Amor de Oficina - Parte 42

Um conto erótico de Fer
Categoria: Homossexual
Contém 857 palavras
Data: 02/11/2015 11:41:41
Última revisão: 02/11/2015 14:50:25

Quando eu acordei no outro dia, Dani já não estava no quarto mais. Nem eu nem Théo vimos ele sair pela porta... Mas a saída dele foi até boa, pois abriu um espaço muito bom para conversar.

- Fer, a gente pode conversar? – Fiquei preocupado. Eu já sabia sem o Théo falar o que ele queria conversar comigo.

- Claro meu bem... – Eu falei.

- Na verdade é um favor... – Respirei fundo.

- Diga

- Por favor, não me faça passar pelo que passamos ontem denovo... Ver você com outro homem... Foi insuportável para mim naquele momento – Eu meio que já esperava Théo falar algo desse modo...

- Por que você não disse na hora meu amor? – Eu falei, num tom de desculpas e arrependimento.

- Bom, a gente tava bêbado e eu vi que você estava curtindo... Por isso eu não falei nada. E confesso que até foi bom, mas eu não quero essa adrenalina de novo...

- Tudo bem, meu amor. Eu respeito sua escolha.

Depois de nossa conversa, tomamos um banho e saímos do quarto. Dani e seus amigos estavam lá também. Eu tinha certeza que todos ali sabiam o que tinha acontecido, muito embora ninguém demonstrasse.

Ficamos todos na pousada até após o almoço. De tarde, fomos até uma cachoeira que tinha no roteiro turístico da pousada. Haviam várias pessoas lá. Algumas colocaram sons altos em seus carros para tocar, o que dava um clima de festa naquele local.

Bebemos um pouco, menos que no dia anterior. Afinal, as reações da bebida do dia anterior não haviam sido nada boas...

Em determinado momento, Théo resolvou dar um pulo na piscina. Eu fiquei junto com nosso grupo cantando e trocando ideia com eles.

A Ju era uma menina extretamamente inteligente. Com 23 anos já estava começando seu doutorado em física. Assustei pois não era comum mulheres fazendo física. Não que eu seja machista, mas de fato é incomum.

Conversamos muito sobre meu projeto de suspensão, que pelo final da conversa tive a impressão que ela já sabia mais do que eu. Ela me deu umas dicas de teorias físicas que poderiam ser filtradas e aplicadas.

Ela se levantou e foi buscar uma bebida para a gente. Nesse momento, Dani sentou do meu lado. Respirei fundo.

- E ai, gato. Ontem foi bom demais cara... – Eu só acenti com a cabeça. Percebi que Théo nos olhava de longe. Ele não esboçou reação de vir a nós. Mas eu sabia da minha missão ali.

- Eu posso fazer outra visita hoje? – Ele perguntou safado. Minha nuca arrepiou, por que realmente tinha sido gostoso. Mas eu sabia da minha missão ali. E a minha missão era negar.

- Olha Dani, de fato foi bom. Tu manja pra kct na cama. Mas...

- Mas o Théo não curtiu não é?- Ele me interrompeu. Eu nem precisei falar nada para confirmar meu espanto por ele saber.

- Como você...? – Ele deu uma risada.

- Vocês não são o primerio casal que eu faço isso... Embora o Théo tenha gozado igual um cavalo, eu sei que aquilo foi só... tesão... Não houve aproveitamento... Eu via nos olhos dele na hora que você tava me chupando que o que ele mais queria é que tudo acabasse logo... – Fiquei meio desconcertado com o jeito que ele falava, como se fosse banal eu chupar ele e Théo gozar feito um cavalo. Não que seja mentira, mas falar assim, abertamente era meio diferente...

- Théo realmente não gostou muito...

- Desculpe se causei algum desentendimento entre vocês...

- Tudo já está resolvido. Nós também nos deixamos levar pelo tesão...

- Vocês são um casal de sorte...

- Somos né – Olhei para o Théo. Ele era muito gostoso. Ri safado. Ele também.

Dani se levantou e saiu, dando novamente espaço para a Ju. Ele me entregou um copo com vodka e energético. Tomei um gole bom.

- Problemas com o Dani? – Ela perguntou.

- Não, na verdade... – Ela deu um risada.

- O que? – Perguntei por causa da risada dela.

- Eu conheço o amigo que eu tenho... Mesmo ele sem falar, todos nós já sabemos o que ele fez ontem a noite... – Fiquei roxo de vergonha – Não precisa ficar com vergonha. Vocês estão certos de curtir! – Ela falou animada – Não falei nada. Quer dizer, fiz um comentário.

- Dani é muito gostoso, mas o Théo...

- Realmente, o Théo é um deus esse cara... E o Dani era meu namorado – Engasguei na bebida.

- WHAAAAT?

- É.. Nós namorávamos a uns anos atrás...

- E se me permite a pergunta, por que terminaram? – Ela deu uma risada.

- Eu peguei ele na cama com o irmão da minha amiga... – Não consegui contar uma risada.

- Que bad em!

- Pois é.. No dia que quis morrer, mas hoje a gente da risada disso – Ela riu.

Depois dessa conversa ficamos lá, bebendo até o entardecer. Fomos embora e durante a noite, na pousada, ficamos tocando violão também. Outras pessoas na pousada sentaram com a gente também. No fim, virou uma festinha legal.

Nem lembrou muito bem a hora que fomos dormir. Eu só lembro que Dani não foi com a gente e o sexo que eu fiz com o Théo foi perfeito, como sempreObrigado por avisarem que o mesmo estavam indisponível! Forte abraço!

Leo"

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Comentários

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Interessante. Um casal para aceitar a participação de outro deve ter amadurecido a ideia. Apeasr de lermos tanto sobre "relacionamento aberto", ele de fato deve ser bem restrito. Que bom que forma maduros o suficiente par conversarem e se entenderem. Um abraço carinhoso aos dois,

Plutão

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Bom pra esclarecer o acontecido, já sabia que o Théo não ia gostar disso quando estivesse sóbrio ahahahaha. Abraços :)

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Nao sei porque eu gosto tanto dessa história.... Abraços e tudo de bom

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Adorei esse capítulo, apesar de curtinho. Pelo menos tirou a má impressão do anterior. Não gostei dos meninos terem ficado com o Dani. Pelo menos o Théo botou moral nesse negócio. haha

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