A melhor parte de mim. Cap 7

Um conto erótico de Phamy
Categoria: Homossexual
Contém 868 palavras
Data: 07/10/2016 20:54:46

CAPÍTULO 7: CLARA

- O que você espera que eu faça? Ela deixou claro que não quer que eu a procure.

- Insista. Vá atrás dela. Não desista tão fácil.

- Você quer que eu corra atrás daquela patricinha?

- Eu quero que você corra atrás da sua felicidade. Que você seja muito feliz. E se pra isso acontecer for preciso que você corra atrás daquela patricinha te desejo boa sorte.

- Me poupe, ta ok?

Eu estava perdida... O que o Fabinho queria que eu fizesse? A Marina devia estar muito brava comigo.

O que fazer? O que fazer? O que fazer? O que fazer? Eu não tinha nenhuma idéia. Essa pergunta estava acabando comigo. Nem dormir eu estava conseguindo mais. Só pensava nisso.

- Mulher que cara é essa? Meu Deus! Você está horrível.

- Que horrível o que?! Eu só to com o cabelo despenteado. Meu amigo preciso da sua ajuda. O que eu posso fazer para me reaproximar da Marina?

- Já tentou ir atrás dela?

- Claro. Fui barrada.

- Não sei o que fazer então. Não tenho experiência nenhuma com mulheres.

- Patroa posso dar uma sugestão?

Olhei surpresa para Flora e fiz um sinal positivo com a cabeça.

- Mande flores. Mulheres adoram esse tipo de coisa.

- Mandar flores não é meio... Clichê?

- Pode até ser, mas não há nesse mundo uma mulher que não goste de receber. É infalível.

- Flora você é genial! Fabinho você agiliza tudo. Você fica responsável pelas flores. Quero muitas flores. Quero as mais belas.

- Sabia que iria acabar sobrando pra mim.

- Anda viado. É pra começar agora.

- Você pode deixar de ser apressadinha e me deixar fazer o meu desjejum?

- Ai ta bom, mas anda rápido.

O Fabinho organizou tudo. Mandou as flores, marcou o jantar, preparou o jantar, escolheu a minha roupa e me maquiou. Tudo estava simplesmente perfeito. A eficiência dele era algo admirável.

- Estou bonita? - Perguntei insegura.

- Bonita não. Você está muito mais que isso. Você está linda demais. Você está expirando elegância.

- Obrigada meu amigo.

Entrei no carro um pouco mais confiante e segui em direção a casa dos Ferraz.

A Marina estava impecável como sempre. Me olhou de um jeito que me deixou visivelmente satisfeita com o meu visual. Agradeci a Deus mentalmente pelo Fabinho fazer parte da minha vida. Troquei algumas palavras com o Sr. e a Sra. Ferraz e só então conduzi a Marina para o carro.

No carro o silêncio se instalou. O trajeto até minha casa pareceu mais longo que o normal. Ela estava o tempo todo com os olhos fixados em mim. O que será que se passava na cabeça daquela mulher naquele momento?

Entramos em minha casa ainda em silêncio. Eu não sabia como quebrar aquele silêncio. Era como se tivesse um abismo entre nós.

- Como você está? -- Perguntei. Eu sei que é um péssimo modo de começar uma conversa, mas eu estava nervosa.

- Ótima!

- Eu também... Quero dizer... Também estou... Ótima... Muito bem...

Eu estava em pânico. Tudo que era relacionado a Marina me deixava apavorada.

O jantar foi servido e eu continuava tensa. Ela também não estava facilitando em nada pra mim. Eu puxava vários assuntos e ela era sempre monótona. "Sim" e "não" eram as únicas coisas que saiam de sua boca. Eu já não sabia mais o que fazer. Comíamos em total silêncio quando ela me lançou uma pergunta.

- Quem é Sandro?

Engasguei na hora. Antes ela tivesse ficado quieta.

- Por que quer saber? -- Perguntei, mas so pra ganhar tempo mesmo.

- Porque você teve uma reação fora do comum naquele restaurante xexelento que você me levou outro dia e alguma coisa me diz que tem a ver com esse tal de Sandro.

Nossos olhos estavam presos um no outro. Eu não conseguia desviar daquele olhar. Venci todo o espaço que nos separava e me aproximei daquela mulher com uma brutalidade sem igual. Nos beijamos com violência, sem nenhum pouco de delicadeza. Ela me deu uma mordida tão forte nos lábios que senti o gosto de sangue na hora.

- Você é louca? -- Perguntei passando a mão nos lábios ja inchado.

- Muito. Isso é pra você aprender a não me beijar mais sem a minha permissão.

- Para de ser sonsa que eu sei que você gostou.

- Olha como você fala comigo. Não sou esse povinho da tua laia não.

- Você se acha superior, né?!

- Eu não me acho superior. Eu sou superior!

A arrogância da Marina era uma coisa que eu não conseguia engolir. Como uma pessoa podia ser assim?

- É mesmo? O que é ser superior pra você? Torrar a grana dos seus pais com roupas e sapatos caros? Você é uma pobre coitada. Uma garotinha mimada sustentada pelos pais.

Ela me fuzilou com os olhos. La dentro bem no fundo daqueles olhos azuis eu pude ver uma pontadinha de fragilidade. Me arrependi de imediato do que eu disse. Ela se levantou, pegou a taça de vinho e lançou o liquido na minha face.

- Não vou mais perder meu tempo com você. Espero que daqui em diante você me deixe em paz para torrar a grana dos meus pais. Até nunca mais.

Me deu as costas e foi embora. E agora? O que vou fazer? Acabei voltando a estaca zero.

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Comentários

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Ui! Agora tá esquentando mesmo o negócio!! Rsrsrs ☺

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Eiita que deixou a patricinha doida rsrs mto bom *.*

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Gostei do capitulo, porém vejo que Clara deve ir com mais calma...

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