Uma noite com Veronica

Um conto erótico de Helo Camargo
Categoria: Homossexual
Contém 3097 palavras
Data: 04/11/2018 16:05:55

Eu era uma adolescente como qualquer outra cheia de desejos e sonhos, mas eu esbarrava em uma coisa: ninguém me olhava porque eu era diferente. Tá, pode chamar do que quiser, mas diferente é a melhor palavra que encontrei para me descrever. Eu tenho os seios fartos, mas não dessas atrizes pornôs, os meus são mais fartos ainda, tanto que chegam a me dar dores nas costas, minha pele é negra, meus cabelos caem até os ombros e meus olhos são escuros, nunca ninguém reparava neles por serem tão sem graça, apenas me olhavam e diziam: "olha lá a vaca leiteira" e eu tive que lidar com isso a adolescência inteira.

Eu uma determinada época da minha vida conheci um rapaz que, assim como eu, era considerado diferente, usava óculos, tinha um olho maior que o outro e o rosto cheio de espinhas, o que ele tinha de diferencial? Inteligência, cultura e o dom da manipulação, requisitos mínimos para um psicopata, o cara era simplesmente um intelectual nato, era sagaz e cauteloso, sabia usar as palavras e o pior, sabia conquistar. Eu caí na dele.

Ele, diferente de qualquer homem que eu já tinha conhecido, instigou em mim um desejo forte e arrebatador, eu tinha sede de sexo, o que eu particularmente não entendia, pois como poderia desejar tanto algo que nunca fiz? Como ignorei o medo? A desconfiança? Tudo? Não sei, só sei que com ele eu perdi o pudor, ficávamos por horas conversando e trocando fotos quentes, até que em um domingo tedioso, eu percebi que estava ferrada, ele tinha me conquistado, mas percebi que foi sem intenção, ele apenas falou o que eu queria ouvir no momento em que eu queria ouvir. Era para tudo dar certo, exceto por uma coisa: ele tinha uma namorada. E que namorada. A moça era linda, tinha a pele branca como leite e as bochechas bem desenhadas como maçãs, a boca carnuda e os olhos de uma cor inconfundível e linda, eram verdes, mas não um verde comum, era um verde límpido e surreal, e seu corpo era pequeno, magro e proporcional ao seu tamanho, o que me fez pensar que ele nunca a largaria para ficar comigo.

E não largou mesmo!

Me usou enquanto pode, nunca chegamos a fazer sexo de verdade, mas ele arrancou de mim todas as fotos do meu corpo que pode, vídeos de quando eu me masturbava para ele, e quando foi embora, além do meu pudor, levou minha paz.

Enquanto eu mergulhava na depressão por ter sido abandonada por quem nunca de fato foi meu, meu desejo adormecia de forma que eu cheguei a pensar que nunca mais acordaria, mas novamente fui surpreendida pelo destino. Depois de quase um ano de fossa, eu decidi dar um rumo a minha vida e fui atrás de cursos e coisas para ocupar minha cabeça, fiz uma prova e comecei a fazer uma especialização em informática, o que na verdade nem me satisfazia assim, mas enchia minha cabeça e no momento era o que eu mais precisava.

Eu voltei a me masturbar desejando outros homens e fazia de tudo para não pensar nele e no quanto, mesmo de longe, ele me deu prazer. Todas as noites eu deitava na minha cama e procurava na internet uns vídeos daqueles homens superdotados cujo o pau mais se parecia um antebraço e começava a me tocar, sentia meus mamilos enrijecerem e algo quente tomando meu corpo, descia os dedos lenta e cuidadosamente até minha boceta e começava a acaricia-la, a temperatura ia subindo cada vez mais e eu simplesmente enlouquecia ali sozinha, sem ninguém ver, no meu silêncio. Aquilo sempre me servia para dar ânimo para o dia seguinte e me deixava satisfeita visto que do jeito que as coisas andavam, eu iria demorar para ter alguém. Ou talvez não.

A professora do curso sugeriu um trabalho em dupla e eu fiquei em pânico, nunca gostei de fazer trabalho em dupla porque eu sempre era a excluída, a que ninguém escolhia e que acabava sobrando, mas dessa vez não tinha escolha, a professora definiu as duplas de forma aleatória, a primeira pessoa da primeira fila iria fazer dupla com a última pessoa da última fila, eu era a última pessoa da última fila, a primeira era Veronica, uma moça bela, do sorriso cativante, dos cabelos negros lindos, da pele branca como a neve e do corpo cheio de carne, era assim que os caras a descreviam. Cheia de carne mesmo, ela também tinha os seios fartos e o tamanho da sua bunda era surreal, mas a barriga também não ficava atrás não, ela era a típica gordinha que chamava a atenção dos homens porque tinha cara de safada.

Logo nos juntamos e planejamos o trabalho, ela disse que seria legal a gente se encontrar em algum outro lugar para dar início ao projeto, concordei e logo voltei para o meu lugar enquanto os outros comentavam sobre a dupla que eles intitularam de "A bela e a Fera", acho que nem preciso dizer a quem eles se referiam não é mesmo?

Veronica e eu nos encontramos mais tarde na praia da barra para colocar as ideias no papel e começar a planejar nosso projeto, mas nossos planos foram por água abaixo, a praia estava lotada e o barulho, infernal, era tarde de sexta feira e a temperatura se aproximava dos trinta e nove graus, até tentamos ficar em um quiosque, mas não deu, perdemos aquela tarde e o sol se despediu com Veronica tirando a roupa e indo brincar no mar. Ela não tinha vergonha do seu corpo e eu queria também não ter vergonha do meu, mas não conseguia, eu sempre lembrava das pessoas falando da "bela e a fera" é aquilo martelava minha mente e me impedia de ter qualquer confiança.

Fomos embora quando a noite já engolia os últimos raios de sol e combinamos de se encontrar no dia seguinte, mas agora em sua casa que ficava bem perto dali.

Naquela noite, ao deitar, decidi não assistir vídeo nenhum e tentar imaginar as coisas sem ajuda, comecei a me tocar de forma diferente, mais exploradora talvez é aquilo me fazia sentir mais viva, mais realizada, e no auge do prazer, decidi sentir meu gosto, tirei meus dedos da boceta e vim passando no meu corpo até encontrar minha boca. No começo foi estranho, mas depois ficou ótimo e eu fiz aquilo mais umas três vezes naquela noite até não aguentar mais e acabar cedendo ao sono e ao cansaço que aquilo me causara.

No dia seguinte levantei cedo, fiz tudo que tinha que fazer em casa e me arrumei para ir para a casa de Veronica, acordei melhor, mais confiante e satisfeita por me conhecer mais, nada estragaria aquele dia.

Cheguei na casa da Veronica as 13h porque queria aproveitar bem o tempo e talvez até terminar o projeto naquela tarde mesmo, ela atendeu a porta de toalha. Eu sinceramente fiquei assustada com a atitude e perguntei:

– Veronica, você sempre atende as pessoas assim?

– Assim como, Jessica? – Ela perguntou como se fosse a coisa mais normal do mundo sair desfilando de toalha por aí.

– Ora, de toalha, poderia ser qualquer outra pessoa na porta. – Respondi indignada.

– Ah, eu sabia que era você né Jessica? Até parece mesmo que eu saio de toalha para atender qualquer um, justo eu, tão tímida. – Respondeu me chamando para entrar e pedindo para sentar e esperar ela trocar de roupa.

Enquanto ela se trocava, pensamentos estranhos passavam pela minha cabeça, comecei a lembrar da noite anterior e o gosto da minha boceta começava a tomar minha boca novamente, comecei a me perguntar como seria o gosto de Veronica e me senti estranhamente bem fantasiando isso. Ela voltou para a sala e eu obrigatoriamente voltei ao normal, não podia pensar naquelas coisas, eu sabia bem do que gostava e não podia desviar do foco que era fazer o trabalho.

Lá pelas 16h eu perguntei a que horas a mãe dela chegava, ela me respondeu que ali nunca, porque já havia morrido há dois anos, pedi desculpa e voltei a falar sobre o trabalho. As 17h uma chuva torrencial dominou o Rio inteiro e eu comecei a ficar preocupada sobre como iria voltar para casa, minha mãe me ligou umas três ou quatro vezes, mas por causa da chuva, o sinal estava péssimo. Veronica me disse para usar o telefone fixo, liguei para minha mãe e ela me fez um interrogatório, me disse para ficar em segurança e que se a chuva não parasse, que eu falasse com minha amiga para me deixar dormir onde eu estivesse. A chuva não parou.

Já passava das 19h e o dia já tinha dado espaço à noite chuvosa e cinzenta. Perguntei a Veronica se não havia problema em dormir ali, ela logo tratou de falar que de maneira alguma seria problema, já estava cansada de dormir sozinha todos os dias.

– Estou com fome, Jessica, quer comer alguma coisa? É claro que quer né? Olha, pode ficar à vontade viu? Se quiser tomar um banho também, pode ir. Vamos parar com esse trabalho por hoje. Vou arrumar alguma coisa para a gente comer. - Veronica disse demonstrando total animação ao me ver ficar para jantar.

– Tá bom, vou tomar banho então, estou grudando, mas, não tenho roupa. – Falei tentando esconder minha vergonha, eu era muito tímida, mais que ela.

– Ah, não se preocupe com isso, tenho um pijama que acho que serve em você e não precisa de roupa íntima por baixo, e como a gente não vai sair mesmo, acho que não tem problema algum. Pode ir para o banheiro que daqui a pouco eu levo lá para você. – Ela falou já juntando nosso material e dando uma leve organizada na sala.

Quando entrei no banheiro e vi a calcinha dela pendurada na torneira do chuveiro, fui tomada por uma força surreal e comecei a imaginar coisas, tirei a roupa depressa e abri o chuveiro, comecei a me tocar e encostava na parede de tanto que aquilo me enlouquecia, até que ouvi a doce voz da Veronica me chamando, desliguei o chuveiro e fui pegar a roupa. Me escondi atrás da porta, mas ao abrir devagarzinho, ela empurrou a porta e pediu licença, disse que se não fosse no banheiro naquela hora, sua bexiga iria explodir, eu a vi entrando e abaixando seu short, a vergonha me impedia de voltar ao box e continuar meu banho.

– Pode voltar a tomar banho, Jessica, não se preocupe comigo, já que saio. – Ela disse achando que minha preocupação era mesmo essa.

Corri para o box tentando esconder meu corpo que visualmente não tinha nada de atrativo e alguns minutos depois pude ouvir a porta batendo e Veronica cantarolando a caminho da cozinha.

Ao sair do banho, vesti o pijama e por incrível que pareça, me senti bem, caiu perfeitamente bem em mim apesar de eu não gostar muito de rosa. A chuva lá fora já estava mais branda, mas Veronica disse que não me deixaria sair sozinha a essa hora da noite nem por decreto. Ela me falou que no quarto tinha perfume, desodorante, maquiagem, tudo que eu quisesse e que era para eu pegar qualquer coisa, e enquanto isso ela também tomaria banho porque também sentia-se pesada de sujeira apesar de ficarmos sentadas a tarde inteira.

Quando ouvi o barulho da porta do banheiro bater, novamente fui surpreendida por um desejo forte e insaciável e num ato impensado, procurei entre as gavetas dela achar qual era a de calcinhas, achei e peguei algumas, coloquei contra o meu rosto e fiquei ali tentando sentir seu cheiro e imaginar seu gosto enquanto minha boceta estava se inundando em prazer. Novamente ouvi o barulho da porta e guardei rapidamente suas calcinhas, levantei e fingi que estava olhando suas maquiagens.

– Não passou nada? – Ela me perguntou enquanto caçava roupas no armário.

– Não sei usar isso não, Veronica, fora que eu não tenho mais conserto. – Falei bem desencantada com a vida.

– Nada disso, você tem a sua beleza, só não sabe explora-la. Depois que a gente comer, eu te ensino alguns truques. – Ela falou como se eu realmente tivesse conserto.

– Tudo bem, a gente tenta. – Respondi meio sem esperança.

– Achei! Olha, você não se importa se eu me trocar aqui mesmo não né? – Perguntou ela de forma respeitosa.

– Claro que não, a casa é sua, fica a vontade aí, se quiser, eu até viro o rosto. – Falei, me sentindo envergonhada por atrapalhar a privacidade dela.

– Não precisa virar não, nós duas temos a mesma coisa, você até tem mais. – Ela sorria enquanto falava.

– Vou passar esse perfume. – Disse tentando não olhar para aquele corpo, mas era impossível.

– Fique à vontade. Pronto! Já estou pronta para jantar, vamos? – Seu sorriso era o mais lindo que eu já tinha visto.

Fomos para a cozinha jantar e enquanto comíamos, conversamos sobre muitas coisas, sobre escola, sobre amizades, sobre garotos. Ela me contou que ainda era virgem, que não dava chance para os garotos porque eles só queriam sexo e mais nada. O que não deixa de ser verdade, é raro ver hoje em dia uma adolescente que algo além do sexo. Disse a ela que não conseguia ninguém porque todo mundo me via como um monstro, contei sobre o tal Rodrigo e o que ele me fizera e sobre como eu não acreditava mais que iria ter alguém relacionamento. Acabamos lavando as louças cantando feito desesperadas usando o vidro de detergente como microfone.

Depois de termos limpado a cozinha, fomos até o quarto porque Veronica queria assistir um filme e ela só tinha uma televisão que ficava lá. Aproveitei a oportunidade para perguntar onde eu iria dormir.

– Ora, vai dormir aqui nessa cama, a casa só tem um quarto e apenas essa cama e como ela é de casal, dá perfeitamente para nós duas dormirmos aqui sem uma jogar a outra para fora. Agora me diga, que filme quer assistir? – Ela me perguntou sem saber que só de ouvir que iríamos dormir juntas, minha boceta já ficou toda molhada.

– Sei lá, um romance talvez, menos de guerra e de ficção científica, eu durmo vendo esse tipo de filme. – Falei sem ideia do filme que ela iria escolher.

– Bom, como há tempos não assisto romance, vamos de romance então. Que tal esse "Azul é a cor mais quente"? – Ela perguntou com aquele sorrisinho encantador.

– É romance? Se for, pode ser ele. – Respondi depois de o filme já ter começado.

Era um belo romance sobre duas mulheres que se apaixonaram com apenas um olhar, o filme tinha muita putaria, muita mesmo, mas ainda não tinha chegado no seu auge. Veronica me olhou e perguntou:

– Você já teve vontade de transar com mulher?

– Não, eu não consigo me ver fazendo isso. – Respondi sabendo que essa era a maior mentira da minha vida.

– Pois eu já, cansei de homem sabe? Eles só querem meter, meter, meter e esquecem que sexo é mais que isso, tenho amigas lésbicas que dizem que só uma mulher para satisfazer outra mulher. – Ela continuava estendendo a conversa sobre o assunto.

– É, se for pensar por esse lado. – Respondi de forma seca.

– Pode falar, somos amigas agora, nunca pensou mesmo? – Ela insistiu.

– Olha, Veronica, eu nunca tinha pensado até entrar no banheiro e ver sua calcinha pendurada, até pegar suas calcinhas na gaveta e cheirar, até ver você se trocando na minha frente. – Soltei como num alívio.

– Espera, você cheirou minhas calcinhas? Meu Deus. – Ela respondeu extremamente surpresa.

Não falamos mais nada e o silêncio dominou o quarto, aquilo era um martírio para mim porque na verdade àquela altura eu já queria arrancar a roupa dela e chupa-la inteirinha até que as cenas começaram a ficar ainda mais quentes e meu desejo cada vez mais latente.

– Vou fazer pipoca. – Veronica deu um salto da cama e saiu em direção à cozinha.

Eu não poderia perder a chance de me tocar ali e matar esse desejo que tanto estava me castigando, levantei o pijama e passei a mão entre as pernas, acariciei minha boceta até sentir o mel escorrer entre os dedos, e foi então que ouvi a doce voz de Verônica me perguntando se eu queria ajuda para aquilo. Gelei, mas antes que pudesse ter qualquer reação, Verônica já estava entre as minhas pernas não com os dedos e sim com a boca. Quando ela encontrou seus lábios em mim, meu corpo todo perdeu o rumo, o sangue nas minhas veias corria mais depressa, a mente não conseguia raciocinar, os olhos reviraram e o ar fugiu do pulmão, mas a deixei ali, não queria que saísse nunca.

O filme continuava rodando enquanto eu, ofegante, pressionava a cabeça dela entre as minhas pernas, queria tê-la dentro de mim por quanto mais tempo eu pudesse, até que fui invadida por uma sensação de plenitude que nunca tinha experimentado antes. Gozei na boca de Verônica e ela, satisfeita em ter feito aquilo, levantou com um sorriso no rosto e se aproximou da minha boca, me beijou apaixonadamente e saiu para buscar a pipoca. Eu tinha que retribuir.

Fui até a cozinha atrás dela e segurei por trás, ela suspirou como se estivesse esperando por aquilo e então se virou para me beijar. Depois que nossos lábios se encontraram novamente, ela subiu em uma cadeira e sentou-se na bancada, abriu as pernas para mim e me convidou a finalmente sentir seu gosto, foi o melhor presente que eu poderia ganhar, seu mel escorria pela minha boca e seu sabor me entorpecia cada vez mais, levantei sua camisola com uma mão e acariciei seus peitos com agressividade, apertei forte enquanto puxava seu corpo contra a minha boca. Ela já não se preocupava mais em gemer baixo e o barulho que fazíamos na cozinha ultrapassava até mesmo o que a TV fazia no quarto, e então Verônica deixou-se amolecer sob meus lábios e também gozou. Desceu da bancada e me olhou incrédula.

— Que loucura foi essa? Que coisa incrível!

Voltamos para o quarto e começamos a comer a pipoca fingindo que nada havia acontecido, mas nós duas sabíamos o que havíamos feito e mais ainda, sabíamos que havíamos gostado. Trocamos carícias durante o filme tudo e acabamos vencidas pelo cansaço, dormimos abraçadas e realizadas. Acordamos e nos entregamos se novo àquele desejo que há tempos fazia morada no âmago dos nossos corações.

A partir daquele dia, comecei a visitar Verônica com mais frequência, arrumar desculpas para ir vê-la e me acabar em seu corpo magnífico. Tínhamos não só desejo uma pela outra, estávamos apaixonadas

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Comentários

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Você desenvolveu um belo relato, repleto de aflições da adolescência e de defeitos do ser humano. Dez! Mas poderia ser mais detalhista no ato sexual, ficou faltando as descrições de cenas quentes. Mesmo assim, parabéns pelo relato quase completo

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Belíssimo relato, acontece muito mais do que se sabe, muito mais mesmo ! Nada como a linda e tesuda cumplicidade entre " amigas ". Nota dez com louvor e acrescentado aos meus favoritos, ( fantasiasocial@bol.com.br)

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