A VIDA DE UM GAY, Cap. 20 - Último dia. _ Último Capítulo 1º Temporada.

Um conto erótico de Saia-Dyn
Categoria: Homossexual
Contém 3528 palavras
Data: 24/04/2017 02:20:48

Trago a vocês que ainda não leram no blog, o último capítulo da primeira temporada do Conto A VIDA DE UM GAY.

Com a postagem desse capítulo eu encerro minha participação aqui no site Casa dos Contos. Quero agradecer a todos por me acompanharem a cada capítulo e dizer que continuarei no meu blog com a segunda temporada desse conto.

Quem quiser continuar lendo é só acessar.

http://saia-dyncontos.blogspot.com.br/

A VIDA DE UM GAY, Cap. 20 - Último dia. _ Último Capítulo 1º Temporada.

Assim que ele saiu me olhou, e eu o vi, lagrimando, com os olhos vermelhos, parecia que ele tinha muito a chorar, então o abracei, ele encostou sua cabeça no meu ombro e soltou todo o choro preso.

Ele chorou por muitos minutos até então se acalmar, ainda abraçados ele falou, bem baixinho encostado com rosto no meu ombro.

Não conversamos essa noite, apenas estava lá para ele chorar o quanto ele precisasse. Próximo das 2 da manhã levei-o para sua casa e fui dormir. Acordei e meu primeiro pensamento foi o que eu faria, dançaria ou não. Eu ainda não tinha decidido se iria ou não tentar me apresentar de novo, tinha duas opção, não ir e não estragar o espetáculo dessa vez e eles teriam uma chance ou ir, tentar novamente e fazer meu melhor.

Fiquei horas deitado na cama pensando o que faria se iria ou não, entre meus pensamentos sobre a dança fleches das falas de Endreo passavam pela minha cabeça fazendo lembrar-me de Júnior.

- filho – toques na porta – Você está acordado? Está na hora do almoço. Acorda, vem almoçar – Era minha mãe.

Fui para a mesa e todos estavam à minha espera. Sentei-me calado, me servir e comecei a comer, ainda em silêncio, até meu pai falar:

- Soube que você não irá mais dançar – ele parecia entusiasmado com a possibilidade. O encarei e respondi:

- Ainda não decidi pai – Abri um sorriso irônico.

- E o que falta? – perguntou minha irmã me fazendo voltar as reflexões na cama.

O fato era que não sabia que me prendia a não participar, só conseguia pensar no medo como um obstáculo, mas já havia enfrentado coisas maiores que medo de pessoas.

- Eu acho que você deveria ir – minha respondeu falou me tirando do transe de pensamentos. – Não importa o que tenha acontecido, e também não importa se você tem apoio de todos ou não – ela olhou delicadamente ao meu pai – o que importa é que você começou, se meteu para fazer, então termine.

Não respondi, apenas refleti o que ela havia falado, terminei meu almoço e voltei ao meu quarto, quando estava entrando escuto meu celular notificar uma mensagem.

“Vem aqui em casa por favor” – Mensagem do Júnior. – Não sabia do que se tratava, mas fui.

Chegando à casa de Júnior toquei a campainha, porém depois de alguns minutos de espera ninguém apareceu, abri o portão e entrei. A porta também estava aberta, achei a situação estranha, porém continuei até o quarto de Júnior a sua procura. Cheguei na porta do seu quarto e abrir, mas também não havia ninguém, olhei no banheiro e nada, fui saindo quando me deparo com Endreo na porta do quarto com o celular de Júnior em mãos. Inicialmente fiquei sem reação e sem fala, mas me recompôs rapidamente.

- Onde está o Júnior? Ele pediu pra eu vim aqui. – Parecia que escutava meu coração palpitar.

- Errado – Respondeu ele entrando no quarto – Eu o chamei aqui - ele rodeava pelo quarto tocando em algumas coisas até sentar na ponta da cama.

- E o Júnior? – perguntei.

- Ele saiu com o papai, a mamãe e o Will. – após suas resposta houve um silêncio no lugar, apenas ele me olhando como se o seu desejo fosse me engasgar.

- Então eu já estou indo. – Me virei e comecei a andar, mas fui impedido pelo corpo de Endreo que rapidamente saiu da cama e fechou a passagem da porta.

- Espera, não escutou eu falando que vamos conversar? – Confesso que a situação estava-me causando medo.

- O que você quer Endreo?

- Não, não... Eu que faço a pergunta moleque. O que tu quer com meu irmão? – O medo acabou de fechando a ponto de não consegui responde-lo. – É o seguinte, Marcus... É Marcus né? – acenei com a cabeça. – Vou ser bem claro. Tu vai ficar longe do Júnior.

Eu passei de um estado de transe por medo para um estado de raiva aumentando dentro de mim.

- Olha Endreo, eu sei que tu não gosta do meu relacionamento com o Júnior, mas a escolha é dele e minha. – novamente tentei sair do quarto, e novamente fui impedido.

- Exato... E é exatamente por isso que irá terminar.

- Eu? Por que eu faria isso? Vai abrir a boca para o papaizinho?

- Não moleque, não contaria isso ao meu pai, ele só ficaria decepcionado. Porém, pouco me importa o que teus pais sentiriam. – Meus olhos abriram o quanto podia de tanta surpresa pelo que ele havia falado.

- Você não faria isso...

- E por que não? Sabe Marcus, eu conheço tua irmã mais velha que mora em Belém, e pelo que conheço acho que ele também não ia gostar nada nada disso. – A raiva começou a se transformar em desespero.

- Endreo para... por favor, não fala nada, ela com certeza falaria pro meu pai. – Minha irmã mais velha podia ser incrível em vários aspectos, mas não a conhecia tão bem, ela se mudou para morar com a mãe bem cedo. Mas eu sabia que agora ela era evangélica, sua mãe e sua família também.

- Entendeu né? – eu estava imóvel pensando em cada possibilidade que isso causaria – Fica longe do meu irmão, e eu fico longe da tua. – Olhei para ele com lagrimas nos olhos e vi ele abrindo passagem. – Já falei o que queria.

Saí dali praticamente correndo. Ele contar para minha irmã seria o mesmo que contar ao meu pai, e a julgar pela situação da minha casa apenas por um rumor eu já conseguia imaginar que uma comprovação causaria. Peguei meu celular e liguei, precisava conversar com alguém.

-“Ei... eu preciso conversar, posso ir ai na tua casa...”

-“o que foi? Onde você ta?”

-“Estou na rua, posso passa ai contigo?”-

-“Claro... Estou esperando”.

Entrei no carro novamente apavorado e com pensamentos a mil, parecia que essa cena estava definindo meus últimos meses. Liguei para a pessoa que na última vez conseguiu me ajudar e sabia que me entenderia.

-“Naty, to aqui na frente”

-“Pode entrar...”

Entrei na casa da Naty abalado, me contento para não desabar, fomos em direção ao quarto e quando entro vejo Will.

- Ai desculpa, não sabia que tinhas visita, posso voltar depois. – minha voz e meu semblante gritando uma imagem de que precisava de ajuda.

- Nada disso... Senta ai, vamos conversa. Will é confiável. – Olhei para ele deitado na cama e de alguma maneira pensei que ele também pudesse ajudar.

- Naty, não sei por onde começar... – Já estava sentado em uma cadeira do hack de seu computador, e ela sentada na sua cama com Will deitado atrás.

- Por que não começa pelo assunto que ta te deixando com essa cara. – Respirei fundo e comecei a contar.

- Endreo me chamou para conversar - Will olhou da cama como se chamasse sua atenção – Ele mandou eu me afastar do Júnior, ou ele irá falar para meus pais que sou gay. – Naty e Will me olharam ainda sem entender.

- Tá, espera... Ele mandou se afastar do Júnior ou irá falar para seus pais que tu é gay. Certo? – balancei a cabeça em sinal de concordância - Não seria então mais fácil você falar para teus pais.

- Não Naty – aumentei um pouco a voz, porém logo voltei a me acalmar – Não. É complicado, meu pai não tem falado direito comigo desde que alguém simplesmente falou que eu estava dançando, ele já parou de falar com meu tio, seu próprio irmão por ele ser gay, eu não sei o que aconteceria comigo.

- Mas ele é teu pai Marcus, ele entenderá.

- Ou não... Eu sei o que vocês estão pensando, que seria mais fácil eu me assumi logo. Mas se coloquem no meu lugar, estou completando 14 anos esse ano, não me sustento, sou um estudante, me descobrindo, Júnior é basicamente o primeiro namorado que tenho, parece fácil apenas abrir a boca e falar pai eu sou gay, mas a verdade é que é mais difícil que parece, e agora nesse momento eu não consigo.

- Então você vai terminar com o Júnior? – perguntou Naty.

- Acho que eu não conseguiria, mesmo com essa ameaça. Esse é o ponto, eu não sei o que fazer. Júnior foi a melhor coisa que já me aconteceu, mas eu também me coloco no lugar dele, ele está se descobrindo agora – Will me olhou – e praticamente está sendo obrigado a se assumi, não é assim que deve acontecer, tem que ser no momento dele, no meu momento, nós dois nos amamos, mas eu sei que ele não ta pronto para assumir que namora um garoto.

Terminei de falar e olhei para Naty que também parecia sem resposta. Abaixei minha cabeça enquanto uma lagrima escorria, a frustração maior era não consegui ter uma resposta para esses problemas. Fui pego de surpresa quando escutei a voz de Will falando:

- Eu acho que vocês estão muito errado. – Olhei para ele sem entender e ele continuou – Tu e o Júnior começaram isso de um jeito muito rápido, tudo aparentemente tudo aconteceu muito rápido, e agora estão nessa por causa disso. – Ainda não havia entendido o ponto que ele queria chegar. – O fato é, você são muitos novos mesmo pra assumir qualquer coisa,

- Então ta dizendo que devo terminar com teu irmão?

- Não, não é isso. Estou dizendo que talvez vocês possam parar de demostrar um pouco que estão juntos, ir mais devagar, eu sei que deve ser rude o que irei falar, mas talvez possam ficar juntos um pouco mais escondidos. Assim Endreo iria desencanar e não vai precisar terminar com o Júnior .

- Esconder nosso namoro? – Fui interrompido

- Eu sei que não deve ser fácil, a única coisa que vocês querem e ficar bem e felizes. Vocês só teriam que fingir que são apenas amigos de novo.

- Realmente Marcus, quem olha vocês já percebem que existe algo, além que já tem muitos boatos ocorrendo pela cidade, essa talvez seria uma maneira.

Fiquei refletindo, e realmente, poderia ser uma solução. O fato de ter que me esconder para ter uma vida em paz com o garoto que eu amava não me deixava confortável, mas no momento, não tinha muitas opções.

- Vocês podem ter razão.

- Sim, temos! – Sorriu Naty – Mas agora eu tenho uma pergunta.

- Pode fazer.

- Vai dançar hoje? – Agora a preocupação da dança tomou meus pensamentos.

- Parece que você já está sabendo.

- O próprio Izac me falou, somos amigos, lembra? – riu – O que vai fazer?

- Foi assim que deu merda na primeira vez, eu não sei se conseguiria me apresentar com tanta coisa na cabeça.

- Oh querido, você está vendo a dança de uma jeito errado – Olhei para ela sem entender o que ela queria dizer. – Não devemos fazer da dança um dos seus problemas, a dança tem que ser um escape para os problemas, o lugar onde os problemas desaparecem, e se libertar. Tu não tem que expressar ta bem para dançar, tens que dançar e expressar o que estiver sentindo.

Olhei tão surpreso para ela depois de escutar tudo que ela tinha dito que acabei soltando um sorriso.

- Naty, tu não existe Sabia? - Naty poderia ser bagunceira, doidinha, mas conseguia fazer eu me sentir bem. – Vocês tem razão, os dois... Obrigado mesmo! – Fui me levantando

- Já vai? – perguntou Naty.

- Já. Tenho que ir para o Vital.

- Aéééé - Naty aplaudiu mostrando um grande sorriso.

Bem melhor com meus pensamentos fui em casa tomar banho e trocar de roupa, já se aproximava das 17 horas, quase no horário de ir para o Vital começar a se arrumar. Entrei em casa mais feliz, e mais leve. Tomei meu banho, me arrumei e me preparei para sair.

- Onde vai filho? –

- Eu vou me apresentar é claro – Cheguei à minha mãe e a abracei.

- Então estaremos lá novamente. Boa Sorte filho! – Minha mãe beijou minha testa e sorriu.

Fui entrando pelo colégio ainda com poucas pessoas da organização e alguns dançarinos dos outros grupos. Quando entrei no camarim todos já estavam lá, foi inevitável todos me olharem como se estivessem vendo um fantasma. Entrei sem tentar me importar com ninguém, peguei minhas roupas e comecei a me vestir, enquanto me arrumar conseguia escutar alguns sussurros, mas continuava firme me arrumava, colei toda a roupa e fui para a fila da maquiagem.

- Você é o próximo – Dizia Dina a mulher que fazia maquiagem, sentei na cadeira ao lado da Bianca que também estava fazendo sua maquiagem.

- Que bom que você veio Marcus. – Olhei para ela também agradecendo com um olhar emocionado de ouvir aquilo – Precisamos de você.

- Obrigado Bianca – Ela pegou minha mão e apertou.

Estava no alongamento de frente ao espelho quando escuto a voz do locutor anunciando que o último dia do festival começaria. Um frio foi batendo no meu estomago, olhei para o espelho e respirei fundo, e vi Brenda se aproximando de mim.

- Relaxa bebê, vai dar tudo certo hoje – Sentou do meu lado e começou seu alongamento.

Enquanto me alongava no chão olhei pelo espelho e vi um grupo se chegando por trás, eram rostos conhecidos por estarem no grupo, mas que nunca havia falado direito. Parei meu alongamento e olhei para eles que estavam de pé. Todos se olharam e me olharam, estava esperando algum comentário maldoso, até que o da frente falou:

- Marcuuus. – Olhei para cima. – Queríamos desejar Boa sorte pra você, e dizer que estamos torcendo para que dê tudo certo.

- obrigado gente, obrigado mesmo. – Todos sentaram no chão e começaram a se alongar também.

- Vai dar tudo certo Marcus, agora relaxa – Dizia Francisco.

- Estou relaxado...

- Pois não parece. – Retrucou ele.

- Só aproveite e curta o momento – Jéssica falava enquanto se alongava. – somos uma família independente de qualquer coisa.

Aos poucos a conversa foram me deixando mais calmo. Estávamos terminando o alongamento quando entram na sala Izac, Matheus e Frank.

- Estão prontos pessoal? – perguntou Izac fazendo todos vibrarem. Ele me viu e veio andando em minha direção. – Estou muito feliz que tenha vindo. Boa sorte – Apenas balancei a cabeça e sorri.

- Vocês são os próximos! – uma voz na porta anunciava.

Fomos andando para a concentração, todos vibrando e comemorando, e eu calado, podia parece que estava nervoso, mas não, estava concentrado, não queria que nada tirasse a experiência que ia sentir.

- Espero que não dei uma de espantalho de novo – Dizia Matheus passando por mim.

Estava em concentração plena que não vi Júnior se aproximando, ele chegou perto e tocou meu ombro fazendo me espantar um pouco. Olhei para ele feliz por está ali e o abracei.

- Boa sorte Marcus...

- obrigado Júnior. Mesmo! - O abracei novamente.

- TODOS EM SEUS LUGARES – Izac gritava.

- Beijos, até depois, que agora eu vou fazer um espetáculo.

- Esse é meu garoto – Júnior sorriu e fui entrando na quadra.

As luzes, a fumaça e as primeiras notas da música me fizeram sentir um sentimento indescritível. Conseguia ver o olhar de todos que esperavam meu erro, mas ao contrário da primeira vez, naquele momento eu queria fazer o que amava... dançar. Não queria provar nada a ninguém, não queria aparecer, só queria aproveitar.

E assim aconteceu, Day entrou, e eu o avistava de trás com as luzes que enfatizavam o espetáculo, tudo era lindo, e quando escutei o primeiro acorde da música “Sete Vidas” de Adriana Mezzadri eu sentia meu corpo se arrepiar dos pés a cabeça, uma emoção que tomava conta de mim, uma emoção tão forte que me impulsionava a lagrimar de emoção, mas me contive e fui entrando.

Estava completamente atento, ignorei qualquer pessoa na plateia, não queria olhar para ninguém, apenas foquei na música e por um instante parecia que eu estava sozinho naquela quadra, sem ninguém assistindo, e a coreografia começou, peguei minha posição e comecei a fazer a minha parte do solo, eu era o ar, o primeiro elemento a se apresentar, eu podia sentir aquela música enquanto eu fazia meus passos como se só existisse aquele momento na minha vida, eu havia esquecido qualquer problema, qualquer dor, ali era apenas eu e minha dança, conseguia escutar gritos da plateia vibrando e quando terminei a coreografia parecia que todos da arquibancada tinham voltado, foi lindo, me doei a cada passo. Rosa entrou, o conjunto inteiro entrou, Izac fez o voou, e dessa vez tudo ocorreu perfeitamente, a sincronia, a harmonia dos passos, o bailado perfeito, nos últimos minutos eu conseguia sentir meu corpo tremendo por dentro, e enquanto íamos saindo um a um da quadra a emoção parecia tomar ainda mais conta. Quando sai me deparei com todos comemorando, muitos vieram para cima de mim me abraçando, dando parabéns pelo espetáculo, eu estava em êxtase de prazer.

- Eu sabia que você conseguiria, foi muito lindo! – Me virei e era Júnior . O abracei com todas forças que conseguia encontrar em mim.

- Júnior , muito obrigado por existir na minha vida. Eu te amo mesmo. Não esquece tá? – Ele abriu um grande sorriso e me abraçou de novo e falou no meu ouvido.

- Vou ficar devendo um beijo desse momento pra depois, pode me cobrar. – eu rir e fomos saindo da concentração de volta ao camarim.

- Dançou muito bem filho. – Era meu tio.

- Tiooooo! – O abracei – Obrigado.

- Que isso filho... Sabes que estou aqui para o que precisar.

Estávamos todos comemorando no camarim, felizes, olhei para a porta e vejo minha mãe acenando, corri em direção a ela e também a abracei.

- Oh filho, foi tão lindo...

- Gostou mãe? –

- Eu amei filho... – Não consegui conter uma lagrima. – O grupo do teu tio vai se apresentar agora, e o resultado?

- O resultado vai sair ainda hoje. Vai pra lá, que só vou tirar a maquiagem e vamos pra lá também esperar o resultado.

Todos tiraram a maquiagem e alguma peça que incomodavam e foram para a quadra ainda com metade da roupa, uns com o figurino completo. Não consegui assisti a apresentação do grupo do meu tio, mas soube que foi muito bom. As apresentações encerraram já quase meia noite, e então começaram a conglomerar os grupos em cada parte da arquibancada aguardando o resultado.

Todos extremamente nervosos mais confiantes. A diretora se dirigiu ao centro da quadra e começou a anunciar.

- Em terceiro Lugar... – todos em um silêncio absoluto no local – o grupo Apocalipse Árabe.

Gritamos, comemoramos e fomos todos a quadra pegar o troféu.

- Em Segundo Lugar... – O grupo de dança êxtase com a apresentação circo de soleil. – O grupo deles comemoraram, mas nós não expressamos reação, afinal poderíamos nem termos sido classificados com o Mystical.

- E em primeiro Lugar, o campeão da categoria externa do Festival de Dança Vital de Souza, o grupo.... Apocalipse Mysti... – Ninguém conseguiu esperar a diretora terminar de anunciar, começaram a correr, a gritar, todos com extrema emoção.

- O grupo campeão. Apocalipse Mystical.

A emoção de receber o troféu é maravilhoso, e saber que todo o esforço valeu a pena, tirando todos os problemas foi um dos melhores dias da minha vida, na verdade, os problemas pareciam bem menores agora.

- Você mandou muito bem! – Naty falou chegando junto com Will, Paulo e Sam.

- Obrigado gente... - Paulo interrompeu e falou:

- E sabe o que vamos fazer agora? Vamos beber pra comemorarxChegamos ao fim de uma temporada do Conto A VIDA DE UM GAY, porém é apenas o início, já comecei a escrever a 2ª temporada e posso garantir que está imperdível.

Queria agradecer a todos que tem acompanhado, agradecer todos os comentários, no instagram e no snapchat. Queria dizer muito obrigado a cada mensagem de apoio para que eu continuasse a escrever, e saber que a história que escrevo consegue se conectar com muitas pessoas de uma forma única. Fico realmente feliz.

Muito Obrigado a Todos, e fiquem atentos...

A 2ª temporada vem ai será lançada lá no blog

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Na Próxima Temporada: A praça.

Novos amigos; novos inimigos; novos problemas; Agora sem ensaio, Marcus acha um novo jeito de passar suas noites.

******** E então galera? o que acharam do final dessa temporada? Deixem seu comentário, por que adoro saber se estão gostando ou não. Aguardo vocês na próxima temporada. Beijos ********

Comentários:

@Vmarques hahaha Sou eu sim, mas não é nada demais, exagero seu. kkk

@Greader Endreo realmente é um idiota

@VALTERSÓ acho que eles ainda não sentiram que é a hora certa de se assumirem.

@sssul Adolescentes de hoje em dia. hahaha A minha adolescência era mais comportada kk Vai ter continuação sim, somente no blog, continua acompanhando.

@Goulart mas realmente fica a dúvida. Por que ele se incomoda tanto kkk

@Suara Obrigado. Acompanhe a segunda temporada que tudo isso será respondido.

@nayarah o pior é que realmente existem irmãos assim, que acabam deixando suas vidas para viverem a do irmão.

@Martines ia ser interessante kkkk

@arrow vai mesmo, ele ainda vai aprontar muito.

@Marck❤ Foi o primeiro a comentar mesmo <3 Continua acompanhando lá

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Comentários

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Eles tem que descobrir um segredo cabuloso do Endreo para chantageá-lo.

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É triste duas pessoas que se amam, não poder expressar seus sentimentos......Pois só por que o irmão não gostar e ter vergonha do outro ser homossexual

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Aff o Marcus pediu conselho pra todos, exceto pro tio q sofreu o preconceito do irmão na pele.

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LAMENTÁVEL O CONSELHO QUE NATY E WILL DERAM. AS DIFICULDADES TÊM QUE SER ENFRENTADAS JUNTOS. SOZINHOS SOMOS FRACOS, EM GRUPO TEMOS A FORÇA. ESPERO MESMO QUE ENDREO SE D~E MUITO MAL NESSA HISTÓRIA. AGUARDANDO SEGUNDA TEMPORADA URGENTE.

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