenda para o casal perdedor e isso ninguém deixava o bar até que a última partida fosse feita.

Pedimos mais uma rodada de shots de tequila, o que nos foi prontamente atendido pelos cavalheiros que estavam na primeira mesa, próxima ao bilhar. De volta ao jogo, as duas, dessa vez sem calcinha, bem assanhadinhas, riam, desfilavam e apostavam as duas últimas fichas em suas tacadas. Dava gosto de ver a forma em que ambas tentavam esconder a nudez diante de cada olhar.

Ganhamos a quarta rodada. Pedi para Drika tirar a o sutiã, para ficar em paridade com a Suzana, pois seus seios voluptuosos ainda estavam presos. Ela mais que depressa obedeceu. O problema é que havia uma expectativa no ar, todos olhavam para o banheiro como se aguardando ela volta e se confirmar que alguma coisa da roupa foi despida.

De repente, Drika sai do banheiro com os bicos dos seios como faróis de carro, ligados com se tivesse numa cerração. Todos comtemplavam a maravilha que era aquele par de peitos e bicos enrijecidos. Logo criou um frenesi na plateia, podia se enxergar o desejo estampado nos olhares, nos gestos e nas exclamações ouvidas, tipo: puta que pariu, que seios maravilhosos, que gata.

A prenda de Fernando foi passar por trás de Drika e inserir um dedo em sua xaninha e levar até onde eu estava, colocar seu dedo em meu nariz pra eu sentir o cheiro de sua fêmea, no intuito de me provocar. Ideia da minha amada. E assim ele fez, aquilo me hipnotizou, um cheiro suave e inebriante. Minha vontade era de ir até lá e sentir isso direto na fonte.

O show estava em seu momento mágico, as meninas riam, brincavam, desciam rebolando ao ritmo das músicas dos barões da pisadinha, que tocavam em sequência. Era a hora da verdade, era hora de saber que casal iria vencer aquele duelo.

Uma coisa era certa, todos já estavam ganhando. Os casais, com a grande carga de estímulos sexuais proporcionado pelos olhares e reações dos expectadores, e esses que sairiam dali com as melhores imagens de sensualidade na cabeça, com o tesão pra chegar em casa e ir correndo toca uma punheta ou mandar ver em sua companheira.

O jogo estava empatado, duas vitórias para cada lado. E as meninas sentadas aguardavam sentadas em banquetas altas colocadas propositadamente em volta de uma mesa redonda de madeira envernizada. A altura dos acentos propiciava uma visão privilegiada para os expectadores, e era exatamente isso que elas estavam fazendo, propiciando o melhor espetáculo, com cruzadas de pernas, risadas esticadas e gestos exagerados enquanto bebiam e cantavam as músicas.

De repente, dois caras que ainda estavam sentados na primeira fila de mesas, embriagados com a beleza, sensualidade e provocação das nossas mulheres, pediram para que nós aceitássemos uma oferta, já que não havíamos apostado dinheiro, eles queriam premiar o casal vencedor com as despesas do bar e uma noite numa suíte presidencial de um motel.

Mas impuseram duas condições: a partida seria disputada somente entre as mulheres. Não podia ter “assopro” para não interferir no resultado. E ao final, as duas teriam que desfilar no balcão exibindo o prêmio em dinheiro, além das gorjetas que seriam entregues a elas durante a apresentação.

Fizemos uma reunião entre nós quatro e com o dono do bar, perguntamos a ele se ele estava de acordo com as regras da proposta, ele, com aquela sua cara de cafajeste e sem-vergonhice, falou: “Já são 3 da manhã, além de vocês quatro, ainda tem esses bravos cavalheiros que prestigiaram por longas horas ao nosso desafio. Era mais que merecido o prêmio e justo elas darem uma pequena demonstração de agradecimento”.

Aceitamos as regras. Todos fizeram um círculo em volta mesa de bilhar. Em torno de vinte expectadores ainda permaneceram e queriam apreciar a última partida, ávidos para contemplar a sensualidade das meninas, pois não é todo dia que se tem coragem, local e público para se realizar uma fantasia tão ousada.

As damas, com beijos molhados e abraços de levantar a borda de suas roupas, selaram o início do desafio final. Agora todas as atenções estavam para elas. Era uma sensação nunca vivida, vendo Suzana ali, a flor da pele, muito eufórica pelo efeito do álcool e ainda com o risco de expor a sua nudez para uma plateia louca para possuí-la.

Enquanto Drika se agachava para arrumar seus sapatos que pareciam acochados, Suzana iniciava a partida com uma bela tacada. Cada bola encaçapada um agradecimento carinhoso com beijinhos em seu parceiro, e assim o jogo, prosseguia ao talentos delas, as duas fêmeas tirando o fôlego com suas sensualidades e se achando os dois últimos biscoitos do pacote.

Depois de quase meia hora de exibição, as duas finalmente chegaram ao fim da partida. A última jogada foi de Suzana, que tinha uma bola difícil de acertar, enquanto que Drika estava aguardando apenas um pequeno erro da adversária. Suzane precisava se esquiar na mesa para ter uma posição que pudesse acertar o bolão com efeito e provocar a queda da sua bola.

Foi o que aconteceu, passou o giz no taco, apoiou a mão no meio da sinuca, firmou o taco e com a bunda arrebitada tentado encontrar o melhor jeito de impulsionar o taco impeliu aquele instrumento com maestria, e bingo, cuidadosamente sua última bola caiu no buraco.

A partida estava ganha. Ela veio em minha direção, sorridente, pulando e me abraçando, como se tivesse feito um gol no final da copa do mundo. O outro casal abraçado, aguardava o momento da coroação da musa da noite, da rainha da sinuca.

Peguei pela mão de Suzana e conduzi até uma escada que colocaram para que ela subisse no balcão. Às salvas de palmas, ela desfilava de uma ponta a outra da passarela improvisada, jogando beijinhos para sua pequena plateia. Assobios, olhares maldosos e frases indecentes ruminavam exprimidas.

Dava pra ver a felicidade do barman que ficou do lado de dentro do balcão, o que Suzana tentava esconder pela frente, esguiava para trás, deixando a melhor visão que alguém pudesse ter naquela noite. Foi quando Suzane convidou a nova colega a dividir a passarela, pois disse que não achava justo somente ela no pódio, pois a noite toda ela foi estrela também. A galera foi a loucura.

Enquanto elas desfilavam, cédulas de dinheiro era oferecidas como gorjetas e entregue em suas mãos. Isso forçava elas a se abaixarem para pegar as notas. Intencionalmente para o encanto dos olhares pervertidos. As duas, agora soltas, coroavam sua apoteose com charme, elegância e de mãos dadas, curvaram para o público e agradeceram pelos brindes oferecidos. Sorte novamente do dono do bar.

A farra acabou quando pegamos nossas mulheres e as descemos pelos braços, suadas e ainda acenando para o público que tanto os encorajaram, e claro, com todo o dinheiro que ganharam. Se elas se divertiram, nós também, pois o melhor estava por vir, afinal, muitos desejaram e apenas nós dois iríamos desfrutar das estrelas que hora fez a alegria e mexeu com brio de muitos marmanjos, mas que a partir daquele momento seríamos compensados com a cereja do bolo, o melhor do prazer.

continua

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Comentários

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Muito boa narrativa. Ousadia e sensualidade das safadas com os devassos acompanhantes.

Esperamos excitados as próximas "tacadas".

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Vim por indicação de Kabel e agora vou ficar aqui anciosa pela continuação, muito bom 3 ⭐

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Que história sensacional! Muito bem construída a tensão sexual e a constante provocação entre os personagens. Parabéns! Continue!

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