Olá, Corsa, boa tarde, eu li sim, só não tinha encontrado um gancho pra responder, pois não tenho o que acrescentar ao seu comentário. Sobre humilhação, no conto 45 eu escrevo: ""Eu não me sinto corno, mas será que a Pat pensava que eu sou? Se ela pensasse assim, a brincadeira perderia a graça pra mim, pois humilhação não me excita."". A história tem quebras de contrato, como essa transa com a Lorena, e na sua visão também a transa da Pat com o Beto na manhã no motel. Mas para qualquer quebra perdurar é necessária uma mudança mais perene no modus operandi dos personagens. Como estas quebras são exceção, é mais crível que a brincadeira do corninho morra no ninho, pois por padrão o Julio não se excita com isso. Por outro lado, o que alguns podem entender como humilhação, como ver a namorada rebolando no amigo, não é assim para o Julio, pelo contrário, é motivo de excitação, então podemos crer que isso perdurará. Uma ou outra surpresa podem acontecer pra não tornar o conto monótono e previsível, mas isso não pode ser um padrão, senão a história perderia o rumo. Como te disse acho que no conto 60, essa submissão do Julio iria piorar, e aconteceu. Não quero revelar muitos detalhes, mas como poucos leem os comentários, nos próximos contos ficará com a Fabi assim como o Beto fica com a Pat, e vice versa, serão papeis trocados, com a diferença de que o Beto adora tudo, desde o alface com tomate até o filé mignon, enquanto Julio é inseguro. E mais a frente voltará tudo como dantes no quartel de Abrantes (alegria de pobre dura pouco). <<>> Quanto a pontuação, olha, eu desencanei. Continuo achando sacanagem e até egoísmo a pessoa não curtir a série e continuar lendo só pra dar nota baixa, mas eu gastei muita energia com isso e tenho mais o que fazer. Se o leitor quer hatear, como você disse, ou sei lá por que motivo vem aqui ler algo que não curte e dá nota baixa pelo motivo que for, problema dele. Abração!!!