Você me ensina a fumar? #Coyote

Um conto erótico de Hékatus
Categoria: Homossexual
Contém 2978 palavras
Data: 31/01/2020 22:01:35

#Coyote

Às vezes me pergunto o que toda essa fumaça representa em minha vida. Seria clichê se eu dissesse que onde há fumaça a fogo? Mas acho que acabei descobrindo um fetiche estranho em garotos que fumam, não sei... Só acho tão sexy a forma como tragam e liberam a fumaça. Cigarros de palha, contudo, nunca estiveram inclusos nesse meu fascínio. Até que ele chegou...

Minha melhor amiga estava gamada nele, na verdade, ela gostava do amigo dele há alguns meses. Amor de queng, diria Pabllo Vittar. Enfim, minha melhor amiga trocou um boy pelo melhor amigo dele, basicamente, depois que ela terminou com o boy número 1, o boy número 2 também teve uma desilusão amorosa, os dois saíram para beber e se pegaram. Era previsível, era! Mas fui eu quem teve de lidar com todo o drama da situação depois disso. Com o tempo o número 2 estava inserido no nosso grupo de amigos e a acompanhava para todo canto, com aqueles cigarros de palha... Brega para caralho.

Ele se chamava Lucas e é, pode-se dizer, um atleta. Não, não imagine um estereótipo americano, mas sim um jogador de basquete brasileiro, que ama esportes e gosta de falar sobre times de futebol, assistir futebol americano e discutir a liga americana de basquete. O que nem de longe eram meus assuntos favoritos (e ainda não são). Mas seus atributos por outro lado... Uma pele escura, o nariz pequeninho sobre uma boca carnuda e rosada e os olhos verdes, não que eu reparasse isso na época. É claro... A bunda! Uma bunda fenomenal, redonda e empinada fazia volume mesmo quando estava de calça jeans. Mas é sério, eu ainda não reparava isso nessa época.

Entre os nossos rolês no grupo de amigos eu passei a notar que ele fazia questão de tentar me irritar, sempre me zoav de alguma forma e quando me encontrava fazia questão de me abraçar até me deixar incomodado com aquele seu perfume “Jean Paul Gaultier”. Na verdade, nas minhas lembranças lembro de ele me abraçando por trás e me erguendo do chão. Talvez ele só quisesse manifestar sua virilidade e força, mas eu passei a duvidar da inocência dessas ações e a levantar hipóteses que o namorado da minha melhor amiga estava a fim de mim.

Em uma das festas que sempre rolavam na casa dela, eu estava escorado num parapeito da sacada conversando com ele, que já estava bastante bêbado, e estava inconveniente perto de mim, apenas nós dois num canto da festa. A conversa fluía normalmente, embora eu estivesse particularmente incomodado com essa proximidade. O incômodo era tamanho que me atrevi a falar:

― Dá um passinho para trás? Estou com medo de você me beijar assim.

Ele não se afastou, pelo contrário, chegou alguns centímetros mais perto e respondeu:

― E você acha que eu tenho coragem de te beijar aqui? ― Disse dando ênfase no “aqui”.

― Acho. ― Respondi com um sorriso debochado.

Eu sempre fui bom em dar respostas rápidas e cortes secos como navalhas, mas na verdade eu refletia sobre o que essas palavras realmente diziam, afinal, ele usou “coragem” e “aqui”. Não é a resposta que se espera de alguém que não tem desejo em te beijar. Eu esperava algo como um “sai fora, e você acha que eu quero te beijar?”. Mas não, ele disse me questionou se ele tinha coragem. Esses pensamentos passavam pela minha cabeça, embora diante de mim eu o observasse rindo bastante da minha resposta, aquele típico riso de quem está muito bêbado.

Assustado com a possibilidade de trair a minha melhor amiga na sua própria casa eu me afastei dele e resolvi curtir a festa perto de outros amigos. Alguns dias depois a gente se esbarrou uma loja de doces, ele estava com um kinderovo na mão, não tive tempo de render papo, apenas o cumprimentei. Mas logo que ele se foi recebi uma mensagem no celular “foi comprar mentos, não é, viciado?”.

Rendendo o papo, respondi:

“E você, rico, comprando kinderovo! Se tá rico assim, também quero um”

Ele me respondeu:

“KKKKK Kinderovo só para quem merece, é para o meu irmão”.

Questionei me fingindo de ofendido:

“E eu não mereço?!”

Ele:

“Eu tenho mais dois, se você quiser”.

Eu com inocência respondi:

“É claro que eu quero”

Ele:

“Eles vem com um brinquedo de montar com a boca, você vai adorar.”

Sabe quando o tesão que você em alguém triplica? Eu senti meu corpo inteiro se preparando para aquele garoto e minha boca encheu-se de água, desejando montar o brinquedinho dele com a minha boca. Mas continuei me fazendo de inocente:

“Como assim?”

Ele:

“Sim, se montar direitinho ele jorra na boquinha”

Não me lembro o que respondi depois disso, mas lembro o quanto me masturbei lendo essa conversa. Eu me imaginava chupando suas bolas, imaginando-as enormes e depois sugando sua piroca, ela ficando dura até jorrar leite na minha boca. Por muito tempo essa foi a melhor cena para se imaginar quando eu pensava nele. E acho que ele acabou percebendo a influencia sexual que tinha sobre mim, o flagrei rindo enquanto eu fazia o pedido do meu mikshake na sorveteria, ele respondeu:

― Tava toda empinadinha escorada no balcão, era pra mim, era?

E talvez fosse.

Mais alguns dias depois eu estava saindo para um rolê e dei de cara com ele no barzinho em frente de casa, ele me chamou para conversar e ficamos ali na porta do bar, de conversa fiada e eu até me atrasei para a festa. Um determinado momento ele me pergunta:

― Tem alguém na sua casa? ― Questiona vendo as luzes todas apagadas.

― Meus pais, eles dormem cedo.

― Ah tá...

Ele pareceu decepcionado, mas como eu estava muito atrasado acabei me despedindo e indo para a minha festa. Tamanha foi quando voltei da minha festa e do meu quarto eu ainda podia ouvir a voz dele, alterado no bar. Me estiquei pegando meu celular e enviei uma mensagem:

“Carai, você não cansa? Tá tri louco, né? Tô ouvindo sua voz daqui.”

E ele respondeu:

“Para o seu azar, não to nem bêbado”

“Meu azar?”

“Você ainda não deu sorte de me pegar bêbado.”

“Como assim?”

Esse era eu outra vez me fazendo de bobo. Então ele responde com todas as palavras, ou metade delas:

“Alcool dá coragem pra fazer as coisas. Mas tô só no coyote mesmo”

Mais uma vez aquela palavra veio à tona “coragem”. Por que esse garoto não fala logo o que quer? Outro final de semana chegou, ele me mandou o convite para uma festa que ele iria com a namorada, eu acabei recusando, mais tarde ele me enviou uma mensagem:

“Seu crush está aqui, mas é feio pessoalmente, tudo mentira lá no isntagram”

Foi uma mensagem muito aleatória e eu não entendi nada:

“Meu crush?” Questionei por mensagem.

“@______, vi que você é fã dele e curte todas as fotos no instagram. Ele deu em cima de mim aqui”

“Uai, mas você não está com a sua namorada?”

“Ela não quis vir, igual você.”

“HAHAHA E a festa tá boa pelo menos?”

“Horrível”

Já era mais de 4h da manhã e ele passou alguns minutos conversando comigo via whatsapp, o que era estranho para quem estava numa festa. Eu estava cheio de tesão, na verdade sempre que a gente conversava eu entrava num cio louco.

“Ah, eu não estou conseguindo dormir, pq to com medo, ouvindo uns negócios em casa e meus pais foram para a roça, então estou sozinho hoje. Você bem que poderia vir me proteger”

Ele deu algumas desculpas de que estava com uma amiga na festa e tinha prometido leva-la em casa, mas que não queria mesmo dormir na casa dele havia brigado com a mãe. Então alguns minutos depois:

“Estou indo para ai”

Ele chegou e não acendi a luz de fora da casa, imaginando que ele não queria ser visto comigo aquela hora da madrigada. Abri a porta e o cumprimentei com um abraço:

― E ai, como você está?

― Bêbado para carai.

Era mentira, aquilo era claramente uma encenação e eu não cairia nessa. Ainda estávamos abraçados e ele se fazia de bêbado, me apertando forte entre os lábios e fitando a minha boca, fingindo um pouco de desequilíbrio. A gente ficou dois segundos em silencio antes de começar a se beijar loucamente.

Ele me empurrou contra a parede, me prensando nela e beijando intensamente. Ele arfava de tesão e forçava seu corpo contra o meu. Eu me esfregava nele, coçando meu corpo no dele. A perna subiu, se apoiando em sua coxa. Ele a segurou com força e passou a roçar o seu volume contra minha virilha enquanto os beijos tomavam o meu pescoço.

A essa altura eu já estava completamente entregue, acariciava a lateral do seu corpo e gemia com os beijos no pescoço. Sentia o rabinho piscar de desejo. Tão logo começou a piscar e o macho atraído de alguma forma, passou a encher as mãos na minha bunda. Como eu vestia um short de pijama, era fácil o acesso e ele abria minha bunda, segurando com ambas as mãos e me erguendo de leve:

― Delícia... ― Ele arfava enquanto apertava minha bunda.

Eu apenas segurei o seu rosto e mordisquei o seu lábio, enquanto chiava de tesão. Ele então me virou contra a parede e passou a apalpar minha bunda, buscando com os dedos o meu buraquinho ainda sob o tecido do pijama. Eu me apoiei na parede e empinei o rabo, deixando que ele se deliciasse com aquela visão.

Logo depois o puxei para o meu quarto, onde já havia colocado um colchão de casal no chão. Entrando no meu quarto, voltei a mordiscar seus lábios e foi a minha vez de jogá-lo contra a parede apalpando sua rola sob o jeans. Ele enchia a mão em meu cabelo e logo eu abri o seu cinto, a sua calça e minha mão buscou seu membro na cueca. Passei alguns minutos acariciando sua rola dentro da cueca, sentindo-a ficar mais e mais melada, enquanto o encarava arfando. Por vezes mordiscava o seu queixo e beijava o seu pescoço, assim como ele fez comigo.

Bambi seu pescoço e dei um beijinho de leve, então me ajoelhei e coloquei seu pau para fora. Não era grande, cerca de 16 cm, mas era bem grosso e gostoso, além disso, tinha uma pinta que dava todo o charme. Com os lábios, fui beijando suas bolas e toda a extensão da sua pica, até prender a cabecinha entre os lábios e sugar o seu pré-gozo.

Acho que aquilo o enlouqueceu, pois ele soltou um gemido delicioso e se livrou logo das calças. Deixou que eu chupasse sua rola como eu bem entendesse, ou seja, me diverti bastante mamando-o. A boca indo e vindo pelo seu mastro, os lábios apertando-a e a língua ágil estimulando sua glande o fizeram delirar. Até que ele disse algumas das minhas palavras prediletas:

― Puta que pariu! Para, se não vou gozar.

Sorri de canto e beijei mais a cabecinha, olhando-o nos olhos, lambendo-a com a língua para fora e só depois respondi:

― Mas é isso que eu quero.

Ele sorriu satisfeito e ao mesmo tempo bem safado e me puxou para um beijo:

― Puta! ― Disse antes que nossos lábios se encontrassem.

Sorri entre o beijo e voltei a masturba-lo, esfregando o meu polegar na cabecinha e recolhendo o seu pré-gozo e então levei meu próprio dedo à boca. Lucas se despiu por completo e me puxou, enfiando a mão dentro da minha cueca e apertando minha bunda:

― Vou dar tanto tapa nesse lombo. ― E riu enquanto eu voltava e mordiscar o seu pescoço.

Ele pareceu querer tomar o controle da situação outra vez e voltou a beijar o meu pescoço, até que eu estivesse mole em seus braços, só então me puxou para o colchão e se deitou por cima de mim. Os amassos continuaram, ele completamente nu, roçando sua pica contra o meu rabo, ainda de pijama, enquanto beijava meu pescoço e arfava na minha nuca.

O meu pau roçava contra o colchão e o tesão era tanto que meu cuzinho já não parava de piscar. Ele abaixou meu short e logo se livro da parte de cima do pijama também. Encaixando a rola na minha bunda e passando me sarrar, forçando seu peso contra o meu corpo.

Senti o seu cuspe cair precisamente sobre o meu buraquinho e um tapa logo em seguida. Gemi com tesão e como forma de estimulá-lo a continuar. Outro tapa estalou alto no quarto e um dedo passou a me invadir. Aos poucos ele me laceava para o abate e eu me entregava, rebolando em seu dedo e gemendo como se pedisse mais.

Ele entendeu o recado do meu cuzinho que piscava e passou a me dedar com um segundo dedo. Só aquilo já era suficiente para me levar a loucura, eu me abraçava ao travesseiro, empinando a bunda para ele pudesse socar aqueles dedos grossos em mim. Ele me deu um novo tapa na bunda e mandou:

― Fica de quatro.

Eu o atendi e ele voltou a me dedar e me surpreendeu passando também a me masturbar. Vez ou outra ele enchia a boca de saliva e cuspia no meu rabinho, utilizando sua saliva de lubrificante.

Ele então se posicionou atrás de mim e pude sentir as pinceladas no meu rabinho, me preparei e logo a cabeça grande passou a pressioná-lo. Ele se inclinou sobre mim e me dei um beijo no pescoço e uma mordidinha no ombro, quando eu relaxei um pouco a cabecinha da sua pica me invadiu.

Soltei um gemido alto e reclamei da dor, ele afagou minhas costas e pediu:

― Calma, aguenta um pouquinho, por favor!

Eu assenti e ele foi entrando aos poucos, dando tempo para eu me acostumar com cada pedacinho da sua pica. Quando tudo estava lá ele pediu:

― Pisca esse rabo para mim.

E eu o fiz, gemendo de tesão. Ele, atrás de mim, me puxou pelos cabelos e disse:

― Não era isso que você queria? Minha rola no seu cu?

Eu gemi em resposta e ele passou a me foder aos poucos. Foi bem calmo no inicio, mas com o passar do tempo suas estocadas se tornaram mais e mais fortes, ele rebolava, como se quisesse abrir ainda mais o meu cuzinho com sua piroca e voltava a me foder.

Em um determinado momento ele me cobriu por inteiro, me abraçando pelo pescoço. E metendo tão forte que parecíamos animais no cio. Ele arfava, segurando gemidos e eu, gemia alto como uma cadela sendo fodida.

Todo aquele tempo de tensão sexual entre a gente parecia estar sendo descontado em uma única noite, numa das melhores fodas da minha vida. Ele se jogou sobre mim, ainda com a pica dentro de mim, deitando-se sobre as minhas costas e continuou a me comer. Eu sentia minha pica melar o lençol logo abaixo de mim e meu cuzinho se abrir mais.

Eu delirava de tesão por aquele macho e ele apenas continuava a bombar dentro de mim:

― Esse cuzinho não para de piscar né? Isso é tudo vontade de dar pra mim, é? Eu sei que há muito tempo você tá querendo dar pra mim, safada. Pois é, agora eu to comendo o seu cu.

― E meu cuzinho é gostoso? ― Indaguei, manhoso.

― É muito gostoso, puta que pariu.

Ele tirou o pau de dentro de mim e rolou para o lado:

― Senta aqui, quero ver você cavalgando na minha pica.

Eu arfava me recompondo, estava suado e com o suor dele sobre mim. Mas me ajeitei e sentei em sua pica, rebolando e subindo e descendo. Quando chegava perto da cabecinha piscava o cuzinho e voltava a me sentar rebolando. Ele delirava de tesão e sorria de prazer:

― Tá gostando, de sentar na minha pica, tá?

― Eu to amando essa rola, Lucas!

― Então cavalga, rápido, quero encher esse teu rabo de leite.

Eu passei a cavalgar mais rápido e ele me segurou pela cintura, me fodendo com força também, eu gemia de olhos fechados e ele apertava minha cintura e minha coxa. Eu afaguei a sua face e deixei que meus polegares deslizassem pelos seus lábios e invadisse a sua boca. Brinquei um pouco com a sua boca e ele passou a chupar meus dedos enquanto eu sentava em sua pica. Aquilo me deu um tesão absurdo e eu passei a me masturbar com mais força, tão logo eu estava gozando sobre sua barriga e peitoral.

Lucas não pareceu se importar, mas logo mudamos de posição novamente e ele passou a me foder de frango assado, abrindo bem as minhas pernas e metendo fundo. Eu já estava bem relaxado a essa altura, então acho que era fácil para ele. Por vezes ele tirava toda a pica e admirava o estrago que tinha feito:

― Tá bem arrombado. ― Zombava antes de me beijar e voltar a me foder.

Depois de um tempo ele simplesmente gozou no meu rabo e eu pude senti-lo pulsando lá dentro:

― Rabinho gostoso da porra! ― Sorriu caindo ao meu lado.

Eu me recompus e roubei um selinho, que foi retribuído com a respiração ainda ofegante. Segundos depois senti a sua porra passar a vazar do meu cuzinho em sujar o lençol.

Não dormimos juntos naquela noite, acabei dormindo na minha própria cama, no outro dia de manhã foi como se nada tivesse acontecido, ele acordou e foi me fazer companhia na cozinha enquanto eu assava pão de queijo para o café da manhã. Enquanto conversávamos, pegou a caixinha de coyote e passou a fumar na porta do quintal.

― Quer um também? ― Ele me oferecer.

― Não curto paieiro. ― Respondi e ele riu.

― Eu também não curtia muita coisa, vem experimentar.

Novamente me fiz de bobo e me aproximei, ele se aproximou soltando a fumaça em minha boca e sorrindo de canto, antes de me passar o cigarro.

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