8 O outro lado da moeda

Categoria: Heterossexual
Contém 5114 palavras
Data: 28/05/2020 23:33:32

Comecinho de Carnaval. Deitada sobre a canga, tomando banho de sol, Karol verificava ocasionalmente o celular. Usava um fio dental beem generoso na parte inferior, sem muito bojo, sutiã azul claro e calcinha preta, gostava dele por que na em baixo deixava a linha de bronzeado alta, aparecendo quando ficava de barriguinha de fora. O telefone vibrou. Outra mensagem do Luan.

Karol ignorou, simplesmente se virando de bruços e ajeitando os óculos escuros. Bundão quase todo de fora, a praia estava movimentada, quase todo macho que passava a secava discretamente, acreditando que ela não reparava, graças a posição. A safada adorava isso. A maioria dos homens era de fora, e ela chegou a notar ao menos duas novinhas puxando os namorados pelo braço para outra direção, houve até um gatinho que tropeçou numa casca de coco, tão concentrado estava em sacar a mulata. Outra vez o celular. “Dr. Antônio”. Até que enfim.

“Camisa branca e short florido”. É. Daria pra reconhecer quando ele chegasse, estava até ansiosa para ver a carinha de Letícia, agora que o pai tinha entrado pro fã clube, pena que ela ainda não tinha vindo. Respondeu lhe enviando a localização da barraca onde estava. Dr. Antônio com certeza seria outro louco para checar suas formas ao vivo, por isso aproveitou o tempinho pra dar um pulo na água gelada, pedindo ao garçom que vigiasse suas coisas. Ao contrário da maioria das mulheres negras que conhecia, seus cabelo ficavam bem molhados, perdiam um pouco do volume, mas chamavam atenção a seu rosto de traços exóticos.

Não demorou para que os olhos se voltassem para ela, mas ninguém teve coragem de chegar junto, exceto Felipe, um rostinho conhecido, mas que não fazia parte da coleção. Ele era filho do Seu João, por isso, apesar de sugerir muitas sempre que estavam a sós, Karol jamais havia lhe dado mais que um selinho de amizade…. Fora os amassos na noite em que se conheceram, mas ela estava bêbada e não sabia que ele era filhote do seu chefe, então não vale!

Karol foi bastante simpática, batendo um papo descontraído, apesar dele não tirar os olhos de tarado dos seus peitões, arrepiados pelo frio da água. Até que ele não era de se jogar fora, pena que insistia em pedir que ela voltasse a trabalhar pro pai, coisa que ela não faria por dois motivos: primeiro, ela já estava em outra, segundo, sua “rescisória” tinha sido uma coisa de outro mundo, com direito a um bônus perigoso, que ela precisava evitar. Dito isto, o ex patrãozinho devia estar com o pau esfolado até agora. Infelizmente, o bobinho achou de mudar de assunto bem quando ela avistou Dr. Antônio.

-Vai desfilar esse ano?- Fazia uns três anos que ela desfilava num dos blocos da cidade, não era grande como os que vemos na televisão, mas rendia uma boa farra, gente alegre e o status máximo de gostosa do carnafolia.

-Claro que vou- checando se o Dr. a esperava, viu que dava tempo de um charminho de despedida e puxou o biquíni pro lado, mostrando o bronzeado quase um pouco mais do que devia -acha que tá bom pro desfile? -Como Felipe parecia ter perdido momentaneamente a capacidade de falar, Karol ajeitou o sutiã, exibindo bem o formato dos seios redondos e se despediu.

Cheia de sorrisos para seu novo padrinho, a mulata o cumprimentou e foi logo puxando assunto, desconversando do interesse dele no cara com quem falava antes, rápido ficou agarradinha no seu braço.

Descaradamente deixando os seios roçarem nele, levou-o até a areia, onde estavam suas coisas, dispensando o garçom que as reparava no meio do caminho, e deitou-se para outra sessão de banho de sol, conforme o Dr. pervertido lhe recomendou, também sedento por apreciar seu rabo torrando um pouco, como os outros sortudos na praia. Karol obedeceu, animada por se exibir para ele, mas era estranho não saber para onde o safado estava olhando com aqueles óculos escuros… um sexto sentido insistente também lhe dizia que Felipe ainda estava rondando a área.

Dr. Tonho “conheceu” Karol ainda bem moça. Digo “conheceu” porque não foram próximos nem nada do tipo, ele apenas sabia de algumas coisas. Como já era comprometido e da opinião de que adolescentes devem se descobrir entre si, nunca tentou a sorte, a despeito tanto do fetiche que tinha na mulata quanto do seu amigo João, que lhe enchia a cabeça com as aventuras que lhe fofocavam: boquetes atrás da quadra, quais bebidas a deixavam soltinha pra curtir na ponta de pedra, e mais importante, como ela prestava seus serviços sem pedir nada em troca na época, nem carícias, nem oral, nada, a mulata somente se dedicava a dar prazer. As coisas mudam, hein. Claro que isso significava uma verdadeira farra pra molecada, que fazia fila atrás dela. Se ao menos ele não tivesse engravidado a esposa tão cedo… Estava na casa dos 30 quando soube que um tal de Flávio lhe tinha tirado o cabaço, “E agora, qual a desculpa?”, virgem ou não, ELE ainda era casado… mesmo assim, nutria um tesão inconfesso, queria ter sido ele a desvirginar a garota, mas jamais admitiria.

Cinco anos depois isso mudaria, se antes ele lutou para resistir às tentações, agora Luan a trazia para dentro de sua casa, pedindo conselhos para se aproximar de seu antigo objeto de desejo. Deus abençoe esse menino. Com ele conseguiu o número de Karol, bem como descobriu seus sonhos de grandeza e inveja que tinha de Letícia, sua filhinha. Uma chance de ouro.

O garoto não era grande competição, é claro, e junto da carta na manga que era Félix, um amigo próximo que trabalhava numa grande agência de modelos na cidade, foi fácil se aproximar, sequer precisou esconder que ficou sabendo dela por meio do rapaz.

Manteve segredo das conversas, mas foi direto com ela no que dizia respeito a suas aspirações para o show biz: sem estar sob a asa de ninguém, menina nenhuma vai longe, todas tinham muita rola pra chupar pelo caminho. Mesmo depois de entrar, era comum uma garota passar meses de quatro pra um mesmo agente, lutando por trabalhos melhores, ou mesmo ser passada de mão em mão entre gente má intencionada, só pra parar na geladeira de todo jeito. No começo ela se assustou, mas ele deixou claro que “se você não fizer, pode crer que tem quem faça, o orgulho tem que ir pela janela”. Por isso era tão rígido na proteção de sua filha, fez de tudo para que ninguém encostasse um dedo no seu tesouro, só por isso ela passou incólume pelos percalços da profissão.

Karol sumiu por alguns dias, mas depois ela mesma veio atrás. Foi um tempo bom, até fingiu um papo de namorico com conversas longas e um jogo de sedução que nunca mais tinha experimentado, a safada estava curtindo papear o pai da pretensa “rival”… até semana passada, quando o assunto da agência voltou. Ela queria o contato do Félix, mas ele não o daria de graça. No dia marcado, passagens pagas e quarto reservado, avisou a filha de que chegaria em casa depois das 23h.

Karol veio bastante nervosa, era um absurdo constatar como tudo era de fato mais fácil pra modelinho da cidade grande. Procurou se vestir num meio termo entre comportada e vadia, por isso usava uma calça rosa de pano grosso, até meio folgada nas pernas, só que de cintura baixa, mostrando as alças da calcinha. Tinha a barriga de fora, pois o top de mangas compridas, da mesma cor da peça inferior, era como duas faixas que se cruzavam bem sobre os seios, apertando-os para que saltassem aos olhos… Bom, Karolzinha já tinha feito muita putaria por grana e favores, mas não assim. Depois que liberou a bocetinha pela primeira vez, de alguma forma, toda macharada ficou sabendo rapidinho. Era uma fila de machos brigando por uma oportunidade com ela, que, passado o primeiro aborrecimento, passou a curtir muito a brincadeira, de ego inflado, acrescentou figurinhas gostosas à coleção.

Só que não demorou pro primeiro espertinho querer furar a fila.

Ainda se lembrava bem do vestido vermelho, que na época lhe encheu os olhos mas que hoje tem aos montes, foi esse presente que fez o sujeito sem graça pular do rabo da fila pra outro rabo bem mais convidativo, um que ele também jamais iria esquecer, tão lindo ficava de quatro para ele. Dois vestidos, um cordão de ouro e várias quicadas alegres depois, a mulata percebeu o grande potencial financeiro que tinha em mãos, daí pra frente a coisa mudou de figura. Por um lado, começou a se cuidar ainda mais, mesmo sem ser fã, até frequentou a academia pesado por um ano, afim de aumentar a qualidade do seu ganha pão, e estava sempre atenta a alimentação, por outro, se você não tivesse algo do interesse dela, só com muita sorte pra tirar uma casquinha da bundona que ela tanto nutria.

Por que então Dr. Antônio seria diferente? Ora, porque ele não tinha nada exatamente que ela quisesse, apenas promessas. Quem tinha era o tal do Félix, o médico mesmo não tinha nada a ver com a agência, se desse pra ele, seria basicamente de graça e sem quaisquer garantias de nada... ao menos saber que se dirigia ao motel mais caro da cidade era um bom sinal.

Dito isto, ela chegou primeiro e o recebeu num misto de sem graça e alegria fingida, sem saber exatamente como proceder, mas reparando nas roupas brancas de marca e relógio caríssimo. Cercada de espelhos, sentada na grande cama redonda, Karol tagarelava qualquer coisa, evitando encostar na barra gelada de pole dance a seu lado, mas Antônio resolveu fácil o assunto, tomando suas mãos e pondo-as sobre sua rola, por cima da calça.

-Há anos que quero fazer isso- ela não sabia de que ele era um de seus fãs antigos, mas, conforme usava as unhas para fazê-lo sentir através da calça, dava pra ver como a pica crescia sob seus leves carinhos. Não era a primeira vez que sua boceta se animava por saber que deixava duro o papai da Letícia- Demos muita sorte. O carnaval está vindo e sei de um evento que pode alavancar a carreira de qualquer garota, talvez chegar até à televisão. É perfeito pra você, topa?- mais histórias. E se fosse mentira? Letícia tinha uma boa carreira, era filha dele e protegida do Félix, por que não dar todas as oportunidades pra ela? Agora era tarde pra duvidar… -Infelizmente, não nego que se decidir recusar, tudo fica bem mais difícil...

-Sim- no fim das contas, não teria vindo até ali se não fosse, porém Dr. Antônio fez uma careta, de pé, quadris na altura do rosto dela, postura dominante.

-Essa não é a resposta que eu quero- Ah, claro que não. Aquiescendo, Karol abriu a braguilha do homem, sacando a rola para suas mãos. Respirou fundo. Não tinha pra quê ficar assim, negociar podia não ser com ela, mas ESSA era sua área de expertise, aprumou-se, mas quando foi chegar com os lábios no pau dele, o Dr. tirou a pica do seu alcance, com um sorriso safado -Essa bundona também tá pra jogo né?

Sacana filha da puta. “Homem é foda. nem chupei e já quer minha bunda”, o pior era que não podia negar. “Se decidir recusar, tudo fica bem mais difícil”, a mente em círculos, “meses de quatro pra um agente”, afff, “passada de mão em mão, entre gente má intencionada”, o puto segurava a rola, lhe oferecendo a chance de uma vida, “se você não fizer, pode crer que tem quem faça”.

“O orgulho tem que ir pela janela”.

Karol abocanhou com gosto a pica do doutorzinho.

-Vamos ver, Dr.- encarava-o olhos nos olhos, segurando firme sua rola, foi deslizando-a por seus lábios, engolindo quase todo o cacete no vai e vem de sua boquinha. Aparentemente, era isso o que significava ser modelo, acostumar-se ao gosto salgadinho de uma pica na boca, já o médico… ah, o médico estava todo sorrisos, louco para comer a mulata.

Karol caprichou como não fazia há muito tempo, caprichou motivada pela ganância de realizar seu sonho e pelo espírito de auto preservação do cuzinho: quanto mais gostoso o fizesse gozar com as outras partes do corpo, maiores as chances de ele deixar seu rabo em paz. Seus esforços claramente rendiam frutos, Tonho revirava os olhos conforme ela caía de boca, cada vez mais aplicada, ainda era a pica do papai da Letícia, afinal... até que ele a conteve, sorriso pervertido constante.

-Excelente. Assim que eu gosto, mas espera um pouco, deixa eu tomar um banho- o Dr. deslizou as mãos pela cintura da mulata, para então agarrar como dava sua farta traseira -Quero aproveitar bem isso aqui.

Antônio pediu um whisky pelo interfone e saiu para a chuveirada, ansioso. Tantos anos escondeu o desejo, parte dele torcia para que ela fosse virgem atrás, nunca tinha comido um cu, seria incrível perderem esta virgindade juntos… mas não parecia ser este o caso, pelo modo como ela respondeu à proposta, talvez não devesse ter esperado tanto. Bom, agora era hora de pôr esse rabo pra trabalhar, para compensá-lo pelos anos de espera. Ao fundo, ela ligou a música eletrônica do quarto. Uma outra parte dele pensou no horário, como de costume, Lelê visualizou mas não respondeu sua mensagem avisando do seu atraso, será se devia ligar pra ela? Só pra confirmar se estava tudo bem. Ela nunca atende o celular. Esperava que Luan tomasse conta dela… Melhor ainda. Será se devia pôr Karol pra mamar enquanto ligava pro garoto? Antes que se decidisse, todas as lâmpadas se apagaram, exceto pela do banheiro, dando lugar ao jogo de luzes coloridas do mote, fazendo com que ele erguesse uma sobrancelha, curioso.

Quando voltou pro quarto, de toalha, mesmo a ideia da mamada se foi, tamanho tesão sentiu pela cena diante dele. Ao som da música ambiente, trajando apenas os saltos plataforma e uma calcinha rosa fio dental, que caprichosamente desaparecia em seu rabo moreno, Karol balançava os quadris, circulando o pole dance, de costas, cabelos cacheados atiçando o fetiche do médico. Percebendo sua presença, ela empinou bem a bunda, balançando com vontade para que as nádegas batessem palmas para ele, enquanto baixava o tronco até encostar no chão, sempre apoiada pela barra.

O sininho alertou a chegada do whisky pela portinhola, ao lado da cama. O médico o pegou, sem tirar os olhos da mulher, que girou sensualmente pela barra, ficando de frente para ele, mas com pole entre os dois, na direção de sua pelve. Seios fartos de fora, ela tinha mamilos pequenos como uma boa mulata. De pernas abertas, Karol começou a subir e descer, como na posição de coqueirinho, trazendo toda atenção à calcinha de renda. Uma das mãos se segurava à barra, a outra a acariciava, como faria a um caralho. Com a bunda quase tocando o chão, começou a esfregar a boceta no poste, fazendo caras e bocas de prazer, pele arrepiada pelo frio da barra, virou de lado para se levantar toda arrebitada enquanto o Dr. se aconchegava na cama com o copo à mão.

Com as costas no pole e um dedinho intrometido nos lábios sensuais, a mulata rebolava fogosa, jogando os quadris pra frente, exibindo bem a boceta pra ele. Tonho deu um gole e ofereceu outro a sua cortesã.

Deixando de lado a barra, Karol tomou a frente, brincando com os seios sem perder o ritmo, sempre cobria ao menos um deles com as mãos. Desceu do palanque colado à cama, sentando-se no colchão com a perna direita pro alto, para que tirasse o salto, repetiu o processo com a perna esquerda e veio engatinhando para seu novo patrocinador, indeciso se contemplava sua cara de menina levada ou a raba convidativa empinada em seu caminhar felino.

Entre uma coisa e outra, a gostosa chegou, montando sobre ele e tomando o whisky de suas mãos, carinhosamente posicionou seu rosto entre os seios dela, esfregando-se ao virar a bebida de uma só vez. Quando guardou o copo, no que teve de se levantar, apertando bem o rosto ávido do Dr. contra sua virilha, ainda dançando, já aproveitou para pegar uma camisinha da cabeceira da cama, disfarçando dos chupões que o médico lhe dava.

Karol deixou que ele visse o preservativo que trazia com a boca enquanto se punha de lado para ele, se curvando, tirando a calcinha sem tirar a bunda do alto, como uma versão de quatro da primeira pose que fez no pole dance, praticamente deitado sobre seu colo, apesar do grande volume que o membro do doutorzinho fazia contra a toalha branca. Uma piscadela e um golpe de olhos foram o suficiente para que ele entendesse que devia fazer sua parte, ajudando a tirar a última peça de roupa da mulata... nem bem o fez, a gostosa virou-se de costas, ainda de quatro, praticamente esfregando a boceta de pelinhos devidamente aparados em retângulo na sua cara babona.

Seu gingado revelava os grandes lábios que imploravam para serem beijados. Curtindo seu gostinho, a língua contente acabou achando o volumoso clitóris, um médico tinha que dominar a anatomia feminina, afinal, mas não teve muito tempo de curtir o brinquedo, pois assim que ela abriu a toalha dele pro frio do quarto, sentou-se outra vez em seu colo, só que agora de posse da pica dele, pressionando a frente de sua boceta quentinha. Com grande habilidade, ela abriu o pacote e encapou o Dr.

Maravilhado, ele apenas admirou a fluidez com que a mulata ergueu os quadris, posicionando sua pica na entradinha da xoxota, descendo constante e gentilmente, mas sem tirar as mãos da base do pau, engolindo-o até pouco mais da metade, no calor de sua intimidade, era um pé no paraíso.

Karol fazia questão de gingar bem a cintura, exibindo seu rabão por completo pra ele, uma das mãos se apoiava na cama, tronco inclinado pra frente, a outra não tirava do pau, impedindo uma penetração completa, mas compensando com dedinhos safados nas suas bolas. Fazia movimentos semi circulares que seriam um tesão só de ver, imagine agasalhado dentro dela.

Tonho estava adorando estapear a bunda que tanto desejou, vê-la balançando para ele, pela força de seus golpes, era um verdadeiro espetáculo, e o modo como ela parava as vezes, com a pica de fora, somente para esfregar a cabecinha da rola em seu clitóris, era um tesão. Uma vagabunda de primeira, nem tinha feito nada e olha quão molhada ela estava! Como entrava fácil! Deu um urro animalesco no momento em que ela terminou de roçar a pica em seu grelo para largar todo o peso da raba de uma só vez sobre a rola dele. Uma, duas, três quicadas intensas, até o fundo, devorando seu pau duríssimo por inteiro… mas foi rápido, um pouco demais até, para seu desespero, mas nem bem ela se levantou, já estava de quatro pra ele: no quarto inteiro, o Dr. só tinha olhos para a boceta que ela oferecia, arreganhada por suas próprias mãos.

Tonho era um homem obcecado, sem preâmbulo, sem rodeios, só queria foder.

Cada estocada era forte o bastante para fazer espirrar os líquidos daquela bocetinha macia, cada tranco arrancava gritos de prazer da mulata, e o Dr. metia e metia, implacável na missão de chegar ao fundo da xoxota, puxando-a por ambos os braços, no que ela ficava meio pendurada nele, golpeava com os quadris, sem se importar com mais nada no mundo, tamanho o poder de comer uma cavala daquelas de quatro, manteve-se firme, guerreiro, até gozar, por pouco não furando a camisinha com a força dos jatos.

Esbaforida, Karol se deixou cair para o lado, várias sensações estranhas transbordando do peito... tinha acabado de foder com o papai riquinho de sua “rival”, o que lhe dava certo orgulho e fazia a boceta piscar, dissimulada. Estava indo muito bem.

Dominou a situação desde o começo com o pole dance, não queria beijar o Dr. Espertinho, por isso a dança tinha sido uma boa escolha de preliminares. O joguinho de atiçar a pica, sentando pela metade, também fez sucesso, deixando-o tarado na sua boceta... as bundadas finais no seu colo foram determinantes: ele nem percebeu o mundo de KY que ela lambuzou na xaninha enquanto ele banhava, inclusive, agora era ela quem precisava de um banho, pra se limpar de toda melequeira. O importante era que por enquanto seu cuzinho estava a salvo.

Esperta, ela se aconchegou no peito dele, ainda perdido no pós orgasmo, e começou a fazer carinho em seus mamilos, discretamente elogiando sua performance animalesca na hora do gozo. Minutos depois, já sentia a mão do sujeito perigosamente próximas de sua bunda, ele não falou nada, mas a mensagem era clara conforme se atrevia por meio das nádegas morenas, em direção a seu buraquinho. Alerta! A luzinha acendeu em seu cérebro, de modo que ela lhe beijou a testa suada, permitindo que ele se fartasse nas carnes de sua traseira só por um segundo, antes de pedir licença para se passar uma água. Tonho concedeu, de má vontade.

A morena enrolou o quanto deu, como uma adolescente mimada, com medo de liberar a bunda… na verdade, estava mesmo por um fio de dar pulinhos de raiva perante a ideia de dar o rabinho para ele. Não é como se ela fosse virgem de cu, mas também não era pra qualquer um que ela liberava, sequer tinha certeza de que ele conseguiria mesmo alguma coisa pra ela.

Pelo menos a pica dele era normal e de rosto tampouco era ruim, só que ele por ele, sozinho, não se destacava o mínimo que fosse, dinheiro e Letícia à parte. Não fosse a promessa de contatos, jamais comeria sua boceta, quanto mais a bunda! Ah, não… Pra piorar, tinha gasto todo o sachê de KY na estratégia de antes. Puta merda, podia ter pensado melhor nas coisas.

A seco seria foda, ISSO ela nunca tinha feito.

Mas havia esperança, pois Tonho espiava a mulata, ensaboada e birrenta, alheio a suas preocupações. Notando a platéia, as engrenagens na cabecinha de Karol começam a funcionar mais uma vez, no que ela demonstra especial preocupação em lavar bem os seios, simulando no rosto um prazer masturbatório no processo, até o médico passar pela porta, afim de ver melhor o show. Aproveitando o sabão escorrendo pelo corpo, ela abriu os lábios da boceta e começou a esfregar o clitóris, gemendo baixinho.

-Veio me ver, Toninho? Ainda tô no meio do banho…- opa, essa expressão de prazer era a verdadeira.

-Sim, tava demorando muito, já estava me sentindo sozinho- o safado já estava se tocando, por cima da toalha.

-Quer ficar um pouco comigo aqui, então?

-Claro, gostosa. Deixa só eu ir buscar uma camisinha rápido…- a mulata lambeu os beiços, curtindo os carinhos na própria xotinha.

-Oxe, amor, pra quê?- e fingiu deixar o sabonete cair no chão -Vai recusar minha proposta?- só pra se agachar, tão sensualmente quanto possível, a meia viajem de juntar o sabonete -Não faço isso com qualquer um...- de queixo caído, o pau do doutor guiou o caminho, interrompendo o pretenso resgate do sabão. Dar sem camisinha era complicado, mas não podia arriscar que ele trouxesse lubrificantes e ideias perigosas...

Bico calado, ele meteu a cara entre os peitos da cavala, que o puxou para debaixo d’água. Na cama isso não fez diferença, mas Karol bem era mais alta que ele, o que sempre cortava um pouco o tesão, mãos na bunda, boca nos seios, ele estava se afogando, mas estava feliz. Porém, não há alegria que não possa melhorar, a safada não estava exatamente preocupada em receber, mas em dar prazer, dar o suficiente para salvaguardar a integridade de sua traseira, por isso, logo parou a siririca, trocando de “vítima”, para atacar com uma punheta vigorosa o pau do sortudo. Deixou que ele viesse para o centro da água, dando espaço para ela se agachar ensaiando um boquete, mas mesmo com ele apoiando-se na parede para cobrir o chuveiro, a água ainda atrapalhava. Plano B então. Karol juntou o sabonete e ensaboou bem os seios para o que viria a seguir.

Tonho revirava os olhos, curtindo sua primeira espanhola. As enfermeiras que andava comendo todas tinham uns peitinhos que não dava pra comparar com esses melões, ficava com elas mais pela cara de safada e afirmação de poder, que qualquer outra coisa. Das modelos que pegou com Félix nunca teve coragem de pedir, eram riquinhas, faziam por diversão e pela grana, o que também explica nunca ter comido um cu antes, fora aquela enfermeira imbecil que socou anestésico no rabo antes de dar, com medo da dor, puta situação humilhante brochar assim. Entre plantões, fez questão de obrigá-la a beber sua porra todo dia, já a tinha quase perdoado quando outra burrada a fez ser despedida.

Diferente da puta burra, as habilidades da sua nova vadia eram grandes, na cama e no chuveiro. Melhor que as garotas da agência que conheceu, não se tornou assíduo, pois acabou que elas o lembravam de Letícia, e talvez elas tenham notado seu desconforto, mas Karol não… Karol era uma devida cavala do interior, uma paixão antiga que agora abandonava a espanhola, pondo-se costas para ele, bunda arrebitada a seu dispor.

Esperançoso, posicionou a pica na entrada do cuzinho dela, mas não deu sorte, pois ela o direcionou devidamente para a boceta, educadamente jogando os quadris para trás, que engoliram sua rola com facilidade e um gemido gostoso. Chegava a ser engraçado. Karol achava ter processado bem a ideia de ter acabado de transar com ele, mesmo assim, aceitar cada centímetro de sua pica, pele com pele, na boceta, lhe pareceu algo completamente diferente, como se a rola estivesse atacando sua própria moralidade com cada investida gostosa. Dava pra sentir como a pele dele se esticava e cada o canal se contraía para agasalha-lo melhor. Cacete, ela mesma jogava a bunda pra trás, dando corda pro coroa tarado...

Só que não dava pra respirar direito com a porra da água na cara. Tonho desligou o chuveiro e Karol lhe escapuliu como uma gata fujona, mas não foi longe, parada de frente para a pia, com o rabo empinado pra ele, só queria fazer charme, tentando não perder o controle da situação. O médico se agachou logo atrás dela, cheio de mãos dedicadas em enxugar suas pernas grossas e principalmente apertar sua bundona.

Tapão no rabo. Debruçada, cotovelos na pia, não demorou para a xotinha tornar a levar rola, só agora percebendo o quanto estava molhada, sem a desculpa do KY. Aquilo era ela mesmo. Pelo espelho, via a própria carinha de safada, sobrancelhas franzidas, mordendo os lábios de tesão, além do sorriso sacana do Dr. metendo atrás dela.

“Quão vadia eu sou?” Ela queria saber, rebolando com gosto na pica, dali por diante, foi um massacre, Dr. Antônio meteu até o derradeiro esgotamento das forças, completamente tomado por sua boceta de veludo quente e por seus gemidos sacanas, gozou fundo, unindo seus fluidos aos dela, e enquanto gozava, forçava ainda mais a pica pra dentro, queria pintar de branco todo o útero da mulata, completamente esquecido da promessa de cuzinho, tinha espasmos, incapaz de se queixar agora...

Era o segundo tiro do puto, então ela não podia dizer que se sentia exatamente “cheia”, mas apreciava sim o modo como ele pulsava com cada disparo, lutando para sua porra chegar ao fundo do útero. Aquilo era vontade de engravidá-la por acaso? Brincou. Não, não era bem este o sentimento, era outro… “Quão vadia eu sou?” Karol sorriu para seu reflexo, os comichões cheios de culpa no interior da vagina, consciente do esperma do paizinho da modelo fresca, eram sua resposta.

-Certeza que topa?- de volta à praia, Dr. Antônio dava uma última chance de pular fora, agachado na areia, de frente para ela que estava terminando de se bronzear -Consegui uma vaga, vai rolar na quarta feira de cinzas, mas vai ser bem mais puxado que um simples programa de ficha rosa- Parcialmente coberta pelo corpanzil do médico, Karol ergueu o rosto para responder:

-Ele vai me botar na tv?

-Só depende do seu desempenho.

-Então eu tô dentro- o doutor fez uma careta familiar.

-Não, não. Não é assim que se responde- a mulata arregalou os olhos. Ali? No meio da praia? Sua boquinha e aquela rola já eram bastante íntimos agora, aquele dia no motel mesmo, para ter certeza de que seu cuzinho estava seguro, se prestou a chupá-lo ao longo de toda a ligação entre ele e o agente, ganhando de brinde a terceira e última gozada do sujeito, ao som dos muitos elogios que ele fez na propaganda dela pro Félix, mesmo assim, estavam em público, não na intimidade do quarto. Com um movimento discreto, Tonho fez o pau surgir pela perna dos shorts -Anda, seu amigo vai gostar de ver.

Filho da puta.

Sem verificar se estava sendo observada ou não, Karol chupou a rola que lhe era oferecida, na verdade, até torcia para que estivesse, mandando brasa em movimentos simultâneos de cabeça e de língua, forçando-a a aparecer entre os lábios e a pica, cada vez que completava um círculo, só pra dar um charme a mais... técnica para a qual Felipe bateria punheta por uma semana. “Parece uma promoção de dia dos pais”, refletiu, divertindo-se com a ideia, pois numa só semana tinha dado sem camisinha tanto pro Dr. Antônio quanto pro Seu João, uma mistura de brinde pelos muito privilégios recebidos desde que se conheceram com os desejos de sua boceta, que parecia ter gostado de levar porra do coroa tarado.

Abraçando seu lado exibicionista, concluiu que não era hora de se preocupar com a opinião do povo de lá. Era só uma cidadezinha interiorana que ela estava prestes a deixar para trás. Tinha somente uma ponta solta para acertar, uma fisgada tesuda de culpa na xoxotinha… seria muita sacanagem dar pro velhaco e não para ele, não depois das longas semanas de espera, depois da promessa, depois de toda vontade que ambos passaram.

Era o certo a fazer.

Antes de partir, tinha que dar pro Luan. Encarando seu reflexo nos óculos escuros do Dr., tinha apenas uma dúvida: o que é melhor? Bocetinha pele com pele ou cuzinho com camisinha? Precisava escolher um ou outro, fazia parte do jogo não ceder aos dois. Deu um chupão estalado antes de se levantar sorrindo. Melhor parar com isso. Ainda nem tinha começado em seu novo emprego e já estava ficando mais devassa, mesmo assim, tinha suas preferências. E vocês?

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