Ladrilhos 19 [FIM]

Um conto erótico de Igor Alcântara
Categoria: Homossexual
Contém 2619 palavras
Data: 28/11/2015 00:11:33

[César]

- Os quartos não são muito grandes. Mas o hotel tem piscina. É o mesmo hotel que normalmente ficamos quando vamos Rômulo e eu pra algum feriado rápido.

Eu disse deitado na cama apoiado sobre os cotovelos em frente ao notebook. Victor estava do meu lado na mesma posição.

- É muito bonito.

- É um hotel com cara de pousada. É que é tudo meio simples... A comida não é muito boa mas sempre comemos fora mesmo então tanto faz... Os hóspedes andam de roupas de banho pra cima e pra baixo. As vezes os elevadores não funcionam e o aquecedor do chuveiro também não. Mas não é algo que incomode... Principalmente pelo preço que é super em conta perto da praia. O ar condicionado, a TV e o frigobar são ótimos. Pelo menos isso.

- Pra mim tá tudo ótimo. Só quero ir conhecer Fortaleza! - ele se deitou e abriu os braços do meu lado.

- Você vai adorar. A cidade toda é linda. As praias, os passeios...

- Passeios?

- É. Tem muitos passeios. Na recepção do hotel já tem dezenas de panfletos de várias excursões pelas praias locais. Algumas duram um dia, outras uma tarde e tem deles que duram até mais de um dia. Vou ver se consigo pra gente fazer alguma.

- Não precisa... Só da gente estar em Fortaleza e poder curtir uma praia já é suficiente. Não precisamos gastar mais.

- Você parece tão satisfeito em apenas ir pra Fortaleza...

- O que mais eu posso querer? É uma oportunidade única pra mim.

- Você não conhece o mar?

Ele demorou responder.

- Victor, você não conhece o mar? Parnaíba aqui pertinho? Nem Luis Correia?

- Não...

Eu fechei o notebook.

- Não acredito que você não conhece o mar! Nem mesmo o litoral daqui do Piauí.

- Entende porque quero tanto ir? Eu nunca fiz uma viagem de verdade assim e nem sei quando vou fazer outra.

Larguei o computador, subi o meu peito sobre o dele e o olhei. Victor tinha aquele olhar sonhador imaginando tudo o que estava por vir na viagem.

- Quando eu vi neve pela primeira vez eu estava no Canadá com 15 anos de idade. Foi mágico.

- Eu imagino.

- Estávamos Rômulo, o papai e eu. Foi em Vancouver. Só não foi melhor porque fazia muito frio. Muito mesmo. Menos dezesseis graus se não me engano. Era tanto frio que dormíamos Rômulo e eu na mesma cama com as mesmas roupas que usávamos pra sair na rua e ainda cobertos.

- Bem diferente dos trinta e nove que vivemos todo dia aqui.

- Muito. A sensação que você vai ter ao ver o mar vai ser a mesma que eu tive ao ver neve.

- Como foi quando você viu o mar pela primeira vez?

- Não foi tão mágico porque eu não encarava o mar da mesma forma que a neve. Mas foi legal. Você vai amar, eu tenho certeza. - eu o beijei.

- Quanto tempo vamos ficar?

- Não muito... A gente vai curtir a viagem sim mas só enquanto encontro a minha mãe. Ela é o motivo principal de irmos.

- Claro. Você está ansioso?

- Sinceramente? Não... Eu quero encontrá-la. Mas acho que antes quando eu não tinha nada sobre ela a minha ansiedade era maior.

- Quinta-feira tá logo aí...

- Verdade... Preciso dos seus documentos.

- Meus documentos?

- Claro! Como você acha que passagens de avião são emitidas?

Ele abriu um imenso sorriso.

Durante todo aquele início de semana Victor e eu continuamos a programas como as coisas aconteceriam ao chegarmos em Fortaleza. Apesar da incerteza que rondava essa viagem era bom pelo menos ter um direção de pra onde seguir.

Coloquei minha mala no meio do closet e a deixei aberta. A medida que ia lembrando das coisas ia jogando imediatamente dentro dela. Era uma técnica que eu usava há muito tempo. No fim eu não esquecia de nada do que levar.

O Victor estava muito ansioso. Muito ansioso mesmo. Dava pra sentir quando nos víamos ou mesmo quando nos falávamos por telefone. É que eu não sou muito de teclar... Eu fantasiava sobre Fortaleza de uma forma completamente doida. Eu avisava pra ele parar mas não tinha jeito.

- Areia da praia não suja, Victor. – eu me sentei.

- Como assim não suja? – ele limpou o suor da testa.

- Não suja, não faz poeira nem nada...

- Como assim? – ele estava colocando os jarros de flores da mãe pra longe do sol.

- Não suja... Não sei explicar. Não gruda na gente. Não faz poeira. Basta dar uns pulinhos que ela cai toda.

- Então deve ser perfeito. – ele pôs as mãos na cintura e olhou pro horizonte.

- Toda praia é assim.

- Tem conchas? Eu quero uma concha daquelas enormes! Daquelas que a gente escuta o som do mar ao pôr no ouvido.

- Você acredita mesmo nisso?

- Não é verdade?

- Victor, se você colocar qualquer coisa no ouvido vai zoar. Não é o som do mar. É a concha que é oca. E não é fácil achar uma concha dessas assim. Só se comprarmos.

Ele pareceu desapontado. Eu levantei e fui ao seu encontro do outro lado do jardim.

- Se isso serve de consolo, vamos comprar a concha. – eu lhe dei um beijo. – Agora vai banhar porque você tá fedendo...

Essa era só uma ocasião das várias em que o Victor fantasiava e sonhava demais. Me dava uma dó ter que trazer ele de volta pra Terra, mas eu não queria que ele se desapontasse ao chegar lá. Apesar de que ele ia ter vários motivos pra se surpreender, positivamente falando, em Fortaleza.

- Mas você não disse que era um parque aquático?

- Também. É parque aquático, complexo, resort... O que você quiser chamar.

Nós olhávamos as fotos do Beach Park outro dia em meu quarto. Ele estava sentado na cama e eu com a cabeça em suas pernas.

- Se nós formos eu quero ir em todos os brinquedos, em todas as piscinas, em tudo! Tudo! – ele dizia encantado.

- Tudo bem... – eu disse rindo.

Mal sabe ele que é impossível ir em tudo que o Beach Park tem em apenas um dia. Mas ok, eu não ia dizer isso.

A porta do quarto bateu. Pela forma de bater eu sabia que era o papai.

- César?

- Já vou. – eu levantei.

Ao abrir a porta meu pai sorriu para o Victor que estava entre as almofadas com o meu MacBook no colo. Uma intimidade nada comum entre meus amigos.

- Oi pai. – eu disse notando a demora pra ele começar a falar e o seu olhar indo do Victor pra mim e de volta pra ele.

- Vem aqui um minuto...

Eu o acompanhei até o seu quarto.

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[Victor]

Era a primeira que César e eu éramos vistos juntos pelo pai dele. Normalmente Dr. Oswaldo sempre me via com o Rômulo. César e eu no quarto e Rômulo lá fora sozinho não era uma situação costumeira. Mas pelo visto ia se tornar. Rômulo nos últimos 4 dias estava super distante mesmo comigo andando em sua casa com mais frequência.

Eu entendia. Ele sabia que íamos viajar e sabia o porquê. Ele me cumprimentava com leves sorrisos. Segundo o César me contava ele não saia muito de casa, mal jogava vídeo game, e nem mesmo sorvete de coco o animava. Rômulo era sim quieto, mas solitário jamais.

Isso me deixava um triste. Eu não conseguia deixar de me importar com ele. Por mais que as coisas estivessem super bem com o César eu sentia falta da presença do Rômulo. De alguma forma eu achava que poderíamos todos ser amigos. Por que não, afinal? Ah... Falando nele.

- Oi. – ele disse quieto da porta do quarto do César.

- Oi! – eu larguei o notebook de lado.

Ele fez menção de me oferecer o sorvete que tinha na taça eu neguei com a cabeça.

- Como vão os preparativos pra viagem?

- Estávamos olhando umas fotos do Beach Park e vendo se dava de passar lá...

- O César deveria tirar uma carteirinha vip daquele lugar. Ele vai todas as vezes que passa em Fortaleza. É muito bonito, você vai gostar.

- Sai da porta. O quarto não é meu mas... Entra.

Ele riu dando um passo pra dentro do quarto e encostando na escrivaninha perto da porta.

Rômulo estava descuidado. A barba estava um pouco crescida. Não crescida e cuidada como a César. Crescida e mal cuidada, é isso que quero dizer. O cabelo continuava preto engordurado mas com muito menos volume. Sinal que não era lavado há tempos. Estava pesado. Vestia uma regata laranja e um short curto azul pouco acima do joelho. Estava descalço.

- Você parece um pouco triste.

- Hum... Um pouco. Apreensivo por essa viagem de vocês.

- Hum... – Eu ia perguntar o porquê mas eu sabia. – Ninguém sabe o que vai acontecer lá.

- Eu sei. César vai quebrar a cara da pior forma que ele poderia quebrar. Se ela quisesse contato com ele, ela já teria vindo atrás.

- Você não pode só pensar por esse lado.

- Não adianta eu dizer nada, eu sei. Até você já quer ir e encontrá-la também... Mas vocês vão ver como eu estou certo. Só por favor esteja do lado dele quando o baque vir porque eu vou querer estar. Você ainda não viu o César nos momentos baixos dele. Ele vai precisar muito de você. Eu vou ficar aqui com o papai. Ele tá aos pedaços.

- Se tudo der errado eu vou estar com ele. Eu já prometi isso.

- Então, por favor, cumpra.

Eu acenei.

- E Victor, e não for pedir demais, me mantenha informado sobre tudo.

- Ok.

Ele desencostou da mesa e se virou pra sair.

- Rômulo... – ele me olhou – Você poderia ao menor torcer pra tudo correr bem.

- Eu estou torcendo. Torcendo para tudo correr do jeito que eu acho que seja bem.

O observei sair e entrar pela porta do seu quarto logo a frente me lançando um olhar de confirmação.

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[César]

Aeroporto de Teresina – PI. Quinta-feira. 21:35h.

- Você não sabe ainda quando volta? – Rômulo falou no meu ouvido já fungando o nariz.

- Não. Mas não vou ficar muito tempo. De toda forma, se a mãe do Victor perguntar confirme que é uma semana.

- É a primeira vez que você vai viajar sem mim.

- Irmãos mais novos crescem.

- Irmãos mais novos sempre são mais novos.

- Não quero te deixar aqui triste.

- Já está deixando... – ele chorou no meu ombro.

- Rômulo, por favor...

- César, quando a mamãe te trouxe pra casa... Foi o maior presente que ela poderia deixar pra o papai e pra mim.

- Rômulo...

- Ninguém nesse mundo... Ninguém... Ninguém te ama mais que a gente. Você sabe porque o papai não está aqui?

- Sei...

- César o papai não dorme há dias.

- Eu prometo resolver isso de uma vez por todas. Eu vou voltar com todas as minhas respostas.

Ele chorou por mais um tempo. Mais um pouco e eu era quem não ia aguentar. Só eu sabia como ver Rômulo daquele jeito me doía.

- Volta logo.

- Volto. Agora sem drama. Pronto. – eu o segurei pelos ombros e depois limpei seu rosto.

Saímos do banheiro em direção à fila de embarque.

Victor abraçava a mãe.

A última chamada pro nosso voou foi dada. Rômulo foi abraçar Victor e então entramos na área destinada apenas a passageiros.

- Eu tô muito nervoso... Eu nunca voei de avião. – ele disse do meu lado na fila de embarque. Eu ri.

- Já voou de quê então?

- Você entendeu...

- Relaxa, é só uma viagem como outra qualquer. No início dá um frio na barriga que nem montanha russa. Mas aí passa uns 20 segundos depois e pronto.

Entregamos a bagagem, fizemos a conferencia de passagens, documentação, poltronas e pronto. Fomos liberados para o voo. Fortaleza, aí vamos nós!

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[Victor]

O frio na barriga já me abatia indo em direção ao avião. Assim como em filmes ventava muito na pista e me dava ainda mais medo de entrar na aeronave. As pessoas iam andando devagar e a fila meio que se arrastava. César ia a minha frente com os documentos na mão. Olhei ao redor mas não conhecia ninguém. Ou quase ninguém.

As luzes de dentro do aeroporto eram fortes o suficiente pra que quem estivesse do lado de fora pudesse ver quem estava lá dentro. No segundo andar, em pé em frente ao vidro que dividia o prédio da pare externa estava o Rômulo. O rosto vermelho e lavado de choro que deve ter corrido após entrarmos na fila. Minha mãe com as mãos em seu ombro o consolando muito provavelmente sem saber o porquê de tanto choro.

Meu peito apertou. Apertou de uma forma diferente. Meu ar quase faltou. Uma sensação horrível me abateu. Por um momento eu realmente pensei em puxar o César pelo ombro e impedir de entrarmos no avião mas foi tarde demais. Enquanto dividia a minha atenção entre o buraco que surgiu no meu peito e o choro desesperador de Rômulo, César entregou os documentos e entrou no avião. O funcionário da companhia me deu boa noite e me pediu os documentos mas eu continuava olhando pra cima vendo Rômulo limpar os olhos, dar um leve soco no vidro e sair ignorando a minha mãe.

- Documentos, senhor. Não podemos atrasar.

Eu entreguei os papéis que tinha em mãos e entrei no avião. César estava no corredor parado à minha espera sorrindo. O segui até o número da poltrona e nos sentamos.

- Bem diferente da poltrona do ônibus, não? – César perguntou.

- É... Bem diferente.

- O que foi? Que cara é essa?

- Nada... Acho que tô nervoso demais.

- Tá sim. Vai dar tudo certo. Eu já disse isso um milhão de vezes.

Eu fiquei observando o encosto da poltrona na nossa frente pensativo. Que sensação horrível foi aquela? É isso que as pessoas sentem quando vão voar e logo depois o avião cai? Meu Deus...

- Você precisa confiar mais em mim. – César disse terminando de se ajeitar na poltrona.

Ele me deu um beijo na bochecha e entrelaçou os dedos nos meus. Da próxima vez que o sol nascesse, estaríamos em Fortaleza.

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Olá! :D

Tay Chris: Não sei... É uma possibilidade. Se bem que eu acho que o Rômulo sofre mesmo é por conta do medo do que pode acontecer depois que o César encontrar essa mulher, seja ela quem for.

lu6454: Coitado dele rs

Menina Crítica, crys12, Helloo, JUJU_gordinha_sapeca: Obrigado!

Jardon: É que nos últimos dias a rotina apertou. É fim de semestre daí já viu... Faculdade tá matando. Sim, Rômulo é muito carente sim.

Malévola: Minha vó usava esse ditado! Eu lembro bem! kkkkk Vamos ver se eu consigo postar mais vezes.

Matt sousa: Acho que César já demarcou muito bem o que tem que demarcar. Não acho que Victor vá deixar ele não... Nem pelo Rômulo nem por outro cara. Não sei de nada sobre o pai deles saber de algo.

Monster: Nem me fale... Eu quero muito que as coisas deem certo, de verdade. E que ocorra a primeira vez dos dois também!

Drica (Drikita): SIm, deve doer bastante. Apesar de eu não concordar com isso de ele querer impedir, eu também entendo o que rola na cabeça dele. Talvez eu me sentisse da mesma forma. Mas quando tento imaginar eu no mundo sem saber quem são meus pais biológicos também é desesperador. Não dá!

Drica Telles(VCMEDS): Meu Deus e o que foi isso tudo??

Higor Gonçalves: Que ótima análise. É bom saber que o personagem por mais que seja fictício consegue ter esse traço de humanidade tão forte. A intenção é essa mesma. Esse é o meu primeiro conto 100% fictício e eu tinha muito medo sobre como descrever os personagens e não parecer engessado.

Obrigado a todo mundo que acompanha o conto! Muito obrigado mesmo!

Vamos agora a parte 2 do conto! Esperam que gostem!

Abraço.

Igor.

kazevedocdc@gmail.com

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Comentários

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Meu Deus, eu ainda não estou pronto para dar adeus ao César. Preciso de um César desses na minha vida. Igor vc não vai sumir não né. Vc tem q escrever mais, espero que vc já tenha outra história em mente. Nem que seja um conto único. Please volta logo!

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Eita que essa viagem vai ter coisa,. Muito bom,tu é o cara Igor!

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como assim fim !! me diga que não acabou néh.espero que a resposta seja negativa rsrs estou anciosa pra lêr o proximo capitulo.tomara que o cezar não se decepcione ão encontrar sua mãe .beijo seu bonito.rs ou melhor do kayo.

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Você quer nos matar do coração né?! Por um momento pensei que teria que desenhar os personagens e inventar um final para a história. Que bom que vai ter a segunda parte, simplismente perfeito o seu conto. O sentimento de que tudo é real pelo menos para mim é muito intenso. O incentivo que esse conto trouxe para a minha vida foi grande. Nossa eu estava precisando ler algo assim! Rs obrigado!

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Muito bom! Mas espero que tenha continuação, pois está escrito "fim"?

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Como sempre conto maravilhoso! Mais eu queria saber se o Rômulo não tem um amor platônico pelo César, essa reação dele não e normal! Por mais que ele fique preocupado,ele não ta agindo como um irmão e sim como um cara aapaixonado!

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Nossa espero que César não se magoe tanto, só um pouquinho por ter deixado o pai e o irmão sofrendo. Tá linda a história, muito bem contado e mais ainda detalhada. Sei sim como é literalmente fim de semestre estou quase surtando. Parabéns e volta logo. Xerooo

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Nossa levei um susto quando li esse nome FIM. Ainda bem que vai ter parte 2. Pelo jeito o Victor ainda gosta do Rômulo ou será que foi só mau pressentimento? Aguardando o próximo capítulo.

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Meu deus que susto li a palavra "fim"já estava tendo um preço aqui kkk bjs até a segunda parte. 😃

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Fiquei com muita pena do Rômulo e do pai dele, espero que pelo menos o pai seja muito bem consolado pela mãe do Vitor, afinal acho que estão juntos. Quanto a mãe do César, acho que a decepção é certa, mãe que abandona e nunca mais procura, salvo raríssimas exceções, não vale nada, mas será bom para conhecer o lado fragilizado dele, afinal, ninguém e forte o tempo todo. Respondendo sua pergunta, foi uma barra pesadíssima que graças a Deus eu venci. Beijos ao casal.

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Cara, muito legal! Incrível como melhora a cada capítulo, estou muito ansioso para ver o desenrolar da história. Vc me deu um pequeno susto agora haha pois eu detesto e tenho pavor de avião e a sensação que foi descrita... Meu Deus! Até me arrepiei. Enfim... Espero que tenha considerado minha sugestão sobre o conto especial de Natal, seria um presente para todos os seus fiéis leitores. Abraço, Igor! :D

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Heita, axo que agora o negócio vai pegar fogo! Contando os minutos pra próxima postagem.bjo e ótimo finalzinho de semana😀😇😈

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Ancioso pela parte 2! Espero q de td certo e essa mulher deve ser um monstro!!!

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