Eu, minha esposa e meu amigo da adolescência 22

Um conto erótico de Julioepatricia
Categoria: Grupal
Contém 1515 palavras
Data: 14/07/2018 18:53:51

-queria falar contigo sobre um lance da nossa brincadeira que eu não curti.

--“hum, fala amor”.

-“no final depois que vocês gozaram, quando você ficou abraçada com ele, eu achei que você tinha trocado de namorado”.

--“amor, eu queria ficar beijando você, pra te dizer o quanto eu te amo e como estava feliz. Mas enquanto eu me entreguei por inteiro a vocês dois, você tava com nojo de me beijar. Só me restou beijar o Beto”.

Caramba, a Patrícia sabe dar uma bela patada quando queria.

-“Pat, eu tô tentando, mas tem coisa que leva mais tempo”.

--“eu não estou chateada, amor. Eu adorei o que aconteceu hoje e imagino como é difícil você vencer seus preconceitos. Lembra aquela primeira vez com o Beto aqui no sofá, que você gozou na minha boca e eu beijei ele?”

-“lembro sim, você fez de propósito né?”

--“fiz por que você tava com aquela bobeira de dor de corno. Ele fez carinha de nojo igual você fez na casa da praia (conto 9), cheio de preconceito também, mas ele já superou isso e não tá nem aí se eu te chupei ou se você gozou em mim. Por isso que eu fiquei com ele depois que a gente gozou”.

-“acho que o Beto se adaptou bem mais rápido mesmo”.

--“amor, lembra na casa de praia quando a Fabi deu em cima de mim? Eu achei que era coisa de sapatão (risos). Mas ela me deu segurança e eu resolvi experimentar. Você acha que eu sou sapatão?”

-“você sabe que não, amor”, respondi rindo e continuei “mas por que você queria que eu te beijasse justamente aquela hora?”

--“eu tava cheia de tesão, amor, te chamei pra curtir comigo o que eu tava sentindo. Essa restrição de vocês acaba quebrando o clima da transa”.

-”tô entendendo, mas você tem que concordar que é estranho”, e ela riu também.

--“é estranho no mundo P&B, onde as pessoas ficam julgando o tesão dos outros. Se o povo soubesse o que a gente faz, ia chamar eu e Fabi de puta e vocês dois de corno. Você acha que a gente ia te julgar se você me beijasse naquela hora?”

-“ok, amor, eu não garanto que vou fazer tudo isso, mas vou tentar ser menos chato da próxima vez, tá?”

--“Julio, isso não foi nada. No fim das contas você foi maravilhoso. Teve mais alguma coisa que você não gostou?”.

-“bem, eu senti ele abusando de você um pouco, por exemplo naquela hora que ele empurrou o pau na sua boca até você engasgar...”

--“foi mesmo, mas eu deixei rolar pra não estragar a brincadeira. Já vi que o Beto gosta de se sentir no controle, mas quem controla ele sou eu”.

-“você acha que estava controlando ele?”

--“claro, amor, se eu não quisesse ele não faria nada daquilo”.

-“tá bom, delícia. Quero ver você no controle quando seus olhinhos estiverem virados de tesão”

--“você vai ver. Só quem faz o que quiser comigo é você, meu imperador!”.

Adoro quando ela infla meu ego.

-“te amo, Pat. Me dá um tempinho que vou superar esses preconceitos bobos”

--“te dou o tempo que você quiser, meu amor, e se você não superar não muda nada pra mim”, então ela chegou um pouquinho mais perto de mim e falou “Julio César, quando tô em casa pensando em você, as vezes não te ligo pra não ser grudenta, mas eu sinto saudade de você olhando pra mim, do seu sorriso, até do seu cheiro, fico louca pra te ver de novo e pra fazer amor com você. Não tem uma mulher que ame mais um homem do que eu amo você”

-“te amo demais também, princesa. Nunca existiu no mundo uma mulher como você”.

Estão vendo, amigos, a personalidade da Pat? Primeiro aquela patada, e agora essa declaração. Me digam: como não amar? Em seguida ela cantou um verso de música:

--“amor de verdade eu só senti, foi com você meu bem...”

Nos abraçamos e nos beijamos. O casal mais feliz do mundo.

É, amigos, e assim terminou o capítulo do primeiro ménage a trois das nossas vidas. Tudo resolvido muito as claras, pra não deixar dúvida quanto aos sentimentos. Eu tinha gás pra dar mais umazinha a tarde, mas meus pais chegaram logo depois que nós voltamos do restaurante. Deixei a Pat em casa a noitinha e na terça feira na pelada encontrei com o Beto novamente.

Quero deixar registrado que no futebol eu dou show, leciono a arte, enquanto o Beto, apesar de se achar, não passa de mediano. Quando terminou o jogo nos cumprimentamos amigáveis com a irmandade de sempre, e sentamos com o pessoal pra tomar uma cerveja, mas logo puxamos uma mesa e ficamos batendo papo a sós:

-“e a Fabi, já se resolveu com ela?”

>”fui na casa dela ontem. Ela tava bravinha, e eu tava sem saco pra mimimi. Quase mandei a PQP e voltei pra casa, mas no fim a gente se embolou no quarto dela e fizemos um sexo massa”.

-“você contou pra ela sobre o domingo?”

>”pô, Julio, não contei, cara. A gente tava brigado, achei melhor não falar nada. Mas uma hora vou ter que falar, senão pode dar merda”.

-“e se ela não aceitar?”

>”não sei. Vai brigar, e eu vou dizer que achava que ela ia aceitar. Ela sempre aceitou tudo...”

--“ela é foda. Tudo que eu ainda sinto ciúmes, pra ela é só curtição”.

>”Julio, lembra quando abri as pernas da Fabi na casa da praia e te mostrei a xana dela pela primeira vez?”

-“lembro, pô”.

>”cara, eu tava com tesão, a Pat tava ali pelada também, mas eu tava morrendo de ciúmes. Você é meu irmão, mas mostrar a buceta da Fabi foi um desafio. Aos poucos você também vai levar numa boa”.

-“sim, verdade. Cara, posso te falar uma coisa bem íntima?”.

>”pode, claro”.

-”depois que eu gozei na boca da Pat, vocês se beijaram de boa, e eu ainda tenho uma resistência a chegar nesse ponto na brincadeira”.

>”se fosse com alguém que eu não confio eu também não faria, mas você é praticamente meu irmão, e eu não tenho restrição com você. O que rolar pra mim tá valendo”.

-“pois é, a Pat falou mais ou menos isso, que ela se entregou por inteiro, e eu fiquei cheio de preconceito e tal...”

>”aquela hora que ela te puxou pra te beijar, era a fantasia dela, cara. Vai lá e beija, e se você não se sentir bem é só conversar com ela depois que ela vai respeitar. Eu acho que a gente tá na fase de experimentar as fantasias pra saber o que dá pra fazer ou não".

-“eu ia beijar, mas vc tava passando o pau na cara dela. Vai dizer que não é complicado?”

>”sei lá, pode ser complicado pra você. Não sei o quanto você confia em mim ou se tá preocupado com o que eu vou pensar ou não. Mas se fosse o contrário, pra satisfazer a fantasia da Pat ou da Fabi, eu ia beijar de boa. Não vou virar viado por causa disso, e acho que você não vai ficar me julgando”.

-“verdade, cara. Eu confio em você. Só tenho que organizar essas coisas na minha cabeça”.

>”Julio, a Fabi me falou que quanto menos frescura a gente tem, mais a gente se diverte. Tem coisas que a gente pode fazer pra agradar a namorada, mesmo que não seja a nossa fantasia. Ela vai sentir que você dá valor pras fantasias dela. Agora, se você vai se sentir mal fazendo alguma coisa, daí é só não fazer e conversar depois com ela, que ela vai entender”.

-“é, eu acho que fui meio chato na transa de domingo. Vou refletir melhor sobre isso”.

>”isso aí, cara. Olha a fantasia da Fabi: ela quer dar pra nós dois ao mesmo tempo, eu não sei nem como a gente fazer isso, mas no final vai ser legal realizar a fantasia dela ainda mais por que é com você, que eu confio. Se fosse outra pessoa ia ser mais complicado”.

“você tá certo, da mesma forma eu fico tranquilo nessas brincadeiras com a Pat por que é com você. Mas por enquanto, sem essa de encostar seu pau em mim rsrs”.

Beto morreu de rir, daí a gente conversou sobre os outros momentos da transa:

>”e aquelas brincadeiras de eu chamar a Pat de puta, dar tapinhas, eu sempre faço com a Fabi e ela gosta. Tudo tranquilo pra você?”

-“tranquilo, a Pat gosta também, pode ficar a vontade. Se eu não gostar de alguma coisa eu te falo ok?”

>”claro, a mesma coisa em relação a Fabi. Você respeita ela demais. Pode abusar mais que ela gosta”.

-“rsrs beleza”.

Nos cumprimentamos de novo e fomos embora. No final das contas, eu acho que o único que me julgava nesse quarteto era eu mesmo.

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Comentários

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O Bicho começou a PEGAR!!!!!!!! hummmmmm

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Excitantemente narrado... Parabéns ! Já está devidamente votado !

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Seus contos são muito bons, Julio. Bem detalhados, cheios de tesão

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