Eu ensinei bem (Pt3)

Um conto erótico de O.Dom
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2008 palavras
Data: 02/10/2017 00:05:41

Elas estão me olhando. Em ambas reconheço o olhar de expectativa, mas o de Bia em especial está encantador, ela não cabe em si de alegria e tesão. Por pouco eu não esboço um sorriso, e me viro de costas para ambas. Contemplo minha coleção, e vê-la me faz lembrar quem está aqui. Não é um namorado, não é um marido. É um Senhor, e devo agir como tal.

Quando me viro de volta para a cama meu rosto está fechado. Estendo o chicote, e Bia lhe dá um beijo na ponta. Levo até Sol, que repete o gesto de minha esposa. Começo a passear o chicote pelo corpo de ambas, suavemente, elas estremecem de tensão e tesão. Em alguns momentos, ergo o chicote levemente, mas não bato, apenas retorno-o aos corpos, e continuo a carícia. Com um gesto, ordeno que se beijem, o que fazem sem hesitar, de forma intensa e apaixonada.

E então, o primeiro estalo. Baixo, pois o golpe foi fraco, apenas um teste. Acertou na parte posterior da coxa da Sol, que geme, mesmo dentro do beijo. Os cantos da boca de Bia se erguem por um momento, ensaiando um sorriso. Mais uma chicotada, mais forte, agora na panturrilha. Num gesto involuntário, ela tenta esticar a perna, mas a corda se retesa, intensificando o puxão no cabelo e o formigamento que sei que ela está sentindo em todo o corpo. Eu pigarreio, e Bia, perfeitamente ensinada, vai beijando o pescoço, chega na orelha, dá uma leve mordiscada, e um cochicho baixo. Pronto. Instruções passadas. Podemos continuar.

Outro golpe, a força aumentou. Agora na outra coxa. Ela geme mais alto, e eu reparo em outra coisa. Sua umidade aumentou. Passo por lá o chicote, e Sol estremece. Levo perto da boca das duas, que beijam e lambem, saboreando. Vou caminhando o chicote pelo corpo da Bia agora, passando desde o seu rosto, seu pescoço, suas costas. Dou o golpe em sua bunda repentinamente, e ela estremece de susto. Agarra a cabeça da Sol com ainda mais força, e faz o beijo se tornar ainda mais forte. Percebo ali não só o tesão pela amiga, mas também vontade de me provocar. Bia confirma minha suspeita ao ir com uma das mãos até a coxa da outra, e arranhar a marca que já se forma, provocando nela novos pequenos espasmos.

Estendo a mão, e volto Sol à posição original, de quatro. Dou um tapa estalado, forte, na coxa da Bia, e ela entra por baixo da amiga, sugando-lhe os seios. Dobra a perna, de forma a tocar-lhe com o joelho na buceta, roçando delicadamente. Sol geme alto. Apanho novamente o chicote, passo lentamente pela barriga da Sol, indo pela parte interna das coxas, até findar em um golpe na bunda, o mais forte que ela recebeu até agora. Dá um grito, novamente a amarração puxa seu cabelo, e enquanto isso Bia está descendo pela cama, beijando-lhe a barriga, arranhando suas costelas, e deixando o próprio corpo exposto a mim. Quando Bia chega a seu destino, e começa a fazer um novo oral em Sol, eu largo o chicote de lado, e me enterro entre suas pernas, sugando com força, com pressão, estendo a mão e aperto um de seus seios, enquanto a outra pressiona sua coxa contra meu rosto, coxa essa que recebe mais um tapa. Chupo por apenas um momento, e me levanto de uma vez, deixando Bia enlouquecida. Ela sabe que não pode terminar com a mão. Eu ensinei bem.

Vou até o baú e tiro de lá uma vela. Acendo-a e me aproximo novamente da cama. Bia me acompanha com o olhar, ansiosa, e quando percebe o que peguei, sobe rapidamente e reata o beijo, impedindo que Sol veja algo pelo reflexo do espelho. Me aproximo, e ajoelho atrás dela. O aroma da vela começa a preencher o quarto. Acaricio sua bunda devagar, e então mais um tapa, muito forte, pontuado por um grito, abafado pela boca da Bia. A marca da minha mão aparece de imediato.

Começo então a penetrá-la, muito devagar, puxando seu corpo contra o meu pela corda, a outra mão ainda segurando a vela. Quando estou inteiro dentro dela, estico a mão e aperto a perna da Bia. Ela sai do beijo, dando à Sol visão plena de nós dois. Inclino a vela sobre a marca do último tapa, apenas uma gota, e ela berra, muito alto, puxando a cabeça pra frente e sendo punida pela corda. Junto a tudo isso, ela se contrai, me apertando dentro de si. Meu olhar encontra o dela no espelho, e reconheço nele não medo ou raiva, mas fascinação e curiosidade por essa nova forma de prazer. E muito, muito tesão.

Ela tenta rebolar, mas não consegue devido à corda. Decido então que ela deve gastar energia de outra forma. Chamo Bia até mim, agarro seu cabelo com violência, e sussurrando em seu ouvido, mando que se sente na cama, encostada na parede. Isso feito, manobro nosso brinquedo até que fique frente a frente com Bia, a cabeça bem entre suas coxas. Bia puxa-a contra sí, e imediatamente ofega com a intensidade, com a fome que Sol expressa através da boca. As vezes ela força a cabeça para frente, buscando ainda mais proximidade, e nem o cabelo sendo puxado a faz parar. Bia fecha os olhos, curtindo o prazer.

Vou novamente para trás da Sol, e penetro-a, agora de uma vez. Ela geme, mas sem parar o que está fazendo com a boca. Fico assim, parado. Acaricio sua bunda, aperto em alguns momentos, e levanto meu olhar para o espelho. Bia está gemendo descontroladamente, também contempla a cena, embevecida, trocamos um breve olhar. E o tapa vem, forte, e é imediatamente coroado com uma quantidade generosa de cera. Ela parou o oral para berrar, mas Bia puxa sua cabeça de volta. Eu também devo puni-la por ter parado, e o faço com um pequeno pingo de cera nas costas. Ela se contrai de tal forma que, na ânsia para manter o controle, acabo lhe dando mais um tapa. Junto com mais um grito, vem seu movimento para trás, buscando por mim. A vela está cheia de cera de novo.

Começo a pingar gota a gota de cera quente em sua bunda e costas, enquanto movimento o quadril. A cada gota um grito longo, agudo. Bia agora não se importa mais do oral ter parado, está curtindo o momento. Troco um olhar com ela, e jogo a vela para o lado. Travo minhas mãos na cintura a minha frente e começo a me mover com força, mas lentamente. A cada estocada um gemido. Respondendo a um olhar de ordem meu, Bia vem e fica de quatro ao lado da amiga, sua bunda ao alcance da minha mão, e eu imediatamente lhe dou um tapa, e mais outro, enquanto me mantenho em movimento apoiado no nó dos pulsos.

Acelero, e a velocidade chega a elevar a temperatura dela, que geme cada vez mais. Volto com as duas mãos em sua cintura e vou ainda mais rápido. Ela agora não consegue gemer, a voz ficou presa em sua garganta. Pela umidade, percebo que ela está prestes a ter um orgasmo, e saio depressa, para não ir junto com ela, dando um tapa de baixo para cima, diretamente em seu centro de prazer. Ela enfim consegue berrar, muito alto, a respiração entrecortada, os olhos fechados, buscando ar. Minha esposa, tesuda, vem até mim e me beija. Adoro seu toque, mas aqui ela precisa ser obediente, e só me tocar quando eu mandar. Agarro seu cabelo, e puxo-a fora do beijo, meu olhar duro. Ela me olha sem entender, e então a compreensão vem em seus olhos. Eu me viro, e me sento na poltrona, calmamente. Ela foi bem ensinada, sabe o que deve fazer.

Vai até a parede, e pega uma tira de couro larga. Sol, levemente ofegante, acompanha nossos movimentos, ainda amarrada, pelo reflexo do espelho. Bia me entrega o couro, e se deita sobre minhas coxas, de bruços, de costas para o espelho.

Passo o couro devagar em sua bunda, e converso com ela calmamente:

-Você sabe que fez mal, não sabe?

-Sim meu senhor.

-Qual foi seu erro?

-Eu toquei no meu senhor sem permissão.

-Qual o castigo devido?

-Doze, senhor.

Levanto o olhar, e procuro os olhos da Sol no espelho. Levanto a chibata, bem alto, e dou o golpe. Bia e Sol gritam ao mesmo tempo. Bia grita contando, e Sol grita de susto. Essa última recebe um olhar duro, a mensagem implícita: calada, ou será a próxima.

Outro golpe, Bia conta de novo. Desço um pouco a chibata, acertando na parte de trás das coxas. E ela continua contando. Subo de volta, até a décima primeira. E paro. Quero mostrar para a Sol qual o comportamento que espero de uma mulher bem ensinada.

-Meu senhor.

-Pode falar.

-Ainda não fui devidamente punida.

-Quanto falta?

-Quantas meu senhor desejar, mas sei que em sua bondade será menos do que mereço.

Sorrio satisfeito, e a chibata desce mais uma vez, pegando com muita força os dois lados de sua bunda. O estalo se confunde com o grito de sua contagem. Ela vira a cabeça, me olhando, quer saber se acabou. Faço carinho em sua bunda vermelha e marcada, dizendo que ela foi uma boa menina. Lhe entrego a chibata, e ela vai obediente colocar no lugar. Com um gesto, mando que vá para a cama, para perto da Sol.

Puxo uma faca do baú e me aproximo delas. Brinco com a frieza da lâmina nas costas e na bunda da Sol, tirando com a pontas os pedaços de cera. Ao terminar, corto a corda, e jogo para o lado junto com a faca, libertando-a. Seu corpo está todo marcado e sei que formiga muito. Eu faço um gesto para que Bia arranhe as marcas de corda das coxas, provocando tremores. Conduzo as duas para que se abracem na cama, agora Sol também pode comandar o beijo, mas eu puxo uma de suas mãos e coloco na bunda vermelha da Bia. Elas estão lindas assim, se acariciando, plenas.

Giro ambas, para que Bia fique por cima. Me ajoelho e penetro-a lentamente. Aperto sua bunda com uma mão, e com a outra puxo seu cabelo para trás, fazendo com que nos veja no espelho. A cena é linda demais, Sol está beijando e sugando os seios com apetite, com fome, enquanto abraça apertado suas costas. Bia me olha apaixonada pelo espelho, e se contrai toda, me provocando. Me deito sobre ela, mordendo seu pescoço, me movendo rapidamente. Ela busca a boca da Sol, e tem um orgasmo incrível, que estremece todo o seu corpo e me faz ir junto com ela, lhe dando beijos na nuca, enquanto minha respiração pesada a deixa com os cabelos arrepiados. Vou me movendo cada vez mais devagar, mantendo seu prazer, até finalmente parar.

Rolo para o lado, ofegante, e descanso. Bato palma três vezes. Bia engatinha até mim e me beija, apaixonada. Envolvo-a em meu abraço. Com um gesto, ela convida Sol para que se aproxime. Um braço dela, um meu, ambos a aconchegamos em nós, e acariciamos uns aos outros, perdidos na confusão de cheiros e mãos. Cansados, dormimos.

Dois meses e meio depois, sexta-feira. Estou num frenesi indo para casa. Entro e me sento na poltrona. Me concentro por um momento. Bato palma uma vez. Elas vem, nuas, não caminhando, desfilando, juntas, agarradinhas, trocando carícias. Chegam ao pé da poltrona e se ajoelham. Olho para uma, depois para a outra, e estendo as mãos. Sol se adianta para a mão direita, e lambe suavemente meus dedos. Bia faz o mesmo com a mão esquerda, e puxa minha aliança, me olhando sensualmente, demorando muito mais do que precisava chupando meus dedos. Guarda a aliança na caixinha. Ambas pegam, ao lado da poltrona, duas coleiras, e colocam uma na outra, enquanto se beijam. Ao terminar, as duas ficam sentadas sobre as pernas, as línguas de fora, aguardando.

Eu ensinei bem.

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