Diário de uma lésbica: Capítulo 04

Um conto erótico de Nathália Muniz
Categoria: Homossexual
Contém 957 palavras
Data: 02/04/2016 11:04:13

Yan, Valesca e Rose estavam nos olhando, felizes por ter nos atrapalhado.

— Ah, não. – eu disse.

— Gente, transar na praia. Como eu nunca pensei nisso antes? Mentira, eu pensei sim, e foi nesse mesmo lugar. – ele disse, sorrindo.

— Porra, Yan. – eu disse, se levantando e puxando Duda.

— Vinhemos procurar vocês para comer, Léo chegou com a comida. – disse Rose.

Recolhemos as coisas e fomos para a casa.

— Yan, aquele ali não é Samuel? – eu perguntei.

— Na-não pode ser. – disse Yan.

Nesse mesmo instante Samuel olhou para nós e viu Yan, abrindo um grande sorriso.

Samuel é alto, fortinho e tem o olho meio puxado, é lindo, lindo e lindo.

Yan correu até ele e o abraçou forte, fazendo ele sorrir mais ainda.

— Não sei vocês, mas estou me sentindo em um filme. – disse Duda, colocando o dedo na boca, insinuando que iria vomitar.

— Então meninas, preparadas para dormir do lado de fora? – perguntou Valesca.

— Ele nem pense em uma coisa dessas. – disse Rose, cruzando os braços.

— A não ser que você queira ouvir eles transando no quarto a noite toda, pode dormir com eles. – disse Duda, dando um sorrisinho.

— Não me faça te odiar ainda mais, Duda. – disse Rose, devolvendo o sorrindo de Duda.

— Pelo menos temos vinho. – disse Duda, dando um gole.

— Para de beber. – eu disse, puxando a garrafa.

Fomos comer enquanto Yan e Samuel se comiam ali mesmo. A relação deles é tipo a minha com Duda, só que eles são bem mais viados, literalmente.

Eu e Duda ficamos no sofá enquanto Valesca e Rose haviam sumido. Estávamos subindo a escada quando escutamos a voz de Rose. Ignoramos e seguimos para o quarto. Quando abrimos a porta demos um flagra entre ela e Valesca.

— Merda, desculpa. – eu disse fechando a porta.

— Tranca a porta da próxima vez. – Duda disse em voz alta. – Não podemos ficar no quarto, tem gente se pegando por todos os lados. Pra onde vamos?

— Para a praia.

— Agora? – perguntou Duda.

— Sim, oras.

Eu saí arrastando Duda até a praia, tirei a blusa e joguei na areia, correndo para o mar.

— Você tá louca. – disse Duda, sorrindo e tirando a blusa e indo em minha direção.

Todos estavam se comendo na casa do Tio de Yan, então naquele lado da praia estava deserto.

Enquanto conversávamos eu só olhava para sua boca, com um desejo incontrolável de beijá-la.

— Bom, acho que Rose e Valesca já acabaram. – eu disse.

Pegamos as coisas na areia e fomos embora. Eu entrei no banheiro e quando estava fechando a porta Duda empurrou, entrando no banheiro comigo.

— Duda.. – eu disse.

— Xi.. – ela disse, colocando o dedo em minha boca.

Entrelaçou os dedos em meus cabelos, me causando arrepios em todo o corpo, como uma carga elétrica.

Minhas mãos seguravam sua nuca, enquanto as dela apertavam minha cintura, me prensando sobre seu corpo.

Nesse momento alguém bateu na porta. Era o dia as interrupções.

— Tá ocupado. – disse Duda, me olhando com um sorriso safado, e me empurrando para de baixo do chuveiro, com roupa e tudo.

Ela me empurrou contra a parede, enquanto eu puxei sua blusa.

Em um segundo já estávamos nos desfazendo de todas as roupas. Perdendo toda a noção do tempo, acho que ficamos por lá durante 1 hr.

Pegamos as roupas molhadas e toalhas que estavam no banheiro e fomos se trocar. Encontramos Rose no corredor e ela olhou pra mim com um sorrisinho.

— O que foi? – eu perguntei.

— Noite boa, não é?

— Pra você, deve ter sido, não é?

— Eu não fiquei com chupadas no pescoço. – ela disse, me dando um beijo no rosto e saindo.

Olhei para Duda que estava tentando não rir.

— Corre, corre bastante porque eu vou te matar, Eduarda. – eu disse, dando um tapa nela.

Entramos no quarto e eu saí empurrando ela até a cama, arrancando sua toalha no caminho.

Subi por cima dela, sugando sua língua enquanto passava as mãos por seu corpo, desci até seu pescoço e dei um chupão, saindo em seguida.

— O que você tá fazendo? — ela perguntou.

— Indo me trocar, depois de ter deixado um chupão no seu pescoço.

Ela passou a mão pelo pescoço, sorrindo em seguida, se dando por vencida.

Vestimos nossas roupas e saímos lá pra fora, os garotos estavam tocando violão e cantando. O sol estava quase nascendo quando subimos para o quarto, Samuel tinha ido embora mas prometeu voltar no dia seguinte após o trabalho.

Na sexta, passamos o dia todo na praia. Rose quase se afogou e Yan de imediato correu para salvá-la, depois que ela se recuperou eu parecia até a sua mãe de tanto sermões.

Ela e Valesca estavam bem próximas, fiquei feliz dela achar alguém, Valesca me parece uma ótima pessoa.

Estávamos exaustos e não demorou para cairmos na cama.

No sábado pela manhã arrumamos nossas malas, porque iríamos para casa pela tarde.

Depois de comermos, se juntamos para deixar a casa em ordem. Yan estava acabado, não sei como o fígado dele ainda existe. Duda só não se matou porque eu controlei ela, e Valesca e Rose se pegavam o tempo todo, em qualquer lugar. Todas as garrafas de bebidas que entraram na casa, saíram vazias.

Depois de tudo pronto, colocamos as malas no carro.

— Não suma, tá bom? – eu disse, abraçando Yan.

— Pode deixar. – E você Dudinha, não vai me dar um abraço?

— Pode apostar que não. – disse Duda, de braços cruzados.

Seguimos viagem, deixei Rose em sua casa e fui para a minha.

— Bom, obrigado pela carona e pelo chupão. – disse Duda, enquanto tirava a mala do carro.

— Achei que não fosse formal. – eu disse, saindo do carro.

— E não sou, a gente se ver. – ela disse, beijando o meu rosto.

Amanhã tem conto novo, esperando os comentários de vocês.

Continua

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Aquele momento que você lê todos de uma vez em menos de 15min e quase chora quando percebe que leu o último é que o próximo só sairá no dia seguinte 💔

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