O Amanhecer de cada sol 4

Um conto erótico de MeTheresa
Categoria: Homossexual
Contém 1071 palavras
Data: 07/03/2016 00:39:37

O amanhecer de cada sol 4.

Acordei, olhei no relogio e eram 7:30 da manhã. Eu tomei banho, coloquei algumas musicas relaxantes, desci para tomar café. Minha mae, meu pai e Olivia ja estavam na mesa, cumprimentei todos e tomamos café juntos. Uma hora depois o Jorge chegou. Me levou pra faculdade. Chegando lá tudo aconteceu normalmente, mais duas pessoas se juntaram com a gente no intervalo. O Artur e a Bruna. Ao voltar do intervalo a professora nos mandou formar grupos de 7 pessoas para um trabalho que ja estava marcado pra ser apresentado em junho. E como era bem complexo, deveria ser feito o mais rápido possível. Meu grupo ja estava formado. Eu, Pedro, Leticia, Vanessa, Artur, Bruna e Caio. Tava tudo indo muito bem na faculdade.

Minha mae foi me buscar pois eu iria direto pro exame.

Mae: oi meu amor.

- oi mamãe, tudo bem?!

Mae: to bem, ta nervosa?

-mais ou menos. Mas acho q vai dar tudo certo!

Mae: vai sim meu bebê, pode ficar tranquila.

Chegando lá tava o Borges, junto com um supervisor do Detran. Cumprimentei os dois e fui até o carro. Uns 2 min depois veio o supervisor.

Sup: pode começar, Senhorita Theresa.

- ok.

Eu estava tranquila. Comecei super bem, sem fazer nada de errado.

Teve um momento que fui sair da baliza e deixei o carro morrer. Aí eu fiquei super nervosa, achei q com certeza eu seria reprovada. Começou a bater um desespero. Aí lembrei do Fred falando de quando ele tomou o primeiro pau, que ele tinha cometido um erro e ficou super hiper mega nervoso, o cara percebeu e reprovou ele. Eu respirei fundo e voltei a dirigir com toda a atençao do mundo.

Chegamos no local de término do exame. Ele desceu do carro fazendo algumas anotações. Borges e mamãe vieram e perguntaram como me saí.

-deixei o carro morrer Borges. Mais de 6 aulas que eu nao faço uma coisa dessas e logo hj eu deixei. Com certeza ele irá me reprovar. Que raiva de mim cara.

Borges: calma The, desde quando deixar carro morrer é motivo de reprovação? É super normal.

-mas ele ficou anotando um tanto de coisa. Nao vai dar, ja to sentindo. Que saco.

Mae: Theresa, pensamento positivo. Eu hein?!

-okey.

-Mas por que ele ta demorando tanto?que coisa.

Borges: por falar na peça...

O supervisor tava vindo caminhando em nossa direção.

Sup: aqui esta seu resultado, Theresa.

" Declaro que Theresa Gestá *APROVADA*"

-AAAAAAAAHHH PASSSEI MAEEEEEEEEE, BORGESSSSS, EU PASSEEEEEEEIII!!!!!.

Caralho. Eu passei de primeira. Meu deus. Tava sentindo uma felicidade tao grande que vocês nao podem imaginar, meu coração parecia que iria sair pela boca. Eu ia poder dirigir o meu carro sem nenhuma preocupação. Fiquei tao feliz, liguei desesperada pro Fred e pra Clair marcando de beber até cair no fim de semana, pra comemorar. Liguei pro meu pai, pra Oli. Pra todo mundo. Eu estava extremamente feliz.

Tava tudo tao perfeito. Meus pais pediram pizza à noite pra comemorar. Chamaram a Clair, o Fred. O tio Lipe tbm foi, ficou abismado com meu carro. Me abraçou forte e me disse

Lipe: pelo que pude perceber, só lhe falta uma alma para dividir essa imensidão de felicidade.

- como assim tio?

Lipe: um amor The, é a unica coisa que lhe falta.

Eu nao parava pra pensar nisso, na verdade, eu nao acreditava muito nisso, pelo menos, nao pra qualquer pessoa. Achava que algumas pessoas nasciam predestinadas a terem um amor, como meus pais. E algumas que nao, como eu.

- tenho meus amigos, tio. Eles são minhas almas gemeas.

Lipe: não duvido disso, meu bem. Mas, você vai saber quando encontrar a que realmente é dona de metade do seu ser. Não há como escapar, é o destino.

- aham tio, ta bom.

Passei o resto da noite com meus amores, estavamos fazendo planos pro meio do ano. Chamei os dois para dormirem comigo, sempre tinha roupa deles na minha casa, ou minha na deles, pra caso isso acontecesse. Eles toparam. Ficamos jogando conversa fora o resto da noite.

Duas semanas depois...

Estavamos no meio da aula de bioquímica e o coordenador do curso, Fernando, entra na sala.

Fernando: bom dia turma.

-bom dia

De repente entra mais dois alunos atrás dele.

Fernando: vim apresentar a vocês, Guilherme e Janaína. Quero que vocês os coloquem à par de tudo.

Quando Janaína virou e olhou em minha direção. Meu deus, meu coração foi parar no céu da boca. Fiquei super nervosa e ouvia meu sangue pulsar pelo meu corpo. O que era aquilo. Ela era a menina mais linda que eu ja tinha visto na minha vida. Na verdade, ela era uma pessoa totalmente normal, nada de diferente demais... Mas era tao linda... Ela me encarou. Eu encarei de volta. Mas nossa, só queria levantar e beijar aquela boca linda.

Janaína é morena, dos cabelos longos, lisos e pretos. Deve ter 1,67m, 1cm a menos que eu. O corpo, maravilhoso. Toda linda. Com uma carinha de pessoa que é totalmente indiferente com tudo e todos. Ela me ganhou. Assim que olhou pra mim. Eu soube que ela é a alma que meu tio falou.

Janaína se sentou do outro lado da sala.

No intervalo fui atrás dela.

Tava procurando ela no meio das pessoas, quase que desesperada. Olhando pro lado e pro outro.

Quando alguém do meu lado fala.

-oi?

Olhei pro lado e era ela. Meu deus... Tao linda, tão sexy, tao gostosa. Meu deus.

- o-oi! Janaína!

Jan: oi, procurando alguém?

-he, é... Ate que não.

Jan: ok então kkk. Como você se chama?

-quem??

Jan: você!

-ah, desculpa, é Theresa.

Jan: Oi, Theresa.

-oi Janaína.

Eu não tava nem sabendo mais o que eu tava falando ou fazendo, só queria saber tudo sobre ela, do que ela gosta, da vida dela toda. E beija-la. Meu deus. Eu devia estar toda molhada só de pensar em beija-la.

Jan: vai almoçar?

-eh... Ahn.

Jan: vai? Oi?

-sim, vou. Vamos?

Eu tava quase babando. Que mulher maravilhosa era aquela. Desculpem se estou parecendo uma louca, mas nao tem como expressar o que senti por ela de outra forma.

Jan: você é sempre assim?

- por incrível que pareça, nunca fui.

Ela sorriu. Que tiro.

Jan: vai comer ou nao?

- é o que?

Jan: almoçar...

- ah kkkkkkkk desculpa, vamos...

E então, estava a caminho do primeiro almoço com a metade do meu ser.

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