Amor, meu grande amor. Pt. 15

Um conto erótico de pioneira
Categoria: Homossexual
Contém 885 palavras
Data: 28/09/2018 22:49:53
Última revisão: 28/09/2018 23:07:29

Quando abri meus olhos, a primeira coisa que vejo é clara deitada com a cabeça no meu braço. Aquele cheiro dela logo de manhã, me deixava ainda mais apaixonada (é Gente, eu sou bobona mesmo)

Comecei a acariciar o cabelo e o rosto dela. Ela abriu os olhos lentamente e foi se espreguiçando... Ela olhou pra mim e já abriu logo um sorriso e me deu um selinho de bom dia.

Clara: amor, temos que aproveitar bastante hoje, é nosso último dia aqui.

Eu: sei bem amor. O que acha de conhecer todas as praias possíveis? Sabe que amo a água do mar.

Clara: acho uma boa amor. Então vamos nos arrumar logo, a gente aproveita bastante.

Tomamos um banho juntas, beijamos muito, nos arrumamos e descemos pra tomar café. O dia tava ensolarado e lindo.

Fomos à praia e ficamos encantada com a beleza. Chegou a hora do almoço e fomos a um restaurante próximo. Chegamos lá e uma garçonete simpática nos atendeu. O atendimento tava ótimo até ela ficar rindo muito pra clara. A partir daí eu já saquei que não era só papo legal.

Ela puxava muita conversa e encostava muito nela..

As vezes acho clara um pouco inocente em certas coisas. Ela acredita que as pessoas são boas, mesmo que seja bem lá no fundo delas. A menina pegou na mão dela e falou:

Ela: nossa, que aliança linda. Quem é seu namorado?

Clara: ela é minha namorada. O nome dela é Lara.

Eu: Oi, prazer.

Falei não muito satisfeita.

Ela: nossa, vocês são lindas juntas.

Eu: muito obrigada. Todos dizem isso.

Clara: é verdade. O que nos deixa mais lindas é o amor que é recíproco.

A garçonete nos desejou felicidades e se distanciou, mas ficou a tarde toda olhando pra Ela. E o pior de tudo era perceber e não poder falar nada.

Terminamos o almoço e voltamos para o quarto. Ela deitou na cama e começou a mexer no celular, e eu liguei a TV.

Ficamos em silêncio meia hora. Mas aquilo tava me incomodando.

Eu: sério Isso?

Ela: o Que?

Eu: a garçonete da em cima de você durante o tempo todo e você nem age de uma forma diferente pra ela se tocar.

Ela: amor... O que eu fiz? Eu não fiz nada. Ela puxou papo comigo e eu respondi.

Eu: impossível que você seja tão inocente. Não tem condições. As pessoas dão em cima de você e você nem percebe.

Ela: eu não percebo porque eu só olho pra você. Por isso não percebo. Será que é difícil você me entender? Para de ficar me cobrando isso. Se eu não te amasse eu não estaria com você. Não vou ficar te ouvindo.

Ela saiu e foi tomar banho. Quando ela saiu já fui logo cercando ela.

Eu: amor... não falei por querer. Só te falei pra alertar. As pessoas muitas vezes só esperam um vacilo nosso.

Ela: e você acha que sou de cair em palhaçada dos outros? Eu não tenho que ficar te privando a mesma coisa sempre, eu tô cansada disso. Se decida.

Eu: se decidir em Que?

Ela: em como você quer continuar isso. Agora arruma suas coisas, temos que voltar pra casa.

Ela me olhou me repreendendo. Eu olhei da mesma forma e assim seguimos. Estávamos sem conversar, Então a viagem foi mais longa do que deveria.

Chegamos em casa e ela foi direto tomar outro banho. Quando ela saiu tomei o meu também. Deixei a água cair no meu corpo pra eu relaxar mesmo. Eu tava tensa.

Quando fui em direção da cama, ela estava virada de costas "dormindo". Ela tava só de lingerie. Fez pra me provocar.

Deitei e dei boa noite. Ela respondeu com má vontade.

De tanto cansaço acabei pegando no sono mesmo.

Eu fui acordada por uns sons que vinham da cozinha. Fui devagar até lá e Clara tava sentada na mesa tomando cerveja e chorando ouvindo a nossa música.. Ver aquilo me deixou em pedaços. Fui até a mesa e sentei com ela, precisávamos conversar.

Eu: ao invés de você ficar bebendo e chorando sozinha, porque não conversa comigo?

Clara: você não tem noção do quanto eu te amo. Eu acordo feliz por ter você ao meu lado, você me dá vontade de viver. Eu tenho mais amor por você do que por mim. Eu te amo tanto que se você tivesse morrido no acidente, eu me mataria logo depois. Eu não vejo vida sem você. Mas sério, seja mais madura. Você acha que é inocência,mas não é. Eu só consigo olhar diferente pra você, por isso não consigo diferenciar as coisas.

Quando ela falou Isso, quem chorou fui eu. Eu via muita sinceridade nela. Em tudo. Eu chorei e peguei na sua mão.

Eu: me desculpa meu amor. Por tudo. Eu te amo tanto que fico com raiva quando alguém tenta roubar você de mim. Sério. Eu te amo demais.

Ela me abraçou e chorou ainda mais.

Clara: amor, eu odeio me desentender com você. Sempre que acontece isso eu fico perdida. Eu te amo muito.

Eu: eu também te amo meu bem. Agora vamos dormir. Vamos ficar bem. Nos amamos demais pra isso.

Fomos pra cama e ela me encheu de beijos. Ficamos um tempo assim até a gente dormir de conchinha.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Pioneira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Ciúmes e bom.

Queria muito que a minha senti se um pouquinho de mim.

Meu relacionamento está acabando.

Acho que já acabou e eu não percebi isso

Demais o conto!!

0 0