Vulcão (4)

Um conto erótico de moleque
Categoria: Homossexual
Contém 1490 palavras
Data: 15/08/2016 00:05:54

Ao chegar lá, avisto Ricardo sem camisa, a dar risadas e conversar com uma bela garota ,alguém chegou antes de mim, com seios fartos para a idade e uma saia curta, pareciam íntimos, ou amigos de longa data, e nunca tinha a visto com ele, todo oferecido, puts meu interior murchou na hora , me sentia pequeno, pra ser exato minúsculo, meu coração parecia algo protuberante num recipiente fino, um bolo alimentar passando pelo esôfago, sentia as batidas intensas, compassadas e fortes, meu peito me apertava , minhas mãos antes suadas , agora formigavam e esquentavam , meus olhos teimavam em arder e fixavam nele, em todas as suas reações diante da garota , que se oferecia para ele de forma clara.

Abaixei a cabeça, caiu uma gota cristalina em minha blusa a molhando , meu mundo não girava, não exatamente porque eu os peguei ali, mas , porque minha cabeça sempre ia além nos pensamentos, e ali realmente caiu a ficha que não poderia acontecer nada entre eu e meu moleque preferido, meu amigão, ele gostava de meninas acima de tudo, o que para mim era o certo, mas , ele me fez as esquecer, eu me sentia afundando, derretendo...

Dizem que o quê faz o antídoto ser veneno e vice-versa , é a quantidade , pois, naquela hora eu dilacerava-me, definhava-me no que um dia foi meu antídoto em meus pensamentos divagantes, e que se se tornara meu veneno amargo , saber que aquela atenção não era só minha, que nunca aconteceria nada entre nós, e que logo que conhecesse alguém mais interessante me esqueceria, me machucava no âmago do ser.

Dei meia volta, com a cabeça em extrema desordem , o coraçãozinho pingando , já sentia o gosto salgado das lágrimas, parecia que meu peito estava levando vários choques térmicos em poucos instantes, sentia que tinha perdido um parte minha, que sempre tivera me iludido em relação a ele, ele não me tratava de forma especial , era tudo uma fantasia minha, no caminho de casa ia falando sozinho

-é tudo culpa sua, burro!

Me culpava pelo que sentia e pelo que nutri, cheguei em casa ainda de cabeça baixa, não queria que ninguém me visse, fui até o banheiro e tranquei a porta, agora as lágrimas desciam de maneira desesperada pelo meu rosto, eu nunca o teria como um dia imaginei, ecoava uma voz de culpa em meu ser, fui até o espelho me olhei ainda chorando sem fazer barulho, apenas sentindo meu rosto sendo lavado e os olhos ardendo, baguncei meu cabelo, e gritava de maneira silenciosa , apenas abrindo a boca e gemendo baixinho, meu coração pedia uma válvula de escape, passei um bom tempo ali chorando e coloquei na minha cabeça que nós éramos amigos do modo do mundo, e não do meu modo, que dali em diante eu me fecharia para nunca mais sentir aquilo que senti, uma dor que não era carnal, era mais dentro, era metafísica.

Meus olhos estavam inchados, minha cara abatida, acabei tomando um banho gelado como minha alma estava, e indo dormir soluçando, acabei me cobrindo dos pés a cabeça, mas o frio que eu queria aquecer não estava no corpo, sentia calafrios internos.

Minha mãe perguntou-me o por quê de estar com aquela cara, desconversei e disse que estava com sono, deitei novamente , e ainda algumas gotinhas caíram , prometi pro meu eu que não iria mais me iludir com seres humanos, e nem me permitir sentir uma coisa maior que meu amor próprio, adormeci pensando no dia em que me atraí por ele e senti todos os AS possíveis: afeto, afeição, apego, ardor, amor...

O fim de tarde pintava o céu, o clima estava quente , eu suava, sentia meus poros abertos; lá estávamos nós um de frente pro outro; calados; eu olhando em seus olhos intensos, brilhantes, sentia o tempo descompassado, como se sua catraca mestre houvesse quebrado e agora tudo passava lentamente, certamente sua engrenagem principal havia se rompido, ouvia nossos batimentos e num reflexo de rapidez extrema, o puxo de maneira violenta contra meu peito, o aperto contra mim , o abraço, sinto seus ossos da costela contra minhas mãos, o aperto mais, escuto um suspiro, sinto meu corpo entrar em um estado febril, nosso contado estava exalando um cheiro que eu já conhecia, e me vi excitado, abraçado ao meu amigo.

Não me sentia coibido, na verdade essa definição, ali não se tinha conhecimento, aproximei minha cintura da sua, e toquei minha ereção em sua cintura, que por ser menor , acabei sentindo mais suas coxas duras, me excitei mais, sentia seus ovos sobre meu pau, ele dava uns impulsos elétricos na glande, levantei o rosto e colei no seu, senti seu olho se fechando e sua respiração ficar ofegante, ele nada falava, aproximei minha boca de seu ouvido, ainda de olhos fechados e disse de num sussurro gutural:

-Tu me deixa doido mano! Por quê eu sou assim ?

Lambi sua orelha, babei no lóbulo, chupei ,mordi como fazia com as meninas e já sentia a extensão da piroca dura dele pela minha barriga, senti ele me abraçando de maneira igual a que o abracei, só que ele me virou, ficou pressionando a piroca em minhas costas, com os braços cruzados sobre meu peito , colou um de seus braços sobre a minha barriga me cercando com ele, e com o outro, enfiou dentro de minha cueca, apertou minha rola com aquela mão quentinha de uma maneira tão gostosa que gemi forte e joguei os braços para traz , cercando seu pescoço e aproximando sua boca de meu ouvido, sussurrou de maneira pausada e quase inaudível:

-mano, é , o teu cheiro, ele me deixa doido!

O puto abaixou meu short até os joelhos, passava uma mão pelo meu púbis que a camisa teimava em voltar a cobrir, mas que ele já havia passado o braço por dentro, meu pau parecia que ia estourar de tanto estímulo, ele batia numa calma agoniante e ao mesmo tempo harmoniosa, puxava meus ovos pra baixo de maneira leve, os massageava , e cuspia na mão, posicionava a cabecinha nessa altura já extremamente vermelha, e fazia um buraco na palma da mão, simulando uma metida, passava a cabeça do meu pau lentamente entre o buraco, com a mão toda melecada de saliva, eu ia nas nuvens, revirava o olho, nunca tinha sentido aquela sensação, eu gemia com falta de ar.

Virei de frente pra ele e disse algo que apenas saiu, não houve raciocínio momentâneo ali:

- É o teu cheiro mano, ele me enlouquece

O virei de costas, abaixei seu short e sua cueca, e posicionei a cintura pra frente de modo que seus ovos afogavam a cabeça do meu pau, eu gostava muito daquilo! Tirei sua blusa, e passei a ponta dos dedos por sua barriga, acariciei seus mamilos e senti seu pau pular e ele gemer tímido, estava vermelhíssimo , as veias do pescoço saltadas, aquilo me dava muito tesão, o abracei mais forte , cuspi na mão e tateei a cabeçona da sua rola, era branca , com veias quase chegando no tom azul, a cabeça brilhava , muito vermelha, abracei com a mão seu pedaço de nervo, e fui batendo vagarosamente,

aquela punheta esperta, eu olhava de perfil, seu rosto.

Nossa! suas expressões eram encantadoras, aquela nariz, que boca vermelha, aquela pele lisinha e dura, uma quentura, aumentei a velocidade do movimento e ele gemeu, senti o pau dele inchando, o nervo de baixo da pica aumentando de volume, e um líquido quente banhando minha mão e voando longe a nossa frente, ele se virou pra mim, me olhando , agachou-se olhando em meus olhos e fez o que eu nunca havia esperado acontecer, colocou a língua pra fora e chupou a cabeça da minha pica, meu pau doía de tesão e senti o gozo vindo, gozei um jato em seu rosto e ele riu:

-mano cê é gostoso!

No segundo jato minha vista embaçou e meu coração acelerou, acordei assustado e todo gozado, acabara de ter uma polução, tinha sido um sonho.

Acordei por volta das 17h da tarde, já se via o sol se pondo, e lembrei do que tinha acontecido, tanto antes de dormir como durante e fiquei pensativo e a bagunça em minha mente apenas generalizou, toquei no meu bolso e senti uma coisa dentro, tirei e lá estava seu presente, fiquei um longo tempo olhando aquele embrulho e pensando sobre a vida, decidido a adotar um novo comportamento, e com o coração frio, eu iria sufocar tudo o que sentia, se fosse pra tê-lo , o teria apenas no peito.

Quarta parte do conto, esse relato é verídico.

Realmente é uma pena as coisas não serem como a gente quer, mas, como disse, nossa relação pro meu lado foi pior, porque eu era um misto de muitas carências e ele na verdade, eu acho que me via apenas como um amigo e nada mais, o que sempre foi , e eu fantasiei incessantemente. Crianças.

Minha história está chegando ao fim.

Críticas e sugestões são bem vindas.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive tesudo1 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Ahh poxa,mas já!!!!! Continuação!!!

0 0