FAMÍLIA KEMAL – OS IRMÃOS - PARTE 4

Um conto erótico de lubebutt
Categoria: Homossexual
Contém 898 palavras
Data: 21/12/2018 17:52:47

- NÃO ME IRRITE, OMERO. NÃO ME IRRITE! Vá logo pra sua esbornia e me deixe em paz. Se continuar me desacatando desse jeito, já, já vou parar no hospital, Sabe que há anos eu sofro do coração e não posso ser contrariada de jeito nenhum.

- Mas... mas eu não fiz nad... Quer saber de uma coisa, vou seguir o conselho da “cunha”. Vou tomar um belo banho e cair na rua, pra ver o que a noite me reserva.

Tranquilo como sempre, Omero abriu a cantoria, debaixo do chuveiro, enquanto se lavava para mais uma noitada:

“Eu não sou cachorro não, pra viver tão humilhado. Eu não sou cachorro nãããoooo ...”

“ Tornei-me um ébrio...”

Pronto para sair, enquanto fechava o portão, Omero, encontrou-se com seu sobrinho Henriomar que chegava satisfeito depois de sua putaria com Dirceuzinho, e logo perguntou pelo irmão Omareto.

- E aí tiozão? Arrumadão, heim? Só nos altos panos, né tio? É isso aí, faça como o sobrinho que vos fala e num dá moleza, pra “neguim” não. Passa logo o rodo, ok? E por falar em “neguim”, o mano já chegou do trampo?

- Ainda não e tenha paciência com sua mãe, porque ela chegou da rua bem contrariada e não está passando muito bem, certo?

- Certo coroa, vou ver se ela está precisando de algo. Mas agora fiquei preocupado foi com Omareto. Onde será que ele está? Depois que eu for ver a mamãe, vou sair pra procura-lo. Já está ficando tarde e ele nunca se atrasa assim. Até mais, tio Omero.

- Dá um tempo pro seu irmão, rapaz. Está sua mania de protegê-lo e vigiá-lo o tempo todo é muit... Bom deixa pra lá. Até mais!

“Será que meu tio desconfia dos meus sentimentos pelo mano? Ele falou de uma forma tão estranha, e ainda por cima, nem concluiu a frase.”. Pensava Henriomar, preocupado com a insinuação do tio. Mas mesmo assim só foi cumprimentar a mãe e saiu a procura do irmão, que ainda estava no bar, conversando com o médico e assim que o viu tão a vontade com o médico ficou transtornado. O ciúme tomou conta de dele e em segundos ele entrou no bar, aproximou-se deles e sem nem cumprimentá-los intimou Omareto a acompanha-lo pra casa, furioso.

- Sr. Omareto Kemal! Levante-se agora mesmo daí e venha comigo.

- Ficou maluco, Sr. Henriomar Kemal? Que bicho lhe mordeu, para chegar assim desse jeito? E que grosseria é essa? Cumprimente o Dr. Murilo e se desculpe conosco, agora mesmo.

- Não vou repetir Omareto. Se não desgrudar a bunda dessa cadeira em menos de cinco segundos, vou ser obrigado a te arrastar a força, entendeu?

Nesse momento Dr. Murilo tentou apaziguar a situação, mas foi logo interrompido por Omareto que não queria que o irmão se voltasse contra ele.

_ Acalme-se meu rapa...

- Dr. Murilo, agradeço-lhe muito por essas horas tão prazerosas, mas realmente já está na hora de ir pra casa. Peço desculpas em nome do meu irmão e se nos dá licença, precisamos ir. Até amanha, doutor.

Assim que os irmãos saíram, Henriomar ainda possesso de ciúme tentou arrancar de Omareto, saber de todas as formas possíveis se a relação dele com o médico ultrapassava a barreira do profissional, mas ele muito irritado, chateado e sem entender o motivo da reação absurda do irmão manteve-se em silêncio absoluto, não só até chegarem em casa, mas até ter certeza que todos já estavam dormindo.

A casa dos Kemal, apesar de simples era relativamente grande. Pra ser mais preciso, pode-se dizer que eram duas casas em uma . A construção principal, abrigava uma suíte ocupada por Omar, e Henriqueta, um quarto de hóspedes, uma espaçosa sala, uma ampla cozinha, um banheiro social e uma enorme varanda. Na segunda construção, erguida nos fundos, ficava a suíte dos irmãos, uma mini cozinha, um banheiro social e logo após o quarto de Omero, que era maior que o dos irmãos, mas não tinha banheiro.

Como Omareto dividia o quarto com Henriomar, certo de que todos já estavam dormindo, menos o irmão, aproveitou para tirar satisfações e tentar entender o motivo do comportamento descabido do mesmo.

- Henriomar! Sei que está acordado e com certeza, esta é a melhor hora, para termos uma conversinha.

- Vai me dizer, porquê o Sr. Estava, naquele bar com seu chefe? E se entre vocês existe alguma coisa a mais? Se não for responder minhas perguntas, não tem “conversinha” nenhuma, entendeu?

- Como ousa me impor condições, depois da tenebrosa cena que fez hoje, lá no bar? Não acha, que “VOCÊ”, é que deveria estar implorando meu perdão e me dando uma boa explicação, para justificar seu comportamento mais que equivocado e sua grosseria comigo na frente do Muril.., digo do Doutor Murilo?

- Murilo? Quer dizer que já é Murilo pra cá, Murilinho pra lá... Só não te dou uma surr... Porra que merda de vida, essa minha..

- Pode terminar de dizer o que começou. Uma surra? Quer me surrar, só porque estava me divertindo um pouco com meu chefe? Responda? É isso mesmo?

- Está me tiraaandooo do sério, Omareto! Estou a ponto de fazer uma coisa, que já devia ter feito há tempos.

- O quê? Me bater, me socar, me esmurrar...?

Nesse momento Henriomar, mais uma vez transtornado, pulou de sua cama, aproximou-se do irmão, segurou seu queixo, olhou profundamente em seus olhos, respondeu: - Não! ISSO... e beijou sua boca como se não houvesse amanh..

CONTINUA ...

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POXA, QUE CIÚME DOENTIO. FALTA DE LIBERDADE. OU EXCESSO DE POSSE DE UM IRMÃO PELO OUTRO. NÃO VAI DAR CERTO ISSO.

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