Eu não sou do tipo pegador. Sou super caseiro, prefiro ver uma série e dormir a ir pra balada. E, quando vou, geralmente não pego ninguém. É triste, eu sei. Mas algo diferente aconteceu em meados deTodos os nomes foram alterados, e muitos detalhes omitidos para preservar os envolvidos.)
Tudo começou quando meu amigo Ricardo me apresentou à Jéssica, a então nova namorada dele, numa festa, alguns meses antes. Ela é uma loirinha de olhos azuis, seios e bunda medianos, deve ter uns 1,60m. Eu não acredito nesse papo de amor à primeira vista, mas era como se a gente já se conhecesse há décadas. A sintonia foi instantânea. Ela mesma confessou que, se já não estivesse com o Ricardo, talvez até namorasse comigo.
Desde então, nos tornamos muito amigos — o que acabou despertando o ciúme do Ricardo. O namoro deles não durou muito. Viviam brigando. Quando terminaram, a Jéssica disse que estava traumatizada e que não queria mais saber de relacionamento sério. Mas a verdade é que ela é uma garota muito certinha… ou pelo menos tenta ser. Diz que só transa quando está num compromisso sério. Nada de sexo casual. Mas, no fundo, é uma safada enrustida.
Nesse meio tempo, enquanto a Jéssica e o Ricardo tentavam se entender, apareceu lá em casa a Daiana. A Daiana era a mina que meu outro amigo, Gustavo, estava afim. Eu e o Gustavo dividimos um apartamento e somos estudantes universitários. Ele era fascinado pela Daiana, mas ela não era tão chegada nele assim. Foi com muita insistência que ele a convenceu a posar lá em casa. Ela é morena clara, tem um bumbum um pouco maior que o da Jéssica, olhos castanhos, 1,70m e é super alegre. Ela gostou de mim de cara, mas eu demorei um pouco pra me acostumar com aquele jeito expansivo. Engraçado como, hoje, eu amo isso nela.
Poucos dias depois, ela me agarrou na sala do apê enquanto o Ricardo não estava por perto. E aí... bem, começamos algo. Só que ela já tinha namorado. Um gordinho gente boa, que ela diz amar muito. Eu só conheço por fotos. Se a Daiana é nota 9, ele deve ser, sei lá, uns 6,5. Segundo ela, ele é um cara muito legal, estão juntos há bastante tempo, mas — na cama — parece que deixa a desejar.
A primeira vez que eu e a Daiana transamos foi intensa. Ela estava, por assim dizer, carente de pica. Pobrezinha. Foi um espetáculo! Ficamos mais de uma hora transando. No final, eu estava exausto. Sou o tipo de cara que demora pra gozar. Mas, depois da transa, ela ficou esquisita, dizendo que não conseguia acreditar que tinha traído o namorado. Parecia que tinha sido a primeira e última vez. Mas no dia seguinte... ela já tinha esquecido tudo.
Passamos a nos ver quase todos os dias da semana. Só não nos víamos nos finais de semana, que era quando ela ficava com o amado gordinho. E era raro o dia em que a gente não transava.
Sabe, eu sempre tive medo de ser corno um dia. Sempre achei que podia acontecer comigo. Mas nunca imaginei que eu seria o filho da puta que come a mulher do outro. E aconteceu.
Se bem que... ele não era meu amigo. Será que conta como pecado mesmo assim?
Um belo dia, eu e a Dai voltávamos da faculdade em direção ao prédio onde moro e encontramos a Jéssica no caminho. Vale lembrar: a Jéssica já tinha se separado do Ricardo — este sim, um amigo próximo.
Depois de uma conversa rápida, a gente a convidou pra subir com a gente, beber umas e jogar conversa fora. Eu e a Daiana preparamos uma caipirinha que ficou meio forte, e logo depois o Gustavo apareceu com um baseado que mais parecia um charuto cubano. A gente riu muito, conversou besteira e logo estava todo mundo chapado e bêbado — como você pode imaginar.
Foi então que o Gustavo decidiu sair pra encontrar uma mina de quem ele estava afim. Estávamos torcendo pra que ele se desse bem. Bom… a Daiana e a Jéssica estavam torcendo. Eu, nem tanto. O Gustavo adora se gabar de pegador quando as meninas não estão olhando, e isso sempre me deu uma certa inveja — principalmente nas fases em que eu não estava com essa mesma sorte. Tanto que, até hoje, é difícil torcer por ele de verdade.
Mas confesso: fiquei animado quando percebi que restamos só nós três no apê. E, quando você está chapado, sabe como é… algumas ideias começam a surgir do nada. A Jéssica tem muito medo de andar sozinha à noite, então decidiu dormir lá em casa. Foi aí que começou a nascer na minha cabeça um desejo meio maluco: uma transa a três.
Só que tinha um problema. Dois, na verdade.
Primeiro: como convencer a Daiana? Segundo: como convencer a Jéssica?
A Daiana já tinha um certo ciuminho da minha amizade com a Jéssica. Eu morria de medo dela levar a mal a proposta — vai que ela briga comigo? Vai que tudo dá errado? Já pensou eu acabando a noite bêbado, chapado e sozinho?
Antes que o medo me paralisasse, puxei a Dai num canto da sala e perguntei, baixinho:
— O que você acha de um sexo a três?
Ela arregalou os olhos, cruzou os braços e retrucou, com um sorrisinho debochado:
— E tu acha que dá conta de nós duas?
— Claro, ué.
— Hahahahah!
Foi mais fácil do que eu imaginava. Ela topou — provavelmente só pra poder debochar de mim caso eu não aguentasse o tranco.
Ah, que menina!
Mas ainda faltava convencer a certinha da Jéssica.
Sinceramente, achei que ela fosse estourar de indignação quando ouvisse a proposta. Mas a maconha ajudou — acho que deu uma suavizada no choque. Ela arregalou os olhos, deixou o queixo cair e balançou a cabeça como quem diz: “Eu não acredito que vocês estão me propondo isso, seus tarados!”
— Tu não te importa de dividir teu crush comigo, amiga? — disse ela, rindo.
— Não, amiga, tu não entendeu… nós é que queremos dividir você! — retrucou a Daiana, dando risada.
— Ai, meu Deus…
Foi aí que eu me lembrei de uma coisa importante: a Daiana já tinha me confessado que tinha curiosidade de saber como seria transar com outra mulher.
— Ai, gente, eu não sei... Nunca fiquei com uma menina antes — disse a Jéssica, dando um passo atrás.
— Mas tu gostou daquele beijo que eu te dei na festa da Geo, lembra?
Ah… a festa da Geo!
Elas realmente se beijaram — bem na minha frente, inclusive. Começou como uma brincadeira, um selinho tímido, quase inocente… mas depois foi esquentando. O selinho virou beijo de língua, daqueles demorados, com mão no rosto, gemidinhos no meio. E eu ali, parado, hipnotizado.
Só que, depois daquilo, a Jéssica voltou a vestir sua armadura de boa moça. Não deixou rolar mais nada naquela noite.
A Jéssica ficou nos fitando por um tempo, lutando em silêncio. Pela expressão no rosto, parecia que acontecia uma guerra dentro da cabeça dela — pudor contra libido. E, quanto mais os líquidos iam se acumulando lá embaixo e os mamilos endureciam sob a blusa, mais difícil era manter a boa moça sob controle.
A maneira como ela juntou as pernas foi como uma última tentativa de impedir que a fera faminta escapasse do meio de suas lindas coxas macias e engolisse o primeiro cacete que encontrasse pela frente. Era como naqueles filmes em que o cara tenta não se transformar em lobisomem — só que, no caso, era a certinha tentando não virar a safada.
A gota d’água — o que deu a vitória definitiva à safada — foi quando os olhos dela desceram até minha calça. Havia ali um volume que crescia sem controle, bem visível. Ao perceber, ela soltou um suspiro longo, quase derrotado, e falou, suplicante:
— Vocês têm que me prometer que nunca vão contar isso pra ninguém, tá?
Dissemos que sim, claro — juntos, quase em coro.
E foi isso. Estava selada a paz: a boa moça ergueu a bandeira branca.
A Daiana me olhou, meio divertida, como quem pergunta: "E agora, o que a gente faz?"
— Por que vocês não se beijam? — sugeri.
Sabe aquela tensão que tem na primeira vez? Aquele nervosismo quase infantil? Era isso que dava pra ver nos olhos delas. Se eu tivesse pedido pra elas me beijarem, ou até chuparem meu pau ali mesmo, talvez fosse mais natural do que beijar outra menina — pelo menos pra elas.
Mas a Dai tomou a frente.
Sem aviso, segurou a Jéssica pelas orelhas com as duas mãos e grudou sua boca na dela com uma fome enorme.
Na hora, a Jéssica soltou um gemidinho agudo, como um sustinho. Ergueu os braços no reflexo de se defender, segurando os antebraços da Daiana por um instante. Mas depois… depois ela relaxou. Aceitou o beijo. Entregou-se.
Eu sempre tive tara por vídeos de lésbicas na internet — e mal podia acreditar que agora estava vendo uma cena dessas ao vivo, no meu próprio sofá.
À medida que o beijo entre as duas foi ficando mais natural, as mãos da Jéssica migraram para os seios da Daiana, enquanto as mãos da Dai agarravam com força a bunda da Jéss. Era puro fogo.
As duas se deitaram no sofá, com a Daiana por cima, dominando. Rapidamente ela tirou a blusa da Jéssica e, em seguida, desabotoou o sutiã. Começou a beijar seus seios com vontade, enquanto uma das mãos deslizava por dentro do shortinho dela, arrancando gemidinhos deliciosos.
Os bicos dos seios da Jéssica estavam duros como nunca — juro que pareciam ter crescido uns três centímetros. A Daiana se deliciava chupando aqueles mamilos saltados, como se estivesse faminta por cada centímetro da amiga.
Aos poucos, a morena foi descendo, beijando cada pedaço de pele até chegar ao zíper do shortinho. E ele voou longe em segundos.
Foi o primeiro oral das duas.
Muitos gemidos, espasmos, convulsões de prazer. Enquanto recebia a língua da Daiana, a Jéssica não tirava os olhos de mim. Eu já tinha me despido completamente e exibia meus 20 cm, pulsando no ar. Os olhos da Jéss ficaram presos nos meus genitais por um tempo — hipnotizados. Mas, logo depois, ela se entregou de vez, fechando os olhos num gemido longo, quase melódico.
A Daiana se levantou, tirou sua blusa, depois o sutiã, a calça e a calcinha. Voltou para cima da Jéssica, nua, quente, risonha. As duas se beijavam, se esfregavam, se masturbavam reciprocamente com uma fome que eu nunca tinha presenciado entre duas mulheres. Era como se quisessem devorar uma à outra — e eu, ali, era o espectador mais sortudo do mundo.
Era tão lindo ver aquelas duas se pegando que eu nem quis interferir. Sentei no outro sofá e fiquei ali, admirando a cena. De onde eu estava, dava para ver perfeitamente as duas bundas maravilhosas e os dedos massageando suas bucetinhas. Os dedos mais brancos acariciavam a bucetinha mais escura, enquanto a bucetinha mais rosada era massageada pelos dedos mais morenos. Os gemidinhos eram tão deliciosos que eu cheguei a pensar que poderia ter uma ejaculação precoce, o que me fez lembrar da pergunta sacana da Daiana: “Você acha que dá conta? Hahaha!”. Ai, meu Deus...
Não demorou muito para que aquelas safadas olhassem para mim — mais especificamente, para o meu pau suculento. Elas se levantaram do sofá e se ajoelharam, uma de cada lado das minhas pernas, e começaram a lamber meu cacete como se fosse um sorvete. Enquanto a Daiana o lambia de cima a baixo, a Jéssica apenas o beijava com todo carinho, quase como se estivesse apaixonada. As duas trocaram olhares comigo, com aquela expressão de meninas travessas, e depois se entreolharam e caíram na gargalhada.
— Do que vocês estão rindo? — De nada! Kkkkk! — respondeu a Jéssica, enquanto masturbava meu pau.
Logo em seguida, ela o abocanhou e engoliu tudo o que conseguiu. Enquanto isso, a Daiana subia lambendo minha pele, lá de baixo até os mamilos. A danada mordeu um deles só para arrancar de mim um uivo de dor contida.
— Aaaaiii!!
Ela me olhou e fez aquele sorrisinho de menina levada. Safada! Não satisfeita, mordeu também meus lábios. Fiquei bravo e dei um belo tapão naquela bunda macia.
— Aí, amor! — disse ela, fazendo beicinho e rebolando um pouquinho.
— Dá mais um, vai!
Não sei... Para mim, um tapa tem que ser espontâneo. Se alguém me pede para bater, perde um pouco da graça.
De repente, a Jéssica levantou a cabeça, me olhou e perguntou:
— O Gustavo não vai voltar hoje, vai?
— Não sei... talvez. Por quê? — respondi.
— Pior... Vamos pro quarto! — disse a Daiana, já se levantando e pegando nossas roupas.
Elas foram rindo pelo corredor até o meu quarto. No caminho, a Jéssica deu alguns tapas no bumbum da Daiana, e eu fui logo atrás, armado e tentando não prestar muita atenção naquelas bundas balançando.
Chegando no quarto, a Jéssica deitou-se na cama de barriga para cima, pernas bem abertas para mim, exibindo sua bucetinha fechadinha em forma de capô de Fusca. Já a Daiana ficou de quatro ao lado dela, rebolando de leve, como se estivesse num baile funk.
— Ah, Deus, por que eu não tenho dois caralhos!?
A Jéssica não perdeu tempo: agarrou meu pau com os dois pés, fazendo uma espécie de sanduíche... ou melhor, um cachorro-quente, com os pés como pães e meu caralho como a salsicha. A safada me olhava com um desejo tão intenso que por pouco não me fez gozar ali mesmo, de novo! De sua bucetinha escorria aquele líquido viscoso, já lambuzando o cuzinho e o meu colchão. Ela abriu as pernas e a buceta com os dedos, bem na minha frente. Não tive escolha — enfiei.
Enquanto isso, a Daiana montou de costas sobre o rosto da Jéssica, sentando com vontade na boca da amiga. A branquinha soltou um gemido abafado pela buceta da Dai — era um gemido de prazer, mas também de surpresa. Ela claramente não esperava por aquilo. Fico só imaginando a expressão dela entre as coxas da Daiana!
Quanto a mim, aquilo era o paraíso. Os lindos seios da Jéssica, com os mamilos saltados, combinados com a bunda maravilhosa da Daiana — tudo numa mesma cena! A bucetinha da Jéssica parecia virgem de tão apertadinha. Comecei a meter com força, no ritmo mais rápido que consegui, arrancando uma sequência de gemidinhos abafados da minha amiga. Minha amada amiga...
A Daiana me lançou um olhar de censura. Não disse nada, mas eu entendi o recado. Aquele olhar me fez lembrar da pergunta que ela tinha feito mais cedo: se eu daria conta das duas. E me lembrou também que havia mais uma bucetinha esperando por mim. Não foi fácil, mas tive que desacelerar.
A Jéssica gemia de um jeito que parecia estar se sufocando entre as coxas da Daiana.
— Dai, tu vai matar ela!
— Hahahahaha! — respondeu a safada.
Ela se levantou e se virou. Enquanto isso, olhei para a cara da Jéssica — estava toda vermelha, com uma expressão que misturava dor e prazer. Os olhos pediam piedade, a testa franzida suava como a de quem sofre... mas ela não parecia querer parar. Pelo contrário.
Daiana voltou a sentar na boca da Jéssica, só que dessa vez de frente para mim. Nos beijamos longamente. Dava para ver a língua da Jéssica trabalhando com dedicação na buceta da Daiana — e aquilo a estava levando ao delírio. Ela gozou logo em seguida, num dos gemidinhos mais lindos que já ouvi.
Depois do orgasmo, a Daiana deitou de bruços ao lado da Jéssica, exibindo toda a formosura daquela bunda macia, das pernas torneadas, das costas lisinhas. A Jéssica ainda mantinha aquela expressão enigmática, agora com as unhas cravadas no meu peito. Gozou logo depois, se contorcendo e gemendo tão alto que deve ter acordado a vizinhança inteira.
Mas eu ainda não tinha terminado.
Enquanto a Jéssica relaxava o corpo inteiro, exausta como quem acaba de cruzar a linha de chegada de uma maratona, eu fui montar na Dai. A primeira safada já tinha sucumbido ao poder do meu caralho — agora era a vez da outra.
Daiana não disse nada, só levantou um pouco o bumbum, silenciosamente convidativa, como se dissesse “vem” sem abrir a boca. Com as duas mãos, afastei suas nádegas e vi seu cuzinho bem no centro, e logo abaixo, a bucetinha quente e úmida. Posicionei a cabeça do pau na entradinha da xana e enfiei de uma vez.
Ela gemeu lindamente. Suas mãos agarravam o travesseiro com força, e a respiração acelerava a cada investida da minha pica. Deitado em cima dela, com o corpo colado ao seu, agarrei seus cabelos e puxei com firmeza — o que fez a danada gemer ainda mais alto, se entregando por completo ao ritmo da foda.
De repente senti um tapa na bunda. Era a Jéssica — eu nem tinha notado que ela já tinha se levantado. Antes que eu entendesse o que estava acontecendo, ela falou:
— Ei! Que tu tá fazendo!?
A safada enfiou um dedo no meu cu sem avisar, sem perguntar nada. Simplesmente invadiu. Nunca tinha sentido nada ali antes, não daquela forma. A sensação era estranha, intensa, impossível de descrever... mas também, inacreditavelmente boa.
— É bom, né? — disse ela, com aquele sorriso de quem já sabia a resposta.
— Caralho!!! — foi tudo o que consegui dizer.
Aquele dedo no cu foi um golpe baixo — em todos os sentidos. Eu estava vencendo as duas. Era o último a gozar, firme, aguentando, dando conta com folga. Mas o toque da Jéssica me desarmou. Foi como acionar um botão escondido: gozei quase instantaneamente, sem conseguir controlar. Fiquei um pouco puto — tinha sido invadido sem aviso, e ainda por cima derrotado! — mas, por outro lado... um dedo no cu é como pedra de crack: experimentou uma vez, já era.
Depois fomos pra cozinha comer alguma coisa. Estávamos exaustos e rindo de qualquer bobagem. As meninas estavam especialmente mimosas, esbarrando em mim o tempo todo, trocando beijos entre si, me beijando também. Não demorou para voltarmos pro quarto, onde logo começamos tudo de novo.
Desta vez, a Daiana foi a primeira a levar cacetada na xaninha. De quatro, rebolando, levando palmadas na bunda tanto minhas quanto da Jéssica. Gritava e ria ao mesmo tempo, completamente entregue. Depois trocamos de lugar. Quando me posicionei atrás da branquinha, ela virou o rosto e falou, quase miando:
— Aí, querido... tu não quer comer o meu cuzinho?
Eu mal acreditei no que ouvi. A Daiana, surpresa, não deixou passar:
— Tu gosta de dar o cuzinho, amiga? Sério isso?!
— Tu não? Ai, é uma delícia!
Se eu pudesse ver minha cara naquele momento, tenho certeza de que vários corações estavam pulando dos meus olhos. Era mais uma prova de que por trás daquela fachada de menina comportada havia uma tarada escondida, pronta pra tudo. A Daiana fez uma cara de "ui!", como quem sente só de imaginar.
Enquanto ela abria as nádegas da Jéssica com as mãos, deixando o cuzinho todo à mostra e me olhando com cara de safada cúmplice, a Jéssica murmurava entre gemidos:
— Devagar...
Você não faz ideia de como foi difícil meter devagar. Deus, dai-me forças! Primeiro entrou só a cabeça — claro — e ela rebolou de leve, como quem instiga.
— Ai, devagar... — disse, virando o rosto pra trás com uma carinha de pobrezinha que era de matar.
Achei que era provocação. Acelerei um pouco, empurrei mais fundo. Ela jogou o corpo pra frente, fugindo.
— CALMA, AMIGO!!
A Daiana estava ali ao lado, sentada sobre os calcanhares, nos observando com os olhos arregalados.
— Tá bom, tá bom, foi mal! Desculpa... é que tá difícil, porra! — falei, quase desesperado.
Aquele cuzinho apertado parecia uma armadilha divina. Eu tinha metade do pau enterrado e ela ainda se fazendo de coitadinha.
— Mete com carinho, amigo... — ela pediu, com uma voz entre gemido e súplica.
Faltava pouco. Só mais um quarto do caralho. Eu tremia.
— Posso meter tudo agora?
— Calma... depois que estiver tudo dentro, aí... ahhh... hmmm... delícia...
— Aí o quê?! — perguntei quase louco.
Ela não respondeu. Meu pau sumiu inteiro dentro da bunda dela. Um silêncio pesado, quase sagrado. Até que ela olhou pra trás, rindo, e falou:
— Agora vai fundo, gostoso...
E eu fui. Comecei o vai e vem com força. Ritmado. Preciso.
— Mais rápido... — gemeu.
Segurei firme na cintura dela e deixei a ira falar. Cada estocada era um grito contido, um mês de punheta vingado.
— RÁ... AHH... PI... DOOO... OOOOOH!!
Ela agarrou o travesseiro, enterrou o rosto, mordeu, gritou. Gemidos que não tinham nada a ver com a Jéssica do começo da noite. Aquela menina comportada tinha sumido. Em seu lugar estava uma tarada descompensada, gozada, entregue. Quando ela gozou, levantou a cabeça e gritou:
— AAAAAHHHH, AAAAHHHH, AAAAAHHHHH, MINHA NOSSAAAAAAAA!!!
A Daiana correu e tapou a boca dela às pressas. Já passava das três da manhã. E eu ali, tremendo, me perguntando como aquela camisinha não explodiu. Era pura porra.
Depois disso, dormimos como mortos.
Pela manha a luz do Sol nascente jogava sombras suaves nas paredes. Daiana estava deitada de lado, de costas para nós, o lençol puxado até os ombros. Eu ainda sentia o calor do corpo da Jéssica colado no meu — ela se aninhava como uma gata satisfeita, mas com os olhos abertos, encarando o teto.
— Acho que ainda tô tremendo… — disse ela com um sorriso abafado, tentando soar leve.
— Você é maluca — respondi baixinho, tentando esconder o afeto num tom de brincadeira.
Ela deu um risinho, mas não me olhou. A cabeça dela estava em outro lugar. A minha também.
A Daiana soltou um suspiro curto. Não era de cansaço — era contido demais. Era mais como um suspiro que ficou preso e saiu sem querer. Aquilo me cortou por dentro.
Me levantei devagar e fui até o banheiro. A água fria no rosto não ajudava muito a esfriar o que eu sentia. Quando voltei, a Jéssica já havia se vestido parcialmente, calcinha e camiseta. Estava sentada na beirada da cama, mexendo no celular, como quem se prepara para sair antes de sentir demais.
A Daiana continuava calada. Ela não dormia — eu sabia. O corpo dela estava tenso demais para estar entregue.
— Tá tudo bem? — perguntei em voz baixa, me deitando ao lado dela, passando a mão em seu ombro.
— Claro. — respondeu sem virar. — Foi ótimo. Como tu queria, né?
Demorei um segundo antes de responder. A voz dela estava macia demais para ser natural. E ao mesmo tempo cortante.
— Tu tá com ciúme? — arrisquei.
Ela virou um pouco o rosto, o suficiente pra eu ver metade de seu olhar. Tinha mágoa ali. Mas também carinho. Muito carinho.
— Tu acha mesmo que eu não percebi? Desde antes de tudo isso. O jeito que tu olha pra ela...
Fiquei em silêncio. Não tinha defesa. Nem vontade de negar.
— Eu gosto de ti, sabia? — disse ela, finalmente virando todo o corpo pra mim. — Mas não sei se consigo competir com essa ideia que tu criou da Jéssica na tua cabeça.
Do outro lado do quarto, a Jéssica fingia não escutar. Mas a tensão nos ombros dela dizia outra coisa. Ela também sentia.
Naquele quarto, depois de tanto prazer, pairava um silêncio denso. Três corpos, três corações, e nenhuma certeza.